Laboratórios de Inovação Innovation Labs Relatoria 1 2 Índice / Indice Pesquisa de Opinião - Laboratórios de Inovação Survey - Innovation Labs 5 Tópicos gerais General Topics 8 Tópicos específicos Specific topics 9 Talento Talent 9 Infra-estrutura Infrastructure 11 Investimento Investment 12 Outras categorias Other categories 15 P&D R&D 15 Propriedade Intelectual Intellectual Property 15 Educação Education 15 MPEs SMCs 15 Chamada à Ação Call to Action 16 3 4 Pesquisa de Opinião - Laboratórios de Inovação Survey - Innovation Labs Os Laboratórios de Inovação marcaram o final do primeiro dia do 1st US Brazil Innovation Summit. Os Laboratórios tinham como objetivo reunir as diversas lideranças presentes no evento em 10 mesas para discutir e listar questões chaves e prioridades para a inovação entre o Brasil e os Estados Unidos e também, analisar a relevância do 1st US Brazil Innovation Summit e os seus resultados. Os apontamentos foram listados, compilados e incluídos, como anexo, no documento Chamada à Ação. Os participantes elegeram diversos tópicos durante os debates, entre eles: a educação voltada para os negócios; o acesso à informação; o incentivo junto às universidade para a promoção de empreendedores; o foco dos recursos de infra-estrutura em atividades inovadoras; e incentivos do governo para inovação e pesquisa e desenvolvimento. The Innovation Labs marked the end of the first day of the 1st US Brazil Innovation Summit. The labs aimed at gathering the several leaders present at the event around 10 tables to debate and list key issues and priorities for BrazilU.S. innovation. Notes were listed and will be later compiled and included as an appendix into the document named A Call to Action. Participants elected several topics during the debate, including: business-oriented education; access to information; encouragement to universities for promoting entrepreneurs; focusing infrastructure resources on innovative activities and government incentives to innovation and R&D. Abaixo, a relação de mesas participantes: / Below, the list of tables: Mesa 1 Co-Presidentes: • Clayton Campanhola, ABDI • Debra Van Opstal, CoC Participantes: • Mauro Assano, IBM • George Campbel, Cooper & Union • Gilberto Lacerda, Universidade de Brasília (UnB) Relator: • Lanna Lima, MBC Table 1 Co-presidents: • Clayton Campanhola, ABDI • Debra Van Opstal, CoC Participants: • Mauro Assano, IBM • G eorge Campbel, Cooper & Union • Gilberto Lacerda, Brasília University (UnB) Rapporteur: • Lanna Lima, MBC Mesa 2 Co-Presidentes: • Hugo Borelli Resende, Embraer • Chad Evans, CoC Participantes: • Carlos Eduardo Pereira, Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) • Maria Ângela do Rego Barros, Motorola • Paulo Roberto Santos Ivo, Instituto Eldorado Relatora: • Renata Santos Marques, MBC Table 2 Co-Presidents: • Hugo Borelli Resende, Embraer • Chad Evans, CoC Participants: • Carlos Eduardo Pereira, Rio Grande do Sul Federation of Industries (Fiergs), National Service for Industrial Learning in Rio Grande do Sul (Senai-RS), and Rio Grande do Sul Federal University (UFRGS) • Maria Ângela do Rego Barros, Motorola • Paulo Roberto Santos Ivo, The Eldorado Institute Rapporteur: • Renata Santos Marques, MBC Mesa 3 Co-presidentes: • Daniel Malkin, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) • Maria Ângela Campello, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Participantes: • Eduardo Fonseca, Câmara Americana de Comércio (Amcham) • Henrique Morais, Ministério das Relações Exteriores do Brasil • Milena Miranda, Milena Miranda Design • Ricardo Felizzola, Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) Relator: • Rodrigo Bonfim, MBC Table 3 Co-presidents: • Daniel Malkin, Inter-American Development Bank (IDB) • Maria Ângela Campello, Rio de Janeiro Catholic University (PUC-Rio) Participants: • Eduardo Fonseca, American Chamber of Commerce (Amcham) • Henrique Morais, Brazil’s Ministry of Foreign Relations • Milena Miranda, Milena Miranda Design • Ricardo Felizzola, Rio Grande do Sul Federation of Industries (Fiergs) Rapporteur: • Rodrigo Bonfim, MBC 5 6 Mesa 4 Co-presidentes: • Augusto Gadelha, Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) • Susan Sclafani, Chartwell Education Group Participantes: • Scott Fleming, Chartwell Education Group • Marcelo Lopes, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) • Oswaldo Cantini, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) Relator: • Evilásio Miranda, Analista, APEX-BRASIL-Brasil Table 4 Co-presidents: • Augusto Gadelha, Brazil’s Ministry of Science and • Technology (MCT) • Susan Sclafani, The Chartwell Education Group Participants: • Scott Fleming, The Chartwell Education Group • Marcelo Lopes, Management and Operation Center for the Amazon Protection System (Censipam) • Oswaldo Cantini, Studies and Projects Funding Agency (FINEP) Rapporteur: • Evilásio Miranda, Analyst, APEX-BRASIL – Brazil Mesa 5 Co-presidentes: • Edward J. Donnelly, CoC • Michele V. Levy, Americas Society Participantes: • Constantine Papadakis, Drexel University • Pedro Kobler, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) • Tiago Bevilaqua, consultor de negócios • Juliana, estudante de Relações Internacionais Relatora: • Ana Paula Repezza, APEX-BRASIL-Brasil Table 5 Co-presidents: • Edward J. Donnelly, CoC • Michele V. Levy, Americas Society Participants: • Constantine Papadakis, Drexel University • Pedro Kobler, São Paulo Federation of Industries (FIESP) • Tiago Bevilaqua, business consultant • Juliana, Foreign Relations student Rapporteur: • Ana Paula Repezza, APEX – BRASIL – Brazil Mesa 6 Co-presidentes: • Prof. João Alziro Hertz da Jornada, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) • Hratch G. Semerjian, Departamento de Comércio dos EUA Participantes: • Irani Carlos Varella, Petrobras • Carlos Calmanovici, Braskem • Marcos Kulka, Fundación Chile • Tânia Bueno, Instituto de Governo Eletrônico, Inteligência Jurídica e Sistemas (Ijuris) • John Treat, AHL Tech Relator: • André Limp, APEX-BRASIL-Brasil Table 6 Co-presidents: • Professor João Alziro Hertz Jornada, The National Institute of Metrology, Standardization and Industrial Quality (Inmetro) • Hratch G. Semerjian, U.S. Department of Commerce Participants: • Irani Carlos Varella, Petrobras • Carlos Calmanovici, Braskem • Marcos Kulka, The Chile Foundation • Tânia Bueno, The E-Government, Law Intelligence and Systems Institute (Ijuris) • John Treat, AHL Tech Rapporteur: • André Limp, APEX – BRASIL, Brazil Mesa 7 Co-presidentes: • Presidente: João Sanches, Merck, Sharp e Dohme • Co-presidente: César Taurion, IBM Brasil Participantes: • Marcos Vinícius de Souza, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) • Fernanda Gimenes, estudante de Relações Internacionais • Naysa Brasil, estudante de Relações Internacionais Relator: • Bernardo Silva, APEX-BRASIL-Brasil Table 7 Co-presidents: • Presidente: João Sanches, Merck, Sharp, and Dohme • Co-president: César Taurion, IBM Brazil Participants: • Marcos Vinícius de Souza, Brazil’s Ministry of Development, Industry and Foreign (MDIC) • Fernanda Gimenes, Foreign Relations student • Naysa Brasil, Foreign Relations student Rapporteur: • Bernardo Silva, APEX – BRASIL, Brazil Mesa 8 Co-presidentes: • Luiz Paulo Velloso Lucas, deputado estadual (ES) • Elton Brasil de Souza, Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) Participantes: • Marcelo Varella, Casa Civil • Howard Charney, Cisco Systems Inc. Rita Pinheiro Machado, Instituto Nacional da Propriedade intelectual (INPI) Marcelo Caus Sicioli, Embaixada Indiana Relator: Sergio Rodrigues Costa, APEX-BRASIL-Brasil Table 8 Co-presidents: • Luiz Paulo Velloso Lucas, State Representative – Espírito Santo • Elton Brasil de Souza, National Foundation for Quality (FNQ) Participants: • Marcelo Varella, Brazil’s Presidential Staff Office • Howard Charney, Cisco Systems Inc. • Rita Pinheiro Machado, Brazil’s National Institute for Intellectual Property (INPI) • Marcelo Caus Sicioli, India’s Embassy to Brazil Rapporteur: • Sergio Rodrigues Costa, APEX – BRASIL, Brazil Mesa: 9 Co-presidentes: • Antenor Madruga, ABDI • Wilson Paulucci Rodrigues, Instituto Brasileiro da Qualidade Nuclear (IBQN) Participantes: • Deborah Wince-Smith, CoC • José Henrique Menezes, IBM • Rodrigo Carvalho, Ministério das Relações Exteriores (MRE) • José Fernando Mattos, MBC • Humberto Ribeiro, Politec • Daniel Martin, MBC Relator: • Pedro Alem, ABDI Table 9 Co-presidents: • Antenor Madruga, ABDI • Wilson Paulucci Rodrigues, Brazil’s National Institute for Nuclear Quality (IBQN) Participants: • Deborah Wince-Smith, CoC • José Henrique Menezes, IBM • Rodrigo Carvalho, Brazil’s Ministry of Foreign Relations (MRE) • José Fernando Mattos, MBC • Humberto Ribeiro, Politec • Daniel Martin, MBC Rapporteur: • Pedro Alem, ABDI Mesa 10 Participantes: • Danilo Igliori, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Cambridge • Marco Rodriguez, CoC • Kristy Hawley, CoC • Bruno Cesar Araújo, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) • Fernando de Negri, IPEA Relatora: • Tatiana Lacerda Prazeres, APEX-BRASIL-Brasil Table 10 Participants: • Danilo Igliori, São Paulo University (USP) and Cambridge University • Marco Rodriguez, CoC • Kristy Hawley, CoC • Bruno Cesar Araújo, Institute of Applied Economic Research (IPEA) • Fernando de Negri, IPEA Rapporteur: • Tatiana Lacerda Prazeres, APEX – BRAZIL, Brazil 7 Tópicos e discussões levantadas durante os Laboratórios de Inovação: Topics and discussion raised during Innovation Labs: Tópicos gerais: / General Topics: • • • • • • • • • • • 8 É importante as empresas brasileiras e instituições assumirem a responsabilidade pelo processo de inovação, deixando a atitude passiva. Os brasileiros, geralmente, têm resistência a mudanças, e essa cultura precisa ser modificada desde os primeiros anos escolares. O empreendedorismo deve ser uma realidade diária na vida das crianças; isso pode ser feito incentivando as atitudes de criatividade e inovação nas escolas. Uma das maneiras de fazer isso poderia ser levar exemplos reais do sucesso empreendedor brasileiro para as escolas, mostrando às crianças que o sucesso pode vir do trabalho e não apenas da sorte. Escolas que aplicam ações de empreendedorismo poderiam participar de um programa internacional de premiação. As melhores ações seriam recompensadas com novas bibliotecas, novos laboratórios de computação, cursos de línguas, etc., a fim de motivar os alunos e as crianças para fazer parte das ações de empreendedorismo e inovação. Esse prêmio poderia ser liderado pelo MBC e CoC. Escolas de negócios deveriam ter seus currículos mais direcionados para as necessidades reais do mercado, fomentando o empreendedorismo entre estudantes de terceiro grau, preparando-os para um cenário global competitivo. Uma vez que as escolas de negócios tornem-se mais dirigidas ao mercado, podem promover mais recursos aplicados, registrar suas patentes e vender seus produtos de pesquisa como forma de fomentar o empreendedorismo dos estudantes e pagar pela produção. As pequenas e médias empresas (PMEs) poderiam ser beneficiadas por uma lei que reduzisse as taxas e a inflexibilidade para contratar estudantes e recém-formados, assim como profissionais aposentados, o que pode trazer mais idéias inovadoras e experiência de mercado para as PMEs. Estimular ações como a Junior Achievement entre as escolas brasileiras de Ensino Médio. Criar um cluster que possa concentrar profissionais ligados aos negócios, como contadores, advogados, consultores, detentores de venture capital, etc., a fim de incubar projetos inovadores. O MBC pode ser a fonte principal para os clusters e o Sebrae ou o Banco do Brasil podem ser os braços nas cidades brasileiras, de forma que o projeto possa alcançar o maior número possível de PMEs. A importância da dimensão espacial da inovação é uma questão, em geral, subvalorizada nos estudos sobre inovação. Pesquisas recentes têm sugerido que as cidades grandes constituem-se em locus que permitem que a inovação se dê entre setores distintos. Ao mesmo tempo, ressalta-se a importância dos clusters para a inovação dentro de um mesmo setor. O Brasil, apesar dos bons indicadores macroeconômicos apresentados nos últimos anos, ainda apresenta indicadores ruins sob o ponto de vista da competitividade (como prazos para abertura e fechamento de negócios, burocracia, corrupção, ambiente institucional etc.). Destacou-se a importância de que o País invista fortemente numa pauta microeconômica para estimular a competitividade. • • • • • • • • • • • It is important that Brazilian businesses and institutions take on responsibility for the process of innovation, quitting the passive stance. By and large, Brazilians resist to change and such culture has to be modified from the first school years. Entrepreneurship must be an everyday reality in children’s lives; that can be done by encouraging creative and innovative attitudes at schools. One of the ways to do that might be by presenting real life examples of success by Brazilian entrepreneurs at schools, showing children that success can come from work rather than only from luck. Schools that apply entrepreneurship actions could take part in an international award program. The best actions would be awarded new libraries, new computer labs, language courses, etc., in order to motivate students and children to be part of entrepreneurship and innovation actions. That award could be led by MBC and CoC. Business schools should have their curricula more directed towards the market’s real needs, fostering entrepreneurship among college students and preparing them for a competitive global scenario. Once business schools become more market-directed, they can promote more applied resources, register their patents and sell their research products as a way to foster entrepreneurship among students and pay for production. Small and medium sized companies (SMCs) could be benefited from a law reducing taxes and inflexibility to hire students and recent graduates as well as retired professionals, which can bring more innovative ideas and market experience into those businesses. To encourage actions such as Junior Achievement among Brazil’s secondary schools. To create a cluster that concentrates professionals linked to businesses, such as accountants, lawyers, consultants, venture capital holders, etc., in order to incubate new projects. MBC can be the main source for the clusters and Sebrae or Banco do Brasil can be their arms in Brazilian cities, in order for the project to reach as many SMCs as possible. The importance of the spatial dimension of innovation is a matter that is generally undervalued by innovation studies. Recent studies have suggested that large cities are loci that allow innovation to take place among distinct sectors. At the same time, the importance of clusters for innovation within one sector is underscored. Brazil, in spite of the good economic indicators presented in recent years, still has bad indicators from the point of view of competitiveness (such as timeframes for opening and closing businesses, corruption, institutional environment, etc.). The importance that the country invest strongly on a microeconomic agenda to encourage competition was pointed out. • • • • Avanço na institucionalidade existente para estimular a cooperação universidade-empresa. Apesar de avanços previstos na Lei de Inovação e na Lei do Bem, há pontos ainda a serem esclarecidos (como a propriedade/ compartilhamento dos benefícios da inovação), que poderiam fomentar a aproximação entre universidades e empresas. Existência de “atrito no mercado de trabalho” no Brasil: há uma oferta de pessoal bastante qualificado ainda não absorvido pelas organizações, que poderiam contribuir para o esforço em prol da inovação dentro das empresas, que, por sua vez, ainda investem pouco em talentos para inovação. O baixo nível da educação básica e os problemas de escolaridade no Brasil, de forma geral, fazem com que inovações incrementais sejam menos freqüentes do que poderiam ser. Estudos indicam que um dos principais obstáculos à inovação no Brasil diz respeito ao risco econômico que ela gera para as empresas. Considerando as dificuldades para se fechar uma empresa no Brasil, a aversão ao risco cresce no País, desestimulando o investimento em inovação. • • • • Advancement in existing institutional soundness in order to encourage university-businesses cooperation. In spite of advancements provided for in the Law of Innovation and the so-called Law of Goodness, there are still points to be cleared (such as property/sharing benefits of innovation), that could foster approximation between universities and companies. Existence of “attrition in the job market” in Brazil: there is an offer of highly qualified personnel that still has not been absorbed by organizations. They could contribute to the effort for innovation within businesses, which, in turn, still invest little on talents for innovation. The low level of basic education and the general problems of schooling in Brazil make incremental innovation less frequent than it could be. Studies indicate that one of the main obstacles to innovation in Brazil is related to the economic risk it creates for businesses. Considering the difficulties to close a company in Brazil, risk aversion increases in the country, discouraging investment in innovation. Tópicos específicos: / Specific topics: Talento • Colaboração entre as universidades norte-americanas e brasileiras por meio de parcerias. • Intercâmbio científico na área de sustentabilidade. • Laboratórios nacionais dos EUA patrocinando os brasileiros. • Intercâmbio de professores. • Estudantes trabalhando com os cientistas nos EUA. • Interação com a Architecture School at Cooper & Union. • Pesquisadores de universidades contratados para trabalhar nas empresas, depois voltando à universidade. • O setor privado deve identificar as habilidades que eles desejam. • Dar às pessoas educação pura, tendo em vista que alguns empregos podem desaparecer. • A inovação está ocorrendo na intersecção das disciplinas. • As universidades precisam aprofundar os currículos, caso contrário, as pessoas não terão as habilidades básicas. • É necessário um time interdisciplinar, não uma pessoa interdisciplinar. • É importante a habilidade de resolver problemas. Nas universidades, as pessoas aprendem a teoria, mas não sabem como aplicar. • Nos EUA, a IBM dá incentivo a professores/pesquisadores aposentados para ensinar. • O Brasil precisa de mecanismos para fomentar a interação entre universidades e empresas. • Melhorias na cultura de inovação nas escolas e universidades: novos cursos focados em inovação, exposições de ciência e tecnologia em escolas, concessões, entre outros. • Melhorar o desenvolvimento de habilidades fundamentais no contexto da educação técnica. • Maior ênfase na qualidade do ensino superior que na quantidade de mestres e doutores formados. • Investir no desenvolvimento dos talentos, com o investimento em áreas-chave; • Formação multidisciplinar: promover o equilíbrio na diversidade do ensino para a geração da inovação. Talent • Collaboration between U.S. and Brazilian universities through partnerships. • Scientific interchange in the area of sustainability. • U.S. national laboratories sponsoring Brazilian ones. • Interchange of professors. • Students working with scientists in the US. • Interaction with the Architecture School at Cooper & Union. • University researchers hired to work with companies, then returning to the university. • The private sector should identify the skill they want. • Give people pure education, considering that some that might disappear. • Innovation is taking place at the intersection of disciplines. • Universities need to strengthen curricula; otherwise people will not have basic skills. • An interdisciplinary team is needed, rather than an interdisciplinary person. • Problem-solving skills are important. At universities, people learn theory but they do not know how to apply it. • In the U.S., IBM provides incentives to retired professors/researchers to teach. • Brazil needs mechanisms to foster interaction between universities and businesses. • To improve the culture of innovation at schools and universities by promoting new courses focused on innovation, science and technology exhibitions at schools, concessions, among others. • To improve the development of core skills in the context of technical education. • To place more emphasis on the quality of higher teaching than the amount of master’s and doctor’s degree holders. • To invest in the development of talents, in key areas; • Multidisciplinary education: balance in the diversity of teaching for generating innovation. 9 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 10 Aprender a aprender. Investir nas universidades para que se tornem plataforma para o empreendedorismo, gerando oportunidades de inovações e promoção do crescimento econômico. A importância dos novos negócios em canalizar a inovação e consolidar mudanças no mercado. Empreendedorismo e inovação estão muito próximos. Novos negócios e inovação também. Assim, a promoção da educação para os negócios e empreendedorismo irá estimular inovação de uma forma mais consistente, sólida e sustentável. Os profissionais que saem, nos dias de hoje, das faculdades não estão preparados, treinados e educados para dirigir um negócio de fato. Deixam de lado a inovação. Os gargalos educacionais são fontes de grande preocupação. A maioria das crianças está no sistema educacional público. O setor privado deveria dar um maior suporte para se certificar que as habilidades de negócios e administração irão alcançar os estudantes em todas as escolas primárias e faculdades. Essa deve ser uma preocupação dos estudantes e profissionais de todas as áreas. Inovação e desenvolvimento não vêm exclusivamente dos profissionais de ciência e tecnologia (C&T). É absolutamente necessário que os profissionais que estão entrando no mercado tenham proficiência em uma língua estrangeira e em tecnologia da informação. O Brasil melhorou consideravelmente em P&D. O número de papers, artigos, mestres e doutores aumentou. Isso não se traduziu em mais ou melhores inovações. Investir em P&D e revisar o currículo acadêmico a fim de deixá-lo mais empreendedor. Não apenas inserir uma disciplina nas escolas, mas promover uma mudança no comportamento. O Brasil carece de medidas que incentivem o aumento do nível de educação da população. O Brasil carece de medidas que incentivem a troca de vivências e experiências com países onde o ambiente de inovação é mais bem estruturado e mais eficiente, como, por exemplo, programas de intercâmbio profissional focados em inovação. Nos Estados Unidos há programas de empreendedorismo nas escolas onde crianças a partir de 8 anos aprendem, brincando e de uma forma adaptada às suas realidades, a criar e a gerenciar as suas empresas. Falta visão de longo prazo para alinhar as futuras demandas das indústrias por determinados conhecimentos e o que é ensinado nas universidades. É necessário repensar os currículos oferecidos nas universidades. O ensino é focado em áreas técnicas, sem dar incentivo a ações horizontais, criando profissionais meramente operacionais. Criatividade e inovação devem ser incentivadas desde o ensino primário. Falta prática sobre o que é ensinado, especialmente nas áreas humanas. As universidades devem ser identificadas também como fonte geradora de inovação e devem ir além das pesquisas técnico/científicas. Falta visão empreendedora às universidades. O atual sistema educacional castra os talentos e a criatividade do aluno. A maioria dos empreendimentos é motivada por necessidade e não por “empreendedorismo”. É necessária uma maior avaliação das políticas de fomento à inovação, empregando uma visão de longo prazo (mais de 10 anos) e buscar melhores indicadores e critérios de produção científica. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • To learn how to learn. To invest on universities in order to make them into a platform for entrepreneurship, thus creating opportunities for innovation and the promotion of economic growth. The importance of new businesses to channel innovation and consolidate changes in the market. Entrepreneurship and innovation are very close. So are new businesses and innovation. Therefore, the promotion of education for business and entrepreneurship will encourage innovation in a more consistent, sound, and sustainable way. Professionals that leave colleges today are not prepared, trained or educated to actually run businesses. They forget innovation. Educational bottlenecks are sources of high concern. Most children are in the public educational system. The private sector should provide more support to make sure that business and management skills will reach students in all primary schools and colleges. That should concern students and professionals from all areas. Innovation and development do not come only from science and technology students. It is absolutely necessary that professionals who are entering the market are proficient in a foreign language and in TI. Brazil has improved considerably in R&D. The number of papers, articles, masters and doctors has increased. That has not translated as more or better innovations. Investing on R&D and revising the academic curricula in order to make it more entrepreneur-oriented. Not only should we add a subject matter at schools, but also promote a change in behavior. Brazil lacks measures that drive the increase in the population’s level of education. Brazil lacks measures that drive the exchange of experiences with countries where the innovation environment is much more structured and efficient, for instance, innovation-focused professional interchange programs. In the U.S. there are entrepreneurship programs at schools, where children over 8 learn – by playing according to their realities – to create and manage their businesses. There is a lack of long-term vision to align industries’ future demands with certain knowledge and what is taught at universities. Curricula offered at universities have to be rethought. Teaching is focused on technical areas, with no incentive to horizontal actions, thus creating merely operational professionals. Creativity and innovation should be encouraged since primary school. There is a lack of practice about what is taught, especially in humanities. Universities should also be identified as sources of innovation and should go beyond technical/scientific research. Universities lack an entrepreneur-like vision. The current educational system blocks students’ talents and creativity. Most enterprises are driven by need and not by “entrepreneurship”. More evaluation is needed of innovation-fostering policies, employing a long-term (over 10-year) view and seeking better indicators and criteria for scientific production. • • • • • • • • É necessário ir além do fomento à inovação de produtos e passar a dar atenção às áreas de serviços e processos. Quanto à retenção de talentos acadêmicos, não há controle sobre os investimentos do Estado nessa área. O mercado de trabalho é pouco atrativo e as universidades públicas pagam mal. A lei de inovação tem bons instrumentos, mas leva tempo para que a sociedade absorva a idéia. No entanto, doutores ainda são uma parcela muito pequena do pool de talentos. É preciso trabalhar todos os níveis. Há um grande déficit de talentos nas áreas de engenharia, de onde sai boa parte da inovação tecnológica. O País faz muita ciência e pouca tecnologia e ainda menos inovação. O País tem mentalidade assistencialista e não meritocrática. A competição é decorrência da valorização do mérito, e boa parte da inovação é conseqüência da competição. Há muitos setores, inclusive intensivos em tecnologia, que hoje carecem mais de mão de obra técnica do que de doutores, como serviços de TI. Como há falta de oferta de profissionais de nível técnico com formação adequada, muitos engenheiros/cientistas da computação acabam sendo deslocados para funções de programação simples, com subaproveitamento da capacidade dessas pessoas. Isso gera também distorções nos salários, pois são profissionais mais caros do que o necessário e que, por sua vez, ganham menos do que deveriam caso exercessem as funções para as quais foram formados. Existem muitas vagas em aberto na indústria e em serviços com maior agregado tecnológico porque falta qualificação em todos os níveis. Infra-estrutura • Importações para pesquisadores devem ter taxas menores. • Algumas companhias não trabalham com P&D no Brasil. • Nos EUA existe um bom ambiente para a inovação, com liberdade para fracassar. • Foco dos recursos – investimentos realizados segundo atividades inovadoras selecionadas. • Uso de venture capital para a realização de mais investimentos. Necessidade de assumir riscos para promover investimentos em infra-estrutura. • O cenário geral brasileiro não é muito excitante. • Acesso à informação, capital, mercado e tecnologia são alguns dos mais importantes impedimentos para a inovação e a competitividade. • Os direitos de propriedade intelectual mudaram substancialmente no Brasil. As filas de pedidos que aguardam análise diminuíram e as novas ferramentas de TI e tecnologias estão aparecendo. Porém, a pirataria continua uma grande preocupação. • O ambiente regulatório torna mais difícil para abrir, dirigir e fechar os negócios. Os modelos one stop shop podem ajudar a melhorar os negócios. • O setor privado tem representado um papel principal ao ajudar o setor público e a relação privado-privado. A idéia de competidores mais fortes por meio da cooperação tem sido apresentada por todos os lugares. • A atitude “mão forte” do setor privado ajudou o Brasil a manter o ritmo ou algumas vezes, recuperar-se de ficar atrás. Apesar disso, o Brasil perdeu competitividade de muitas formas, ao considerar países similares e alguns setores específicos. • • • • • • • • It is necessary to go beyond fostering innovation of products to give attention to the areas of services and processes. Regarding retention of academic talent, there is no control over the State’s investments in that area. The job market is little attractive and public universities pay low salaries. The law of innovation has good tools, but it takes time for society to absorb the idea. However, doctors are still a very small part of the talent pool. It is necessary to work at all levels. There is a large talent deficit in the areas of engineering, where a large part of technological innovation comes from. The Country produces lots of science but little technology and even less innovation. The Country has an assistance-oriented rather than merit-based mentality. Competition is a result of valuing merit, and a large part of innovation is a result of competition. There are many sectors, including technology-intensive ones, which nowadays need more technical labor than they need doctors, such as IT services. Since there is a lack of technical professionals with proper training, several engineers/computer scientists end up transferred to simple programming functions, and their ability is underused. That also creates distortions in pay, since those professionals are more expensive than it is necessary. In turn, they earn less than they should if they exercised the functions for which they were trained. There are many unfulfilled openings in the industry and in services with more technology added value since there is lack of qualification at all levels. Infrastructure • Imports for researchers should have lower taxes. • Some companies do not work with R&D in Brazil. • In the U.S., there is a good environment for innovation, with freedom to failure. • Focus of resources – investments made according to selected innovative activities. • Use of venture capital to make more investments. There is the need to take risks in order to promote investments in infrastructure. • Brazil’s scenario in general is not very exciting. • Access to information, capital, market, and technology are some of the most important hindrances to innovation and competitiveness. • Intellectual property rights have substantially changed in Brazil. The lines for requests waiting analysis have diminished and the new IT and technologies are emerging. However, piracy is still an important concern. • The regulatory environment makes it more difficult to open, run, and close businesses. One stop shop models can help improve businesses. • The private sector has played a central role by helping the public sector and the private-private relationship. The idea of stronger competitors through cooperation has been presented everywhere. • The “strong hand” by the private sector has helped Brazil to keep pace sometimes, recovering from being left behind. Nevertheless, Brazil has lost competitiveness in many ways in relation to similar countries and some specific sectors. 11 • • • • • • • • • • • • • • • • Acordos de comércio bi e multilaterais podem ser ferramentas importantes para construir condições mais fortes de inovação. O investimento estrangeiro também desempenhou um papel importante no desenvolvimento brasileiro. Como um desafio para o futuro, promover reformas no setor público (taxas, sistema de regulamentação, etc.) para dar apoio à competitividade no setor privado. Simplificar rotinas e procedimentos a fim de fomentar a iniciativa privada em torno da competitividade. A propriedade intelectual é um elemento-chave para o processo de competitividade (para os negócios e a academia). É uma ferramenta estratégica e a maneira de usá-la deve ser ensinada. Os produtos devem ter valor agregado e os países devem respeitar os direitos internacionais. Devem ser feitos esforços no sentido de aumentar os negócios entre os dois países e progressivamente reduzir barreiras/tarifas os subsídios ao comércio. Colocar em ação um plano de três a cinco anos para reformar os impedimentos de comércio. Sistemas e marcos regulatórios de padrões e medidas também são peças fundamentais para a composição de um ambiente propício à inovação. Nos EUA, clusters de inovação como o Vale do Silício, a região de Boston, ou o Research Triangle reúnem instituições acadêmicas focadas em alta tecnologia, estímulos ao surgimento de novas empresas (start-ups), força de trabalho em quantidade e qualificada e capital disponível. Existe grande concentração da infra-estrutura voltada para a inovação no Sudeste do Brasil. É necessário criar mecanismos para a diversificação desta infra-estrutura e incentivar maior troca de informações entre as regiões. Criação de um plano de integração das iniciativas de fomento à inovação. Criação e incentivo às PPPs, criação de marcos regulatórios eficientes e canais de intercâmbio de informações. O governo deve atuar com sua força financeira para melhor orientar o empresariado. Os setores públicos, privados e acadêmicos devem incentivar ações locais, menos dependentes do governo estadual ou federal. É necessário ter transparência, segurança (previsibilidade), e velocidade no ambiente jurídico. Um país precisa ter clara qual sua visão sobre o marco legal desejado. É necessário criar uma infra-estrutura que estimule o depósito de patentes – barata e ágil. O papel das incubadoras de empresas é fundamental. O Sebrae deve ter um papel mais ativo junto às micro e pequenas empresas e as universidades devem rechear seus currículos com conteúdos que estimulem o empreendedorismo. Investimento • Existem dificuldades para gerenciar e medir a inovação. Não existem padrões métricos. • Reunir professores ao redor do mundo para desenvolver um sistema de inovação global. Uma idéia seria levantar fundos globalmente para estudar a questão em cada país. • Níveis como inovação tecnológica e talentos podem ser medidos. • Aptidão para fazer benchmark. 12 • • • • • • • • • • • • • • • • Bi and multilateral trade agreements can be important tools to build stronger conditions for innovation. Foreign investment has also played an important role in Brazilian development. A challenge for the future is to promote reforms in the public sector (taxes, regulatory systems, etc.) to give support to competitiveness in the private sector. Simplification of routines and procedures in order to foster private initiative around competitiveness. Intellectual property is a key element in the process of competitiveness (for business and academia). It is a strategic tool and the way to use it should be taught. Products should have added value and countries should respect international rights. Efforts should be made in order to increase business between the two countries and progressively reduce barriers/tariffs and subsidies to trade. To set in motion a 3-5-year plan to reform trade obstacles. Systems and regulatory frameworks related to standards and measures are also crucial pieces to build an environment proper for innovation. In the U.S., innovation clusters such as Silicon Valley, the Boston area, or the Research Triangle gather academic institutions focused on high technology, stimuli to the emergence of start-ups, labor force in good quantity and quality, and available capital. There is a large concentration of infrastructure for innovation in Southeast Brazil. It is necessary to create mechanisms to diversify such infrastructure and encourage higher information exchange between regions. Creation of a plan to integrate innovation fostering initiatives. Creation of and incentive to public-private partnerships; creation of efficient regulatory frameworks and information exchange channels. The government should use its financial power to better guide the business sector. Public, private, and academic sectors should encourage local actions, which are less dependent on state or federal government. It is necessary to have transparency, safety (predictability), and expeditiousness in the legal sector. A country must have a clear view of its desired legal framework. It is necessary to create an – inexpensive and agile – infrastructure that encourages patent deposit. The role of business incubators is crucial. Sebrae should play a more active role with micro and small companies. Universities should fill their curricula with contents that encourage entrepreneurship. Investment • There are difficulties to manage and measure innovation. There are no metric standards. • Gathering professors around the world to develop a global innovation system. An idea would be to raise funds globally to study the matter in each country. • Levels such as technological innovation and talents could me measured. • Aptitude to benchmark. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • No Brasil, as pequenas empresas dependem mais do governo do que nos EUA. Nos EUA, a administração de pequenos negócios está ligada ao venture capital. Exemplo: a UC Connect, em San Diego, tem um serviço de consultoria voltado a jovens cientistas para elaboração de um plano de trabalho. As universidades têm um papel-chave e podem ajudar. Os mercados brasileiros não estão maduros o suficiente para absorver a inovação, prover o retorno de investimento e lucrar com a inovação. O mercado local e o regional diferem muito entre si e também quando comparados à realidade nacional. Os mercados nacionais podem apresentar desafios similares aos globais. A maioria das companhias são PMEs, especialmente fracas em gestão, acesso ao mercado e tecnologia da informação (TI). PMEs não são atraentes para o investimento, assim como a estrutura legal não parece estimular os investidores. A nova legislação de falência pareceu ter alcançado alguns dos problemas, mas as mudanças não puderam ser sentidas ainda. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desenvolveu um importante papel ao prover capital, mas a cobertura não foi considerada suficiente. O acesso às linhas de crédito não foi simples e pareceu responder a uma realidade muito específica. Investir em P&D, mesmo que não tenha um retorno específico. Podem ser escolhidos sub-setores prioritários para receber investimentos de P&D. Encorajar a pesquisa orientada para os negócios. O Brasil apresenta hoje baixos níveis de investimento em P&D voltada para a inovação. No Brasil, a maior parte dos investimentos federais em P&D é aplicada no meio acadêmico e esta realidade deveria ser modificada, por exemplo, através do estímulo de iniciativas de financiamento compartilhado voltadas para o setor produtivo. O Brasil carece de medidas de incentivo ao compartilhamento de riscos de investimento em inovação feitos pelo setor privado. As PMEs brasileiras deveriam receber mais apoio em processos que estimulem a inovação. Necessidade de mecanismos de financiamento de atividades de inovação para áreas que geram produtos não-tangíveis. Maior atração de capital de risco para financiamento de atividades voltadas para a inovação. Facilitação na captação de recursos financeiros - falta visibilidade dos instrumentos e quantidade de recursos disponíveis. Criação de seguros para financiadores de inovação. Atuação mais forte das agências ligadas ao setor produtivo e de fomento a investimentos no Brasil. O governo deve ser indutor de investimentos de risco. Os cidadãos ricos dos países emergentes não reinvestem sua riqueza na sociedade. A cultura nos emergentes é de investir em fundos com atuação em regiões industrializadas, como o Vale do Silício (certamente tomou o México como paradigma), pois não acreditam em seus ativos locais. É necessário identificar os propulsores para o futuro. É preciso elaborar métricas adequadas para medir a ino- • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • In Brazil, small businesses are more dependent upon the government than in the U.S. Management of small businesses in the U.S. is linked to venture capital. Example: UC Connect, in San Diego, has a consultancy service for young scientists to make their work plans. Universities have played a key role and they can help. Brazilian markets are not mature enough to absorb innovation, provide return on investment, and profit from that innovation. Local and regional markets are quite different between themselves and also when they are compared to the nationwide reality. National markets might present challenges similar to global ones. Most companies are SMCs, especially weak in management, market access, and information technology (IT). SMCs are not attractive for investment, just like the legal structure seems to not encourage investors. The new bankruptcy legislation seems to have reached some of the problems, but the changes have not been felt yet. Brazil’s National Bank for Economic and Social Development (BNDES) developed an important role by providing capital, but the coverage was not considered enough. The access to credit lines was not easy and seemed to respond to a very specific situation. To invest in R&D, even though a specific project does not have a specific return. Priority subsectors can be selected to receive R&D investments. To encourage business-oriented research. Brazil now presents low levels of investment on R&D oriented to innovation. In Brazil, most federal investments on R&D are applied on the academic scene and that reality should be changed, for instance, by encouraging shared funding efforts oriented to the productive sector. Brazil lacks measures to encourage risk sharing for investments in innovations made by the private sector. Brazil’ SMCs should receive more support in processes that encourage innovation. There is need for mechanisms to fund innovation activities for areas that generate non-tangible products. More attraction of risk capital to fund activities directed to innovation. To facilitate fund raising – there is lack of visibility for instruments and the amount of resources available. Creation of insurances for innovation funding institutions. Stronger action by agencies related to the productive sector and those that foster investments in Brazil. The government should be the inductor of risk investments. Wealthy citizens in emerging countries do not re-invest their wealth in society. The culture in emerging countries is that of investing in funds that act in industrialized areas, such as tie Silicon Valley (Mexico has certainly been the paradigm), since they do not believe in their local assets. It is necessary to identify the drivers for the future. 13 • • • • 14 vação e os resultados do esforço inovador. Somente dessa forma é possível avaliar a eficácia das políticas vigentes e formular novas políticas mais adequadas. É muito importante conseguir mensurar o valor dos intangíveis. Mudar leis é muito difícil, pode ser mais interessante começar mexendo nas rotinas, e nos processos internos da burocracia estatal. Exemplo: mecanismos de controle miram no alvo errado, complicam a rotina operacional e não controlam os resultados. Melhorar os mecanismos de e-gov, certificação digital, etc. e incentivar e facilitar a formalidade. Bons exemplos: iniciativa paulista de compensação de tributos individuais contra apresentação de notas fiscais, nota fiscal eletrônica. Como comprometer o os órgãos públicos com as propostas: não distribuir responsabilidades sobre um mesmo ponto, concentrar num mesmo órgão e estipular poucas metas que sejam objetivas e públicas, para permitir a cobrança pela sociedade. • • • • • It is necessary to create metrics proper to measure innovation and the results of the innovative effort. Only then the effectiveness of current policies can be evaluated and new, more adequate policies made. It is very important to be able to measure the value of intangibles Changing laws is very difficult; starting by working with routines, in the process of state bureaucracy, can be more useful. Example: control mechanisms that aim at the wrong target, complicate the operational routine, and do not control results. To improve mechanisms of e-gov, digital certification, etc., and encourage and facilitate formality. Goods examples include: São Paulo’s initiative to compensate individual taxes by presenting tax receipt, electronic tax receipt. How to commit public agencies with proposals: do not distribute responsibilities on the same point; concentrating on the same agency and defining few aims that are objective and public, in order to allow accountability by society. Outras categorias: / Other categories: P&D • Os recursos públicos destinados ao financiamento de P&D poderiam ser mais facilmente acessados pelas empresas, por meio de alterações na legislação que rege estes repasses. Tais alterações também devem mirar a redução da burocracia para o financiamento público. • A criação de mecanismos mais simples para a aplicação de capital de risco, sendo esta pauta, inclusive, mencionada como uma agenda para cooperação Brasil-EUA, tanto na área de legislação como na parceria para atração deste capital. R&D • Public resources aimed at funding R&D could be more easily accessed by businesses, through changes in legislation about those transfers. Such changes should also aim at reducing bureaucracy for public funding. • To create simples mechanisms to apply risk capital – that point is even mentioned as an agenda for BrazilUS cooperation both in the area of legislation and as a partnership to attract capital. Propriedade Intelectual • Criar um ambiente de respeito à propriedade intelectual no Brasil, de modo a que as empresas estrangeiras sintam-se seguras para investir em P&D no País. • Para aumentar o número de registro de patentes no Brasil, é preciso conscientizar as empresas da importância deste registro e fornecer informações sobre como fazê-lo. Intellectual property • To create an environment of respect to intellectual property in Brazil, in order for foreign companies to feel safe to invest in R&D in the country. • In order to increase patent registration in Brazil, companies should be made aware of the importance of that registration and given information on how to do that. Educação • Fomentar os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) nas universidades, visto que estes servem como interface entre a produção acadêmica e o mercado. Education • Fostering Technological Innovation Centers at universities, since they serve as interfaces between the academic population and the market. MPEs • Sebrae – criar um programa de capacitação para inovação, que crie cultura inovativa nas MPEs. • Criar núcleos de inovação dentro das empresas. • Fomentar a criação de redes de empresas para facilitar o financiamento do investimento em pesquisa. • Desenvolver a cultura de inovação nos Arranjos Produtivos Locais (APLs). SMCs • Sebrae – to create a training program for innovation that generates an innovative culture at SMCs. • To create innovation centers within companies. • To foster the creation of networks to facilitate funding investment in research. • To develop a culture of innovation in Local Productive Arrangements (LPAs). 15 Chamada à Ação / Call to Action 16 Seminário de Inovação entre os Estados Unidos e o Brasil 11 – 12 Julho 2007 US-Brazil Innovation Summit 11 – 12 July 2007 Em Março de 2005, o Conselho Americano de Competitividade (US Council on Competitiveness) e o Movimento Brasil Competitivo (MBC) assinaram um Memorando de Entendimento em que as organizações do setor privado dos dois países assumiram o compromisso de aumentar a competitividade nos Estados Unidos e Brasil, contribuindo assim para melhorar o ambiente de negócios e o crescimento econômico de ambas as nações e das Américas. In March 2005, the Council on Competitiveness and Movimento Brasil Competitivo (MBC) signed a Memorandum of Understanding committing our private sector-led organizations to collaborate to enhance competitiveness in the United States and Brazil – and in so doing, contribute to a better environment for trade, commerce and prosperity in both nations and across the Americas. Depois do 20o aniversário do Conselho Americano de Competitividade em 2006 e de dois anos de trocas de experiência e cooperação (incluindo a participação no 4º Congresso Internacional do Movimento Brasil Competitivo), as duas organizações decidiram aumentar ainda mais o nível de comprometimento delas para atingir essa meta. Reconhecendo a liderança dessas nações e a importância da inovação imposta pela competitividade do século XXI, o Conselho Americano de Competitividade e o MBC realizarão o primeiro Seminário de Inovação entre os Estados Unidos e o Brasil, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Coming out of the Council on Competitiveness 20th Anniversary in 2006 and building on two years of exchanges and cooperation – including joint participation in the groundbreaking Movimento Brasil Competitivo 4th Brazil International Competitiveness Congress – the two organizations have made the strategic decision to elevate their level of engagement. Recognizing the leadership roles of both nations in the hemisphere and the innovation imperative at the heart of 21st century competitiveness, the Council and MBC are co-hosting the first-ever US-Brazil Innovation Summit, in partnership with the Brazilian Agency for Industrial Development – ABDI. O Seminário de Inovação entre os Estados Unidos e o Brasil contribui para fortalecer o relacionamento entre os dois países, dando continuidade ao processo iniciado nas últimas reuniões entre os presidentes George W. Bush e Luiz Inácio Lula da Silva. The US-Brazil Innovation Summit deepens the strategic relationship between the United States and Brazil – a relationship that the recent joint meetings between President George W. Bush and President Luiz Inácio Lula da Silva have turbocharged. O Seminário de Inovação entre os Estados Unidos e o Brasil tem por objetivos principais: • Mobilizar os setores público e privado dos dois países e das Américas acerca do tema do crescimento econômico com base na inovação. • Promover estratégias para reforçar a inovação de forma sustentável nas Américas. • Construir uma agenda – “Chamada para Ação” – onde os líderes dos dois países se comprometerão a trabalhar juntos para um futuro fundamentado em inovação. The US-Brazil Innovation Summit has at its core several key goals: • Exciting and mobilizing the public and private sectors – in the United States, Brazil and across the Americas – around the theme of innovation-based prosperity. • Promoting strategies across the Americas to enhance sustainable innovation. • Building an agenda – a “Call to Action” – that will commit leaders in the two countries to continue working together to build a common innovation-based future. Está decidido Visto que os líderes dos setores público e privado dos Estados Unidos e do Brasil reconhecem que a inovação será o fator mais importante para determinar a produtividade e prosperidade americana e brasileira no século XXI, o Conselho de Competitividade Americano e o MBC convidam ambas as nações para: estimular e promover a inovação e a criatividade em todos os setores das nossas economias, e conduzir a disseminação dos ecossistemas inovadores por todas as Américas. Resolved Whereas leaders from the private and public sectors of the United States and Brazil recognize that innovation will be the single most important factor in determining US and Brazilian productivity and prosperity in the 21st century, the Council on Competitiveness and MBC call on both our nations to: stimulate and promote innovation and creativity across all sectors of our economies, and to lead the spread of innovation-friendly ecosystems throughout the Americas. O Desafio para os Estados Unidos e Brasil Diante da aceleração sem precedentes de mudança global e de um ambiente competitivo – no qual vários países emergentes estão focados em competir por investimentos e atividades de grande porte – o desafio para as nossas nações é claro: desenvolver nossas capacidades de inovação para gerar produtividade, padrão de vida e liderança em mercados globais. Durante os próximos 25 anos, os Estados Unidos e o Brasil devem preparar suas sociedades para a inovação. The Challenge for the United States and Brazil In the face of an unprecedented acceleration of global change and competition – in which growing numbers of economies around the world are focused on competing for high-value investments and activities – the challenge for our nations is straightforward: to unleash our innovation capacities to drive productivity, standard of living and leadership in global markets. Over the next quarter century, the United States and Brazil must optimize their entire societies for innovation. Chamada para Ação Os Estados Unidos e o Brasil enfrentarão uma conjuntura histórica delicada e única, moldada por duas mudanças sem precedentes – uma na natureza de competição global, e a outra na natureza da inovação por si mesma: • O mundo está definitivamente mais interconectado e competitivo – mas de forma que os Estados Unidos e o Brasil têm muitas similaridades (como populações grandes e diversificadas, mercados domésticos fortes com capacidade para exportação; riquezas naturais; uma classe empresarial criativa e empreendedora; etc). • Onde, como e porque a inovação está mudando – transversal à geografia e às indústrias, em velocidade e escopo de impacto, até mesmo em termos de quem está inovando. Em várias maneiras, o campo global está nivelado, e as barreiras para inovação estão caindo – no século XXI, o ritmo irá acelerar. Call to Action The United States and Brazil face a unique and delicate historical juncture, shaped by two unprecedented shifts – one in the nature of global competition, the other in the nature of innovation itself: • The world is dramatically more interconnected and competitive – but one in which the United States and Brazil have common ground on which to stand (large and diverse populations; strong domestic markets with foreign export power; rich natural resources; vibrant, creative, entrepreneurial classes; etc.). • Where, how and why innovation occurs are in flux – across geography and industries, in speed and scope of impact, and even in terms of who is innovating. In many ways, the global playing field is leveling, and the barriers to innovation are falling – and in the 21st century, the pace will only accelerate. O Seminário de Inovação entre os Estados Unidos e o Brasil é a base para uma parceria natural com o objetivo de garantir que os nossos países e o nosso hemisfério sejam competitivos internacionalmente. Intensificar as mesmas políticas e estratégias e fazer melhorias significativas nas estruturas organizacionais e curriculares não serão suficientes para ter sucesso neste mundo, ao contrário, essas serão medidas contraprodutivas. The US-Brazil Innovation Summit is laying the foundation to build on this common ground in order to forge a natural partnership – a partnership aimed at ensuring both our nations and our entire hemisphere is globally competitive and innovative. To thrive in this new world, it will not be enough – indeed, it will be counterproductive – simply to intensify current stimuli, policies, management strategies and to make incremental improvements to organization structures and curricula. Assim, pedimos que todos os países e todos nossos parceiros se concentrem numa agenda inovadora que nos ajudará alcançar o sucesso. Esta Chamada para Ação é fundamentada em três premissas: O TALENTO, O INVESTIMENTO, e A INFRA-ESTRUTURA. Today, we call on our nations, our partners across the Americas and ourselves to focus on an innovation agenda that will prepare all Americans for success in the 21st century. This Call to Action centers on the three most critical enabling conditions for innovation: TALENT, INVESTMENT and INFRASTRUCTURE. • • TALENTO: Precisamos cultivar um talento inovador nos Estados Unidos, no Brasil, e na América inteira. “Talento” representa a dimensão humana da inovação, incluindo a produção de conhecimento, a educação, o treinamento e a capacitação da força de trabalho. TALENT. We must cultivate an innovation talent base in the United States, Brazil and across the Americas. “Talent” represents the human dimension of innovation, including knowledge creation, education, training and workforce support. 17 • • 18 INVESTIMENTO: Precisamos criar um clima de investimento nos Estados Unidos, no Brasil, e na América inteira para estimular a inovação na economia do século XXI. “Investimento” representa a dimensão financeira da inovação, incluindo o investimento em P&D, o apoio à tomada de risco e empreendedorismo, e o estímulo a estratégias inovadoras de longo prazo. Todos os países devem ter pessoas inovadoras, recursos e incentivos para obter sucesso. INFRA-ESTRUTURA: Precisamos ter estruturas físicas e políticas que possam dar suporte a pessoas inovadoras. “Infra-estrutura” inclui a proteção da propriedade intelectual; as redes de contatos e informação, transporte, saúde, energia; regulação de negócios, e; estruturas de cooperação entre os stakeholders na área da inovação. • • INVESTMENT. We must create the investment climate in the United States, Brazil and across the Americas to fuel a 21st century innovation economy. “Investment” represents the financial dimension of innovation, including R&D investment; support for risk-taking and entrepreneurship; and encouragement of long-term innovation strategies. All nations must give innovators the resources and incentives to succeed. INFRASTRUCTURE. We must build the physical and policy structures that support innovators. “Infrastructure” includes the intellectual property protection at the heart of any innovation-driven economy; the networks for information, transportation, healthcare and energy; business regulation; and structures of collaboration among innovation stakeholders. Talento para Inovação Os Estados Unidos e o Brasil têm uma prioridade única – seus cidadãos. Embora nossos países tenham alcançado altos níveis educacionais para a classe média e sejam reconhecidos pelo trabalho de ilustres cientistas, engenheiros e tecnólogos, ainda há muitos desafios e oportunidades pela frente. Nossas instituições educacionais terão que fornecer educação de qualidade para uma quantidade ainda maior de cidadãos de diferentes contextos socioeconômicos. O tipo de educação que devemos oferecer a nossos estudantes deve gerar um conhecimento global, que os permita transitar entre culturas e economias diversas. Em um mundo do trabalho que requer habilidades diferentes a cada dia e cuja competitividade é global, é preciso oferecer um tipo de apoio a nossos trabalhadores e suas famílias que os leve a buscar o sucesso, mais do que garantir a sua sobrevivência. Afinal, o que garante inovação e crescimento econômico são a criatividade e o capital humano. Talent for Innovation The first innovation priority for the United States and Brazil must be our workers and our citizens. While both countries have developed an educated middle class as well as outstanding scientists, engineers and technologists, we still have many challenges to face – and opportunities to seize. Our educational institutions must provide quality education to even larger numbers of citizens and people from all socio-economic backgrounds – throughout their lives. We must provide our students with an increasingly global orientation and education so that they can more easily move between cultures and economies in a mobile world. And we must support workers’ and families’ ability to succeed – not merely survive – in a world in which skills needs are rapidly changing and the competition for jobs is global. At the end of the day, human creativity and human capital drive innovation and economic growth. Os Estados Unidos e o Brasil devem concentrar-se em três prioridades: • Formar uma base de cientistas e engenheiros. • Acelerar a formação de uma nova geração de empreendedores. • Empoderar nossos trabalhadores para que obtenham sucesso em uma economia global. The United States and Brazil must focus on three priorities: • Build our base of scientists and engineers. • Catalyze our next generation of innovators. • Empower our workers to succeed in the global economy. Convocamos então nossos parceiros do setor privado e do governo para trabalharmos juntos pelos seguintes objetivos: • Fortalecer os ensinos Médio e Fundamental, especialmente nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. • Aumentar o número de estudantes de ensino superior especializados nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, matemática, empreendedorismo e administração. • Promover o desenvolvimento de habilidades, flexibilidade, e trabalho em grupo entre os trabalhadores por meio de projetos de educação continuada. To this end, we call on our private sector members and governments to work together to: • • • Strengthen primary and secondary education, especially in science, technology, engineering, and mathematics (STEM). Increase the numbers and proportions of students in higher education who are trained in science, engineering, entrepreneurship and management. Stimulate workforce flexibility, skills and teamwork through lifelong learning opportunities. • • Realizar um programa de “Líderes Inovadores”, com o apoio da indústria brasileira e dos Estados Unidos, com o objetivo de fomentar a nova geração de empreendedores para que atuem com inovação e competitividade em áreas multidisciplinares. Criar o Instituto de Estudos do Brasil e dos Estados Unidos, com o intuito de promover pesquisas nos dois países. • • Establish a new “Innovation Leaders Program” – a US and Brazilian industry-sponsored, competitive leadership program focused on educating the next generation of innovators in frontier, multidisciplinary areas that will drive future competitiveness. Encourage greater US and Brazilian studies in both nations through the creation of American and Brazilian Studies Institutes. Investindo na Inovação Na Era Industrial, máquinas e instalações eram os bens mais preciosos das empresas. Atualmente, a economia é movida por idéias, ou seja, a máquina do crescimento econômico é o capital intectual. É a maneira como desenvolvemos e implementamos as idéias, como as protegemos e as valorizamos que determina os riscos e sucessos dos investimentos. Investment for Innovation In the Industrial Age, machines and physical plant were king – the core assets of most companies. In economies driven more today by innovation, intangibles and concepts, however, intellectual capital is the engine that drives economic growth and prosperity. Investment risks and rewards are increasingly built around ideas – how we develop and deploy them, how we protect them, and how we value them. Os Estados Unidos e o Brasil devem concentrar-se em três prioridades: • Impulsionar pesquisas multidisciplinares. • Estimular nossas economias empreendedoras. • Estimular a tomada de risco e os investimentos de longo prazo. The United States and Brazil must focus on three priorities: • Turbocharge frontier and multidisciplinary research. • Energize our entrepreneurial economies. • Reinforce risk-taking and long-term investment. Convocamos então nossos parceiros do setor privado e do governo para trabalharmos juntos pelos seguintes objetivos: • Aumentar os investimentos público-privados em ciência, engenharia e design avançado – especialmente em áreas multidisciplinares como biotecnologia, biocombustíveis, tecnologia nano, tecnologia da informação, ciência da computação e ciência aerospacial. • Fornecer incentivos para promover P&D e crédito para atividades científicas e tecnológicas. • Aumentar a disponibilidade do capital de risco nos estágios iniciais e ampliar as redes de apoio entre países e regiões. • Facilitar o acesso de pequenas e médias empresas aos tradicionais mercados de capital. • Apoiar e disseminar informação sobre nichos inovadores de mercado nos EUA e Brasil, e procurar maneiras de conectá-los a fim de promover a colaboração e a comercialização de idéias inovadoras. • Promover o desenvolvimento rural como estratégia nacional por meio do estímulo a economias agrárias. • Apoiar a parceria Brasil-Estados Unidos na área de biocombustíveis, e investir em programas de longo prazo das fontes alternativas/renováveis de energia. • Reforçar os acordos bilaterais Brasil-Estados Unidos sobre impostos. To this end, we call on our private sector members and our governments to work together to: • Increase public and private sector investments in science, engineering and advanced design – especially in multidisciplinary areas such as biotechnology, biofuels, nanotechnology, information technology, computer sciences and aerospace. • Provide incentives for R&D and innovation such as permanent science, technology and experimentation tax credits. • Increase the availability of early-stage risk capital – and expand angel networks across regions and nations. • Provide broader access for small and medium-sized firms to traditional capital markets. • Support and build awareness of “innovation hotspots” in the United States and Brazil – and find ways to link these innovation nodes to drive collaboration and commercialization of innovative ideas. • Make rural development a strategic national objective by leveraging agiculture-based energy to drive rural prosperity. • Support and build on the US-Brazil Biofuels Partnership – and invest in programs for long-term alternative/ renewable energy sources. • Support efforts to deepen bilateral tax relationships between the United States and Brazil. Infra-estrutura Inovadora Uma economia forte no século XXI depende tanto de políticas públicas quanto de infra-estrutura capazes de promover inovação, investimento e comércio. O que se define hoje como estratégia de promoção de investimentos de alto valor – tanto no mercado interno como internacional – será fundamental para o padrão de vida que teremos no futuro. Infrastructure for Innovation A major key to a robust 21st century economy will depend both on the policy and the physical infrastructures that enhance innovation – and accelerate trade and investment. The steps that both nations take today to encourage highvalue investments – both domestic and foreign – will be critical to future prosperity and standard of living. 19 20 Os Estados Unidos e o Brasil devem concentrar-se em três prioridades: • Criar um regime de propriedade intelectual adequado ao século XXI. • Chegar a um acordo em âmbito nacional sobre as estratégias de crescimento com bases inovadoras. • Reforçar plataformas que levem à manufatura de alto valor agregado, como base do crescimento econômico no futuro The United States and Brazil must focus on three priorities: • Create a 21st century intellectual property regime. • Create national consensuses for innovation-based growth strategies. • Strengthen platforms for the high-value manufacturing that will drive future prosperity. Convocamos então nossos parceiros do setor privado e do governo para trabalharmos juntos pelos seguintes objetivos: • Aprimorar o sistema de proteção da propriedade intelectual – em todos os setores industriais das Américas – como estratégia central para promover a inovação e investimento de alto valor agregado. • Aplicar leis de propriedade intelectual e disfunções de mercado quando negociar tratados nas Américas. • Fortalecer direitos de propriedade intelectual a fim de promover a colaboração entre Estados Unidos e Brasil na área de inovação. • Apoiar negociações bilaterais para fortalecer relações comerciais entre os EUA e o Brasil. • Apoiar esforços dos setores público e privado – tais como a Lei de Inovação brasileira, a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior – PITCE e Iniciativa Nacional de Inovação do CNDI; a Iniciativa de Competitividade das Américas do Presidente Bush, o decreto de inovação bipartidário do Congresso dos Estados Unidos e da Iniciativa de Inovação para a América da Associação Nacional dos Governadores – que explicita o papel crítico da inovação na promoção da prosperidade e vantagem competitiva no futuro. • Aprimorar o benchmarking de performances e investimentos em inovação – e desenvolver novos indicadores de avaliação do impacto dessas iniciativas. • Aperfeiçoar regulação e diminuir o tempo de abertura e procedimentos necessários para se abrir novos negócios. To this end, we call on our private sector members and our governments to work together to: • Improve the protection of intellectual property – across all industry sectors and fields of endeavor throughout the Americas – as the key asset to innovation and a core determinant of high-value investment. • Place intellectual property rights and trade distortions front-and-center when negotiating and signing trade treaties in the Americas. • Leverage strong intellectual property rights to encourage greater collaboration between US and Brazilian innovators. • Support bilateral negotiations to deepen and strengthen US-Brazil trade relationships. • Support private and public sector innovation efforts – like Brazil’s pathbreaking innovation law, The Industrial, Technological and Foreign Trade Policy – PITCE and CNDI’s National Innovation Initiative, the US Council on Competitiveness National Innovation Initiative, President Bush’s Americas Competitiveness Initiative, bipartisan innovation enacted by the U.S. Congress and the U.S. National Governors Association Innovation America initiative – that make explicit the critical role innovation plays in building prosperity and future competitive advantage. • Improve benchmarking of innovation investments and performance – and develop new metrics for innovation and its impact. • Streamline regulations and shorten the time and steps needed to open new businesses. Mapeando Resultados Além de convocar nossos governos – e parceiros nas Américas – para que direcionem seus esforços para essas prioridades na área de inovação, o Conselho de Competitividade Americano e o Movimento Brasil Competitivo exercem um papel de liderança junto ao setor privado para que continuem o diálogo a fim de atingir as metas do Seminário de Inovação entre Brasil e Estados Unidos e da “Chamada para Ação”. Convocamos portanto nossas próprias organizações para que trabalhem conjuntamente nos próximos dois anos para: Roadmap for Results In addition to calling on our national governments – and peers across the Americas – to focus on these innovation priorities, the private-sector leadership of the Council on Competitiveness and Movimento Brasil Competitivo pledge to continue our own dialogue and collaborative activities to meet the goals of the US-Brazil Innovation Summit and Call to Action. We call on our own organizations to work on the following efforts over the coming two years: • • Criar uma Força Tarefa, em 2008, para identificar barreiras regulatórias, legais, e tarifárias, entre outras, para investimentos e colaboração em áreas de pesquisa de ponta. Create in 2008 a joint Task Force to identify regulatory, tax, legal and other barriers to investments and collaboration in areas of frontier research and opportunity. • • • • Estabelecer em 2009 um “Mapeamento das Inovações e Reformas Regulatórias” bianual a fim de medir o progresso na eliminação das barreiras para o crescimento com base na inovação e colaboração. Estabelecer nos próximos dois anos um projeto conjunto para criar um novo “Índice de Inovação e Competitividade para as Américas”, que contribuirá para um benchmark das principais medidas de performance e crescimento econômico. Estimular o intercâmbio entre CEOs dos Estados Unidos e Brasil, em atividades e projetos do MBC e Conselho Americano de Competitividade. Planejar a 2ª edição do Seminário de Inovação entre Brasil e Estados Unidos em 2009. • • • • Establish in 2009 a biennial “Roadmap for Innovation and Regulatory Reform” to measure progress in dismantling barriers to innovation-based growth and collaboration. Establish over the coming two years a joint project to create a new “Innovation and Competitiveness Index for the Americas” that will benchmark key performance and prosperity metrics. Encourage honorary cross-participation of leading US and Brazilian CEOs in the projects and activities of MBC and the Council on Competitiveness. Begin preparing steps for a 2nd US-Brazil Innovation Summit in 2009. 21 Diretoria José Fernando Mattos - Diretor-Presidente Claudio Leite Gastal - Diretor Equipe Cilmara Dias Custódio de Araújo - Analista Contábil Daniel Martin - Coordenador Administrativo Elizabete dos Santos Torres - Analista Financeira Guilherme Damo - Assistente de Compras Jorge Henrique Silva Lima - Coordenador de Relacionamento Institucional Lanna Lima - Coordenadora de Projetos Letícia Pracedino - Recepcionista Liliane Rank - Coordenadora Técnica Luís Gustavo Emediato Campos - Assistente de Projetos Manoel Teles Júnior - Assistente de Projetos Renaide Cardoso Pimenta - Secretária Executiva Renata Santos Marques - Coordenadora de Projetos Rodrigo Bonfim - Coordenador de Projetos Saulo Kasakevich e Luna - Assistente do Sistema de Gestão Tatiana de Assis Ribeiro - Analista de Comunicação e Eventos Deborah L. Wince-Smith, President Debra van Opstal, Senior Vice President - Programs and Policy C. William Booher, Jr., Chief Operating Officer Chad Evans, Vice President - Strategic Initiatives Marco Rodriguez, Reserach Associate Kristy Hawley, Research Associate Mike Meneer, Vice President - Communications Jennifer Bond, Senior Advisory - International Jennifer Carr, Communications Manager Eduardo Valle Jackson De Toni Jorge Boeira Júnia Casadei Motta Pedro Alem Rogério Araújo Adriane Aragão Simone Zerbinato Reginaldo Braga Arcuri Roberto Alvarez Marcia Oleskovicz Carlos Silva Roberto Ianini Execução Enfato Comunicação Empresarial Jornalistas responsáveis: Raquel de Castro Boechat (MTb 8840) e Mariana Turkenicz (MTb 8691) Produção e edição: Giuliana Giavarina Apoio de redação: Aline Fernandes Tradução para inglês: Roberto Cataldo Costa - Verso Tradutores Projeto Gráfico e Diagramação: Kike Borges 22 23 Realização: Este evento contou com o apoio do Fundo Coreano de Aliança para o Conhecimento em Tecnologia e Inovação. This event is supported by the knowledge Partrarship Korea Fund For Technology And Innovation Esta publicação contou com o apoio da FINEP/MCT por meio do projeto “Mobilizar para Inovar”