AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL: Anos Iniciais.
SOARES, Antonia Nilda Arraes1
CANACHIRO, Aucilene Soares2
FARIAS, Jessica Rulim3
RESUMO
A avaliação para uma aprendizagem significativa deve fazer parte da rotina
da sala de aula, sendo utilizada de forma contínua como um dos aspectos
complementares. Na educação para a realização de uma avaliação que priorize o
desenvolvimento do indivíduo. As avaliações para uma educação de qualidade
devem ser colocadas em práticas estratégias visando os objetivos propostos. Este
artigo tem por objetivo fazer uma reflexão das concepções de avaliação que
permeiam o cotidiano escolar, assim como, analisar o papel da avaliação no
processo educacional. No estágio dos anos iniciais do ensino fundamental
observamos os diferentes entendimentos sobre a temática na visão de diferentes
educadores e visamos compreender essas contradições existentes no campo
educacional. A temática avaliação é uma das mais polêmicas e por isso se torna
contraditória no discurso da maioria dos professores.
Palavras chaves: Avaliação, Ensino Fundamental, Professor.
INTRODUÇÃO
Este artigo e uma reflexão sobre educação que exerce um papel importante
no modo de compreender o homem, como um ser que está inserido dentro de um
processo histórico-cultural, com uma variedade de implicações sociais. Nesse
aspecto, definir e analisar o propósito da educação é um desafio que encontrado no
estágio dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Dentre tantas contradições
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Pedagoga. Faculdade de Ciências Aplicadas do Vale do São Lourenço- EDUVALE.
Pedagoga. Faculdade de Ciências Aplicadas do Vale de São Lourenço- EDUVALE.
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Pedagoga. Faculdade de Ciências Aplicadas do vale do São Lourenço-EDUVALE.
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existentes entre teoria e a prática vivida no dia a dia do estágio à avaliação é uma
das práticas mais polêmicas e por isso se torna contraditória no discurso da maioria
dos professores. A tentativa de definição dos vários significados entendido por cada
profissional da educação tem dificultado a ação educativa na prática o que
ocasionam sofrimento não só a alunos como professores. Por isso é necessário a
tomada de decisão com consciência dessas influências, para que nossa prática
avaliativa não reproduza inconscientemente o autoritarismo que contestam o seu
discurso.
Dentro do processo histórico, uma das funções da educação é a de
transmitir valores culturais, que fazem parte do processo de identificação de
determinado grupo, possibilitando assim, a influência de uma geração sobre a outra.
Na maioria das vezes os professores têm percebido a ação de educar e
ação de avaliar como dois momentos distintos. Sabemos que avaliar e um processo
planejado com informações para compreensão a tomada de decisões, que visem
melhorar a qualidade do que se avalia e instruir o ser humano envolvido neste
processo.
1 PROCESSO HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO
Neste começo de século, o sistema escolar Brasileira é amparado pela Lei
nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996. Que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Não podemos deixar de enfatizar as varias etapas da educação
ate chegarmos ao ensino de hoje. Deste modo faremos uma breve linha do tempo.
A educação indígena foi interrompida com a chegada dos Jesuítas, os
primeiros habitantes do território brasileiro, em março de 1549, comandados pelo
Padre Manoel de Nóbrega. Quinze dias após a chegada, edificaram a primeira
escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente
Rodrigues, contando apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor
nos moldes europeus, em terras brasileiras, e durante mais de 50 anos dedicou-se
ao ensino e a propagação da fé religiosa. Assim, observa-se que a escola pública
chegou ao Brasil através dos padres jesuítas. A educação era de caráter
catequético. Os jesuítas comandaram a educação 210 anos, com conceitos de
educar com o que eles achavam melhor.
Em 1931, houve a criação do ministério da Educação, acoplado com a saúde.
Em 1948, aconteceu a Declaração Universal dos Direitos humanos:
“Educação é direito de todos”.
Em 1961, criou-se a primeira Lei de Diretrizes e Base para a Educação
Nacional, nº 4024/61.
Em 1990, em Criação do Estatuto da criança e dos adolescentes.
Em 1996, criada Lei Nº 9394/96 – criação de novos parâmetros.
Em 2005, LDB, Criação da Lei nº 11.114 de 16/05/05 - A idade da matricula,
mantendo a exigência de duração mínima do Ensino Fundamental de 8 anos letivos.
Em 2006, LBD, Lei nº 11.274 de 06/02/06 – manteve a idade de matricula do
ensino Fundamental seis anos, mas ampliou a duração ensino fundamental para
nove anos. Neste sentido, a educação passou e vem passando por varias
transformações. Nos que diz respeito o ensino fundamental na atualidade, ele deve
ter duração mínima de oito anos (art. 32), com carga horária mínima anual de 800
horas, distribuídas no mínimo em 200 dias letivos. Desta forma a Lei nº 9.394/61,
trouxe vários avanços para a sociedade e para a educação, onde abrem diversas
possibilidades de organização dos períodos semestrais, ciclos, grupos não seriados
e entre outras.
A escolaridade obrigatória só aparece na Constituição de 1934,
mantendo-se em todas as seguintes. Atualmente, a obrigatoriedade de
freqüência à escola abrange as crianças de freqüência à escola
abrange as crianças de 7 a 14 anos, correspondendo ao ensino
fundamental. 2- A extensão a obrigatoriedade pode ser entendida em
dois sentidos: a) Vertical: número de anos e horas de freqüência
obrigatória. b) Horizontal: quantidade de crianças em idade de
freqüência a escola efetivamente atendidas. 3- Em relação ao ensino
fundamental a lei estabelece alguns preceitos que, se cumpridos,
ampliariam tanto a extensão horizontal de freqüência escolar, quanto a
eficiência da escola. São eles: a- Duração: 8 anos, 200 dias letivos
anuais, 800 horas anuais; b-Calendário: adequado às peculiaridade
locais; c- Organização diversificada: séries anuais, ciclos, períodos
semestrais, grupos não-seriados, etc. d- Classificação dos alunos por
promoção, transferência e independentemente de escolarização; e-
Língua portuguesa, assegurado o uso das línguas maternas pelas
comunidades indígenas. (PILETTI, p.59,1988).
Em mato grosso optou por trabalhar em escola ciclada – ciclo de formação
humana, possibilitando um atendimento mais organizado e atencioso aos
educandos, efetivando assim o desenvolvimento, aspectos sociais, morais, éticos e
afetivos. A Escola Clicada de Mato de Grosso tem duração de 9 anos no Ensino
Fundamental, que tem inicio da escolarização aos 6 anos ate os 14 anos de idades.
Nos ciclos de Formação respeita-se a organização das turmas por idades,
como decorrência da concepção de que o aluno, na convivência com seus
pares da mesma idade, tem maior oportunidade de vivenciar um processo
de interação riquíssimo que facilita, mediante as trocas socializantes, a
construção de sua identidade e autoimagem, próprios de sua faixa etária.
(CICLO MATO GROSSO, p. 26).
Através dessas mudanças das séries para os ciclos, e ate as demais escolas
que não aderiram ao ciclo, partiu-se da problemática de que os professores tem
sérias dificuldades para compreender e aplicar avaliação no dia-a-dia escolar. E isso
ficou bem claro, durante o processo de estágio, onde foi possível observar, refletir e
comparar a grande distância entre discursos rotineiros e a realidade encontrada
durante este período. Em sala, vivenciando o estágio, foi observado alguns pontos
considerados negativos para o processo ensino aprendizagem.
Na verdade o que acontece que avaliação ainda é usada como aquele
fantasma tão conhecido onde todos desconhecem. A avaliação não acontece como
acompanhamento no processo de desenvolvimento. E que o diálogo frequente e
sistemático entre professores e alunos e mesmo os pais não responde a uma
proposta de avaliação construtivista. Assim podemos compreender de que o método
avaliativo da escola nova fica mesmo só na teoria, prevalecendo então o velho
tradicionalismo.
Muitos desafios que se enfrentam no cotidiano da sala de aula, a avaliação
não deixa de ser mais um deles. Um desafio que exige uma analise reflexivo e crítica
para uma avaliação inteiramente humana que julga as práticas pedagógicas de
acordo com a realidade.
Durante o estagio nos anos iniciais do ensino fundamental, nos deparamos
com diversas situações de desacertos em relação aos elementos que constituem a
avaliação escolar.
Perrenoud e Libâneo (1999), que trata da avaliação alertando o professor
para melhorar sua prática pedagógica e levá-lo a fazer uma reflexão crítica sobre o
ato de avaliar, envolvendo o aluno como parte principal do processo e que esta não
se dá uma forma final, mas contínua e num todo, valorizando-o como ser capaz de
aprender e manter um bom relacionamento entre as pessoas, no ambiente em que
estiver.
A avaliação do rendimento escolar tem sua história abordada no século XXI.
Segundo Perrenoud (1999), é de certo modo interessante verificar a evolução do
mundo e, depois, fazermos uma comparação com a nossa evolução no campo do
processo avaliativo. Seriam todos em um mesmo nível. Todos vão agir da mesma
maneira em todos os níveis do aprendizado.
Avaliar e Medir são duas práticas que, há muitos anos, andam sempre
juntas, sabendo-se que em localidades mais desenvolvidas, esse tipo de avaliação
tenha sido já superado. Não devemos ficar acomodados, pois o primeiro susto já
esta instalada dentro de seu pensamento porque, essa formula de avaliação
continua sendo usada e defendida até dentro das universidades. Fazemos uma
reflexão, e logo percebemos que a mentalidade da maioria dos educadores não
mudou, continua tradicionalista onde o professor permanece o centro.
A função seletiva e eliminatória da avaliação é uma responsabilidade de
todos! Enquanto avaliamos, exercemos um ato político, mesmo quando não
o pretendemos. Tanto as ações individualizadas, quanto a omissão na
discussão desta questão reforçam a manutenção das desigualdades
sociais. (HOFFMAN, 2005, p.91).
A mudança que se pode pensar em alterar toda uma estrutura avaliativa da
aprendizagem é considerar o processo avaliativo como parte integrante de todo o
processo educativo, dando assim condições para se analisar a maneira de atribuir
notas ou conceitos que venham interferir na classificação do aluno.
É fato que o processo de avaliação não é o fim de toda problemática, mas o
começo de tudo. Pois se não soubermos entender todo o processo que envolve a
avaliação, ensino e aprendizagem, e desenvolvimento, não se pode analisar um
como resultado final, qual desejamos.
A Trazer função das quais se decidem o progresso do ano seguinte, a
maneira de seleção a orientação de diversos tipos de estudos, a certeza antes da
formação de cidadãos capazes de atuar na sociedade atual moderna que as
esperam.
No cotidiano escolar vivenciam-se outra realidade ao contrario, do que
afirmam a maioria dos autores, que descrevem avaliação como mais um recurso na
aprendizagem, em disputas quase que rituais, décadas após décadas, em uma
linguagem cheia de inovações que nos permite apenas o suficiente para dissimular a
perenidade das posições, ficando assim só na teoria e nada de prática.
A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto
concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre ação.
Educar é fazer ato de sujeito e problematizar o mundo em que vivemos para
superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo
constantemente. (HOFFMANN, 2005, p.15).
Avaliação Deve estar diretamente ligada à avaliação do próprio trabalho
docente, ao avaliar o que o aluno aprende; o professor estava avaliando o que ele
próprio conseguiu ensinar. Pois quando o professor avalia os avanços e dificuldades
dos alunos, isto fornece ao professor indicações de como deve encaminhar e
reorientar a sua prática pedagógica visando aperfeiçoá-la. É por isso que se diz que
a avaliação contribui para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino.
A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação essa que nos
impulsiona à novas reflexões, ou, como nas palavras de Hoffmann, “reflexão
permanente do educador sobre sua realidade e acompanhamento, passo a
passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento.”.
(ESCOLA CICLADA DE MATO GROSSO, 2000, p.178).
Por isso, apontamos a necessidade de uma avaliação na qual se descreva
mais detalhadamente possível o processo de construção do conhecimento,
dificuldades e avanços durante o processo de escolarização.
A forma de avaliação pode ser o desempenho do aluno, sujeito da
aprendizagem, mas também poderia ser qualquer outra coisa, ação ou pessoa. Para
essa avaliação, é necessário usar instrumentos identifiquem a capacidade de
observar a realidade. Assim sendo, testes, questionários, fichas de observação e
outras. Propriamente, não são instrumentos de avaliação, mas sim realidade, que
deverá ser qualificada os dados da realidade, sim, é o ato central da prática da
avaliação.
Diz Luckesi (1999, p. 31), “Avaliar é tudo o que acontece antes da nota” Mas
tudo isso não significa que a prova seja um mal em si, alertam os pesquisadores. A
questão é que ela precisa ser adequadamente aplicada. A começar do mais óbvio:
uma prova escrita é útil quando se restringir às competências lógico-verbais. Ou
seja, pode-se fazer uma prova escrita sobre história da arte, mas não sobre as
habilidades de um artista. Por isso mesmo, há diversa outras situações na vida
escolar que requerem outros instrumentos de avaliação – como produções,
portfólios, apresentações e outras formas de levantar informações sobre a
aprendizagem.
De acordo com Luckes (2002), e com as observações feitas no período de
estágio o modelo mais comum em nossas escolas é o “tradicional”, marcado pela
preocupação com a objetividade dos resultados e dos instrumentos de avaliação; a
ênfase
na
avaliação
do
conhecimento;
a
preocupação
maior
é
com
aprovação/reprovação; há pouca participação dos sujeitos envolvidos; a ênfase está
na avaliação do resultado demonstrado pelo aluno.
Outro modelo, pouco presente nas escolas atuais é o “democrático
participativo”, no qual ocorre a valorização dos aspectos qualitativos da avaliação;
preocupação não apenas com avaliação do produto, mas de todo processo
educacional há participação dos sujeitos envolvidos; a avaliação está focalizada
mais no sucesso escolar do que com a reprovação em si; preocupa-se com a
avaliação de todos os segmentos do processo educativo e não apenas com o aluno.
1. 1 Avaliação Diagnóstica:
A avaliação diagnóstica é aquela que acontece geralmente no começo do
ano letivo, antes do planejamento, onde o professor verifica os conhecimentos
prévios dos alunos, o que eles sabem e o que não sabem sobre os conteúdos. Não
tem a finalidade de atribuir nota. Para Luckesi (2000, p. 09), “[...] para avaliar, o
primeiro ato básico é o de diagnosticar, que implica, como seu primeiro passo,
coletar dados relevantes, que configurem o estado de aprendizagem do educando
ou dos educandos”. Dessa forma:
A avaliação diagnóstica é aquela realizada no início de um curso,período
letivo ou unidade de ensino, com a intenção de constatar se os alunos
apresentam ou não o domínio dos pré–requisitos necessários, isto é, se
possuem os conhecimentos e habilidades imprescindíveis para as novas
aprendizagens. É também utilizada para caracterizar eventuais problemas
de aprendizagem e identificar suas possíveis causas, numa tentativa de
saná-los. (HAYDT, 1988, p. 16-17).
Na visão de Haydt (1988, p. 20), um dos propósitos da avaliação com função
diagnóstica é “informar o professor sobre o nível de conhecimento e habilidades de
seus alunos, antes de iniciar o processo ensino-aprendizagem, para determinar o
quanto progrediram depois de certo tempo”.
1. 2 Avaliação Formativa
Quando usamos o termo avaliar estamos referindo não apenas aos aspectos
quantitativos da aprendizagem, mas também aos qualitativos, abrangendo tanto a
aquisição de conhecimento de corrente dos conteúdos curriculares, quanto as
habilidades, os interesses, as atitudes, os hábitos de estudos e o ajustamento
pessoal e social. Sendo assim, avaliar consiste em fazer um julgamento de
resultados comparando o que foi obtido e com o que pretendia alcançar. Dessa
forma, a avaliação pode ser útil para orientar tanto o aluno, quanto o professor,
fornecendo informações para o aluno melhorar o desenvolvimento escolar e dar
elementos ao professor para aperfeiçoar sua forma de avaliar.
Avaliar o processo ensino e aprendizagem é basicamente verificar o que os
alunos conseguiram aprender e o que o professor conseguiu ensinar. Assim, a
avaliação diagnosticada ajuda a detectar o que cada aluno aprendeu anteriormente,
especificando sua bagagem cognitiva, e ao mesmo tempo auxilia o professor a
determinar quais são os conhecimentos e habilidades que devem ser retomadas
antes de introduzir os novos conteúdos do planejamento.
De acordo com Luckesi (1999), a avaliação formativa tem como função
verificar se os objetivos estabelecidos para a aprendizagem foram atingidos e tem
como função verificar se os objetivos estabelecidos para a aprendizagem foram
atingidos e tem como propósito fundamental um caráter formativo e verifica se o
aluno está conseguindo dominar os objetivos previstos, sob a forma de
conhecimento, habilidades e atitudes contribuindo também para o aperfeiçoamento
da ação docente, fornecendo ao professor dados para adequar seus procedimentos
de ensino às necessidades da classe. Pode também ajudar a ação dos alunos,
oferecendo informações seu progresso nas aprendizagens, conhecendo seus
avanços e dificuldades.
Como Guedes (1981), afirma: “Tratar da avaliação escolar é introduzir
conceitos essências para a compreensão das perspectivas valorativa centrada no
aluno”.
Para tanto o desenvolvimento educativo deve ser acompanhado de uma
avaliação constante.
1. 3. Avaliação Somativa:
A avaliação somativa tem a função de classificar os resultados obtidos pelos
alunos, tendo por base os níveis de aproveitamento. Por isso os objetivos devem ser
formulados claramente, para que possam ser um guia seguro da indicação do que é
avaliar e na escolha e elaboração dos instrumentos mais adequados da avaliação.
A função classificatória subtrai da pratica de avaliação aquilo que lhe é
constitutivo, a obrigatoriedade da tomada de decisão quanto hà ação, quando ela
está avaliando uma ação. Desta forma, a avaliação educacional assumida como
somativa torna-se desse modo um instrumento autoritário de desenvolvimento de
cada um.
Luckesi, (1980), diz: “Colocar avaliação escolar a serviço de uma pedagogia
que entenda e esteja preocupado com a educação como mecanismo de
transformação social”.
Portanto, devemos estar cientes que avaliação educacional em geral é a
avaliação da aprendizagem escolar são meios e não fins em si mesmo, entendo
deste modo direcionados pela teoria e prática que as norteiam.
Pode-se então afirmar que a avaliação não se dá num vazio conceitual mais
sim dimensionada por um modulo teórico do mundo e da educação, traduzida em
prática pedagógica.
A avaliação de aprendizagem escolar deve ser parte integrante do processo
ensino-aprendizagem e exige do profissional um bom preparo técnico além da
capacidade de observação. A principal função da avaliação é a diagnóstica, pois
permite diariamente a detecção dos fatores causadores do fracasso escolar.
No entanto, grandes partes dos profissionais não aceitam a avaliação como
ela deve ser e insistem em maquiar as provas e testes afirmando que usam de
maneira correta.
REFERENCIAS
GUEDES, Sulani Pereira. Educação Pessoa e Liberdade: propostas rogerianas
para uma práxis psicopedagógicas centrada no aluno. São Paulo: Moraes, 1991.
HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática,
HOFFMAN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: perspectiva
construtivista. 35ª Ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LUCKESI, C. C. Prática decente e avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional escolar: Para além do
autoritarismo. São Paulo: Cortez, 1999.
MATO GROSSO. Secretaria de estado de educação. Escola Ciclada de
Matogrosso: Novos tempos e espaços para ensinar-aprender a sentir ser e
fazer. Cuiabá: Seduc, 2000.
MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti. As abordagens do processo. São Paulo:
EPU, 1986.
PILETTI, Nelson. Série Educação, Estrutura e Funcionamento do
Ensino Fundamental. 23. ed. Editora Ática.
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AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL: Anos Iniciais