Concurso Governarte: A Arte do Bom Governo Prêmio “Eduardo Campos” 2015 – Terceira Edição 1 Governarte: a arte do bom governo O Concurso Governarte tem como finalidade identificar, premiar, documentar e difundir experiências inovadoras de gestão pública em governos subnacionais, como estados, províncias, departamentos, municípios ou outras denominações equivalentes da região da América Latina e Caribe (ALC). Os objetivos do concurso são: a. Identificar e premiar experiências inovadoras em gestão pública para fomentar a criatividade e iniciativas que busquem melhorar os serviços para os cidadãos; b. Documentar e difundir essas inovações para promover a pauta de modernização do Estado na ALC a fim de obter governos eficazes, eficientes e abertos; c. Facilitar a cooperação entre os governos subnacionais, aprofundando o conhecimento de experiências inovadoras em gestão pública e expandindo sua difusão aos atores interessados. Em suas duas primeiras edições foram reconhecidas dez iniciativas inovadoras. Em 2013, foram premiadas iniciativas que melhoram a gestão dos serviços governamentais para cidadãos e empresas e a segurança dos cidadãos em cinco estados do México, Brasil e Argentina. Em 2014, foram reconhecidas quatro iniciativas que ampliam o acesso de populações vulneráveis a serviços públicos por meio de ferramentas digitais em estados e municípios do Brasil, Colômbia e México. 1. Convocatória Na terceira edição do Governarte, o “Prêmio Eduardo Campos” será concedido às 2 (duas) melhores iniciativas de governos do terceiro nível administrativo (municípios e outras denominações) em cada uma das seguintes categorias: Categoria 1. Cidades e Big Data O mundo está passando hoje por duas transformações históricas. Por um lado, vivemos em um planeta cada vez mais urbano. A partir de 2009, a quantidade de pessoas que reside nas cidades superou o número de habitantes das zonas rurais; até 2050, mais de três quartos da população mundial estará localizada em áreas urbanas 1. A rápida expansão das cidades evidencia as oportunidades oferecidas por elas como polos de 1 Nações Unidas. 2014. World Urbanization Prospects – 2014 Revision. 2 produção econômica e de geração de conhecimento, cultura e inovação.2 A América Latina e o Caribe (ALC), onde quatro de cada cinco habitantes vivem hoje em cidades, é a região em desenvolvimento mais urbanizada no planeta 3 e, portanto, nossas urbes representam um cenário privilegiado para o desenvolvimento futuro. Por outro lado, estamos na era dos grandes dados, os chamados big data. A introdução de tecnologias digitais permitiu produzir e armazenar imensas quantidades de dados (três "Vs": velocidade, volume e variedade), que incluem não apenas números em planilhas de cálculo, mas uma diversidade de informações, desde vídeos, transações de compra digitais, postagens no twitter e padrões de tráfego de veículos até nossa localização exata. Estima-se que cerca de 90% dos dados gerados em todo o mundo tenham sido produzidos nos últimos dois anos: informações cujo volume é duplicado a cada dois anos4. Além de suas grandes proporções, a era dos grandes dados é definida pelo uso de novas ferramentas analíticas capazes de esquadrinhar conjuntos de dados em busca de possíveis padrões e correlações. A implicação disso é que, além da digitalização da informação, estamos agora caminhando para a "dataficação" do dia a dia. Nesse contexto, o crescimento da região depende, em grande parte, da capacidade de nossas cidades para fortalecer e democratizar a produção, disponibilidade e análise de dados em massa. É fundamental que, em colaboração com os atores privados, a comunidade acadêmica e a sociedade civil, os governos municipais da ALC identifiquem oportunidades para que, por meio da geração e análise de dados, possamos compreender melhor o comportamento coletivo e individual dos cidadãos e, assim, tomar decisões mais abalizadas e maximizar o bem-estar humano. Assim, com esta convocatória, o BID reconhece que o uso inteligente dos grandes dados por parte de instituições públicas pode contribuir para torná-las mais eficientes e inovadoras, permitindo que as cidades concretizem seu potencial de força motriz do crescimento da região. O concurso Governarte, "Prêmio Eduardo Campos", pretende reconhecer os esforços das cidades que aproveitam o potencial dos dados para melhorar a vida de seus cidadãos. Categoria 2. Cidades e Registros de Pessoas A questão do registro civil e identificação figura como prioridade na agenda regional do Banco,5 juntamente com o compromisso de promover a identidade única, oficial e segura para os cidadãos e residentes da região. Nesse sentido, o BID contribuiu para a redução, de 20% para 8%, do déficit de registro civil na região por meio da criação e difusão de conhecimentos e financiamento de projetos. 2 As 200 maiores urbes geram mais de 60% do PIB regional (McKinsey Global Institute). 2011. Construyendo ciudades competitivas: la clave para el crecimiento en América Latina) e estudos mostram uma relação constante entre níveis elevados de urbanização e maior desenvolvimento socioeconômico na ALC (CEPAL, 2012 Population, Territory, and Sustainable Development) 3 Nações Unidas. 2012. Estado de las ciudades de América Latina y el Caribe. 4 IBM. 2013. Harness the Power of Big Data. 5 Ver Estratégia Social sobre as Instituições para o Crescimento e Bem-Estar Social (GN-2587-2) 3 Apesar destes e de outros esforços empreendidos na região, cerca de 8% das crianças menores de 5 anos da ALC não possuem certidão de nascimento. As causas do déficit de registro civil são várias e incluem, entre outras, barreiras geográficas, pobreza, falta de educação, investimento limitado nos registros civis e diversos aspectos técnicoadministrativos, culturais e étnicos. O déficit de registro afeta principalmente as populações vulneráveis, crianças das camadas mais carentes, localizadas em zonas rurais e de fronteira, comunidades indígenas, afrodescendentes, migrantes e filhos de migrantes. Os dados dos registros civis constituem uma ferramenta fundamental para o planejamento de políticas e a prestação oportuna de serviços públicos como saúde, educação, justiça, proteção social, sistemas de pensões e outros. Sem as estatísticas vitais dos registros civis, existe o risco de que a gestão e o impacto dos serviços públicos sejam prejudicados. Nesse sentido, os governos subnacionais são atores importantes no sistema de registro civil e de estatísticas vitais dos países. Estando próximos dos cidadãos, os governos subnacionais contam com ferramentas para promover políticas e práticas de registro civil compatíveis com as condições econômicas, culturais e sociais locais. Com o concurso Governarte, o BID pretende continuar a apoiar a agenda de registros civis e os esforços para reduzir a parcela de pessoas não registradas, por meio do reconhecimento de iniciativas inovadoras destinadas à prestação dos serviços de registro civil aplicados aos governos subnacionais, fortalecendo assim os sistemas de gestão pública. As estratégias nesta esfera de governo converteram-se em pontos chave para tornar as cidades e os municípios mais inclusivos, trabalhando integralmente para alcançar um registro universal, gratuito e tempestivo de todas as pessoas. 2. Regras do concurso Em sua edição 2015, o concurso Governarte: a arte do bom governo, “Prêmio Eduardo Campos”, tem por finalidade identificar, premiar, documentar e divulgar iniciativas desenvolvidas (ou seja, implantadas) por governos municipais (terceira esfera administrativa). 2.1. Categorias Nesta oportunidade, o concurso Governarte terá 2 (duas) categorias premiadas: 1. Cidades e Big Data Iniciativas que tenham melhorado a vida das pessoas nas cidades da América Latina e Caribe com o uso de dados em massa, conduzidas por governos municipais de forma isolada 4 ou em parceria com o governo nacional ou com outros governos subnacionais, com a sociedade civil, o setor acadêmico ou o setor privado. As iniciativas podem estar centradas em: Iniciativas para a sistematização e utilização de grandes bases de dados públicas e/ou em parceria com sistemas de informação do setor privado. Implantação de plataformas de monitoramento, com base em dados em massa em tempo real, para fornecer respostas oportunas e reduzir as lacunas de informação. Gestão de dados em massa para a geração de informação, capacitação e planejamento de segurança pública. Novos métodos ou iniciativas para a realização de análise preditiva de dados como, por exemplo, previsão de picos de uso de eletricidade ou água, antecipação de possíveis congestionamentos, violência e vulnerabilidade, previsão de necessidades de segurança para eventos públicos, etc. Criação de políticas e programas de gestão mais inclusivos por meio dos grandes dados como, por exemplo, uso de diversas bases de dados para desenvolver programas de crédito inclusivos em setores informais, estratégias de intervenção em segurança pública, etc. Implantação de tecnologias para facilitar a chamada "Internet das coisas", como, por exemplo, sensores para rastrear o destino de resíduos sólidos, controle dinâmico de infraestruturas de água e saneamento, tecnologias para mensurar e monitorar o rendimento de edifícios públicos, etc. Geração e coleta democrática de dados em massa, por meio de iniciativas de ciência cidadã, crowdsourcing e plataformas abertas. Lançamento de plataformas interativas para facilitar o acesso a grandes bases de dados e imprimir transparência à gestão. 2. Cidades e Registros de Pessoas Iniciativas que tenham contribuído para reduzir o déficit de identificação em crianças, populações indígenas, afrodescendentes e outros grupos vulneráveis, 6 empreendidas por governos locais (municípios ou outras denominações equivalentes) isoladamente, em parceria com o governo nacional, com outros governos subnacionais, com o setor privado, com o setor acadêmico ou com organizações da sociedade civil. As iniciativas podem estar centradas em: Facilitar o registro e a certidão de nascimento Registro e/ou entrega de documentos de identificação 6 População vulnerável: grupo de pessoas ou minorias em estado de fragilidade ou incapacidade diante de uma ameaça à sua condição psicológica, física e mental, entre outros: mulheres, pessoas com deficiência, comunidade LGBT, deslocados, de indígenas e afrodescendentes. 5 Eliminação de apátridas Conscientização pública Estratégias para vincular a identificação com outros serviços, como educação, saúde, proteção, etc. Modernização administrativa e/ou tecnológica Adaptação a diferentes contextos sociais (trabalho com parteiras, áreas remotas, bilinguismo, áreas de fronteira, zonas de conflito, etc.) Adaptação do registro às necessidades de diferentes grupos (afrodescendentes, povos indígenas, migrantes, pessoas com deficiência, etc.) Estratégias para a ampliação da cobertura dos serviços 2.2. Requisitos e formas de candidatura Quem pode se candidatar? Governos municipais ou locais (terceira esfera administrativa) dos países mutuários do Banco podem inscrever suas iniciativas. As candidaturas devem ser apresentadas pelas equipes responsáveis por sua criação e implantação direta, estabelecendo como contato alguém do governo municipal. Além disso, a iniciativa não pode ter sido implantada antes de janeiro de 2012. Poderão participar da categoria Cidades e Big Data governos municipais atuando isoladamente ou em parceria com o governo nacional ou outros governos subnacionais, a sociedade civil, o setor acadêmico ou o setor privado. Poderão participar da categoria Cidades e Registros de Pessoas governos municipais atuando isoladamente ou em parceria com o governo nacional ou outros governos subnacionais, a sociedade civil, o setor acadêmico ou o setor privado. Quando e onde apresentar a candidatura? As candidaturas estarão abertas de 31 de agosto a 2 de novembro de 2015 por meio da plataforma http://www.nexso.org/es-es/c/gobernarte2015. A candidatura é gratuita. Requisitos: 1. Preenchimento do formulário de candidatura on-line 2. Declaração Simples que comprove a esfera de governo municipal: Todas as informações prestadas no formulário, documentos comprobatórios e quaisquer informações adicionais devem corresponder à realidade. Autorização de todos os executores para divulgar o material fornecido. 3. Será aceita somente uma (1) candidatura por governo municipal ou local em cada uma das categorias. 6 4. A iniciativa inscrita deve: Ter sido implantada no nível subnacional municipalidades ou outra denominação). (municípios, cidades, Contar com resultados demonstráveis que evidenciem o impacto. Não serão aceitas soluções projetadas ou previstas para implantação futura. A iniciativa deve ser posterior a 1º de janeiro de 2012. O descumprimento de quaisquer desses requisitos resultará na eliminação automática da candidatura. 2.3. Processo de avaliação A gestão e supervisão do concurso ficarão a cargo de uma Secretaria Técnica vinculada ao Departamento de Instituições para o Desenvolvimento e contarão com a participação das equipes técnicas do Banco que coordenam o trabalho em cada uma das duas categorias. A avaliação técnica das candidaturas será de responsabilidade de dois Painéis Consultivos Externos, compostos por especialistas de renome internacional para cada uma das categorias. Esses especialistas serão profissionais independentes com experiência em países da ALC. A avaliação será realizada em novembro de 2015. Nesse período, cada Painel Consultivo Externo examinará as candidaturas e avaliará as propostas com base nos critérios descritos na seção 2.4. dessas bases (ver seção a seguir). Logo após a avaliação das propostas pelos Painéis Consultivos Externos, a Secretaria Técnica do concurso fará a classificação das propostas avaliadas e anunciará os dois vencedores em cada categoria (quatro no total) de acordo com a pontuação atribuída pelos membros do Painel a cada uma delas, podendo todos os vencedores ser do mesmo país. O conteúdo das propostas será divulgado através do website do concurso Governarte, da plataforma NEXSO, em redes sociais e outros meios. 2.4. Critérios de avaliação Os critérios para avaliar as inovações serão diferentes em cada uma das categorias. Categoria 1. Cidades e Big Data i. Impacto (30%): A iniciativa contribuiu para a geração, coleta, análise e utilização de dados em massa com vistas a proporcionar maior transparência à administração local, promover a participação dos cidadãos, avaliar o grau de satisfação do usuário, 7 etc. Os indicadores devem mostrar resultados de iniciativas que tenham melhorado a vida dos cidadãos a partir da exploração de dados e ser embasados por pesquisas de opinião, relatórios de monitoramento e de gestão, estudos econômicos, etc. ii. Sustentabilidade (15%): A iniciativa apresenta sustentabilidade financeira e institucional no longo prazo, evidenciada pela capacidade de continuar a coletar e armazenar informações, pela elaboração de análises e pela interpretação e divulgação dos resultados para a gestão. Além disso, será considerado que as iniciativas visam contribuir para a sustentabilidade social e ambiental como, por exemplo, apoio para a inclusão de gêneros e minorias em sistemas de crédito ou de serviços e a redução do impacto ambiental (melhoria do rendimento dos sistemas de energia, redução dos congestionamentos e das emissões dos veículos, etc.). iii. Qualidade do projeto (10%): A iniciativa foi realizada com base em um processo de projeto e planejamento estratégico, no qual foram definidas todas as oportunidades para a produção, coleta e/ou processamento de dados em massa, assim como instâncias de verificação e qualidade (data quality e analytic quality assurance), segurança e privacidade. Também foram identificadas responsabilidades, distribuição adequada de recursos, resultados previstos, riscos, marcos e objetivos, etc. iv. Participação intersetorial e dos cidadãos (10%): A iniciativa foi projetada e é mantida com a participação de uma série de partes interessadas, baseia-se na contribuição, compartilhamento e análise entre vários atores, inclusive, entre outros, cidadãos (citizen science), empresas, centros de pesquisa e universidades, organizações da sociedade civil e ONGs. v. Replicabilidade (5%): A iniciativa tem características que permitem sua reprodução em outras regiões ou setores. vi. Inovação (30%): A iniciativa traz novos enfoques, conceitos, práticas e ferramentas aplicadas à coleta, processamento, análise e interpretação ou visualização de dados em massa. Categoria 2. Cidades e Registros de Pessoas i. Impacto (30%): A iniciativa ampliou: (i) a cobertura dos serviços de registro civil; (ii) a quantidade de pessoas portadoras de documento de identidade; ou (iii) a quantidade de nascimentos registrados de imediato. O impacto deve ser corroborado por indicadores: abrangência, custos da iniciativa, satisfação dos usuários, pareceres e/ou pesquisas de opinião e relatórios de acompanhamento e de gestão. 8 ii. Sustentabilidade (20%): A iniciativa tem sustentabilidade financeira e institucional e conta com recursos no médio prazo (a inclusão da iniciativa no orçamento institucional será considerada de grande valor). Além disso, será considerado se as iniciativas incluem medidas para a sustentabilidade social e ambiental como, por exemplo, apoio para a inclusão de gênero e de minorias (quantidade de pessoas capacitadas, porcentagem de beneficiários, etc.) ou o manejo eficiente de recursos naturais (índices de eficiência em processos de produção, redução de gases de efeito estufa, etc.). iii. Acesso ao serviço (20%): As pessoas podem obter seu documento de identificação ou certidão de nascimento com facilidade e rapidez graças à clareza, agilidade e eficiência dos processos estabelecidos, o que pode ser evidenciado, entre outros, pela expansão da cobertura dos serviços de registro, redução do tempo de processamento e dos requisitos formais. iv. Inovação (20%): Foram introduzidas novas práticas gerenciais e/ou ferramentas tecnológicas para transformar os processos internos e facilitar a implantação da iniciativa. A iniciativa apresenta um grau importante de originalidade em termos de práticas comuns para eliminar o déficit de identificação na região. v. Replicabilidade (10%): A iniciativa apresenta características que permitem a reprodução em outros municípios da região (será considerado de grande valor sua adaptação por outras instituições ou outras instâncias nacionais ou regionais). 3. Cerimônia de premiação As quatro iniciativas vencedoras (duas por categoria) serão reconhecidas em uma cerimônia pública de premiação, a ser realizada em Washington, D.C., Estados Unidos. Os vencedores serão convidados para o evento. As quatro iniciativas vencedoras receberão ampla divulgação nos meios de comunicação e redes sociais e receberão um troféu em sinal do reconhecimento de sua contribuição para o uso de dados em massa para melhorar vidas e reduzir o déficit de identificação nas cidades da ALC. 4. Documentação, publicação e divulgação das inovações vencedoras As quatro iniciativas vencedoras serão divulgadas a fim de promover o conhecimento das características básicas da solução e facilitar sua adaptação a outros contextos. A plataforma tecnológica criada para acomodar o concurso publicará a documentação das experiências bem-sucedidas. 9 5. Cronograma: Fase 1. Lançamento e divulgação do concurso Atividades Divulgação das bases de candidatura: 31 de agosto de 2015 Início do período de recebimento de candidaturas e documentos correlatos: 31 de agosto de 2015 através do link http://www.nexso.org/es-es/c/gobernarte2015 Consultas e esclarecimentos via e-mail para [email protected] Encerramento das candidaturas: 2 de novembro de 2015 Trabalho da Equipe técnica do BID na validação dos requisitos das candidaturas: 3 a 13 de novembro de 2015 2. Seleção e avaliação 3. Divulgação dos resultados e premiação 4. Documentação das experiências vencedoras Dois painéis de avaliadores externos (um por categoria) avaliarão as candidaturas que cumpram os requisitos e selecionarão as duas melhores iniciativas em cada categoria: 16 a 30 de novembro de 2015 Anúncio dos resultados e divulgação das iniciativas ganhadoras: 7 de dezembro de 2015 Cerimônia de premiação: primeiro trimestre de 2016 Documentação da iniciativas vencedoras em cada categoria: dezembro de 2015 a março de 2016. 10