PRODUÇÃO CIENTIFICA E SUA RELEVÂNCIA INSTITUCIONAL Produzir, socializar e transformar o conhecimento na Amazônia para a formação de cidadãos capazes de promover a construção de uma sociedade sustentável. Horacio Schneider Universidade Federal do Pará Campus de Bragança [email protected] [email protected] Fone: +55 91 3425-7119 / Cel: 91-8839-1515 Cursos de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado) formação de cidadãos Produção Científica da UFPA no triênio 2011-2013 O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (também chamado de Dia Mundial do Livro) é um evento comemorado todos os anos no dia 23 de Abril, e organizado pela UNESCO para promover o prazer da leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos autorais. O dia foi criado na XXVIII Conferência Geral da UNESCO que ocorreu entre 25 de Outubro e 16 de Novembro de 1952 . A data de 23 de Abril foi escolhida porque nesta data do ano de 1616 morreram Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega . Para além disto, nesta data, em outros anos, também nasceram ou morreram outros escritores importantes como Maurice Druon, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo . Todos os anos são organizados uma série de eventos ao redor do mundo para celebrar o dia. Soneto XII Quando as horas que soam do relógio eu conto, E vejo o lindo dia afundar na noite hedionda; Quando contemplo, já sem viço, a violeta, E vejo pratear negros cachos de cabelos; Quando árvores ativas vejo desfolhadas, Que antes, no calor, ao rebanho davam sombra, E os cereais do verão, em feixes amarrados, Com suas brancas barbas hirsutas, levados no caixão; Então ponho em questão a beleza que possuis, Pois deverás passar pelas ruínas do tempo, Uma vez que coisas belas e gentis em si mesmo se despedem, E morrem quando veem outras aparecerem; E nada, contra a foice do tempo, é defesa Salvo a prole, que o desafia, quando ele daqui te leva. Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616) foi romancista, dramaturgo e poeta castelhano. A sua obra-prima, Dom Quixote, muitas vezes considerado o primeiro romance moderno,2 é um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerado um dos melhores romances já escritos. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura. A sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes). Garcilaso de la Vega é considerado o mais insigne, o príncipe dos poetas castelhanos. O tema central de seu lirismo é o amor, que ele exprime sob uma forma dolorida e dentro da mais aguda solidão. Sua grande mestria técnica sente-se na suavidade dos versos, na harmonia e combinação das estrofes e na seleção de imagens e conceitos. O tom, a qualidade e medida de sua linguagem poética dão fisionomia especial à sua poesia, na qual não existem os exageros apaixonados, mas ao contrário, a ponderação, a pureza, a claridade, o decoro, a sobriedade. Coube ainda a Garcilaso introduzir, em língua espanhola, as formas poéticas italianas Quando a hora dobra em triste e tardo toque E em noite horrenda vejo escoar-se o dia, Quando vejo esvair-se a violeta, ou que A prata a preta têmpora assedia; Quando vejo sem folha o tronco antigo Que ao rebanho estendia sombra franca E em feixe atado agora o verde trigo Seguir o carro, a barba hirsuta e branca; Sobre tua beleza então questiono Que há de sofrer do Tempo a dura prova, Pois as graças do mundo em abandono Morrem ao ver nascendo a graça nova. Contra a foice do Tempo é vão combate, Salvo a prole, que o enfrenta se te abate. 20 - O Apanhador no Campo de Centeio Foi publicado inicialmente em formato de revista, entre 1945-1946 nos EUA, mas devido ao sucesso, foi editado no formato de livro em 1951. Escrito p 19- Harry Potter e a Câmara Secreta Escrito por J. K. Rowling e lançado em 1998, o segundo livro da série sobre o estudante de bruxaria de Hogwarts vendeu cerca de 60 milhões de cópi 18 - O Código Da Vinci O eletrizante romance policial do escritor norte-americano Dan Brown, publicado em 2003, vendeu mais de 65 milhões de exemplares. O livro trata de 17 - Harry Potter e o Enigma do Príncipe Também na casa dos 65 milhões de cópias vendidas, o sexto livro da série escrita por J. K. Rowling foi lançado em 2005. 16 - Ela, a Feiticeira Com cerca de 70 milhões de exemplares vendidos no mundo, a obra do britânico Henry Rider Haggard, publicado em 1887, narra as aventuras de doi 15 - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa Estima-se que este romance de literatura fantástica tenha vendido cerca de 80 milhões de cópias desde sua publicação em 1950 até 2012. Escrito po 14 - O Sonho da Câmara Vermelha Publicada no século 18 por Cao Xueqin, a obra que vendeu cerca de 85 milhões de exemplares, retrata a aristocracia chinesa e é um dos maiores clá 13 - E Não Sobrou Nenhum Considerado o maior clássico moderno das histórias de mistério, E Não Sobrou Nenhum é o livro mais vendido de Agatha Christie, com cerca de 95 m 12- Harry Potter e a Pedra Filosofal Um dos maiores fenômenos literários de vendas em curto espaço de tempo, estima-se Harry Potter e a Pedra Filosofal tenha vendido mais de 110 mil 11 - O Livro de Mórmon Assim como a Bíblia, o Livro de Mórmon é uma coleção de pequenos livros e é chamado pelos mórmons de "O outro testamento de Jesus Cristo". Já v 10 - O Senhor dos Anéis O livro de J.R.R. Tolkien foi publicado em três volumes, entre 1954 e 1955, e vendeu até 2012 cerca de 150 milhões de exemplares. Trata-se de um r 9 - O Pequeno Príncipe Lançado na frança em 1943, estima-se que O Pequeno Príncipe, do francês Antoine de Saint-Exupéry, tenha vendido mais de 170 milhões de cópias 8 - Um Conto de Duas Cidades Estima-se que o romance histórico de Charles Dickens tenha vendido cerca de 190 milhões de cópias. O livro foi lançado em 1859 e cobre o intervalo 7 - O Conde de Monte Cristo Escrito por Alexandre Dumas, o mesmo autor de Os Três Mosqueteiros, O Conde de Monte Cristo foi publicado em 1844 e até 2012, vendeu aproxima 6 - Xinhua Zidian É o mais popular dicionário de chinês, que ocupa o sexto lugar com mais de 400 milhões de cópias vendidas. 5- Dom Quixote O livro do espanhol Miguel Cervantes, publicado em 1605 teve mais de 500 milhões de cópias vendidas. A obra narra as aventuras imaginárias de Sa 4- O Alcorão Estima-se que mais de 800 milhões de cópias do livro sagrado do Islã tenham sido vendidas. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa de 3- O Livro Vermelho Com 900 milhões de exemplares vendidos, O Livro Vermelho traz uma série de citações do ditador chinês Mao Tsé-Tung, em uma forma de culto à s 2- O Peregrino Também na casa dos 900 milhões de unidades vendidas, é um clássico da literatura religiosa escrito pelo pastor John Bunyan. Lançado em 1678, es 1 - A Bíblia Sagrada Ocupa o primeiro lugar com folga. Com cerca de 6 bilhões de exemplares vendidos, sozinha teve mais cópias comercializadas do que os outros 19 da Livros de mais vendidos na Saraiva Eu me chamo Antonio Pedro Gabriel Toda Poesia Leminski, Paulo / COMPANHIA DAS LETRAS Sentimento do Mundo - Leitura Obrigatória Fuvest 2013 Andrade, Carlos Drummond de / Companhia de Bolso Poesia Completa Leya Brasil Poética Cesar, Ana Cristina / COMPANHIA DAS LETRAS Ligue Os Pontos Duvivier, Gregorio / COMPANHIA DAS LETRAS Fernando Pessoa - o Livro Das Citações José Paulo Cavalcanti Filho / RECORD O Rio - João Cabral de Melo Neto Melo Neto, João Cabral De / Alfaguara / Objetiva Bagagem Salles Montenegro, Rodrigo / Ibis Libris Editora Poemas Escolhidos - Col. Saraiva de Bolso Gullar, Ferreira; Gullar, Ferreira / Saraiva de Bolso Poesia Vinicius de Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913, e morreu na madrugada de 9 de julho de 1980, aos 67 anos, devido a problemas decorrentes de uma isquemia cerebral. A lua no cinema Soneto de Fidelidade A lua foi ao cinema, passava um filme engraçado, a história de uma estrela que não tinha namorado. Não tinha porque era apenas uma estrela bem pequena, dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer, que pena! Era uma estrela sozinha, ninguém olhava pra ela, e toda a luz que ela tinha cabia numa janela. A lua ficou tão triste com aquela história de amor que até hoje a lua insiste: — Amanheça, por favor! Sintonia para pressa e presságio Escrevia no espaço. Hoje, grafo no tempo, na pele, na palma, na pétala, luz do momento. Soo na dúvida que separa o silêncio de quem grita do escândalo que cala, no tempo, distância, praça, que a pausa, asa, leva para ir do percalço ao espasmo. Eis a voz, eis o deus, eis a fala, eis que a luz se acendeu na casa e não cabe mais na sala. De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Bem no fundo No fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela — silêncio perpétuo extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trás, lá pra trás não há nada, e nada mais mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande, e aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas. William P. Young Padre Marcelo Rossi 500 mil Stephenie Meyer Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Joaquim Manuel de Macedo O brasileiro lê ainda menos do que se pensava. E algumas curiosidades… POR RAQUEL COZER (Folha de São Paulo) - O Instituto Pró-Livro destaca que os brasileiros leem em média quatro livros por ano. Esse dado inclui livros lidos na escola. O número era de 4,7 em 2007 e caiu para 4,0 em 2011. - Os homens leem mais que as mulheres dos cinco aos 17 anos. Ou seja, na escola. Dos 18 aos 39, a diferença fica dentro da margem de erro. Dos 40 em diante as mulheres leem mais. - Entre os escritores brasileiros mais admirados, Monteiro Lobato continua em primeiro, mas agora seguido de Machado de Assis, que tomou um fôlego e passou Paulo Coelho (que caiu do segundo para o terceiro lugar) e Jorge Amado (que caiu do terceiro para o quarto). - Augusto Cury subiu da 17ª para a 10ª posição. Padre Marcelo, nosso maior best-seller de 2010 e 2011, estreia na lista em 14º lugar, à frente de Manuel Bandeira (16º) e Clarice Lispector (19º). Fernando Pessoa aparece em 18º lugar entre os escritores brasileiros mais admirados. Não contem isso para os portugueses. O Último Poema Assim eu quereria meu último poema Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação. Manuel Bandeira Tenho cabeça, coração e me respeito. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje, amanhã já me reinventei. Sou complexa, sou mistura. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me doo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Clarice Lispector Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. Janelas do meu quarto, Do meu quarto de um dos milhões do mundo. que ninguém sabe quem é ( E se soubessem quem é, o que saberiam?), Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente, Para uma rua inacessível a todos os pensamentos, Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa, Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres, Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens, Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada. Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade. Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, E não tivesse mais irmandade com as coisas Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada De dentro da minha cabeça, E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida. Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu. Estou hoje dividido entre a lealdade que devo À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora, E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro. Falhei em tudo. Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada. “Se recuperasse a visão eu não sairia de casa. Ficaria lendo os muito livros que estão aqui, tão perto e tão longe de mim” Jorge Luis Borges