AVALIAÇÃO CFES-SUDESTE Foi o primeiro projeto construído coletivamente, um projeto que atingiu o Brasil, todos os segmentos da ecosol. O CFES deu a direção para a formação, era não havia uma política nacional articulada. Não havia interesse em formação antes do CFES. Contribui para o fortalecimento da identidade regional, os estados tinham pouco ou nenhum diálogo. É preciso consolidar esta articulação regional. A formação não conseguiu chegar nos EES (base), qual estratégia que vamos usar numa nova proposta, já que esta é a grande demanda ? Fortaleceu a economia solidária. Muitos fóruns estavam desarticulados e ajudou a fortalecê-los, animá-los. Contribuiu com a estruturação de alguns coletivos de formação e fortaleceu outros que já existiam. Qual será o papel do CFES na formação/assessoria técnica, já que compreendemos a educação na sua integralidade ? Tivemos que fazer algumas alterações no projeto: diminuímos a meta e aumentamos a carga horária. Não tivemos o envolvimento pleno das 22 instituições parceiras no projeto. Houve uma demora dos fóruns em compreender o papel do CFES, com isso muitas vezes o público não estava dentro do perfil. Os EES tiveram dificuldades em participar das atividades formativas por não possuir recursos financeiros para algumas despesas que o projeto não cobre. É preciso ver os EES com olhar diferenciado. Foi muito importante a criação do Equipe Metodológica na primeira reunião do Conselho Gestor, garantiu os diferentes olhares estaduais no planejamento e avaliações das atividades regionais. Dado o perfil do público de formadores (as) muitos começando o seu processo formativo, houve muita fragilidade em conduzir os processos estaduais. Se por um lado tivemos a fragilidade de intervenção das instituições coparticipantes, por outro os coletivos de formação assumiram as ações do CFES, apesar de toda desestruturação de alguns fóruns Temos um peso grande à construção do Projeto Político Pedagógico e sistematização, principalmente no âmbito regional. Os processos foram construídos de forma participativa. Mas por outro lado os temas inerentes à economia solidária (nas atividades regionais ficaram desfalcados). Havia uma discussão do Conselho gestor que os espaços regionais eram no sentido das articulações entre os estados. O nosso PPP será publicado em formato de Almanaque (um conjunto de orientações para os educadores-as) Não conseguimos avançar na articulação com outras instituições que fazem formação no estado tivemos poucas articulações. Questionamento sobre o formato do conselho gestor regional (o poder de deliberação no campo da gestão financeiro) ao contrário do coletivo metodológico que funcionou, os educadores tomavam decisões, interferiu na metodologia. O CFES foi alvo de disputa de poder em alguns estados. Confusão sobre os espaços de deliberação (coletivo estadual, fórum, atividades formativas) Tivemos problemas na elaboração do projeto, pois o tempo foi curto para uma discussão mais aprofundada nos fóruns. E pelos poucos recursos, não foi possível garantir equipes estaduais. O perfil esperado do FF não aconteceu na prática, muitas pessoas estavam chegando na economia solidária e se incorporavam à formação, faltando maior compreensão sobre a estratégia FF. Devemos ter maior comprometimento desse grupo que sai da formação para colocar em prática aquilo que aprendeu. É preciso saber onde estão as pessoas que passaram pela formação. Conseguimos fazer um planejamento da Rede de Educadores (as) no Sudeste no último curso regional (princípios, conteúdos, público da rede, conteúdos). Março 1º. Encontro da Rede Tem uma iniciativa importante que o CFES potencializou que foi o Centro Mutirão de Economia Solidária (Sul de MG) PERSPECTIVAS CFES-SUDESTE O CFES não deve ser regional deve ser estadual (com equipe estadual e infraestrutura...), garantindo ações e articulações regionais e nacional. Deve caminhar para ter sede nos estados. Equipe Estadual: em média 03 pessoas por estado (um administrativo e duas pessoas pedagógico). Não deve ter equipe regional, deve ter uma estrutura nacional. Tipos de formação: Formação política para militantes/lideranças da economia solidária; Formação de formadores (as): formação continuada e formação para os novos (inclusive formação tecnológica); Formação em economia solidária para os EES e movimento de economia solidária. O público da formação Lideranças dos movimentos sociais, conselheiros, gestores públicos, segmentos da economia solidária e agentes de outros projetos governamentais. Que tenhamos estratégias claras em relação aos educadores (as) que passaram pela formação no CFES 1 Continuar no processo de articulação com outras redes de educadores (as) e com outros os projetos e programas com ações em economia solidária, assim como com outros movimentos que têm interface com a economia solidária. Produção de material didático e publicações como subsidio para a rede de educadores (as) Que o CFES 2 tenha estratégias de fortalecimento da Rede de Educadores (as) Orientações para o novo termo de referência: Elaboração coletiva do CFES 2 (considerando os fóruns, instituições de apoio e Rede de Educadores Sudeste) Que o novo termo de referência considere a diversidade, a realidade local, seja mais flexível em distribuição dos recursos, carga horária, tipo de atividade...