No decorrer do processo da formação da cultura americana, ocorreram fatos bastantes significativos, sabemos que as diversas guerras e a revolução industrial deixou marcas profundas. A Guerra de Secessão ou Guerra Civil Americana, onde muitos fazendeiros não retonaram A Revolução Industrial onde mulheres e crianças eram as principais forças de trabalho especialmente na indústria têxtil. Entre 1914 e 1918 - 1ª Guerra Mundial Muitos soldados, anteriormente fazendeiros, não retornaram às suas fazendas, e logo após o final da guerra um grande fluxo de migração dos campos para as cidades ocorreu. Porém, graças a avanços tecnológicos e à crescente mecanização da agricultura, com o crescente uso do trator, menos fazendeiros foram necessários para a produção agrícola DESEMPREGO Nos Estados Unidos, entre 1929 e 1933, as taxas de desemprego na força de trabalho saltaram de 3% para 25%, enquanto que a produção industrial caiu drasticamente em 35%. Entre 1939 e 1945 O encouraçado USS Arizona adernando e em chamas após ser atingido por uma bomba japonesa durante o Ataque a Pearl Harbor. - 2ª Guerra Mundial Nuvem em formato de cogumelo resultado da explosão nuclear sobre Nagasaki, Japão, em 9 de agosto de 1945, que chegou a 18 km de altura. Ironia: Entre 1939 e 1944, no pico dos esforços de guerra, a produção americana quase duplica. Com isso as taxas de desemprego caíram drasticamente de 14% em 1940 para menos de 2% em 1943, enquanto que a força de trabalho crescera em 10 milhões. A economia americana em guerra foi um resultado induzido pelo sencinolismo governamental e que terminou definitivamente com a crise Após a 2ª Guerra Mundial A União Soviética e os Estados Unidos se tornam grandes potência. Aí vem a Guerra Fria que durou quase 45 anos, a corrida armamentista acelerou demasiadamente e o mundo se tornou o que estamos presenciando. by Anne Rice written in 1973 and published in 1976 “This book reflects for me a protest against the post World War II nihilism to which I was exposed in college from 1960 through 1972”. Anne Rice Niilismo é a crença de que nenhum valor tem base e de que nada pode ser conhecido ou comunicado. É frequentemente associados com extremo pessimismo e ceticismo radical que condena a existência. Um verdadeiro niilista não acredita em nada, não tem lealdades, e nenhuma outro propósito além de, talvez, o impulso para destruição. Dentro do niilismo a fé e os valores similares são descartados porque eles não tem substância absoluta ou objetiva, eles são inválidos e servem somente como uma ou outra mentira explorada e que nunca produz qualquer benefício estratégico social. Os temas niilista costumam ser a falência da própria vida, a destruição dos valores, a ausência de propósito cósmico entre outros. O vazio e o nada se encontram! Na verdade, assim como os vampiros, nós também matamos para sobreviver e vivemos em um universo semelhante a metáfora utilizada por Anne Rice. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade Nesse momento, a identidade cultural americana está passando por uma profunda crise, é um processo de fragmentação do indivíduo moderno enfatizando o surgimento de novas identidades, sujeitas agora ao plano da história, da política, da representação e da diferença. Existe um procedimento analítico que tenta descrever o processo de deslocamento das estruturas tradicionais ocorrido nas sociedades modernas e pós modernas, assim como o descentramento dos quadros de referências que ligavam o indivíduo ao seu mundo social e cultural. Tais mudança teriam sido ocasionadas, na contemporaneidade, principalmente, pelo processo de globalização. Dentro do processo de globalização, não podemos descartar nenhuma visão de mundo preexistente, sob pena de excluir interessantes “mercados consumidores” do sistema do mundo capitalista. O pós-moderno, assim, pelo seu caráter poli-cultural, sua multiplicidade, sua hiper-informação, serve bem à constituição de uma rede inclusiva de consumidores. Com isso, provoca uma “Crise de Representação”, que assombra a arte e as linguagens, há uma destruição dos referenciais que vinham norteando o pensamento até bem recentemente, valorizando a entropia, “tudo vale”, e todos os discursos são válidos, gerando uma crise ética e estética. É no meio desse contexto em que se encontra a sociedade americana que surge a nossa autora. O que levou Anne Rice a escolher como protagonista um vampiro? O vampiro, diz ela, é a metáfora para o marginal e a pessoa que se sente separado de Deus. "E a razão para a insatisfação era simples: eu realmente acreditava em Deus," ela afirma no vídeo. Eu não só acreditava nele, mas também o amava, e não estava admitindo isto." Rice foi criada em um lar católico quando criança, mas rejeitou sua fé quando fez 18 anos, com intuito de obter liberdade e buscar conhecimento. "Eu achava que haviam tantas coisas proibidas para mim por ser Cristã... Eu sentia uma necessidade desesperadora de ser livre,” ela relembra. A Igreja e os Vampiros – Origem A religião católica é na verdade uma coleção de mitos de outros povos, e dentro da religião católica existe algumas semelhanças entre os conceitos de vampirismo e catolicismo. Na tradição católica come-se o pão, que simboliza a carne, e bebe-se do vinho, simbolizando o sangue. Ambos seriam representações de Cristo, e comendo a ambos teríamos assim uma vida eterna ao lado de Deus. Podemos aqui observar uma certa semelhança dentro do nosso conceito de vampirismo, criaturas possuidoras da vida eterna, e que para isso também se alimentam de sangue humano, porém, essa vida eterna na verdade é uma espécie de condenação a qual estão destinados a cumprir de forma solitária, muito longe da presença de Deus. Na 61ª reunião da Academia Americana de Ciências Forenses em Denver, nos Estados Unidos, Matteo Borrini, da Universidade de Florença disse que, na época da epidemia, muitos acreditavam que a doença era propagada por vampiros. "Marcas de mastigação" Segundo ele, na época da epidemia de peste, os coveiros reabriam constantemente a vala para enterrar os corpos de novas vítimas e encontravam cadáveres que eles suspeitavam ser de vampiros. Os suspeitos costumavam ser identificados por sinais como "marcas de mastigação" no tecido em que os corpos eram envoltos. De acordo com Borrini, estas marcas eram causadas por sangue e outros fluidos corporais que às vezes eram expelidos pela boca dos mortos, fazendo com que o tecido parecesse afundar entre as mandíbulas e romper-se. Borrini disse que este pode ser o primeiro ritual de "exorcismo de vampiro" confirmado por evidências arqueológicas e analisada com conhecimentos médicos e técnicas forenses. Entretanto, Peer Moore-Jansen, um especialista da Universidade Estadual de Wichita, no Kansas, afirma que encontrou esqueletos similares na Polônia, indicando que a descoberta não é pioneira. Veneza foi muito afetada pela chamada peste negra, que atingiu a cidade por volta de 1630. Estima-se que a epidemia matou até 50 mil pessoas de uma população de 150 mil. On July 29, 2010, Rice publicly renounced her dedication to her Roman Catholic faith, while remaining committed to Christ, on her Facebook page: "For those who care, and I understand if you don’t: Today I quit being a Christian. I’m out. I remain committed to Christ as always but not to being “Christian” or to being part of Christianity. It’s simply impossible for me to “belong” to this quarrelsome, hostile, disputatious, and deservedly infamous group. For ten years, I’ve tried. I’ve failed. I’m an outsider. My conscience will allow nothing else." A few hours later she added the following: “In the name of Christ, I refuse to be anti-gay. I refuse to be antifeminist. I refuse to be anti-artificial birth control. I refuse to be anti-Democrat. I refuse to be anti-secular humanism. I refuse to be anti-science. I refuse to be anti-life. In the name of Christ, I quit Christianity and being Christian. Amen.” She reaffirmed her faith in Christ with stance of non-adherence to organized Christianity an hour or so later: "My faith in Christ is central to my life. My conversion from a pessimistic atheist lost in a world I didn't understand, to an optimistic believer in a universe created and sustained by a loving God is crucial to me. But following Christ does not mean following His followers. Christ is infinitely more important than Christianity and always will be, no matter what Christianity is, has been, or might become." Subsequently, in an interview, Rice further clarified her statements: “My commitment to Christ remains at the heart and center of my life. Transformation in Him is radical and ongoing. That I feel now that I am called to be an outsider for Him, to step away from the words, "Christian" and "Christianity" is something that my conscience demands of me. I feel that my faith in Him demands this of me. I know of no other way to express how I must remove myself from those things which seek to separate me from Him. “