ATIVIDADES LÚDICAS: DISTRAÇÃO OU PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO COGNITVO E AFETIVO? Ana Carolina Laet Gomes; Bárbara Cristina Vaiano; Carla Adriane Arrieira dos Santos; Franciele Bento Caputti; Lis Amanda Darróz; Luana Paula Pereira da Silva; Luciane Cristina Gonçalves Ribeiro; Maria Rita Sefrian de Souza Peinado; Miriam Cristina da Silva Salomão; Neusa Pereira de Mendonça; Rita de Cássia de Araújo; Renata de Almeida Vieira; Sheila Maria Rosin (orientadora). Universidade Estadual de Maringá – UEM [email protected] RESUMO Embora atualmente ainda exista a idéia de que as atividades lúdicas devem servir apenas como distração, como passatempo que ocupe a criança, estudos tem mostrado a importância destas atividades para o adequado desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo do ser humano. Desta forma, o presente trabalho realizado pelo PET/PEDAGOGIA, tem como objetivo desenvolver atividades pedagógicas com respaldo no lúdico com crianças moradoras no Lar Betânia, instituição nãogovernamental que abriga crianças vítimas de negligência e violência doméstica. O trabalho se desenvolverá por meio de estudos de teorias que abordam a questão e da realização de atividades lúdicas como teatro, literatura, brincadeiras, oficinas e desenhos junto a essas crianças. Pretende ajudálas a desenvolver ou recuperar funções importantes para o desenvolvimento dos processos afetivos e cognitivos como: autoestima, confiança, imaginação, criatividade, raciocínio abstrato, entre outras. PALAVRAS CHAVES: Educação, cognição, afetividade e ludicidade. INTRODUÇÃO Embora atualmente ainda exista a idéia de que as atividades lúdicas devem servir apenas como distração, como passatempo que ocupe o tempo da criança, estudos tem mostrado a importância destas atividades para o desenvolvimento sadio do ser humano. A importância da atividade lúdica foi reconhecida pela própria legislação e em 1959 a Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), redigiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos que no artigo 7º afirma: “[...] toda criança terá o direito de brincar e divertirse cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito” (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 1959). A Constituição do Brasil (1988) assegura no art. 227 o direito à educação e ao lazer as crianças brasileiras. Tal direito é coroado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1991, p. 11) que no art. 4º afirma ser [...] dever da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (grifo nosso) A conduta lúdica, caracterizada pelo prazer e pela alegria, pode ser desenvolvida por meio de muitas atividades, entre elas: o teatro, a literatura, o desenho, o jogo e o brincar. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da atividade lúdica para o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, especialmente da criança vítima da miséria e da violência familiar. Para fundamentarmos teoricamente a discussão utilizaremos autores que abordam o brincar em sua dimensão cognitiva e afetiva. Entre os autores destacamse Vygotsky, Donald Winnicott, Aberastury,entre outros. O LÚDICO: ALGUMAS REFLEXÕES Atualmente várias áreas do conhecimento têm a atividade lúdica como objeto de estudo: a Pedagogia, a Psicologia, a Antropologia, Educação Física, entre outras. Segundo Almeida (1998, p.35), as atividades lúdicas explicitam “[...] as relações múltiplas do ser humano em seu contexto histórico, social, cultural, psicológico, enfatizam a libertação das relações reflexivas, criadoras, inteligentes, socializadoras”. Estudos apontam a ludicidade como uma necessidade humana que não pode ser vista apenas como uma diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para a saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento (SANTOS, 1997, p.12) De acordo com Prado (1991, p. 78, apud SCHAEFFER, 2006) lúdico é a forma de adjetivar uma atividade socialmente construída e diferenciada em cada cultura, é “[...] um conjunto complexo de elementos especificamente humanos que cria espaço de jogo entre o real e o imaginário, sendo que sua natureza se transforma conforme a cultura, a história e as condições objetivas em que o indivíduo e o grupo se inserem”. O autor (apud SCHAEFFER, 2006) define ainda alguns elementos do lúdico: o desejo (enquanto motivação intrínseca do sujeito); a afetividade; a situação imaginária e a interação criativa (reciprocidade não passiva e criadora). Para o autor, a atividade é aquela na qual a motivação está na própria ação do sujeito e não em seus efeitos ou resultados externos. Sua finalidade real encontrase nas vivências de diversos aspectos da realidade, que são significativos para o sujeito que age ludicamente. O BRINCAR E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Pesquisadores como Piaget e Vygotsky, entre outros, trazem importantes contribuições á Psicologia Infantil com seus estudos sobre o desenvolvimento do psiquismo e/ou da inteligência humana. Couberam a estes autores relevantes estudos que forneceram os ”[...] pressupostos para a construção de representações infantis relacionadas às diversas áreas do conteúdo, influenciando as atividades curriculares dos novos tempos” (KISHIMOTO s/d). Em relação ao brinquedo Vygotsky (1991) tece algumas importantes considerações, afirmando que definilo como uma atividade que sempre dá prazer às crianças está errado por duas razões: primeiro porque existem outras atividades que dão mais prazer a criança do que o brinquedo, como por exemplo, chupar chupetas e, segundo, porque atividades que são acompanhadas pelo “ganhar’ ou pelo “perder”, como os jogos com regras, podem vir acompanhadas de muito “desprazer” quando o resultado for desfavorável a criança. Vygostsky (1991) afirma que as teorias sobre o brinquedo desconsideram que este tem a função de preencher necessidades nem sempre possíveis de serem satisfeitas pela criança de outra forma, como por exemplo, a vontade que ela sente de realizar atividades pertinentes ao mundo adulto: dirigir, cozinhar, cuidar de bebês. Conclui o autor “[...] é impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo”. Se não entendermos o caráter especial dessas necessidades, não podemos entender a singularidade como uma forma de atividade (VYGOTSKY, 1991, p. 106). Assim, completa Vygotsky (1991, p.126) é “[...] no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos”. Para este educador (1991, p.106), o brinquedo atua na resolução da tensão gerada na criança pela vontade de satisfazer um desejo imediato e a impossibilidade (física e mental) desta realização: “Para resolver esta tensão a criança em idade pré escolar envolvese num mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse mundo é o que chamamos de brinquedo”. A imaginação é, segundo o autor, um processo psicológico inteiramente novo para a criança préescolar e que não pode ser encontrado ainda nas crianças com menos de três anos, ainda incapazes de postergar a realização de um desejo. Segundo Vygotsky (1991), o que distingue a brincadeira de outras atividades infantis, é que esta possui regras e imaginação, sejam elas explícitas ou não. Assim, na brincadeira do fazdeconta, própria da idade préescolar, a imaginação está explícita e as regras implícitas. Vejamos o exemplo de brincar de casinha, nesta a criança precisa da imaginação para transformarse em mãe, em filhinha ou em papai, mas, ao mesmo tempo, precisa obedecer regras inerentes ao papel assumido. Nos jogos, que aparecem na idade escolar, por outro lado, as regras estão explícitas, mas a imaginação implícita. O jogo de futebol pode servir para exemplificar o que o autor quer dizer, assim ao iniciar a partida o jogador se submete às regras préfixadas, mas vai precisar da imaginação para realizar suas jogadas e ter uma boa atuação no jogo. Vygotsky (1991) afirma que a importância do brinquedo está no fato deste criar Zonas de Desenvolvimento Proximal na criança, pois ao brincar ela realiza, mesmo de forma imaginativa, atividades e funções que muitas vezes estão acima de suas reais capacidades, mas que são possíveis na situação do brinquedo. O LÚDICO E O DESENVOLVIMENTO AFETIVO Podese afirmar que o ato de brincar já se faz presente no ser humano desde o período fetal, quando algumas atividades como sugar o dedo, chutar, entre outras, coisas são realizadas. Após nascer, o brincar se realiza quando a criança sozinha reconhece e brinca com o seu próprio corpo (reação circular primária) e, depois, com brinquedos, de tal forma que nesses atos ela interage e reagi por meio de seus olhos, boca e o toque da pele. O primeiro contato com o mundo externo se dá por meio da mãe. O seio materno e a forma como ele é oferecido a criança nos primeiros meses de vida são fundamentais para seu desenvolvimento físico e afetivo. O contato amoroso e caloroso enriquece e favorece o bebê, no que diz respeito ao amadurecimento psíquico, pois fortalece e protege o seu ego. Estudos demonstram que nos três primeiros meses de vida o interesse do bebê voltase para o rosto humano, com maior inclinação para o de sua mãe ou o da pessoa que permanecer por mais tempo ao seu lado. É neste período que o mesmo passa a receber estímulos por meio dos toques e sons como o da voz humana. Ao final desta fase ele começa responder aos estímulos ambientais por meio de sorrisos. Entre os quatro e seis meses de vida idade, iniciase no bebê a diferenciação entre o eu e o não eu, ou seja, ele começa a perceber que o mundo exterior não é extensão de seu próprio corpo. Além disso, tem início a função de preensão diferenciada do reflexo de preensão, o que permite a ele pegar e segurar os objetos. Neste ínterim, o bebê começa a sentar com apoio e logo se apropria dos brinquedos que estão em sua volta, como o chocalho, a bola, a boneca. Destacase que os brinquedos sonoros estimulam o bebê, fazendoo rir e também ajudam a vencer o medo na medida em que produzem novas experiências, como a de utilizálos para bater contra algo ou alguém. Outra “novidade” que aparece neste período do desenvolvimento é bebê atirar seus brinquedos no chão para ver se alguém pega para ela repetidas vezes (reação circular secundária). De acordo com Aberastury (apud NOVAES,1998, p.69) este brincar é um jogo de perder algo que se ama para logo recuperálo, no qual o bebê elabora, ao repetir incessantemente a brincadeira, a angústia de separação desse momento. Com o desenvolvimento afetivo e cognitivo, a mãe passa a ser para a criança muito mais que uma pessoa que lhe amamenta, sendo assim é necessário sempre têla por perto, caso contrário, começa a chorar. A criança até os oito meses de vida não consegue ainda perceber que os objetos continuam existir mesmo que não estejam mais no seu campo visual. Segundo Aberastury (apud NOVAES,1998, p.69) ao final dos seis meses a fase da angústia relacionada à perda sai de foco, tendo início à agressividade por meio do aparecimento dos dentes. É neste momento que o pai começa entrar em suas brincadeiras. Dos sete aos oito meses o bebê tende a se interessar por orifícios no corpo que possa inserir algo, como a boca, nariz, ouvido e não só em seu corpo, mas de outras pessoas também. Aos nove meses, quando geralmente começa a engatinhar, os espaços tornamse pequenos e tudo que até então era alcançado apenas pela visão passa agora a ser também pelas suas mãos, tornandose mais opções de brinquedo. No final do primeiro ano de vida o interesse da criança voltase para os brinquedos de encaixar, desmontar, abrir, fechar. Observase neste período também, de acordo com Aberastury (apud NOVAES, 1998, p.70) diferenças nos tipos de brincadeiras realizadas por meninos e meninas, tendo em vista que os primeiros tendem a realizar brincadeiras em que possa haver penetração de algo em alguma coisa, enquanto que as meninas depositam coisas. Ainda, no primeiro ano de vida a criança costuma a brincar com areia, água e massa de modelar, as quais a lembram conteúdos fisiológicos como as fezes e a urina. Até o domínio pleno da palavra a criança utilizase total o parcialmente da linguagem préverbal para se comunicar com as pessoas a sua volta. Segundo Soifer (1982), o lúdico e o corporal (gestual) são os meios de expressão da linguagem pré verbal. O jogo, explica a autora, começa com o contato com o corpo da mãe, continua com as atividades lúdicas em relação ao seu próprio corpo e culmina na utilização dos brinquedos. Afirma Soifer (1982, p.29) Durante a atividade lúdica se vai gestando o hábito do trabalho, através do exercício da atenção, concentração, memória, reprodução, discriminação e organização mental. O prazer obtido com o jogo se transfere posteriormente para o trabalho. Ambos representam a concretização de fantasias. Desta forma, conclui a autora, a aprendizagem passa por estágios que vão desde o jogo com o corpo materno, o brincar com brinquedos, a execução de atividades domésticas, o aprendizado escolar até chegar ao trabalho. No segundo ano de vida temse o desenvolvimento da linguagem na criança, e um dos fatores determinantes para este desenvolvimento é a comunicação que ela estabelece com seus pais por meio das brincadeiras. Aos três anos de idade já é notório o desenvolvimento de sua capacidade motora. A criança tornase capaz de correr, pular, subir escadas e andar de bicicletas de forma bem mais coordenada e segura. Nesta fase, também apresentam maior habilidade nos desenhos, bem como começam a se interessar pelos livros. O estudioso Lever (apud NOVAES,1998, p.73) acredita que os meninos são em suas brincadeiras mais audaciosos, independentes, confiantes, com um controle emocional maior; já as meninas apresentarseiam educadas, contidas, doces, obedientes. Este mesmo autor justifica o brincar da menina de casinha, de mamãe, a partir das características citadas acima, pressupondo um papel social de pouca participação corporal, sem uso de forças, com um caráter de socialização mais doméstica, pois estaria sendo preparada para atuar em grupos menores, restritos, no futuro. Os meninos com suas brincadeiras que envolvem o uso da força, grande jogo corporal e com relacionamentos sociais mais amplos, estariam sendo preparados para assumirem papéis mais complexos no grupo social. Na idade dos quatro anos começa os porquês, na qual a criança demonstra muita curiosidade, principalmente em relação ao seu próprio corpo e ao corpo dos outros, ela percebe as diferenças anatômicas entre os sexos. As primeiras perguntas das crianças na fase dos porquês, geralmente estão associadas às curiosidades de ordem sexual. Na idade escolar, a criança volta seu interesse ás questões do aprendizado, a socialização e a novas brincadeiras, que admitem a participação do outro, como por exemplo, os jogos com regras. Na préadolescência os grupos são determinados pelo sexo. A transição desta fase para a adolescência ocorre por meio do luto, devido ao abandono dos brinquedos, para retornarem aos seus corpos que foram no início de suas vidas objeto de prazer, uma vez que se dão início às primeiras trocas afetivas e experiências amorosas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista a inegável importância da atividade lúdica para o desenvolvimento global da criança o Programa de Educação Tutorial PET Pedagogia –resolveu realizar suas atividades de extensão com o objetivo de desenvolver um trabalho pedagógico respaldado no lúdico. Convém, salientar que o lúdico foi escolhido, visto que, além de envolver as atividades cognitivas da criança, abrange também sua forma de experimentarse, relacionarse, imaginarse, expressarse, confrontarse, compreender se, transformarse e ser. A partir destes pressupostos, após algumas visitas e observações em instituições públicas e não governamentais, elegeuse o Lar Betânia para realizar o presente projeto de extensão. O Lar Betânia, fundado no ano de 1965 pela Igreja Missionária de Maringá, é uma Instituição de caráter filantrópico, isto é, sem fins lucrativos. A Instituição tem por finalidade acolher e amparar pelo sistema de casalar, crianças órfãs e abandonadas ou que estejam em situação de risco objetivando seu desenvolvimento e educação completa. O Lar atende crianças de zero a doze anos, oferecendo: • refeições diárias; • acompanhamento na realização das tarefas escolares; • acompanhamento na realização dos afazeres domésticos, por uma família; Deste modo, objetivase ainda “[...] ajudar estas crianças na formação de seu caráter social e cristão, dandolhes estrutura, para serem reintegradas a sua família e para serem bons cidadãos, respeitadores das leis e conscientes de seu papel na sociedade” (PLANO DE AÇÃO E TRABALHO, 2000, p. 01). Localizado num espaço de dois alqueires e meio com sete casas, salão social, campo de futebol suíço, quadra esportiva, pomar, horta, e uma pequena plantação de grãos o Lar, que atualmente atende a 20 crianças da comunidade entre dois a treze anos, realiza ações que proporcione as crianças “[...] uma estrutura familiar saudável, por isso modelo de casalar, mãe social, ambiente onde elas encontram lugar para lazer e para viver em sociedade” (PLANO DE AÇÃO E TRABALHO, 2000, p. 02). A instituição é mantida por grandes empresas e doações esporádicas de pessoas da comunidade e pela prefeitura do município de Maringá, que além de colaborar mensalmente com auxílio financeiro também fornece dois funcionários que auxiliam nos serviços gerais. As crianças chegam até o Lar, por meio do conselho tutelar. São crianças em situação de abandono, ou seja, são retiradas da convivência familiar por serem vítimas da negligência doméstica. A violência, a exploração (pedintes), o abuso sexual, a dependência química dos pais, são os principais motivos para o encaminhamento das crianças à entidade. No Lar, as crianças moram numa casa com outras crianças, com um casal (mãe social e o seu marido) e uma mãe auxiliar social, contratados pela instituição. A mãe titular e a auxiliar cuidam da casa e de todas as crianças, enquanto que o pai tem um serviço fixo fora da instituição, mas ajuda também nos afazeres do local. As crianças recebem atendimentos psicológicos e psicopedagógicos, se necessário. Todos estes atendimentos são realizados por voluntários. Para desenvolver tal trabalho com as crianças, primeiramente o Grupo Pet Pedagogia realizou um período de observação e, posteriormente, fez um planejamento de atividades lúdicas que atendesse as necessidades educacionais das crianças. Desta forma, o grupo procurou bibliografias referentes ao lúdico e ao brinquedo, realizou entrevistas e participou de palestras com educadores que abordam o assunto, participou de oficinas de teatro, de técnicas de pintura, de cursos para aprender contar história, entre outros, com o propósito de aperfeiçoar os conhecimentos para realizar com esmero um trabalho pedagógico que tivesse como princípio à atividade lúdica. REFERÊNCIA ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola,1998. BRASIL, Constituição (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil. 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