2a Série Ensino Médio Semana 15 Prezado aluno, Ao resolver estas atividades, não se esqueça de se identificar nas folhas que serão entregues aos professores. Coloque: Nome: no: Série: Turma: Data: Disciplina: Professor: Semana: Bom trabalho! LITERATURA Releia o trecho final de O Navio Negreiro, de Castro Alves. Existe um povo que a bandeira empresta Pr'a cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia?!... Silêncio!... Musa! chora, chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto... Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra, E as promessas divinas da esperança... Tu, que da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança, Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!... Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu na vaga, Como um íris no pélago profundo!... ...Mas é infâmia de mais... Da etérea plaga Levantai-vos, heróis do Novo Mundo... Andrada! arranca este pendão dos ares! Colombo! fecha a porta de teus mares! ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção e apresentação Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983. 1) Nesse trecho do poema, nas duas primeiras estrofes, Castro Alves acusa o povo brasileiro de ser conivente com o tráfico negreiro. Já na última estrofe, o eu lírico condena o brigue, antigo navio a velas que transporta os negros escravos em direção ao Brasil. E hoje, pode-se dizer que o povo brasileiro ainda tem responsabilidade em relação à situação do negro no país? Redija uma pequena carta a Castro Alves, contando-lhe como está a situação do negro hoje no país. Comece assim: Senhor Castro Alves,