2º Trimestre de 2005
Informar para saber...
...saber para desenvolver.
Apresentação
A actividade económica regional, no
2º trimestre de 2005, continuou a ter um
desempenho positivo, embora a um ritmo
mais lento do que o verificado em trimestres
anteriores, a avaliar pelo comportamento dos
principais indicadores disponíveis.
Para o crescimento económico verificado na
Região, contribuiu o bom desempenho de
alguns serviços, com destaque para os
serviços de turismo com uma taxa superior a
25%, em aceleração relativamente a
trimestres
anteriores
e
também
o
comportamento positivo do sector primário,
designadamente do sector da carne, e da
quantidade de pesca descarregada.
Relativamente à Construção verificam-se
sinais contraditórios, por um lado constata-se
o regresso a taxas positivas da venda de
cimento e por outro verifica-se uma redução
do número de licenças e os dados do
Inquérito ao Emprego registam uma
diminuição do emprego nesta actividade.
De realçar ainda, neste trimestre, a evolução
muito positiva da venda de veículos
automóveis novos.
O clima económico regional continua,
também, a ser mais favorável do que se
verifica a nível nacional, conforme pode ser
aferido pela evolução de alguns indicadores
indirectos da actividade económica, como
sejam a taxa de desemprego e o consumo
de energia eléctrica.
Para além disso e, relativamente ao
país, a Síntese Económica de
Conjuntura do INE afirma que
“o indicador de clima, com informação
até Julho, continuou a agravar-se,
atingindo o pior valor desde o início de
2004”, e o indicador coincidente do
Banco de Portugal, em Junho,
“manteve
o
perfil
descendente
observado desde meados de 2004”.
Apesar do desempenho positivo da
actividade económica, verificou-se o
aumento da taxa de desemprego.
No entanto com 4,3%, é a segunda mais baixa taxa de desemprego do
País, que compara com a taxa nacional de 7,2%.
A taxa de inflação continua estabilizada nos 2,4%, que se vem
manifestando desde Março, e está 0.2 p.p. acima da taxa nacional. Já em
Julho continuou nos 2,4%.
Taxas de variação homóloga
Açores 2004
Açores
Açores
País
País
1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim 1º Trim 05 2º Trim 05 1º Trim 05 2º Trim 05
Indicadores Globais
Emprego
População Empregada
Empregados por conta de outrem
Desemprego
Taxa
Energia (Consumo)
Total
Comércio e serviços
Industrial
Inflação (último mês do trimestre)
Taxa média
Taxa homóloga
Indicadores Parcelares
Leite entregue nas fábricas
Total
Gado abatido (Peso)
Bovinos
Suínos
Aves
Gado exportado (Peso)
Total
Pesca (Quantidade)
Total
Turismo
Dormidas em estab. hoteleiros
Licenças de Construção
Total de licenças concedidas
Cimento
Venda
Automóveis
Venda de autom. lig. passageiros
2,2
5,2
3,9
8,0
3,8
6,4
1,2
4,6
0,4
4,0
-0,4
-0,9
-0,3
0,8
0,1
0,4
3,6
3,1
3,8
3,0
3,4
4,3
7,5
7,2
8,6
22,6
5,4
11,5
21,5
5,5
11,9
21,0
6,3
14,0
11,8
4,6
11,0
8,5
4,3
8,9
5,7
0,7
7,7(a)
nd
nd
4,8(a)
nd
nd
3,1
3,1
2,9
2,3
2,8
2,8
2,7
2,7
2,4
2,2
2,4
2,5
2,4
2,2
2,2
1,6
0,0
-0,7
1,5
-1,5
1,6
-0,6
1,8
1,4
-27,0
-4,5
7,1
-8,2
-14,4
6,7
-1,0
-4,3
4,6
3,3
-6,7
11,3
20,4
5,7
-4,0
4,7
19,1
-0,2
3,9
1,2
-5,3
2,5
3,4
1,2
-16,8
-52,0
-8,2
-1,4
13,7
3,4
nd
nd
-16,3
2,1
27,2
-3,4
-27,5
1,5
3,1
11,6 b)
29,9
14,2
25,0
11,3
17,9
25,6
5,7
0,3
20,7
-19,0
49,0
7,3
13,6
-6,3
0,0
-8,3
-5,1
-2,5
-2,1
-1,7
-2,3
2,0
-5,0
-0,9
-10,3
1,9
29,0
3,3
9,6
40,7
4,8
12,1
Fontes: SREA, INE, Banco de Portugal, EDA e REN.
(a) consumo energia eléctrica - fonte: REN
(b) apenas Abril e Maio
O SREA agradece aos informadores a oportuna colaboração que
permitiu a presente publicação e solicita a todos – informadores e
utilizadores - eventuais sugestões que possam contribuir para a
melhorar.
Emprego
No 2º trimestre de 2005:
Taxa de Actividade = 45,1%
Taxa de Actividade (15-64 anos) = 65,4%
Taxa de Desemprego = 4,3%
Taxa de Desemprego Jovens = 10,2%
Emprego por Ramo de Actividade
(variações homólogas)
%
15
10
5
Os trabalhadores que possuem um contrato não
permanente, registaram o único aumento ocorrido em
termos homólogos (2,1%). Em termos trimestrais
observaram-se diminuições, sendo a maior nos
trabalhadores que possuem um contrato com termo
(-4,7%).
-10
Sector Primário
Sector Secundário
2º T 05
1º T 05
4º T 04
-15
Sector Terciário
Na comparação homóloga apenas o sector secundário
apresentou um decréscimo (-3,4%), os outros dois sectores
aumentaram: no primário (1,5%) e no terciário (0,6%).
O desemprego, como já foi referido, abrange 4,3% da
população activa, continuando a ser maior nos mais jovens,
que neste trimestre atingiu 10,2% dos indivíduos com
idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, tendo
aumentado 1,4 p.p. relativamente ao trimestre anterior.
O aumento homólogo do desemprego foi mais sentida nos
desempregados à procura do 1º emprego.
Na análise por sexos, em termos homólogos, verifica-se
que tanto o sexo masculino, como o sexo feminino
aumentaram o seu peso no total do desemprego.
Indicadores de Emprego
(variações homólogas)
%
-5
3º T 04
Na população empregada, observaram-se pequenos
decréscimos, quer em termos homólogos (-0,4%), quer em
termos trimestrais (-0,3%). Em termos trimestrais, a
evolução do emprego, quanto à situação na profissão,
verificaram-se aumentos, quer nos trabalhadores por conta
própria como empregadores (16,7%), quer nos
trabalhadores por conta própria como isolados (4,2%). Em
termos homólogos, apenas o grupo dos trabalhadores por
conta própria como isolados apresentou um aumento
(5,4%).
0
2º T 04
A taxa de desemprego na Região Autónoma dos Açores
situou-se em 4,3% no 2º trimestre de 2005, apresentando
um aumento de 1,2 p.p. relativamente ao trimestre
homólogo e um aumento de 0,9 p.p., relativamente ao
1º trimestre.
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
-1
-2
Indicadores de Desemprego
%
12
10
Pág. 2
2
Taxa de Desemprego
2º T 05
1º T 05
0
4º T 04
Na evolução do emprego por ramos de actividade, verificase aumento na variação trimestral apenas, no sector
primário (2,6%). Os outros sectores apresentaram
diminuições: (-0,6%) no sector secundário e (-0,7%) no
sector terciário.
4
3º T 04
Total de Empregados
Empregados por conta de outrém
Empregados com contrato permanente
6
2º T 04
2º T 05
1º T 05
4º T 04
3º T 04
2º T 04
8
Taxa de Desemprego - Jovens
Trimestres
EMPREGO
2º T / 04
3º T / 04
4º T / 04
1º T / 05
2º T / 05
EMPREGO E DESEMPREGO
(Variações homólogas)
População Activa
População Empregada
Empregados por conta de outrém
Empregados com contrato permanente
Empregados com contrato a termo
Erro de
Amostragem
2º T / 05
%
4,1
3,9
8,0
10,7
-0,5
4,6
3,8
6,4
7,2
-1,3
0,9
1,2
4,6
8,3
-7,8
0,2
0,4
4,0
8,9
-10,7
0,9
-0,4
-0,9
2,1
-12,0
1,3
1,3
2,8
3,1
6,9
-1,5
-4,8
9,5
-2,9
-5,1
9,5
-1,8
-2,3
3,4
-10,8
-4,1
5,2
1,5
-3,4
0,6
11,4
4,8
3,7
44,8
65,4
3,1
9,8
28,6
63,3
45,6
66,3
3,8
11,3
25,8
63,7
44,8
65,1
3,0
8,0
30,9
63,1
44,9
65,2
3,4
8,8
44,6
62,9
45,1
65,4
4,3
10,2
29,8
62,5
1,3
x
12,6
17,0
x
x
Empregados - Ramos de Actividade
(Variações homólogas)
Sector Primário
Sector Secundário
Sector Terciário
Indicadores do Mercado de Emprego
Taxa de Actividade (%)
Taxa de Actividade (15-64 anos) (%)
Taxa de Desemprego (%)
Taxa de Desemprego de jovens (%)
% Desempregados de longa duração
Taxa de Emprego
O inquérito ao emprego é um inquérito por amostragem pelo que as estimativas obtidas envolvem uma
margem de erro.
Os erros de amostragem são medidos por coeficientes de variação, referentes neste caso ao 2º trimestre de
2005. Estes erros devem situar-se idealmente abaixo dos 5%, podendo contudo a informação considerar-se
fiável no intervalo 5% - 10%. Quando os coeficientes de variação excedem os 10% a informação deve ser
encarada com cautela.
Empregado – Indivíduo, com idade mínima de 15 anos (14 anos no anterior inquérito) que, no período de referência, se
encontrava numa das seguintes situações: tinha efectuado trabalho de pelo menos uma hora, mediante o pagamento de uma
remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros, tinha um emprego, não estava ao
serviço mas mantinha uma ligação formal com o seu emprego, tinha uma empresa mas não estava temporariamente ao trabalho
por uma razão específica ou estava em situação de pré-reforma mas encontrava-se a trabalhar no período de referência.
Desempregado – Indivíduo, com idade mínima de 15 anos (14 anos no anterior inquérito) que, no período de referência, se
encontra simultaneamente nas seguintes situações: não tem trabalho remunerado nem qualquer outro, está disponível para
trabalhar num trabalho remunerado ou não e tenha procurado um trabalho, isto é, tenha feito diligências ao longo das últimas 4
semanas para encontrar um emprego remunerado ou não.
Desemprego de Longa Duração – Desempregados à procura de emprego há mais de um ano.
Taxa de Actividade – Relação entre “população activa” e “população total”.
Taxa de Actividade (15-64 anos) – Relação entre “população activa ” e “população dos 15 aos 64 anos ”.
Taxa de Desemprego – Relação entre “população desempregada” e “população activa”.
Taxa de Desemprego de Jovens – Relação entre a “população desempregada com idade compreendida entre 15 e 24 anos” e a
“população activa pertencente ao mesmo grupo etário”.
Taxa de Emprego - Relação entre "população empregada 15-64 anos" e "população total 15-64 anos".
Pág. 3
Demografia
Meses
Demografia
Acumulado
Anual
Ano
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2004
2005
261
272
251
240
247
240
211
214
258
243
257
232
264
265
258
257
246
3 007
1 209
2004
2005
2004
2005
131
150
130
122
121
119
130
121
123
117
124
123
111
98
100
116
143
114
115
129
136
124
142
134
131
141
142
121
108
122
131
127
116
104
1 579
598
1 428
611
2004
2005
212
231
226
257
210
234
221
209
209
192
176
190
206
208
191
187
218
193
2 457
1 313
2004
2005
2004
2005
125
123
87
108
132
123
94
134
112
124
98
110
112
111
109
98
103
115
106
77
101
97
75
93
111
113
96
92
125
118
95
95
95
95
93
75
1 340
693
1 117
620
2004
2005
49
41
25
-17
37
6
-10
5
49
51
81
-190
26
0
56
0
74
0
71
0
39
0
53
0
550
-104
2004
2005
3
3
3
2
2
3
0
0
2
1
1
2
1
1
3
1
1
1
19
11
2004
2005
2004
2005
2
2
1
1
3
0
0
2
0
3
2
0
0
0
0
0
2
1
0
0
1
1
0
1
1
1
1
0
0
1
0
0
2
1
1
0
12
7
7
4
2004
2005
2
1
1
2
0
2
0
0
1
1
1
1
1
2
4
2
4
1
19
7
2004
2005
2004
2005
0
1
2
0
1
0
0
2
0
1
0
1
0
0
0
0
0
1
1
0
1
0
0
1
1
1
2
0
2
1
0
1
2
2
2
0
9
3
10
4
Casamentos
2004
2005
89
109
108
121
122
134
205
124
173
94
79
136
1 494
0
Divórcios
2004
2005
36
58
68
58
58
57
53
9
30
66
82
51
626
0
Separações
2004
2005
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Nados Vivos
Total
Homens
Mulheres
Óbitos
Total
Homens
Mulheres
Saldo Natural
Óbitos (menos de 1 ano)
Total
Homens
Mulheres
Fetos-Mortos
Total
Homens
Mulheres
NOTA: Os dados relativos ao ano de 2005 são ainda provisórios
Nestes primeiros meses de 2005 e, em relação ao ano anterior, os nados vivos apresentam uma pequena diminuição de 1,5%,
e os óbitos aumentaram cerca de 46,6%. Assim, o saldo natural que em 2004 foi de 231 indivíduos, em 2005 este indicador é
de menos 104 indivíduos.
Relativamente aos óbitos de menos de 1 ano e comparando com o período homólogo, verifica-se que o número de ocorrências
é exactamente igual a 2004.
Em relação ao número de Casamentos, Divórcios e Separações ainda não estão disponíveis dados para o ano de 2005.
0
Indicadores Demográficos /00
1992
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Taxa de mortalidade infantil
16,3
10,8
8,2
8,9
7,9
10,6
4,9
9,5
8,1
5,1
6,5
2,9
6,3
Taxa de mortalidade neonatal
12,5
7,8
6,3
5,4
5,1
7,1
2,6
4,5
4,3
3,2
3,3
2,3
x
3,8
3,0
1,9
3,4
2,8
3,4
2,3
5,1
3,8
1,9
3,2
0,6
x
Taxa de mortalidade pós-neonata
Pág. 4
Investimento
Licenciamento de Obras
(Valor mensal nº)
Jan
Total de licenças concedidas
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
2004
148
111
191
215
177
160
2005
196
127
191
142
166
210
2004
120
84
144
133
126
112
2005
134
98
139
98
125
149
Licenças concedidas para
2004
117
90
148
159
119
123
Habitação
2005
138
101
143
103
119
166
2004
99
67
114
95
93
97
2005
96
82
112
77
91
123
2004
2005
121
274
109
112
179
197
106
95
120
148
98
189
das quais construções novas
das quais construções novas
Fogos
Jul
Ago
172
Set
183
Out
135
Nov
169
Dez
190
Jan a Jun
138
1 002
1 032
129
117
99
122
138
93
719
743
126
139
108
122
139
107
756
770
96
97
79
92
107
73
565
267
153
84
182
115
80
733
1 015
581
Nota 1: O Total de licenças concedidas inclui licenças para construções novas, ampliações, restaurações e demolições de edifícios.
Nota 2: Dados provisórios.
Os valores de 2004 foram actualizados após novas informações recebidas
Neste trimestre, foram licenciados 517 edifícios (construções novas, ampliações, reconstruções, alterações e demolições), o que
correspondeu a um decréscimo de (-6,3%), quando comparado com o trimestre homólogo. Do total de licenças, 72,0% destinam-se a
construções novas, das quais 78,2% se destinam a habitação. Foram licenciados 432 fogos novos, correspondendo a um aumento de
(+32,9%) relativamente ao mesmo período do ano anterior.
Venda de Cimento
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2004
2005
27 171
26 691
23 877
25 004
30 022
27 496
27 632
27 724
28 937
27 382
26 048
29 176
28 394
26 863
26 724
25 886
26 404
24 048
163 687
163 473
Local
2004
2005
14 555
14 390
13 474
12 821
15 930
13 676
14 955
14 238
14 460
12 532
14 317
15 178
15 916
14 858
14 137
14 344
14 288
12 172
87 691
82 835
Importação
2004
2005
12 616
12 301
10 403
12 183
14 092
13 820
12 677
13 486
14 477
14 850
11 731
13 998
12 478
12 005
12 587
11 542
12 116
11 876
75 996
80 638
2004
2005
2 294
2 252
1 971
2 110
2 616
2 320
2 340
2 403
2 448
2 374
2 209
2 530
2 398
2 289
2 267
2 184
2 247
2 037
13 878
13 989
Local
2004
2005
1 235
1 231
1 098
1 097
1 432
1 168
1 277
1 253
1 232
1 104
1 224
1 338
1 349
1 278
1 209
1 215
1 235
1 042
7 497
7 191
Importação
2004
2005
1 060
1 021
872
1 013
1 185
1 152
1 064
1 150
1 216
1 270
986
1 192
1 048
1 010
1 059
969
1 013
995
6 382
6 798
Quantidade Total (Ton)
Valor Total (1 000 Euros)
Jan a Jun
A venda de cimento neste trimestre teve uma subida de (+2,0%) relativamente ao trimestre homólogo, situando-se em cerca de 79 mil
toneladas. A produção de cimento neste trimestre representou 50,1% da oferta, diminuindo (-6,0%) quando comparada com o mesmo
trimestre do ano anterior.
Total de Licenças Concedidas para Obras nos
Açores
Nº
250
Quantidade de Venda de Cimento nos Açores
35 000
30 000
Quantidade (Ton)
200
150
100
50
25 000
20 000
15 000
10 000
5 000
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
2004
Jul
Ago
2005
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
2004
Jul
Ago
Set
Out
Nov
2005
Pág. 5
Dez
Venda de Veículos Automóveis Novos
Automóveis novos vendidos nos Açores, por tipo e por mês, em 2004 e 2005
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan a Jun
TOTAL
2004
2005
258
290
288
280
348
373
374
364
363
385
384
753
547
355
347
306
395
389
2 015
2 445
Automóveis Ligeiros
2004
2005
193
236
225
212
256
291
288
284
283
315
307
637
441
267
266
232
310
285
1 552
1 975
de Passageiros
2004
2005
2004
2005
192
236
1
-
225
212
-
256
291
-
288
284
-
282
314
1
1
307
636
1
441
267
265
231
308
283
-
-
1
1
2
2
1 550
1 973
2
2
2004
2005
65
54
63
68
92
82
86
80
80
70
77
116
106
88
81
74
85
104
463
470
2004
2005
2004
2005
2004
2005
2004
2005
2004
2005
60
52
1
4
2
-
61
65
1
3
1
-
88
77
1
4
3
1
-
84
75
1
2
3
1
75
62
5
5
1
2
68
104
8
10
1
2
102
79
78
68
81
97
3
-
-
1
-
-
1
7
3
5
2
7
-
-
-
-
-
-
-
2
-
-
2
-
436
435
2
10
23
20
2
5
Mistos
Automóveis Comerciais
Ligeiros de Mercadorias
Pesados de Passageiros
Pesados de Mercadorias
Mistos
Outros Veículos
Neste trimestre, houve um aumento nas vendas de veículos automóveis, relativamente ao mesmo trimestre do ano anterior,
de (+34,0%). Para este valor contribuíram de forma muito positiva a venda de veículos ligeiros, com uma taxa trimestral
homóloga de (+40,8%) e a venda de veículos comerciais (ligeiros e pesados) com uma taxa de (+9,5%).
Dos 1 502 veículos vendidos, 1236 são automóveis ligeiros, o que equivale a 82,3% da totalidade de veículos vendidos.
Venda de Automóveis novos Ligeiros nos Açores
Nº de Veículos Vendidos
Venda de veículos automóveis
(variações homólogas sobre mm3m)
%
50
40
30
750
650
550
450
350
250
150
50
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Automóveis Ligeiros 2004
20
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Automóveis Ligeiros 2005
Venda de Automóveis novos Comerciais nos Açores
0
J04
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
J05
F
M
-10
-20
-30
Total
Pág. 6
Ligeiros
Comerciais
A
M
J
Nº de Veículos Vendidos
10
120
110
100
90
80
70
60
50
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Automóveis Comerciais 2004
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Automóveis Comerciais 2005
Dez
Produção e Comércio
Turismo
A procura turística no primeiro semestre de 2005, na Região Autónoma dos Açores, registou uma evolução muito favorável face ao
período homólogo.
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan a Jun
Hóspedes
Hotelaria Tradicional
2004 11 629 14 615 18 092 22 930
e Turismo em
Espaço Rural
2005 13 517 14 425 21 845 25 052
25 165
26 353
30 166
33 741
37 373
49 602
31 075 21 444 16 156 11 778
118 784
138 746
Dormidas
Hotelaria Tradicional
2004 39 251 47 827 65 662 79 775
82 482 86 137 123 604 162 794 108 459 81 424 61 862 43 274
e Turismo em
Espaço Rural
2005 47 164 51 840 80 514 91 650 102 113 117 475
401 134
490 756
Receitas Totais (mil euros)
Hotelaria Tradicional
2004
e Turismo em
Espaço Rural
2005
1 758
2 167
2 601
3 508
2 329
2 214
3 256
3 911
4 121
4 319
4 555
6 630
6 236
7 673
5 556
3 537
2 518
2 321
18 474
22 895
Receitas de Aposento (mil euros)
Hotelaria Tradicional
2004
e Turismo em
Espaço Rural
2005
1 112
1 362
1 766
2 371
2 774
3 104
1 380
1 403
2 190
2 706
3 166
4 950
4 550
5 774
3 862
2 398
1 635
1 213
12 489
15 796
De Janeiro a Junho, para os dados apurados (estabelecimentos hoteleiros e turismo em espaço rural), o total das dormidas apresentou
uma taxa de variação trimestral de 25,3%, enquanto que o total de hóspedes apresentou uma taxa de 19,5%.
As receitas totais e as de aposento apresentaram, respectivamente, um crescimento homólogo trimestral de 26,4% e de 31,2%.
A estada média trimestral situou-se nos 3,5 dias, mais 0,2 dias do que no trimestre homólogo.
Indicadores do turismo (variações homólogas sobre mm3m)
%
mm3m: média móvel de 3 meses
Taxas de ocupação (mm3m)
mm3m: média móvel de 3 meses
%
35,00
80,00
30,00
70,00
25,00
60,00
50,00
20,00
40,00
15,00
30,00
10,00
20,00
0,00
DORMIDAS
RECEITAS TOTAIS
A
br
-0
4
M
ai
-0
4
Ju
n04
Ju
l-0
Ag 4
o04
S
et
-0
4
O
ut
-0
4
N
ov
-0
4
D
ez
-0
4
Ja
n05
Fe
v0
M 5
ar
-0
5
A
br
-0
5
M
ai
-0
5
Ju
n05
10,00
0,00
Ab
r04
M
ai
-0
4
Ju
n04
Ju
l-0
4
A
go
-0
4
S
et
-0
4
O
ut
-0
4
N
ov
-0
4
D
ez
-0
4
Ja
n05
Fe
v05
M
ar
-0
5
A
br
-0
5
M
ai
-0
5
Ju
n05
5,00
TX OCUPAÇÃO - Estab. Hoteleiros
TX OCUPAÇÃO - Tur.esp. Rural
A taxa de ocupação-cama é um indicador que permite avaliar a capacidade de alojamento média utilizada durante o período de referência (mês,
neste caso) e corresponde à relação entre o número de dormidas e o número de camas utilizadas, considerando como duas as camas de casal.
Taxa ocupação - cama =
Nº de dormidas durante o período de referência
x100
Nº de camas x Nº de dias do período de referência
Pág. 7
Energia
Produção e Consumo de energia eléctrica (MWh), nos Açores
Jan
Produção
Térmica
Geotérmica
Outras
Consumo
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
60 878
61 533
61 891
62 183
59 842
64 011
2004
57 119
52 770
56 053
54 046
55 260
57 101
2005
62 434
55 587
61 701
59 145
59 569
60 796
2004
45 453
41 640
44 046
42 510
45 554
47 334
2005
51 866
46 073
50 143
47 291
49 205
51 031
2004
7 261
6 955
7 428
7 448
6 522
6 675
2005
6 406
6 207
6 521
7 105
5 993
5 661
2004
4 405
4 175
4 580
4 089
3 183
3 091
2005
4 162
3 307
5 037
4 749
4 371
4 103
2004
50 233
46 511
49 550
51 872
48 079
50 450
2005
54 572
52 584
55 264
53 840
53 963
56 092
Domésticos
2004
18 438
17 445
19 363
19 272
17 519
17 305
2005
19 623
18 965
19 415
19 851
18 991
19 340
Comércio/Serviços
2004
16 543
14 834
14 925
16 447
15 343
17 061
2005
16 489
16 367
17 384
16 421
16 945
18 264
2004
8 202
8 034
8 990
9 568
8 926
9 889
2005
8 716
8 321
9 284
8 854
9 747
9 999
2004
3 985
3 703
3 859
4 383
4 040
4 466
2005
6 618
6 302
6 749
6 503
6 405
6 721
2004
3 066
2 495
2 413
2 203
2 252
1 728
2005
3 126
2 630
2 433
2 211
1 876
1 769
Industriais
Serviços Públicos
Iluminação Pública
Jan a Jun
332 349
359 232
51 190
52 126
52 916
51 704
48 413
53 425
266 537
6 990
6 855
6 720
7 052
7 068
6 996
42 288
2 699
2 552
2 255
3 427
4 361
3 590
23 523
295 609
37 893
25 730
52 002
52 824
54 944
55 443
54 004
56 109
296 695
326 316
17 526
17 769
18 001
18 532
18 092
19 622
18 237
18 831
19 615
18 223
17 581
17 775
109 342
116 184
95 153
101 869
10 021
9 937
10 287
9 171
8 925
9 312
53 608
54 921
4 505
4 294
4 770
7 013
6 730
6 786
24 435
1 713
1 993
2 271
2 504
2 676
2 614
14 156
39 297
14 044
Fonte: EDA
Nota: Por questões de arredondamento, os totais podem não corresponder à soma das parcelas.
O consumo de energia eléctrica teve um aumento de (+8,9%) neste trimestre relativamente ao mesmo período do ano anterior. Os
maiores aumentos verificaram-se no sector dos “Serviços Públicos” e “Comércio e Serviços”, com (+52,3%) e (+5,7%), respectivamente.
O sector industrial aumentou o seu consumo relativamente ao mesmo trimestre do ano anterior em (+0,7%).
Quanto à produção verificou-se uma subida de (+7,9%), relativamente ao período homólogo. A produção de energia geotérmica teve
uma queda de (-9,1%), representando apenas 10,5% da energia total produzida. As outras formas de produção de energia eléctrica
(hídrica e eólica) tiveram também um aumento de (+27,6%).
Produção por fonte de Energia (MWh) nos Açores
60000
55000
50000
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
Energia por tipo de consumo (MWh) nos Açores
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Térmica
Pág. 8
Geotérmica
Outras
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Domésticos
Actividade Privada
Actividade Pública
CONTAS REGIONAIS
No 4º trimestre de 2004 foram divulgados, pelo INE, os últimos dados referentes às
Contas Regionais - Nova NUTS - para os anos de 1995 a 2002.
As novas NUTS contêm uma alteração da geografia de referência,
relativamente às regiões Centro, Lisboa e Alentejo.
PIBR per capita
Período: 1995 a 2002
Unidade: milhares de Euros
Regiões: NUTS ll
PIBR per capita
Em valor
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R. A. Açores
R. A. Madeira
Portugal
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
6,9
6,6
11,6
6,8
8,1
6,0
7,7
8,1
7,3
7,0
12,3
7,4
8,5
6,5
8,2
8,6
7,7
7,4
13,4
8,1
9,1
6,8
9,3
9,2
8,2
8,0
14,7
8,5
9,8
7,3
10,4
10,0
8,7
8,6
15,7
8,8
10,5
8,1
11,2
10,6
9,2
9,2
16,6
9,5
11,4
8,8
12,8
11,3
9,5
9,7
17,5
10,2
12,5
9,5
13,4
11,9
9,9
10,2
18,0
10,7
13,1
10,2
14,5
12,4
No quadro ao lado pode-se
verificar que no período de
1995 a 2002 o PIB per
capita dos Açores cresceu
70,0% e a média nacional
cresceu 53,1%.
Em 2002 os Açores deixam de ser a região do país com menor PIB per capita.
Neste quadro, pode-se
verificar a convergência,
do PIB per capita dos
Açores à média nacional
e a outras regiões do
país, estando em 2002
com índice superior à
região Norte e em
igualdade com a região
Centro.
PIBR per capita
Em índice - PT = 100
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R. A. Açores
R. A. Madeira
Portugal
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
85
82
144
85
100
75
95
100
85
82
143
86
99
75
96
100
83
81
146
87
99
73
101
100
82
81
148
85
98
74
104
100
82
81
148
83
99
76
105
100
81
82
147
84
101
78
113
100
80
82
147
85
105
79
112
100
80
82
146
87
106
82
117
100
Taxas de crescimento real do PIB por regiões 1995 - 2002 (%)
PIBR per capita
Em valor
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve
R. A. Açores
R. A. Madeira
Portugal
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
3,2
4,7
3,1
6,1
1,6
3,3
1,5
3,5
2,5
2,9
5,4
6,2
3,5
-0,3
6,0
4,0
3,4
3,8
6,6
0,3
3,6
3,5
6,0
4,6
2,8
4,1
4,3
2,2
4,5
5,6
3,2
3,8
2,3
4,0
3,1
2,9
8,1
4,8
9,7
3,4
0,6
1,4
2,4
1,7
5,7
2,1
0,5
1,7
-0,1
0,6
-0,3
3,9
2,0
3,7
3,2
0,4
Desde 1999 que os Açores têm
uma taxa de crescimento real
do PIB superior à média
nacional.
Fonte: INE - Contas Regionais
EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Nota: Devido a ter sido feita uma actualização da
amostra deste inquérito, ainda não é possível
apresentar dados para este trimestre.
Pág. 9
Leite, Produtos lácteos e Pesca
Leite entregue na fábrica, recolhido directamente da produção
Jan
Ano
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Jan a Jun
(1 000 litros)
2004 36 098,4 35 588,0 44 118,4 49 670,0 54 851,5 49 204,2 46 363,2 41 065,6 34 426,9 32 721,4
Total Açores
Dez
32 892,5 34 275,6
2005 36 613,8 36 974,0 44 050,9 48 462,5 53 544,8 50 723,2
269 530,5
270 369,3
Principais produtos lácteos
Ano
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Leite para consumo 2004
(1 000 litros)
2005
5 280
5 234
5 857
5 866
5 508
5 055
6 153
6 045
6 609
6 428
9 441
7 031
2004
15
43
24
37
24
49
2005
52
39
44
45
40
52
2004
1 696
1 220
1 632
1 857
2 169
1 943
2005
1 056
1 386
1 437
1 714
1 706
1 697
2004
632
408
553
678
767
783
2005
280
528
649
678
767
783
2004
1 426
1 881
2 346
2 579
2 542
2 410
2005
1 421
1 736
2 324
2 434
2 658
2 575
2004
19
18
21
22
19
22
2005
21
20
25
28
27
27
Natas (1 000 litros)
Leite em pó (Ton.)
Manteiga (Ton.)
Queijo (Ton.)
Iogurte (Ton.)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan a Jun
4 409
6 157
6 134
4 759
5 629
5 909
35
55
64
23
35
35
16 371
41 707
82
272
1 634
1 079
1 028
688
651
960
4 548
8 997
643
471
523
395
440
501
2 492
2 440
1 813
2 122
2 111
1 913
1 594
3 685
5 653
13 149
23
24
21
24
23
19
58
148
Neste trimestre, a recolha de leite de vaca directamente da produção foi cerca de 153 milhões de litros, o que equivale a um
decréscimo de (-0,6%) quando comparado com o trimestre homólogo.
O leite para consumo produzido neste trimestre teve um aumento de (+39,4%) relativamente ao mesmo trimestre do ano anterior,
situando-se em cerca de 22,9 milhões de litros. Neste trimestre também aumentaram a produção de natas, queijo e de iogurte
relativamente ao trimestre homólogo em (+26,0%), (+1,8%) e (+29,9%), respectivamente. Em contrapartida diminuiu a produção de
leite em pó e de manteiga com taxas de variação trimestrais de (-14,3%) e (-6,8%), respectivamente.
Pesca descarregada
(variação homóloga sobre mm3m)
%
Leite entregue na fábrica e para consumo
(variação homóloga sobre mm3m)
%
40
40
35
30
25
20
15
10
5
0
-5
-10
30
20
10
0
-10
J
A
S
O
N
D J04
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D J05
F
M
A
M
J04
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
J05
F
M
A
M
J
-20
J
-30
Leite entregue na fábrica
Total
Leite para consumo
Pesca descarregada
Ano
Total
Peixes
Tunídeos
Moluscos
Crustáceos
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan a Jun
(Toneladas)
2004
372,5
415,6
474,4
494,6
693,9
1 001,0
2005
279,3
428,6
207,8
557,4
623,8
1 041,4
2004
329,9
395,7
451,6
460,2
662,0
976,5
2005
268,9
422,9
205,5
548,0
606,5
1 024,2
2004
0,0
0,0
0,2
0,9
113,2
442,2
2005
0,0
0,0
0,0
10,1
110,1
385,1
2004
42,7
19,9
19,6
23,6
27,1
19,7
2005
10,4
5,7
1,9
8,1
15,2
12,6
2004
0,0
0,0
3,3
10,8
4,8
4,9
2005
0,0
0,0
0,4
1,3
2,2
4,6
2 429,8
2 411,9
1 171,1
509,1
599,2
469,1
2 405,3
2 386,3
1 143,8
492,5
574,4
445,4
1 763,3
1 916,5
604,9
175,9
158,7
52,1
16,7
22,4
24,2
16,2
24,6
23,7
4,9
3,3
3,2
0,4
0,2
0,1
3 452,1
3 138,5
3 275,8
3 075,9
556,4
505,3
152,5
54,0
23,8
8,7
Neste trimestre, foram descarregadas cerca de 2 223 toneladas de pescado, correspondendo a um aumento de (+1,5%)
relativamente ao trimestre homólogo. Para este aumento contribuíram os peixes, sem contar com os tunídeo. Estes tiveram uma
quebra de (-9,2%). Observou-se ainda quebras acentuadas na apanha de moluscos e crustáceos com (-49,0%) e (60,3%),
respectivamente.
Pág. 10
Gado abatido nos matadouros dos Açores
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan a Jun
NÚMERO DE CABEÇAS
BOVINO
SUÍNO
2004
2 175
1 803
2 365
2 544
3 266
3 090
2005
2 431
2 196
2 871
2 814
3 839
2 681
2004
5 828
5 816
6 295
6 478
5 585
5 730
2005
5 909
6 252
7 231
6 295
6 578
7 419
2004
535 084
446 169
592 087
638 640
856 844
800 008
2005
610 844
562 163
721 134
700 363 1 017 233
685 707
2004
434 707
424 982
460 485
470 214
390 289
396 456
2005
422 112
447 456
525 503
451 034
531 032
514 714
2004
289 212
266 533
312 211
284 979
275 025
327 849
2005
278 976
271 213
283 100
277 899
283 933
324 533
2 507
2 349
2 025
2 125
2 412
2 184
15 243
16 832
6 777
7 356
6 301
5 275
7 066
8 175
35 732
39 684
PESO (Kg)
BOVINO
SUÍNO
AVES
623 620
584 201
507 703
522 525
592 359
547 367
3 868 832
4 297 444
468 980
483 077
413 197
363 339
498 535
559 502
2 577 133
2 891 851
277 793
297 663
294 297
299 304
313 572
326 520
1 755 809
1 719 654
O abate de gado (produção de carne) aumentou (+7,8%), relativamente ao trimestre homólogo. Contribuíram para este aumento a
produção de carne de bovino e de suínos, com subidas de (+4,7%) e (+19,1%), respectivamente. Verificou-se no entanto uma descida
na produção de carne de aves, sendo a taxa de variação trimestral (-0,2%).
Número de cabeças de gado bovino abatido
Número de cabeças de gado suíno abatido
5 000
10 000
4 000
8 000
3 000
6 000
2 000
4 000
1 000
2 000
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
2004
Ago
Set
Out
Nov
Jan
Dez
Fev
Mar
Abr
Mai
2005
Jun
2004
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2005
Gado vivo saído da região
Número de Cabeças
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
TOTAL
Total < 8 meses
Machos < 8 meses
Total 8 meses a 1 ano
Machos 8 meses a 1 ano
Total 1ano a 2 anos
Machos 1ano a 2 anos
Total > 2 anos
Machos > 2 anos
2 004
10 107
10 190
2 005
10 940
10 193
2 004
3 616
4 162
2 005
2 991
3 846
2 004
2 124
2 468
2 005
1 687
2 255
2 004
3 408
2 435
2 005
4 377
2 342
2 004
2 697
1 834
2 005
3 394
1 820
2 004
2 621
2 976
2 005
3 091
3 378
2 004
1 800
2 036
2 005
2 005
2 391
2 004
462
617
2 005
481
627
2 004
126
617
2 005
135
166
13 351
13 032
7 015
5 235
4 281
2 620
2 732
2 069
2 984
1 924
620
164
4 371
3 082
3 044
1 975
382
102
Peso ( Kg )
Total Anual
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Total Anual
46 680
2 582 891 2 671 477 3 298 197 3 429 978
11 982 543
21 133
20 027
6 837
11 493
3 942
12 946
6 719
9 682
5 214
11 625
6 469
7 735
4 396
2 081
1 108
1 009
301
2 936 808 2 762 724
537 966
602 147 1 085 898
446 459
567 803
327 399
348 071
256 618
347 258
854 197
639 523
1 110 457
595 441
690 071
493 115
880 926
474 004
680 167
939 819
478 592
727 267 1 146 563
567 378
839 872
976 402 1 138 309 1 190 105 1 168 677
1 156 700 1 310 447
682 159
786 501
752 378
934 392
214 326
291 498
223 192
289 033
61 767
88 065
66 905
85 829
769 948
767 495
294 928
174 919
85 162
48 827
5 699 532
3 165 830
1 014 262
1 834 229
603 876
3 367 550
1 705 898
2 590 436
1 354 930
4 473 493
2 467 147
3 006 103
1 686 770
975 671
512 225
283 821
152 734
Neste trimestre saíram 10 193 cabeças de gado da Região, não apresentando diferença significativa quando comparamos com o
mesmo trimestre do ano anterior. Relativamente ao peso verifica-se um aumento de 3,4%. Quanto à idade dos animais saídos,
verificamos que diminuiu o número de animais saídos inferiores a 1 ano de idade e aumentou o número de animais saídos com mais de
1 ano de idade. Assim, verificou-se uma diminuição de (-7,6%) no número de animais inferiores a 8 meses, (-3,8%) em animais entre 8
meses e 1 ano, (+13,5%) em animais entre 1 e 2 anos e (+1,6%) em animais com idades superiores a 2 anos.
Pág. 11
PREÇOS
A taxa de inflação média na Região Açores situou-se nos
2,4% no final do 2º trimestre, mantendo-se igual em
relação ao trimestre anterior.
Por classes de despesa, observamos que as classes
Educação e Transportes, são as que registaram maiores
acréscimos homólogos. A classe Transportes, embora não
sendo a que teve maior variação, foi a que mais impacto
causou no valor total pelo peso relativo que detém na
estrutura de consumo média dos agregados familiares
açorianos.
As classes Educação, Bebidas alcoólicas e tabaco e
Transportes, são as que apresentam maiores variações
médias ao longo dos últimos três meses.
A inflação média subjacente, que é compilada excluindo
do índice total os produtos alimentares não transformados
e os produtos energéticos, com o objectivo principal de
eliminar algumas das componentes mais expostas a
"choques" temporários, desceu para os 2,5% no final de
trimestre.
Inflação no Consumo - Contributos efectivos, por
classes, para a variação total homóloga
3,0
2,5
Analisando a taxa homóloga no final deste trimestre,
verificamos que o cabaz de bens e serviços analisado
pelo IPC, está mais caro 2,5% do que em Junho de 2004.
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
-0,5
Inflação no Consumo
(variações médias)
1
%
12
10
8
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
1 - Total 2 - Produtos alimentares 3 - Bebidas alcoólicas e Tabaco 4 - Vestuário
e Calçado 5 - Habitação, Água, Electricidade, Gás e Outros combustíveis 6 Acessórios, Equipamentos domésticos, Manutenção e Conservação da
habitação 7 - Saúde 8 - Transportes 9 - Comunicações 10 - Lazer, Recreação e
Cultura 11 - Educação 12 - Hotéis, Cafés e Restaurantes 13 - Outros bens e
serviços
6
4
2
A taxa de variação mensal do mês de Junho foi de
0,2%. Uma variação superior 0,2 p.p. em relação à
verificada no período homólogo.
Total exc.Prod alim.n/Transf. e Energéticos
Jun-05
Abr-05
Mai-05
Mar-05
Jan-05
Fev-05
Dez-04
Out-04
Nov-04
Jul-04
Ago-04
Set-04
Abr-04
Mai-04
Jun-04
Mar-04
Jan-04
Fev-04
Out-03
Total
Nov-03
Dez-03
Jul-03
Ago-03
Set-03
Jun-03
0
Educação
No quadro seguinte podemos analisar, por classes de
despesa, as variações de cada classe e,
simultaneamente, o contributo efectivo de cada uma
para os 0,2% totais.
Peso da
Classe %
Inflação no Consumo
(variações médias)
6
Jun-05
Mai-05
Abr-05
Mar-05
Fev-05
Jan-05
Dez-04
Nov-04
Set-04
Out-04
Jul-04
Ago-04
Jun-04
Mai-04
Abr-04
Mar-04
Jan-04
Fev-04
Dez-03
Nov-03
Set-03
Out-03
Ago-03
Jun-03
Jul-03
Pág. 12
0,2
-0,286
-0,5
-0,018
6,5% Vestuário e calçado
-0,1
-0,006
12,0% Habitação, água, electricidade, gás
0,5
0,055
3
8,9% Mobiliário, acessórios p/ lar, equip.
0,0
0,000
2
6,3% Saúde
0,3
0,017
1
0
24,0% Produtos alimentares e bebidas não alc.
0,2
-1,2
4
Transportes
100,0% Total Geral
4,0% Bebidas alcoólicas e tabaco
5
Bebidas alcoólicas e tabaco
Variação
Mensal %
%
7
Total
Descrição
Contribuição
efectiva de
cada classe
para a
variação
Mensal
17,9% Transportes
1,8
0,329
3,6% Comunicações
0,0
0,000
5,4% Lazer, recreação e cultura
0,0
0,000
0,7% Educação
0,0
0,000
5,2% Hotéis, cafés e restaurantes
0,6
0,033
5,8% Outros bens e serviços
0,3
0,016
O Índice de Preços no Consumidor pretende medir a evolução no tempo dos preços de um cabaz de cerca de 800 produtos
(bens e serviços), considerado representativo da estrutura de consumo média dos agregados familiares. Os preços médios
de referência datam de 2002 e a estrutura regional das despesas das famílias (ponderadores) é a extraída do Inquérito aos
Orçamentos Familiares de 2000. A contribuição do IPC da Região Açores para o cálculo do índice nacional é de 1,56%.
Meses de Final de Trimestre
PREÇOS
Ponderadores
Jun-04
Set-04
Dez-04
Meses do 2º Trim.
Mar-05
Jun-05
Abr-05
Mai-05
Jun-05
Índice de Preços no Consumidor (%)
Taxa de inflação média
2,9
2,8
2,7
2,4
2,4
2,4
2,4
2,4
Taxa de inflação homóloga
2,3
2,8
2,7
2,2
2,5
1,9
2,4
2,5
Taxa de inflação mensal
0,0
0,2
0,3
1,2
0,2
0,2
0,3
0,2
Inflação homóloga por classes (%)
Produtos alimentares
24,0%
2,2
1,7
1,9
1,3
1,7
-0,3
1,6
1,7
Bebidas alc. e tabaco
4,0%
6,5
5,5
5,4
2,4
0,7
1,4
1,8
0,7
Vestuário e calçado
6,5%
0,2
6,9
-0,1
-4,5
-0,9
-2,1
-0,6
-0,9
12,0%
0,9
1,5
1,7
4,2
4,1
4,0
3,9
4,1
Acessórios, equip. dom., manut. cor. da
habit.
8,9%
3,1
2,6
1,2
0,1
-0,1
0,1
0,0
-0,1
Saúde
6,3%
2,9
3,4
3,5
1,1
1,0
0,7
0,7
1,0
17,9%
2,3
3
6,5
6,4
7,5
6,7
6,4
7,5
Comunicações
3,6%
-1,1
1,2
1,6
4,8
1,1
4,8
4,9
1,1
Lazer, recreação e cultura
5,4%
3,0
0,6
-0,6
-1,6
-2,4
-2,3
-2,2
-2,4
Educação
0,7%
10,0
10,7
10,0
10,0
10,0
10,0
10,0
10,0
Hotéis, cafés e restaurantes
5,2%
4,4
3,9
3,3
0,7
1,0
0,5
0,6
1,0
Outros bens e serviços
5,8%
2,7
3,4
2,1
2,7
3,2
2,9
3,0
3,2
Habit., água, elect., gás e out. comb.
Transportes
100,0%
Pág. 13
Caixas Multibanco na Região Autónoma dos Açores
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Total de Caixas ( Nº )
2004
2005
229
277
230
254
230
252
234
253
233
259
234
274
239
239
Total de Operações ( Nº )
2004
2005
1 001 104
1 099 626
963 517
1 031 931
1 078 665
1 132 525
1 046 458
1 138 085
1 100 886
1 154 789
1 121 102
1 221 389
1 234 250
Levantamentos Nacionais ( Nº )
2004
2005
439 761
483 577
443 215
456 853
487 780
498 084
471 195
519 996
510 644
524 961
512 634
557 826
551 570
Levantamentos Nacionais
( Valor 1 000 Euros )
2004
2005
22 037
24 210
21 674
23 348
23 952
26 447
23 684
27 891
25 246
28 188
26 024
30 877
28 779
Levantamentos Internacionais ( Nº )
2004
2005
11 710
14 073
11 552
15 460
13 867
16 728
14 763
12 008
18 100
13 693
20 190
16 697
25 528
Levantamentos Internacionais
( Valor 1 000 Euros )
2004
2005
1 130
1 326
1 103
1 470
1 362
1 660
1 500
1 316
1 900
1 645
2 233
2 082
3 001
Consultas ( Nº )
2004
2005
356 284
396 421
321 164
368 434
373 296
403 220
360 101
394 585
368 606
400 661
380 975
429 433
429 449
Pagamentos de Serviços ( Nº )
2004
2005
48 634
51 750
44 190
49 866
48 192
57 409
43 946
51 954
43 832
54 458
46 491
53 589
48 389
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total Anual
Total de Caixas ( Nº )
2004
2005
239
246
244
245
248
Total de Operações ( Nº )
2004
2005
1 206 919
1 111 653
1 116 348
1 107 433
1 208 366
13 296 701
6 778 345
Levantamentos Nacionais ( Nº )
2004
2005
554 734
501 547
509 235
492 039
531 853
6 006 207
3 041 297
Levantamentos Nacionais
( Valor 1 000 Euros )
2004
2005
29 319
25 544
25 575
25 191
29 305
306 329
160 961
Levantamentos Internacionais ( Nº )
2004
2005
26 574
18 472
16 693
14 647
14 205
206 301
88 659
Levantamentos Internacionais
( Valor 1 000 Euros )
2004
2005
3 172
1 978
1 701
1 418
1 436
21 933
9 498
Consultas ( Nº )
2004
2005
405 168
377 122
378 766
397 052
438 707
4 586 690
2 392 754
Pagamentos de Serviços ( Nº )
2004
2005
45 669
48 280
48 432
49 695
49 124
564 874
319 026
Fonte: Sociedade Interbancária de Serviços
( 1 000 Euros )
Valor dos Levantamentos Nacionais
nos Açores
35 000
O valor dos levantamentos, nacionais, efectuados
nos Açores, no 2º Trimestre, continua a evidenciar
uma tendência de crescimento, como se pode
verificar pelo comportamento paralelo do gráfico
apresentado. Assim, neste trimestre, identificamos
um crescimento de 16,0% relativamente ao mesmo
período do ano anterior.
30 000
25 000
20 000
15 000
10 000
5 000
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
2004
Pág. 14
Jul
2005
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Fontes Estatísticas
INDICADORES GENÉRICOS DA ACTIVIDADE ECONÓMICA
EMPREGO
- População Activa, Empregada, Desempregada, taxa de Actividade e taxa de Desemprego - Inquérito ao Emprego, série 1998.
DEMOGRAFIA
- Nados Vivos, Óbitos, Fetos-Mortos, Casamentos, Divórcios e Separações. Fonte: Conservatórias do Registo Civil
INVESTIMENTO
- Licenças Concedidas pelas Câmaras Municipais para Construção de Edifícios.
- Produção de Cimento. Fonte: Cimentaçor.
- Venda de Veículos Automóveis. Fonte: Inquérito à Venda de Veículos Automóveis.
PRODUÇÃO E COMÉRCIO
- Turismo - Dormidas e Hóspedes, Receitas Totais e Receitas só Aposento, Taxa de Ocupação - Cama na Hotelaria Tradicional e
Taxa de Ocupação - Cama no Turismo em Espaço Rural. Fonte: Estatísticas do Turismo.
- Energia. Fonte: EDA
- Evolução do Comércio na Região Autónoma dos Açores. Fonte: Indicador de Conjuntura - Comércio.
- Comércio Internacional. Fonte: Estatísticas do Comércio Internacional.
- Pesca Descarregada nos Portos. Fonte: Lotaçor
- Leite de Vaca Recolhido Directamente da Produção. Fonte: Inquérito Mensal ao Leite de Vaca.
- Gado Abatido. Fonte: Inquérito Mensal ao Gado Abatido para Consumo Público
- Gado Vivo Saído da Região. Fonte: DRDA
PREÇOS
- Índice de Preços no Consumidor, 2002 =100.
PUBLICAÇÕES EDITADAS PELO SREA
PUBLICAÇÕES MENSAIS
- ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
- AGRICULTURA
- TRANSPORTES
- PESCAS
- INQUÉRITO DE CONJUNTURA AO COMÉRCIO
- TURISMO
PUBLICAÇÕES TRIMESTRAIS
- INQUÉRITO AO EMPREGO
PUBLICAÇÕES ANUAIS
- ACTIVIDADE FINANCEIRA
- ANUÁRIO ESTATÍSTICO DOS AÇORES
- COMÉRCIO EXTERNO
- INQUÉRITO AOS SALÁRIOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
- DEMOGRAFIA
- MOVIMENTO FISIOLÓGICO DA POPULAÇÃO
- ESTATÍSTICAS DA SAÚDE
- SÉRIES ESTATÍSTICAS
- PREÇOS E ÍNDICES DE PREÇOS AGRÍCOLAS
- CD-ROM MirAçores
PUBLICAÇÕES NÃO PERIÓDICAS
- CONTAS ECONÓMICAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
- RECENSEAMENTO DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO
- RECENSEAMENTO AGRÍCOLA DOS AÇORES
- INQUÉRITO AOS ORÇAMENTOS FAMILIARES
Pág. 15
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2º Trimestre de 2005 Apresentação