ensino
Escola de Negócios
orientada para a
excelência nas
Ciências Empresariais
Situado na eterna cidade dos estudantes – Coimbra –, o Instituto Superior de Contabilidade
e Administração (ISCAC) | Coimbra Business School assume-se como uma cátedra do
ensino e da investigação. Afirmando-se como um interlocutor privilegiado com os
players de mercado, o ISCAC promove uma oferta formativa multidisciplinar ajustada às
necessidades do tecido empresarial. Em entrevista ao ExLibris®, Manuel Castelo Branco,
presidente, Pedro Nunes da Costa e António Gonçalves, vice-presidentes, evidenciam as
diretrizes que nortearão o segundo mandato, realçando a aposta na internacionalização
e na produção do conhecimento científico. Palco do saber no domínio das Ciências
Empresariais, esta é, efetivamente, uma Escola de Negócios que evidencia que «não há
limite de velocidade na estrada para a excelência»1.
Recentemente, a direção do Instituto
Superior de Contabilidade e Administração (ISCAC) | Coimbra Business School
assumiu o segundo mandato. Neste sentido,
por que diretrizes é que este se norteará?
Pedro Nunes da Costa: De um modo genérico,
somos uma Escola que realça o aspeto humano
da sociedade e é essa diretriz que pretendemos
fomentar. Tal como o presidente, Manuel Castelo
Branco, realçou no discurso da tomada de posse,
vivemos em tempo de barbárie e o conceito de
Escola Pública está a ser posto em causa na
sequência dos diversos ataques que o Estado
Social está a sofrer. Por isso, temos de nos reafirmar
enquanto Escola humanista, preocupando-nos com
os mais frágeis e com os que têm menos recursos.
Recusamos, veementemente, a conceção de
trabalho que trata as pessoas como mero capital
humano. Este é, de facto, um dos aspetos que
distingue o ISCAC.
Sendo a inovação um dos pilares que sustenta
a evolução do ISCAC | Coimbra Business
School, de que forma é que esta se reflete na
definição da oferta formativa?
Pedro Nunes da Costa: A oferta formativa do
ISCAC | Coimbra Business School expressa uma
necessária harmonização com as necessidades
de mercado e com as atualizações académicas
que vão surgindo em diversos domínios das
Ciências Empresariais, como, por exemplo, na
Contabilidade, na Informática, na Gestão e no
Direito. Assim, para além da oferta usual ao nível
dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET),
das Licenciaturas e dos Mestrados, disponibilizamos um conjunto de Cursos Breves e Pós-graduações que refletem a nossa visão de fomentar
a formação ao longo da vida – assegurados pela
Coimbra Business School que visa preparar
profissionais para novos desafios e novas
realidades profissionais com elevada exigência.
Outro exemplo desta premissa prende-se com o
facto de, na Instituição, serem lecionadas componentes letivas, em paralelo aos cursos diurnos,
Julho 2014
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ISCAC | Coimbra Business School
em horário pós-laboral, sendo este regime mais
ajustado às necessidades dos trabalhadoresestudantes e de uma aprendizagem em consonância com as necessidades do profissional [ver
caixa de texto]. Outro dos aspetos que distingue a
formação de excelência ministrada no ISCAC
centra-se na incidência da vertente prática nos
cursos. De facto, as nossas aulas são maioritariamente teórico-práticas e, nesse sentido, há uma
grande ligação dos professores à realidade das
empresas e das organizações. Esta relação do
mundo académico com o profissional é realizada,
aqui, de forma muito habitual e não tenho dúvidas
que este é um aspeto muito interessante e que se
reflete, também, na empregabilidade que é,
claramente, uma das mais elevadas da área.
Contudo, apesar dos bons rácios de empregabilidade dos nossos diplomados, somos uma
Instituição que veicula o empreendedorismo. Para
tal, dinamizamos, com alguma regularidade,
eventos que pretendem facultar ferramentas úteis
na operacionalização de uma ideia de negócio
viável. Aliás, recentemente, o ISCAC participou num
concurso de empreendedorismo nacional e
conseguiu arrecadar mais um prémio.
Como define a relação estabelecida com os
players do mercado, nomeadamente para
obtenção de estágios e desenvolvimento de
projetos em parceria?
Pedro Nunes da Costa: Numa profícua articulação
com o mercado de trabalho, a Instituição detém
mais de 500 protocolos com players das mais
diversas áreas. Esta é uma das visões que nos
diferencia dos congéneres e que nos proporciona
maior visibilidade, assim como uma ligação mais
direta às empresas. Aliás, grande parte dos nossos
cursos regista maior procura de estagiários por
parte do mercado do que a oferta que podemos
disponibilizar.
A internacionalização tem-se revelado como
uma estratégia profícua para fazer face aos
cortes orçamentais e aumentar a atratividade
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Oferta formativa
CET’s
Aplicações Informáticas de Gestão
Gestão Comercial
Programação de Aplicações Web
Serviços Jurídicos
Manuel Castelo
Branco, presidente
Técnicas de Gestão de Marketing
Licenciaturas
Contabilidade e Auditoria
Contabilidade e Gestão Pública
Gestão de Empresas
Informática de Gestão
Marketing de Negócios Internacionais
Secretariado de Direção e Administração
Solicitadoria e Administração
António Gonçalves,
vice-presidente
Mestrados
Auditoria Empresarial e Pública
Pedro Costa,
vice-presidente
Análise Financeira
Contabilidade e Fiscalidade Empresarial
Contabilidade e Gestão Pública
Controlo de Gestão
Gestão Empresarial
Gestão de Empresas Agrícolas*
Sistemas de Informação de Gestão
Solicitadoria
Pós-graduações
Administração de Insolvências e Recuperação de Empresas
dos cursos. De que forma é que a Instituição
tem aberto as portas ao mundo e cooperado
com congéneres internacionais?
António Gonçalves: O ISCAC tem-se norteado
por uma filosofia de interação com instituições de
Ensino Superior além-fronteiras e, nesse sentido,
estamos obviamente integrados no programa
ERASMUS +, que nos permite enviar e receber
alunos de toda a Europa. Privilegiando a identidade
cultural que une estas geografias, protocolamos
também importantes parcerias com instituições
sediadas nos membros da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP) e é neste sentido
que temos intensificado a nossa aposta. Embora
esta seja uma estratégia que se vá consolidando
a médio-longo prazo, já estamos a dar passos
importantes no sentido de atrair novos públicos
para as nossas Pós-graduações e Mestrados.
Simultaneamente, os nossos alunos têm
participado em diversos meetings e eventos
intrinsecamente ligados à área da Contabilidade
e, há pouco tempo, granjeámos um prémio na
Euroweek. De salientar que, para além da
mobilidade de alunos, o ISCAC tem igualmente
apostado na mobilidade de docentes, uma vez
que esta protagoniza uma importante aquisição
de novas experiências de valorização pessoal e
profissional.
Auditoria, Risco e Controlo de Sistemas de Informação
Avaliação e Gestão na Atividade Imobiliária
Contabilidade e Fiscalidade Empresarial
Direção Comercial e Vendas
Direito Bancário
Gestão Autárquica
Gestão Bancária e Seguradora
Gestão das Organizações e do 3º setor
Gestão de PME’s
Gestão do Envelhecimento e Administração Social
Gestão e Administração Escolar
Gestão e Melhoria da Qualidade
Gestão Empresarial das Instituições de Saúde
Gestão Fiscal Empresarial
Management Tools For Performance
Mediação de Conflitos
Mediação Familiar
Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Ambiente
e Segurança
*em parceria com a Escola Superior Agrária de Coimbra
Estando o ensino profundamente relacionado
com a investigação científica, quais os
resultados patenteados pela atividade
desenvolvida no seio do ISCAC | Coimbra
Business School?
Manuel Castelo Branco: Tradicionalmente, a
investigação nos Politécnicos não era tida como
uma prioridade. Mas, apesar disso, este sempre
foi um domínio em que o ISCAC | Coimbra Business
School apostou: a investigação aplicada e muito
orientada para prestação de serviços. Esta é, aliás,
uma importante fonte de receitas próprias para
uma Escola Pública, sobretudo numa altura em
que a dotação orçamental tem sido reduzida de
forma drástica.
Neste sentido, temos desenvolvido importantes
projetos que nos permitem promover a imagem
da Instituição no seio da comunidade científicointernacional. Estamos, assim, enquadrados no
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projeto de investigação mais global do Politécnico
de Coimbra (IPC), do Instituto de Investigação
Aplicada, mas, autonomamente, já lançámos
laboratórios que visam prestar serviços com base
na investigação, designadamente o TaxLab
(Laboratório Fiscal), TecLab (Laboratório
Tecnológico), um de Auditoria com uma forte
parceria com o Instituto Português de Auditoria
Interna (IPAI), um de Estatística e Estudos de
Mercado e o WorkLab, em parceria com a UGT
Coimbra, estando este direcionado para a área
das condições de trabalho. Estes são, efetivamente,
os quatro domínios onde pretendemos desenvolver a investigação e reforçar a capacidade de
atração de receitas próprias. Com efeito, tencionamos, ainda, intensificar a publicação do conhecimento científico de qualidade em revistas
nacionais e internacionais. E, para tal, estamos
em fase de lançamento de uma revista digital e a
ISCAC | Coimbra Business School
apostar na capacidade editorial, em parceria com
entidades especializadas.
Em prol da consolidação orçamental, o
Governo tem mediatizado a aplicação de
severos cortes em diversos setores emergentes
da economia. O Ensino Superior não é alheio
a esta problemática, tendo sido fustigado
pelas políticas de austeridade. Como analisa
esta realidade?
Manuel Castelo Branco: As instituições de Ensino
Superior fazem milagres todos os dias, dada a
redução da dotação orçamental de quem têm sido
alvo. Estes cortes têm impacto em diversos níveis,
desde logo na qualidade do ensino ministrado
porque obrigam a contenção de turmas, esgotamento psíquico e físico do corpo docente, desinvestimento em equipamentos de apoio, na produção científica, na mobilidade dos professores e
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ensino
investigadores e na participação em congressos
científicos. Com efeito, esta direção é profundamente crítica desta política do Ensino Superior
porque uma Escola Pública deve ser suportada,
sobretudo, pelo Orçamento do Estado e não
por propinas elevadas que os alunos não
podem sustentar. Aliás, como consequência
deste aumento, temos registado dezenas de
desistências por incapacidade total de
pagamento. No século XXI, num Estado de
Direito Democrático, este facto é muito
preocupante porque contradiz o Princípio da
Igualdade. O Ensino Público deveria consubstanciar-se numa real igualdade de oportunidades
e a missão de uma Escola é ensinar e ensinar
bem; é o que tentamos fazer. Temos uma tradição
que queremos preservar e, nela, edificar as raízes
de futuro.
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Julho 2014
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Mahatma Gandhi
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