Terceira Reunião dos Cidadãos Estrangeiros da Cidade de Yao do Ano Fiscal de 2013
[Ata da Reunião]
Data e Horário: Dia 27 de janeiro de 2014 (segunda-feira) das 19:00h às 20:40h
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Local: Sala de Reunião N 602 do 6º andar do Prédio da Prefeitura
Participantes (Membros): (Chairman) TOKI Hikaru, (Vice-Chairman) OKUNO Tsunehisa, CHIN Bin, PARK
Koon-ae, Emmanuelle LOUBET, LE THI KIEU Nga, Ian YATES, KOZAKURA
Michika, PARK Yanghaeng, FUJITO Satomi
(Secretariado (Divisão de Internacionalização Cultural): Chefe de Seção OTANI, Chefe de
Divisão MATSUSHIMA, Assistente da Chefia KAWAZOE, Chefe de Setor NISHITANI,
Membro Superintendente KINOSHITA
1. Abertura
2. Troca de opiniões
Sobre o tema: "Plano de Promoção de Convivência Multicultural da Cidade de Yao (Anteprojeto)"
(Secretariado) Explanação do plano (anteprojeto) pelo secretariado.
(Membro) Em particular, no texto referente à medida 3-1 “Apoio educacional às crianças”, na parte
“conteúdo” não aparece muito a questão do respeito aos direitos humanos. Como forma de fortalecer este
tipo de educação às crianças japonesas, que estão do lado majoritário, e criar uma consciência de respeito
aos direitos humanos das crianças estrangeiras, gostaria que isso fosse explicitado de maneira clara.
(Membro) Verifica-se que em boa parte do texto, o alvo são as crianças e alunos com raízes em países
estrangeiros. Entretanto, acho que deveriam ser inseridas medidas que tenham como alvo as crianças
japonesas.
(Membro) Na página 28, é difícil compreender o significado da expressão “tendo consciência da sua própria
identidade” que consta como medidas específicas da “implementação do curso mundial (World Kouza)”.
(Membro) O “curso mundial (World Kouza)” não está voltado apenas às crianças com raízes em países
estrangeiros, e as crianças japonesas participam juntamente do programa. Por exemplo, como há muitos
casos em que as crianças “duplas” levam a vida sem se preocupar com as suas raízes ou identidades,
esperamos executar o programa de forma que valorizem tais coisas. Por isso tem o significado de
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“valorizando a sua própria identidade”.
Além disso, na página 19, em relação ao “1-1 Ampliação do fornecimento de informações multilíngue”,
aparece o fornecimento de informações com o uso de “japonês mais acessível” como uma estratégia de
implementação, gostaria então que fossem descritas estas “iniciativas específicas” para que sejam aplicadas
nos balcões de atendimentos das diversas seções.
(Membro) Na página 27, é difícil compreender o significado da expressão “melhoria na comunicação em um
ambiente multicultural” que aparece em “3-1 Apoio educacional às crianças”.
Além disso, no primeiro item das “medidas específicas” aparece a “envio de professores adicionais para o
ensino da língua japonesa”, mas há muitas crianças que se matricularam diretamente em escolas que não
estão contemplados com este sistema. Além da utilização do sistema de envio de professores adicionais, há
uma necessidade de se pensar na situação das escolas que não possuem este sistema para a orientação e
ensino da língua japonesa. Acho que precisamos realizar um estudos sobre o método de orientação e
ensino da língua japonesa e também sobre o sistema de matrícula.
(Membro) No geral, tenho a impressão de que as medidas estão centralizadas nas pessoas que não
possuem o domínio da língua japonesa. Ao considerar uma sociedade multicultural, e levando em
consideração o fundo cultural e histórico dos cidadãos estrangeiros, e vendo que dentro do grupo dos
cidadãos estrangeiros há também crianças que nasceram no Japão, então isso poderia ser melhor refletido
dentro do texto.
Além disso, na página 25, em relação ao “2-2 Ampliação do serviço de bem-estar social para viver com
tranquilidade”, é mencionado que é “para atender o fenômeno do envelhecimento dos cidadãos
estrangeiros”, mas a situação de cada uma das nacionalidades e raízes são diferentes. Além disso, nessa
parte que compõe um grupo, acho que poderia ser mencionado especificamente como sendo cidadãos
estrangeiros portadores de necessidades especiais, entre outros.
(Membro) No contexto geral, dá uma impressão de que os estrangeiros estão na posição de receber apoio
dos japoneses e que não conseguem fazer nada. A posição dos estrangeiros não é de ficar recebendo apoio
eternamente, e o ideal é poder levar à autossuficiência e fazê-los participarem ativamente da economia. O
importante é que desde a fase inicial, já consiga dominar a língua japonesa e adquira esta autossuficiência.
Fazendo com que, algum dia, os estrangeiros sejam capazes de desempenhar um papel ativo de maneira
autossuficiente.
Além disso, acho maravilhoso a reunião dos cidadãos estrangeiros de Yao, entretanto tenho a impressão
de que os cidadãos estrangeiros só podem participar dos problemas referentes a estrangeiros. Ao invés de
perceber o estrangeiro como sendo apenas uma identidade, os estrangeiros também querem participar de
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várias coisas como um cidadão comum.
(Chairman) A princípio, uma sociedade de convivência multicultural, não se limita em buscar mudanças na
mentalidade ou no ensino da língua japonesa aos estrangeiros, mas na necessidade de aprendizagem e
mudança de mentalidade por parte dos japoneses. O ideal é não só dar apoio aos estrangeiros, mas
proporcionar a participação de todos, incluindo japoneses e estrangeiros, no desenvolvimento comunitário
da região. Entretanto, pela forma como foi elaborado o texto, há uma tendência ao apoio aos estrangeiros e
um apelo para a mudança de mentalidade e ação dos mesmos. Desejo que o texto represente a
reconciliação ou igualdade entre os japoneses e estrangeiros.
(Membro) Eu tenho uma ideia. Uma vez ao ano, que tal enviar um calendário multilíngue aos estrangeiros
constando os telefones e os serviços prestados pela prefeitura como uma forma de fornecimento de
informações? Dentro dos estrangeiros, há pessoas que desconhecem a palavra “shiyakusho” (prefeitura) e
que existem serviços de apoio às consultas na prefeitura. Mesmo colocando as informações na webpage da
prefeitura, há estrangeiros que não possuem computador, e sem conhecer as palavras-chaves não há como
realizar as buscas. Acho que é preciso um fornecimento eficaz das informações.
(Membro) Que tal a cidade de Yao aderir também ao facebook? As informações podem ser adquiridas de
maneira rápida e gratuitamente. O Centro Internacional de Yao já utiliza o facebook.
(Chairman) Verifica-se o problema de como tratar as pessoas que não conseguem obter as informações por
conta própria. Dependendo dos governos locais, verifica-se a utilização do facebook, mas há cidadãos que
não possuem computadores. Citando o exemplo de um outro governo local, a seção de registro civil desta
prefeitura, em colaboração com outras seções, e aproveitando o banco de dados de registro dos cidadãos
estrangeiros, tentou realizar uma enquete multilíngue ou o envio de informações a todos os cidadãos
estrangeiros cadastrados. Entretanto, há pessoas que estão em situação de permanência ilegal “overstay”,
devido a diversas circunstâncias. Com a alteração na lei do sistema do livro de registro de residentes, estas
pessoas ficaram ainda menos visíveis. Acredito que deveríamos executar ações olhando também para as
pessoas que estão na parte inferior da sociedade, então questiono sobre o fato de deixar estas pessoas
ainda menos visíveis na sociedade. Não é que seja bom tratar apenas os estrangeiros registrados no livro,
mas vale ressaltar que há exemplos de governos locais que estão divulgando informações a estrangeiros
aproveitando destas alterações na lei do sistema do livro de registro de residentes.
(Membro) Quando um estrangeiro realizar o registro de residente na prefeitura de Yao, poderia ser entregue
todos os documentos de uma só vez. Que tal entregar o guia da vida cotidiana que consta todas as
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informações sobre Yao, e depois uma vez por ano, fornecer informações através do calendário?
(Chairman) Na página 19, em relação a “1-1 Ampliação do fornecimento de informações multilíngue”, pode
ser difícil fornecer informações para as pessoas que já são residentes em Yao, mas para aqueles que estão
se mudando para Yao, ao conseguir passar as informações significativas na entrada, acho que isso já
cobriria uma boa parcela.
(Membro) Nos objetivos do capítulo 1 e no conhecimento da situação atual do capítulo 2, é necessário um
conhecimento mais cuidadoso da real situação dos estrangeiros, devido ao fato de existirem pessoas de
diversas nacionalidades e com diversos fundos culturais em Yao. No capítulo 2, se for verificar pelo tipo do
status de residência, poderá verificar que em Yao há mais estrangeiros com status de residente permanente,
incluindo o status de residente permanente especial, e ajudará a entender melhor a real situação de Yao.
Resumo sobre o “Plano de Promoção da Convivência Multicultural em Yao (Anteprojeto)”
(Vice-Chairman) Em primeiro lugar, na parte ideológica, uma sociedade de convivência multicultural seria
uma sociedade onde se pode comportar abertamente como você mesmo, e uma das coisas seria um
ambiente livre para a utilização do seu nome real. Em relação a isso, na parte referente à educação, acho
que há também a necessidade de educar as crianças japonesas.
Em segundo lugar, ao invés de virem os estrangeiros como estando sempre no papel de serem ajudados
ou serem beneficiários dos serviços de apoio, houve uma proposta de que seria necessário colocar os
estrangeiros na perspectiva de se tornarem autossuficiente e serem úteis à sociedade como um cidadão
comum residente em Yao.
Além disso, gostaria de organizar aqui os conteúdos que gostaríamos que fosse reavaliado de forma mais
específica. Na página 28, na terceira linha de baixo para cima, verificou-se a necessidade da expressão
“tendo consciência da sua própria identidade” ser reformulada tendo um maior cuidado para que seja melhor
expressado.
A seguir, na página 27, houve comentários de que é difícil entender o significado da expressão
“comunicação em um ambiente multicultural”. Mais ainda, em relação a “utilização do sistema de envio de
professores adicionais”, ao considerar a atual situação, houve comentários de que é necessário mencionar
não só o aproveitamento da utilização do sistema, mas também sobre o sistema e o método de orientação e
ensino.
Também, na página 25, aparece o termo “envelhecimento dos residentes estrangeiros”, mas acho que é
necessário expressar de uma forma mais cuidadosa.
Além disso, dos outros comentários que apareceram, incluem a proposta de que um calendário
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multilíngue voltado aos estrangeiros não seria uma forma eficaz de fornecimento de informações, e também
a
recomendação da
utilização
do
facebook
também
pela prefeitura
de
Yao.
Nestes
casos,
independentemente de serem ou não refletidos diretamente no plano, a solicitação é de que sejam dadas as
devidas atenções. Sem mais, finalizo como sendo a síntese da discussão.
3. Outros
Em relação a elaboração de folhetos de orientação aos cidadãos estrangeiros
(Secretariado) Explanação pelo secretariado sobre o objetivo da elaboração e o conteúdo do “Folheto de
orientação aos residentes estrangeiros”.
(Membro) Vi que está prevista a elaboração em 4 idiomas, mas mesmo o folheto apenas em japonês,
gostaria que fosse elaborado com o acréscimo de “kana”.
(Membro) Em relação aos idiomas, como há muitos brasileiros e peruanos, acho que seria necessário
também as versões em português e em espanhol.
(Membro) Por exemplo, se não for possível a elaboração de uma versão em tailandês para aqueles que
falam esse idioma, acho que seria melhor produzir apenas a versão em japonês. Apesar da proposta da
necessidade das versões em português e espanhol, acho que atualmente há uma maior demanda pelos
idiomas filipino e tailandês.
(Membro) Acho necessário descrever os tipos de consultas que podem ser realizados.
(Membro) Acho que facilita a visualização colocando as informações por linha. Desejo que sejam colocados
o máximo de informações necessárias.
(Membro) Este folheto não se destina a todos os balcões de atendimentos, mas apenas aos balcões de
atendimentos para consultas ou procedimentos disponíveis em idioma estrangeiro. Por isso, é necessário
que o título do folheto seja voltado para poder compreender o seu propósito.
(Chairman) Como sugestão de título, não seria adequado “Aconselhamento por telefone disponível em
diversos idiomas”? A utilização destes serviços é gratuita?
(Membro) A ligação é gratuita? No caso de aconselhamentos pode ter casos que demoram, e se for gastar
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com a ligação telefônica, pode ter pessoas que compreendam melhor consultando um conhecido. Então, no
caso de consultas telefônicas, acho que é importante verificar se a ligação é gratuita ou não.
(Membro) Apesar da consulta em si ser gratuita, é importante especificar que incidirá o custo da ligação
telefônica. Além disso, é necessário explicitar que dependendo do tipo da consulta, a ligação pode ser
transferido para uma outra seção para um atendimento mais adequado, já que pode dar a impressão de que
apesar de ter gasto com a ligação telefônica não serviu para nada. Então, recomendo que isto seja descrito
de forma adequada.
(Membro) Em cada página, as informações em língua estrangeira e na língua japonesa estão descritas lado
a lado por cada item, mas não facilitaria a visualização se as informações em cada língua constassem em
páginas separadas? Agora, como pode ter situações em que alguém leve esse folheto para consultar com
alguém que entenda a língua japonesa, acho necessário que conste o texto em japonês.
(Membro) Acho que a parte referente a língua estrangeira pudesse ficar maior e mais destacado, e a parte
em japonês menor.
(Membro) A utilização simultânea da língua japonesa e estrangeira, pode ser útil em famílias onde as
crianças possuem o domínio da língua japonesa, mas os pais e responsáveis não. Com isso é possível as
crianças ensinarem aos pais os balcões de atendimento para consultas.
(Membro) No caso dos comentários sobre a dificuldade na visualização, acredito que daria para melhorar
trabalhando em cima da formatação.
(Vice-Chairman) Em relação ao folheto, espero que possa produzir algo melhor levando em consideração os
comentários e as opiniões que surgiram aqui.
Resumo
(Chairman) No curso da história regional do Japão até aqui, a situação é de que após o início do intercâmbio
internacional, há uma mudança gradual para a convivência multicultural. Olhando para outras regiões do
Japão, verifica-se que muitos ainda permanecem no estágio do planejamento da promoção do intercâmbio
internacional, e acredito que a maioria nem chegaram ao estágio de planejar a promoção da convivência
multicultural. Neste sentido, a elaboração deste plano tem um significado importante e agradeço como um
cidadão estrangeiro. Por se tratar de um plano que está sendo elaborado com muito esforço, gostaria que
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daqui para frente fossem realizados esforços para executar as atividades específicas baseados nas políticas
deste plano.
4 . Encerramento
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