ISO/IEC 14598 – 6
Avaliação do Produto – Módulos de
Avaliação
Paulo Jorge nº 20949
Pedro Pereira nº 19953
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Resumo






2
Introdução
NORMA ISO/IEC 14598
Conceitos de Módulos de Avaliação
Formato de um Documento
Desenvolver um Módulo de Avaliação
Exemplo de um Módulo de Avaliação
Introdução


A avaliação do Software depende em larga escala
das técnicas e métricas utilizadas.
Mas também a forma como a documentação das
métricas e dos métodos é feita, assume um papel
importante.
–
–

O conceito de Módulo de Avaliação permite uma
solução para estas necessidades
–
3
Deve ser standard.
De fácil acesso.
Define uma forma de avaliação e a formatação que reporta
os resultados das medidas resultantes da aplicação das
métricas e técnicas (What).
Introdução

4
Entende-se por módulo de avaliação um
pacote contendo a tecnologia para avaliação
das características e subcaracterísticas de
um determinado software: Os modelos de
qualidade; dados e informações a respeito
do plano de aplicação desses modelos.
Objectivo – Padronizar os módulos de avaliação
para que seja possível a sua reutilização (Why)
Introdução

5
Os módulos de avaliação podem ser
utilizados no contexto das ISO/IEC 9126
e dos standards da ISO/IEC 14598.
–
ISO/IEC 9126 – Características da qualidade
do produto de Software.
–
ISO/IEC 14598 – Plano para a avaliação de
produtos de Software.
ISO/IEC 14598
6
ISO 14598
7
Módulo de Avaliação - Conceito




8
Diferentes aspectos da avaliação necessitam de
diferentes técnicas de aplicação.
Assim, uma avaliação deve ser estruturada em
unidades.
Cada uma das unidades deve focar a avaliação da
qualidade de um aspecto específico, recorrendo a
uma técnica específica.
Esta informação deve estar bem armazenada para
que privilegie uso futuro – Módulo de Avaliação.
Módulo de Avaliação



9
Clarifica qual o aspecto da qualidade do
software que está a ser medido;
A forma como ao medida é efectuada está
bem definida, bem como as pré-condições
e exactidão da medida.
Estabelecem as ligações entre as técnicas
de avaliação, as métricas e as medidas.
Documentação
Formato
 Será aplicado dentro do contexto da avaliação do
produto de software;
 Deve suportar o desenvolvimento de novas métricas
estado da arte;
 Disponibiliza uma definição precisa das métricas
utilizadas e sua aplicação;
 Contém toda a informação necessária para aqueles
que futuramente necessitem do MA para uma nova
avaliação.
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Documentar Módulos de Avaliação
Documentar um módulo de avaliação tem como
vantagens:
 Disponibilizar uma referência comum para descrição
das bases teóricas do módulo;
 Identificar um conjunto de requisitos para
documentar e desenvolver um módulo;
 Permite a recolha e catálogo de um largo número de
módulos de avaliação antecipadamente.
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Desenvolver um MA

1 – Identificar os requisitos do MA
–
–
–

2 – Especificar o MA
–
12
Identificar o modelo de qualidade;
Identificar características e sub-características da
qualidade;
Decidir qual o objectivo da avaliação.
Com base nos requisitos, especificar as técnicas de inputs
da avaliação, bem como as métricas.
Desenvolver um MA

3 – Desenvolver Procedimentos de avaliação
–
–
–

4 – Descrição do Procedimento de Avaliação
–

Descrever o ponto anterior de acordo com o formato do MA –
ser conforme com esta norma.
5 – Verificação e Validação do MA
–
13
Estimar quais os recursos necessários;
Detalhar as procedures de avaliação a desenvolver;
Uma versão trial da procedure avaliação pode tornar-se uma
mais valia.
A validação deve assegurar que o MA representa o estado da
arte da tecnologia, e ser testado por diferentes tipos de
pessoas e em diferentes ambientes.
Formato Documentação (EM0 – EM5)

14
EM0 - Introdução
–
Informação formal sobre o módulo de avaliação;
–
Breve introdução sobre as técnicas descritas no
módulo;
–
Preparação, aprovação, contribuições e
alterações e relações com outros documentos.
Formato Documentação (EM0 – EM5)

EM1 – Âmbito
–
–
–
Define o âmbito da aplicação do módulo de avaliação;
Identifica as características, sub-características ou
atributos onde o módulo de avaliação tem aplicação;
Descreve o nível de avaliação definido pelo módulo.

–
–
15
O nível deve ser descrito tendo em conta a utilização do
software e o seu ambiente de utilização.
Deve descrever as técnicas de avaliação aplicadas;
Identificar o âmbito de aplicação do módulo.
Formato Documentação (EM0 – EM5)

EM2 - Referências
–
16
Nesta clausula são apontadas as referências a
normativos ou a documentos técnicos. Se o
módulo de avaliação depende do resultado de
outros, é nesta clausula que devem ser
mencionados.
Formato Documentação (EM0 – EM5)

EM3 – Termos e Definições
–
–
17
Aqui são definidos os termos técnicos utilizados
no módulo.
Podem ainda ser encontrados nesta clausula,
referências a fontes onde as definições podem
ser encontradas.
Formato Documentação (EM0 – EM5)

EM4 – Inputs e Métricas
–
Identifica os inputs necessários para a avaliação:




–
–
Especificar os dados a extrair dos inputs;
Descrever como as medidas são calculadas através dos
dados, utilizando as métricas.

18
Componentes do produto;
Informação do produto;
Informação de suporte;
Informação sobre o produto em utilização.

Se as métricas forem combinadas, devem ser descritas aqui as
dependências.
Todas as suposições e pré-condições têm de ser satisfeitas antes
de se proceder è medição.
Formato Documentação (EM0 – EM5)

EM5 – Interpretação dos Resultados
–
–
–
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Especificar a interpretação dos resultados obtidos com as
medições;
Se obtiverem medidas distintas para uma mesma
característica ou atributo, aqui são descritas as formas
como podem ser combinadas e avaliadas;
Descreve o índice do relatório que fornecerá o resultado
final da aplicação do módulo. Em alguns casos, a
visualização de valores obtidos são importantes e devem
ser encorajados.
Formato Documentação (EM0 – EM5)

EMA – Procedimento da Aplicação
–
–
–
A inclusão deste anexo é opcional
Deve descrever os procedimentos da aplicação
de forma detalhada.
Deve incluir pontos como:




20
Definição de termos técnicos usados;
Recursos necessários para a implementação;
Instruções da avaliação;
Documentação.
Exemplo de MA – Fault Density

EM0 - Introdução
–

Objectivo – Determinar a densidade de falhas (defeitos no
software) num programa, calculada recorrendo a estimativa.
EM1 - Âmbito
–
Características:



–
–
–
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Fiabilidade;
Maturidade;
Densidade de falhas.
Nível de avaliação – B (ISO 14598-5)
Técnicas – Modelo de Crescimento de Fiabilidade
Aplicabilidade – a todos os tipos de linguagens de programação.
Exemplo de MA – Fault Density

EM2 - Referências
–

EM3 - Termos e Definições
–
–
–
–
–
–
–
22
Fault – Defeito no Software;
Falha – Ocorrência de um evento, dado um conjunto de
eventos definidos;
LOC – Linhas de Código;
ELOC – Nº de linha de código onde foi detectada e
modificada uma falha;
EELOC – Nº estimado de ELOC;
NCLOC- Nº de linhas sem comentários;
FDV (Fault Density Value) – nº de Falhas por unidade de
volume do produto.
Exemplo de MA – Fault Density

EM4 - Inputs e Métricas
–
Inputs


–
Dados



–
Nº de falhas detectadas (ELOC)
Determinação do tempo de cada falha (calendário do CPU)
Nº de linhas de código (NCLOC)
Métricas e Medidas

23
Código Origem – Componente do produto
Programa de testes – Informação do Produto
FDV = (EELOC – ELOC)/NCLOC)
Exemplo de MA – Fault Density

EM5 - Interpretação dos Resultados
–
Mapping das medidas:





–
FDV <= 10^-4
EXCELENTE
10^-4 < FDV <= 10^-3
BOM
10^-3 < FDV <=10^-2
SUFICIENTE
FDV > 10^-2
MAU
Valores de acordo com os objectivos dos thresholds e do
domínio do software avaliado.
Reporting

Resultados obtidos com o MA
–
Identificação do código fonte
– FDV
– Rating correspondente {Excelente; Bom; Suficiente; Mau}
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Exemplo de MA – Fault Density

EM6 – Procedimento da Aplicação
–
–
RGM – Modelo utilizado para estimar o nº de
linhas de código com erro.
Recursos necessários:





25
Ferramenta de contagem de LOC;
Ferramenta de contagem de linhas alteradas;
Ferramenta de recolha de dados RELIABILITY;
Ferramenta de análise (Opcional);
Hardware comum
Exemplo de MA – Fault Density

EM6
–
Qualificações

–
Mão de Obra

–


Seleccionar amostras de código;
Geração de linhas de dados;
Algoritmo
Documentação


26
Na recolha das falhas e no cálculo dos valores FDV.
Instruções de Avaliação

–
Conhecimentos da aplicação do Modelo RGM.

Identificar a versão do código fonte da amostra;
Qual o conjunto de falhas utilizados para estimar EELOC;
Data da aplicação e a pessoa responsável.
Exemplo de MA – Qualidade em Uso

EM0 – Introdução
–

Princípios de avaliação da qualidade em uso de um produto
de software.
EM1 – Âmbito
–
Características

Este MA especifica como se avaliam 3 qualidades de uso
definidas na ISO/IEC 9126-1 e os principios da ISO 9241-11.
–
Efectividade;
– Produtividade;
– Satisfação.
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Exemplo de MA – Qualidade em Uso
–
–
–

EM2 – Referências
–
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Nível de Avaliação – O nível de acuidade ao uso depende
de quão próximo está o contexto de avaliação face ao
contexto da utilização do software, tendo em conta ainda
o número de utilizadores.
Técnica – Simulação de ambiente real, sem outra ajuda
que não a existente em ambiente real.
Aplicabilidade – Apropriado a qualquer produto que faça
parte de um sistema com interacção de utilizadores.
…
Exemplo de MA – Qualidade em Uso

EM3 – Termos e Definições
–
–
–
–

Contexto do Uso – todo o ambiente real;
User – A pessoa que interage com o produto;
Objectivo – O que se pretende com a avaliação;
Tarefa – Actividades para atingir o objectivo.
EM4 - Inputs e Métricas
–
Input



29
Código executável e documentação;
Contexto do uso;
Contexto da avaliação
Exemplo de MA – Qualidade em Uso

EM4 – Inputs e Métricas
–
Dados




–
Métricas



30
Tempos de tarefa;
Tempos de Output;
Satisfação dos Resultados;
Dificuldades encontradas.
Efectividade
Produtividade
Satisfação
Exemplo de MA – Qualidade em Uso

EM5 – Interpretação dos Resultados
–
–
–
–
Efectividade;
Produtividade;
Satisfação;
Interpretação das medidas:



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Acuidade ao uso;
Interpretação.
Relatório.
Exemplo de MA – Qualidade em Uso

EM6 – Procedimentos na Aplicação
–
Recursos Necessários:


–
Instruções:

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Um avaliador com valências e experiência na avaliação
de factores humanos;
Esforço de, pelo menos, 3 pessoas para planear, 2
pessoas para avaliar e 2 pessoas para a análise e
relatório.
O relatório deve definir claramente que utilizadores
efectuaram que tarefas, em que ambientes e toda a
estrutura em que de desenrolou a simulação.
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