UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA EQUIPES DE EXECUÇÃO DE OBRA BRUTA SEPARADA E AGRUPADA: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTO E TEMPO Belém – Pará 2009 ALAN DE ARAÚJO CARVALHO CHARLES ARAGÃO DE SOUZA EQUIPES DE EXECUÇÃO DE OBRA BRUTA SEPARADA E AGRUPADA: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTO E TEMPO Trabalho de conclusão de curso apresentado como parte das atividades para obtenção do título de Graduação em Engenharia Civil da Universidade da Amazônia, orientado pelo Professor Msc. André Clementino de Oliveira Santos. Belém - Pará 2009 ASSINATURAS Este trabalho é resultado dos esforços dos estudantes Alan de Araújo Carvalho e Charles Aragão de Souza, sob a orientação do Professor MSc. André Clementino de Oliveira Santos, intitulado “Estudo Comparativo de Custo de Execução de Obra Bruta em Equipes Separadas e Agrupadas” e conduzido na Universidade da Amazônia (UNAMA). As pessoas listadas abaixo reconhecem o conteúdo deste documento e os resultados do trabalho de graduação. _________________________________________ Alan Araújo Carvalho __________________________________________ Charles Aragão de Souza _________________________________________ MSc. André Clementino de Oliveira Santos AGRADECIMENTOS Agradecemos aos nossos familiares, por estarem apostos sempre que precisamos e por todo esforço de cada um. Às nossas companheiras Camila Roberta e Rita de Cássia Alencar por serem pessoas maravilhosas e de diversas formas nos ajudou e a este Trabalho, pelos inúmeros momentos agradáveis e pela compreensão, de nossa ausência e cansaço em vários momentos. Aos engenheiros Dr. Eyji Sakumoto e Dr. Leandro Mendes sem a crença de vocês nesse trabalho dificilmente teria sido levado adiante. Ao nosso orientador Msc. André Clementino de Oliveira Santos pela paciência e auxilio, e por ter aceitado nosso trabalho. Aos nossos pais Francisco Carvalho e Martinho Ferreira que estiveram ao nosso lado durante os cincos anos de curso. EPIGRAFE Para ser um bom profissional é preciso: ter responsabilidade, conhecimento e atitude. Dr. Benedito Coutinho Neto RESUMO Este trabalho trata do estudo comparativo de custo e tempo de execução de obra bruta em equipes separadas e agrupadas, utilizando-se os métodos de execução tradicional de obra bruta para as equipes separadas e para as agrupadas utilizamos o método da filosofia Sistema Toyota de Produção (STP), cujos objetivos principais referem-se à diminuição dos gastos e aumento da produtividade entre os colaboradores da empresa. Palavra chave: Construção Civil, Tecnologia de Construção, Custos na Construção, Construção Enxuta. ABSTRACT This work deals with the study of comparative degrees of cost of execution of rude workmanship in separate and grouped teams, using the methods of traditional execution of rude workmanship for the separate teams and for the grouped ones we use the method of the philosophy System Toyota de Produced (STP), whose main objectives mention it reduction of the expenses and increase of the productivity it enters the collaborators of the company. Word key: Civil construction, Technology of Construction, Costs in the Construction, Exude construction LISTA DE ILUSTRAÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 Equipes de execução de serviços de obra bruta Execução de taliscamento de piso Execução de Contrapiso Execução de Marcação de Alvenaria Execução de Elevação de Alvenaria Interna Execução de Taliscamento de paredes Internas Execução de Reboco Interno 13 17 18 19 21 22 24 LISTA DE TABELAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Gráficos de custo entre as equipes de execução de taliscamento de piso Gráficos de custo entre as equipes de execução de contrapiso Gráficos de custo entre as equipes de execução de marcação de alvenaria Gráficos de custo entre as equipes de execução de elevação alvenaria interna Gráficos de custo entre as equipes de execução de taliscamento de parede Gráficos de custo entre as equipes de execução de contramarco de alumínio Gráficos de custo entre as equipes de execução de reboco interno Gráficos de tempo entre as equipes de execução de taliscamento de piso Gráficos de tempo entre as equipes de execução de contrapiso Gráficos de tempo entre as equipes de execução de marcação de alvenaria Gráficos de tempo entre as equipes de execução de elevação alvenaria interna Gráficos de tempo entre as equipes de execução de taliscamento de parede Gráficos de tempo entre as equipes de execução de contramarco de alumínio Gráficos de tempo entre as equipes de execução de reboco interno Tabela de comparativo de produtividade obra Ed. Murano Tabela de comparativo de produtividade obra Ed. Unique 27 28 29 29 30 31 31 32 33 34 35 36 37 37 42 43 SUMÁRIO I1.1. 1.1.1. 1.1.2. 1.2. II2.0 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.5.1. 2.5.2. 2.5.3. 2.5.4. 2.5.5. 2.5.6 III3.1. 3.2. 3.3. 3.4. IVIVV- INTRODUÇÃO Objetivos Objetivos gerais Objetivos específicos Resumo dos capítulos DESENVOLVIMENTO Tópicos Teóricos para desenvolvimento do trabalho Obra Bruta Equipes Separadamente (separada) Equipes Agrupadas (células) Trabalho em Equipe Procedimentos Construtivos Execução de Taliscamento de piso Execução de Contrapiso Execução de Marcação de Alvenaria Interna Execução de Elevação de Alvenaria Interna com Embutimentos Elétrico. Execução de Taliscamento de Paredes Internas Reboco Interno Estudo Comparativo de Custos e Tempo de Execução entre Equipes Separadas e Equipes Agrupadas (células) Caracterização da Obra A Caracterização da Obra B Analise dos custos levantados Análises do tempo dos serviços CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ANEXOS 11 12 12 12 12 13 13 13 14 14 16 17 17 18 19 20 22 23 26 26 26 26 32 39 40 41 I - INTRODUÇÃO Durante muito tempo a construção civil vem adotando métodos para redução de gastos, nas suas etapas de tarefas de serviços da fundação ao acabamento interno e externo mais quase sempre acabam gastando mais do que previsto, porém este cenário esta mudando e cada vez mais pode realizar relatórios de custo de acordo com as necessidades dos empresários em diminuir os custos. À medida que as interações se tornam mais complexas, crescem a necessidades dos sistemas para diminuição de gastos. É natural pensar na visão desses métodos de custos, por ser uns dos sentidos e necessidades mais poderosos, dos empresários. O sistema baseando na completa eliminação do desperdício, ou seja, todos os tipos de desperdício ocorrem quando tentamos produzir o mesmo produto em quantidades grandes, homogêneas. No fim o custo se eleva. E muito mais econômico produzir cada item de cada vez (TAIICHI OHNO 1967). Quando Taiichi Ohno começou a galgar os primeiros passos no desenvolvimento do Sistema Toyota de Produção (STP), popularizado atualmente pelo termo de produção enxuta, este buscou eliminar uma serie de problemas inerentes ao sistema de produção em massa, que obliterava a alavancagem do sistema produtivo da empresa. Nesse contexto, Ohno identificou e eliminou uma serie de desperdícios dentro do setor produtivo. Segundo Hinas e Taylor (2000). 1.1. OBJETIVOS 1.1.1 Objetivo Geral Relacionar e comparar os custos e tempos de execução de equipes de serviços internos de duas obras sendo uma equipe separada (obra A) e outra uma equipe agrupada (obra B). 1.1.2 Objetivos Específicos Descrever os métodos de execução dos serviços das equipes. • Quantificar a produtividade obtida por cada equipe. 1.2. • RESUMO DOS CAPÍTULOS O Capitulo 2 fala sobre os tópicos teóricos para desenvolvimento da pesquisa, envolvendo as definições de obra bruta, e das equipes de execução dos serviços internos que envolvam a pesquisa. São abordadas as características básicas dos serviços de obra bruta e seus métodos de procedimentos de execução. O capítulo 3 se refere ao estudo comparativo de custo entre equipes separadas e equipes agrupadas (célula). E as analises dos gráficos de custo e tempo das equipes. Em duas obras de construção de prédios residenciais. São analisados os custos de todas as equipes. No capítulo 4 são feitas as conclusões e recomendações futuras do trabalho. II – TÓPICOS TEÓRICOS RELEVANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO A reestruturação organizacional é realizada nas empresas na busca de melhorar desempenho operacional. À medida que avança o entendimento sobre as aplicações do sistema lean na produção, percebe-se que uma obra depende também do desenvolvimento das equipes, métodos usados e aplicados. Serão apresentados os conceitos utilizados no processo de implantação do sistema de desenvolvimento de obra bruta. Nota-se que o desenvolvimento lean de obra bruta está totalmente alinhado com a filosofia STP, e com as praticas adotada na empresa permitindo, sobretudo, a redução de gasto no ciclo do desenvolvimento do produto, redução de custo transacional e aumento da capacidade de gerar inovações. E conseqüentemente, o aumento do ciclo dos serviços. Lean: Este é o termo, em inglês, da filosofia de trabalho que prega maior transparência nas rotinas e a eliminação de etapas do processo construtivo que não agregam valor ao produto final. 2.1. OBRA BRUTA Fase da Obra em execução de serviços internos, considerado como parte Bruta do acabamento fino, Sendo que o nome foi adotado pelo sistema STP – Sistema Toyota de Produção. Foto 1 - Equipes de execução de serviços de obra bruta 2007 Belém. 2.2. EQUIPES SEPARADAS São equipes treinadas e especificadas somente para os serviços distribuídos na obra de forma seqüencial. Estes são executados pela ordem cronológica das atividades e seguem o ritmo de competitividade entre as equipes de execução. Executando os serviços pela ordem das atividades porem seguindo o ritmo de competitividade entre as equipes de execução dos serviços da obra bruta. [José Antonio Valle Antunes Junior - Consultoria e revisão técnica do livro sistema Toyota de produção] Segundo (José Valle, 2004 p. 298), tem como objetivo a sua analise de equipes separadas uma forma de competitividades entre as equipes, dificultando a terminalidade dos serviços. O termo em trabalho em equipes especificadas para cada serviço significa, exatamente à ordem de processo ao longo dos quais fluem os serviços. Refere-se, isto sim, à seqüência de operações, ou à ordem de operações em que um operário processa itens: transportando-os, montando-os e executando-os, e assim por diante. O trabalho em equipes separadas de obra bruta exige treinamentos constantes para as equipes, pois elas sempre estão mudando de grupos de homens devido ser varias, para fazer isso, entretanto, o treinador deve realmente pegar as mãos dos operários e ensiná-los. Isso gera confiança no supervisor. Ao mesmo tempo, os operários devem ser ensinados a ajudar uns aos outros. Porque são pessoas que estão fazendo o trabalho e não máquinas, haverá diferenças individuais nos tempos de operação causadas por condições físicas. Essas diferenças serão absorvidas pelo primeiro operário no processo, exatamente como ocorre na zona de passagem do bastão numa pista de revezamento. Levar adiante os métodos padronizados no tempo de ciclo ajuda o crescimento da harmonia entre os operários. [O sistema Toyota de Produção TAIICHI OHNO 2004, p 298 ]. 2.3. EQUIPES AGRUPADAS (CÉLULAS) São equipes de diversos empregados treinados para trabalhar em grupos, envolvidos para a execução das atividades, e a solução de problemas pertinentes á estas atividades. Este módulo e um processo de organização do trabalho, o qual aumenta a responsabilidade de todos os participantes com o sucesso da empresa, contribuindo para o desenvolvimento e a melhoria das obras. [construção enxuta e Desenvolvimento de serviços na Obra – Fernando Oliveira Mello engenheiro Civil] Para estudar o fluxo da mão de obra, é necessário definir a forma como os serviços serão executados. Segundo Rother e Harris (2002), uma célula de produção é um arranjo de pessoas, maquinas materiais e métodos em que as etapas de processos estão próximas e ocorrem em ordem seqüencial, através do qual as partes são processadas em um fluxo continuo. Para quem trabalha com célula, é indispensável à definição dos quantitativos e os índices de produtividades. Esses índices variam de acordo com os métodos construtivos das empresas, sendo assim, é necessário que cada construtora tenha seus índices coletados em obra da própria empresa. Depois de definidos os índices e quantitativos, devemos selecionar os serviços que comporão as células de produção e o tamanho das equipes, observando a proporção do número de profissionais, para o numero de serventes e data de inicio e fim de cada ciclo (pavimentos). (RACIONALIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA CONSTRUTORA CASTELO BRANCO, 2004,p 17, Eng. Willy Castelo Branco T. Romano, Kilson Nascimentos, José Landim M. Ferraz, Denílson Pereira Souza 2004) . O conceito de célula de produção originou-se em estudos conduzidos na antiga união soviética por Sokolousky nos anos 30 que propôs que partes de configuração e características semelhantes deveriam ser produzidas da mesma maneira por um processo tecnológico padronizado (HYDE apud HYER; BROWN 1999). Segundo Hyer e Brow (1999), as visões convencionais, clássicas, superficiais, do layout de uma célula o caracteriza como sendo um arranjo que: • Produz os serviços completos • Envolve a locação física dos equipamentos para produzir etapas de serviços. Hyer Brown (1999) propõem umas definições reais abrangentes para o que denominaram célula real, determinando que uma célula de manufatura possua duas características ou elementos de definição. O primeiro abrange a definição clássica, e o segundo estende a definição além da abordagem de layout das equipes. A criação de um fluxo de trabalho onde as tarefas e os executores estão firmemente conectados em termos de tempo, espaço e informação. Concluindo, defini-se célula de produção como sendo um arranjo de pessoas, maquinas e material, executando as atividades previstas na obra, sendo fundamental o trabalho em equipes. Dentro da célula os trabalhadores devem trabalhar próximos em uma seqüência e ritmo ideal, a fim de evitar perdas por re-trabalhos e espera. A utilização de conceitos da produção enxuto na constituição de células de produção em obras de médio porte. PATTUSI, Flavio A; HEINNECK, Luis. 2005. 2.4. TRABALHO EM EQUIPE O trabalho e os esportes têm muitas coisas em comum. No Japão, a competição é tradicionalmente individual, como ocorre nas lutas de sumo e judô e na esquina kendoo. “Na verdade, no Japão nós não ‘competimos” nestas atividades e sim ”procuramos o caminho e o estudamos” com devoção. O trabalho em equipe combinado com outros fatores pode permitir que um time menor vença. O mesmo é verdadeiro num ambiente de trabalho. Os esportes nos dão muitas indicações úteis. No beisebol, por exemplo, se alguém traçasse limites ao redor da zona de defesa interna e disse-se que apenas o segundo homem de base poderia jogar ali, enquanto que o terceiro homem de base poderia apenas jogar em outra área indicada, o jogo não seria tão divertido de acompanhar. Do mesmo modo, as coisas não funcionam necessariamente bem no trabalho só porque áreas de responsabilidade foram atribuídas. O trabalho em equipe é essencial. (TAIICHI OHNO 2004,p 298) Segundo (Taiichi Ohno2004 p298), o trabalho em equipe é fundamental para ter os procedimentos de forma adequados, como iguala o esporte como os serviços, sem o trabalho de todos não podemos chegar ao fator produtivo dos serviços. A partir dos conceitos definidos, parte-se para a descrição dos procedimentos construtivos, objeto do estudo de comparação de custo. 2.5. PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS DAS ATIVIDADES Os procedimentos executivos fazem parte do planejamento da obra e compõem a cada equipe, pois as definições e os métodos executivos dos serviços dependem da empresa adotar seus planejamentos de serviços, a fiscalização é fundamental para que os procedimentos sejam executados de acordo com os serviços citados abaixo. 2.5.1. Execução de Taliscamento de Piso Método Executivo - Condições para o Início da execução do serviço: • Remover pontas de madeira e argamassa solta; • Limpar toda superfície com máquina de pressão (WAP) ou umedecendo a laje com ajuda da brocha e varrendo com o vassourão. Foto 2 - Taliscamento de piso 2009 Belém Procedimento de Execução • Fazer levantamento de níveis da laje; • Definir o ponto crítico, e em função deste redefinir o projeto se for necessário; • Espessura mínima de 2,00cm; ao redor dos ralos esta espessura poderá ser de 1,5 cm; • Com auxílio do nível, fazer o assentamento das taliscas 12 horas antes; 2.5.2. Execução de contrapiso Método Executivo - Condições para o Início da execução do serviço • Remover pontas de madeira e argamassa solta; • Limpar toda superfície com máquina de pressão (WAP) ou umedecendo a laje com ajuda da brocha e varrendo com o vassourão. Foto 3- Contrapiso 2009 Belém Procedimento de Execução • Polvilhar cimento, aproximadamente 0,5kg/m² molhar e vassourar; • Executar as mestras imediatamente antes da aplicação da argamassa; • Utilizar argamassa de consistência farofa e com traço definido pela empresa; • Aplicar, compactar e sarrafear a argamassa; • Polvilhar cimento com peneira de fubá (0,5kg/m²) ou com a colher de pedreiro, umedecer e desempenar a superfície; • Deixar as taliscas no contrapiso; • Evitar trânsito durante pelo menos 72 horas após a execução do contrapiso. • Manter o local limpo. 2.5.3. Execução da marcação da alvenaria Método Executivo - Condições para o Inicio da execução do serviço • Chapisco nos pilares, vigas e lajes (executado a pelo menos três dias); • Pré-moldado fabricado (vergas, contra vergas e etc.); • Proteções de periferia devem estar instaladas no perímetro da área a ser executada; • Areia e cimento ensacados no traço definido pela obra, no caso de utilização de betoneira no pavimento. Foto 4 - Marcação de Alvenaria 2009 Belém Procedimento de Execução • O abastecimento de tijolos deve ser feito com a utilização do carrinho de abastecimento, ou girica, excepcionalmente; • A argamassa a ser utilizada de acordo com o Relatório de Dosagem a ser fornecido • O fornecimento de argamassa para o pedreiro devera ser realizado com masseira plástica, e o manuseio com carrinho porta masseira; • A altura da camada de argamassa deverá ter ate 30 mm ± 10 mm; • Nos encontros com a estrutura (pilares) empregar argamassa para o aperto vertical de ate 3cm. Nas demais juntas verticais observar largura de aproximadamente 3 mm; • Observar a quantidade predefinida de tijolos, conforme projeto; • Conferir os eixos de referência do pavimento (posicionamento de esquadro 3,4 e 5m); • Locar as paredes através dos eixos referência, conforme projeto de marcação de alvenaria; • Na faixa de assentamento dos blocos, limpar e umedecer a laje; • Assentar os blocos da extremidade que devem ser aprumados; • Checar prumo e alinhamento com relação a vigas e pilares; • Esticar uma linha de nylon na posição definida para a parede, servindo de referência para alinhamento e nível da fiada de marcação; • Assentar os blocos intermediários entre os de extremidade, preenchendo as juntas verticais apenas nas alvenarias externas; • Utilizar argamassa definida pela empresa; • Atender o posicionamento e as medidas dos vãos indicados nos projetos de marcação de vãos; • Cuidado para não tampar as subidas dos eletrodutos; • Manter o local limpo. 2.5.4. Execução da elevação da alvenaria Método Executivo • Assentar os blocos com juntas de amarração observando as espessuras de juntas recomendadas; • Junta horizontal: 10 mm a 20 mm para blocos cerâmicos; • Junta vertical: 5 mm + ou - 2 mm para bloco cerâmico nas paredes externas; • Não usar massa nas juntas verticais nas paredes internas; Utilizar apenas nas alvenarias externas; • Excepcionalmente utilizar argamassa nas juntas verticais com pé direito acima de 3,0m e exposto a ventos; • Atender as posições e as medidas dos vãos previstos no projeto de marcação de vãos; • Colocar contra-verga pré-moldado de concreto armado em todos os vãos; • Colocar vergas pré-moldadas de concreto armado em todos os vãos, exceto quando sob vigas; • Fazer a elevação da alvenaria com emprego de escantilhão de madeiras ou metálico; • Executar a alvenaria faceada por um lado, conferido o prumo e o alinhamento por esta face; • Deixar folga de 3+ ou -1 cm, para o aperto de alvenaria; • Manter o local limpo. • Empregar argamassa do aperto usando o mesmo trago de elevação de alvenaria (mesmo traço do reboco interno); • Preencher a folga do aperto em toda a sua extensão com argamassa compactando-a; • Manter o local limpo. Foto 5- Elevação de Alvenaria Interna 2009 Belém. Observações Gerais: Para paredes de vedação de blocos com vãos superiores a 5 (cinco) metros, e altura superior a 3 metros, deverá ser estudado procedimento especifico para sua execução. 2.5.5. Execução do Taliscamento de Parede Método Executivo - Condições para o Inicio da execução do serviço: Deverão estar executados os serviços a seguir: contra piso, contra - marco de alumínio, prémoldado, taliscamento de parede, aperto, embutimentos (elétrico e hidráulico) e pré-reboco (chapisco na estrutura e fechamento de buracos). Foto 6- Taliscamento de Paredes internas 2009 Belém Procedimento de Execução • A argamassa a ser utilizada de acordo com o Relatório de. • Aferir os equipamentos, principalmente esquadros metálicos; • Transferir os eixos para o interior dos cômodos • Esquadrejar os cômodos locando-se as linhas nos pés de parede levando em consideração o prumo, o alinhamento, e as definições do projeto, se existir; • Utilizar taliscas de cerâmica ou de argamassa • Caso a espessura ultrapasse 20 mm, devera ser comunicado ao engenheiro para que seja avaliado o caso; • Afastar as taliscas aproximadamente 20 cm dos cantos de parede e no Maximo 1,80 m entre elas; • Locar a talisca mais baixa aproximadamente 40 cm do piso e a mais alta a aproximadamente 2,20 m do piso usando a régua de prumo; • Deixar as taliscas no local quando a parede for receber cerâmica ou fórmica. Nas paredes para pintura devera ser retirada; • Taliscar as superfícies internas de platibanda, barriletes, garagens, casa de máquinas, e casa de bombas, observando apenas o distorcimento, desde que não interfira na paginação de acabamento de pisos, paredes, aduelas e contra marcos; • Manter o local limpo. 2.5.6. Execução do Reboco Interno Método Executivo • Verificar a proteção de todas as caixas de passagens elétricas, protegendo se estiver faltando; • Chapar e comprimir argamassa na alvenaria respeitando a espessura das taliscas; • Recolher o excesso de argamassa do piso durante a execução não esquecendo redosar com cimento e/ou água; • Observar prazo máximo para utilização da argamassa, principalmente quando for utilizado algum tipo de aditivo; • Sarrafear e desempenar a argamassa, assim que esta apresentar o ponto de sarrafeamento; • Verificar eventual ocorrência de desprendimento de massa da base durante o sarrafeamento para corrigir o ponto de sarrafear; • Desempenar a argamassa, assim que esta apresentar o ponto de desempeno; • Verificar eventual ocorrência de fissuras para corrigir o ponto de desempeno; • Dar acabamento superficial conforme a seguir: • Desempenado: base para cerâmica; • Feltrado: base para pintura. • Arrematar os cantos vivos usando desempenadeira apropriada; • Efetuar o perfeito acabamento dos pés de parede, requadros, cantos de teto, contramarcos, portas prontas, caixas, etc.; • Utilizar traço de argamassa padronizado pela empresa; • Manter o local limpo. Foto 7- Reboco Interno 2009 Belém Observações Gerais: Deverá ser utilizada tela galvanizada nos encontros de alvenaria com vigas e pilares nos 2 (dois) primeiros e nos 2 (dois) últimos pavimentos. A partir dos procedimentos construtivos das atividades definidas, parte-se para o estudo comparativo de custos e caracterização das obras, objeto do estudo de comparação de custo. III – ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTO ENTRE EQUIPES SEPARADAS E EQUIPES AGRUPADAS (CÉLULA) 3.1. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA ED. MURANO • 16 º pavimentos, 1º térreo e 1º cobertura. • 2 apartamentos por andar = 32 apartamentos • Tempo de entrega da obra: 5 anos e 3 meses • Localização: Antônio Barreto nº. 303, entre avenida wandecolk e Dom Romualdo de seixas, bairro Umarizal. 3.2. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA ED. UNIQUE • 24 º pavimentos, 1º térreo, 1º lazer, 1º Roof Top e 1º cobertura. • 6 apartamentos por andar = 72 apartamentos • Tempo de entrega da obra: 4 anos e 7 meses • Localização: Rua boa ventura da silva nº. 965, entre avenida wandecolk e Dom Romualdo de seixas, bairro Umarizal. 3.3. ANÁLISES DOS CUSTOS LEVANTADOS Observando as execuções das equipes separadamente e equipes agrupadas analisa-se e levantam-se os custos das equipes de obra bruta. TALISCAMENTO DE PISO R$ 176,19 ED. UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 415,00 M² Valor (R$) OBRAS Metro R$ 294,81 ED. MURANO EQUIPE SEPARADA 396,00 M² 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00 VALORES A equipe agrupada obteve uma grande economia em relação à equipe separada, enquanto a equipe separada dividia-se os serviços: taliscamento de piso e contrapiso,a equipe agrupada executa-se os dois serviços ao mesmo tempo, seu efetivo permanecia no mesmo local até o término dos serviços em questão. CONTRAPISO R$ 1.682,92 ED. UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 415,00 M² Valor (R$) OBRAS Metro R$ 1.785,97 ED. MURANO EQUIPE SEPARADA 396,00 M² 0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1.000,00 1.200,00 1.400,00 1.600,00 1.800,00 2.000,00 VALORES A equipe agrupada obteve uma grande economia em relação à equipe separada, devido o edifício Murano ter 11,00 m² de contrapiso a menos do que o edifício Unique, que se pode considerar relevante, por outro lado, o Edifício Unique teve alguns atravancamentos: atraso de materiais, desnivelamento da laje. Mesmo assim, a equipe agrupada obteve vantagem nesse serviço. MARCAÇÃO DE ALVENARIA R$ 74,35 ED. UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 252,41 M Metro OBRAS Valor (R$) R$ 75,23 ED. MURANO EQUIPE SEPARADA 378,67 M VALORES Comparando as duas equipes diferentes, observa-se que a equipe agrupada obteve uma grande vantagem econômica em relação à equipe separada. Devido o seu efetivo de pessoas trabalharem executando o mesmo serviço. O edifício Unique tem 0,88 m de marcação de alvenaria a menos do que o edifício Murano, porém despreza-se esse valor, pois ele não é muito relevante. ELEVAÇÃO DE ALVENARIA R$ 2.504,41 ED. UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 388,58 M² Valor (R$) OBRAS Metro R$ 2.829,87 ED. MURANO EQUIPE SEPARADA 342,00 M² 0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 VALORES 2.000,00 2.500,00 3.000,00 Comparando as duas equipes diferentes, observa-se que a equipe agrupada obteve uma grande vantagem econômica em relação à equipe separada. Devido o seu efetivo de pessoas trabalharem executando o mesmo serviço. O edifício Unique tem 46,58 m² de elevação de alvenaria a mais do que o edifício Murano, porém leva-se em consideração este valor, pois ele é muito relevante. TALISCAMENTO DE PAREDE R$ 0,00 ED. UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 890,75 M² Valor (R$) OBRAS Metro R$ 647,00 ED. MURANO EQUIPE SEPARADA 970,00 M² 0 200 400 600 800 1000 1200 VALORES A equipe agrupada obteve uma economia relevante em relação à equipe separada, devido o seu efetivo de pessoas trabalharem executando o mesmo serviços: taliscamento de parede e reboco interno. O planejamento da equipe do Ed. Unique considera o custo de taliscamento como complemento de Reboco interno, então o custo de taliscamento como serviço separado e zero. CONTRAMARCOS DE ALUMINIO R$ 544,13 ED. UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 115,23 M Valor (R$) OBRAS Metro R$ 724,18 ED. MURANO EQUIPE SEPARADA 127,00 M 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 800,00 VALORES A equipe agrupada obteve uma grande economia em relação à equipe separada, devido o edifício Murano ter 11,77 m de contra marco de alumínio a mais do que o edifício Unique, que se pode considerar relevante, por outro lado, o Edifício Unique teve alguns atravancamentos: atraso de materiais, falta de prumada da fachada. Mesmo assim, a equipe agrupada obteve vantagem nesse serviço. REBOCO INTERNO R$ 3.215,55 ED. UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 890,75 M² Valor (R$) Metro OBRAS R$ 3.519,99 ED. MURANO EQUIPE SEPARADA 970,00 M² 0 500 1000 1500 2000 VALORES 2500 3000 3500 4000 A equipe agrupada obteve uma grande economia em relação à equipe separada, devido o seu efetivo de pessoas trabalharem executando o mesmo serviço no mesmo local, porém além do efetivo a equipe agrupada realizou os serviços: taliscamento de parede e reboco interno. E ainda sim obteve vantagens no custo dos serviços. O edifício Unique tem 79,25 m² de parede a menos do que o edifício Murano, porém despreza-se esse valor, pois ele não é muito relevante. 3.4 Análises do tempo dos serviços TALISCAMENTO DE PISO UNIQUE EQUIPE AGRUPADA 0,84 dia TEMPO MURANO EQUIPE SEPARADA 1dia 1 1 1 1 1 1 1 DIAS Comparando-se as duas equipes de execução de Obra bruta, equipe agrupada, obteve mais vantagem nesse serviço em relação a equipe separada ( Edifício Murano ), devido o grande efetivo de pessoas no mesmo local e realizando o mesmo serviço. Efetivo: 4 Pedreiros mais 2 serventes. Diferentemente da equipe separada que trabalhava com mesmo efetivo ( 4 pedreiros mais 2 serventes ), sendo que cada membro de sua equipe trabalhava em compartimentos diferentes. CONTRAPISO 3,02 dias UNIQUE EQUIPE AGRUPADA TEMPO MURANO EQUIPE SEPARADA 2 dias 0 1 1 2 2 3 3 4 DIAS Comparando-se as duas equipes de execução de Obra bruta, equipe agrupada, obteve menos vantagem nesse serviço em relação a equipe separada ( Edifício Murano ), devido o grande efetivo de pessoas no mesmo local e realizando o mesmo serviço. Efetivo: 4 Pedreiros mais 2 serventes. Diferentemente da equipe separada que trabalhava com mesmo efetivo ( 4 pedreiros mais 2 serventes ), sendo que cada membro de sua equipe trabalhava em compartimentos diferentes. MARCAÇÃO DE ALVENARIA 0,49 dia UNIQUE EQUIPE AGRUPADA TEMPO MURANO EQUIPE SEPARADA 1dia 0 0 0 1 1 1 1 DIAS Comparando-se as duas equipes de execução de Obra bruta, a equipe agrupada, obteve mais vantagem nesse serviço em relação à equipe separada (Edifício Murano), devido o grande efetivo de pessoas no mesmo local e realizando o mesmo serviço. Efetivo: 4 Pedreiros mais 2 serventes.Diferentemente da equipe separada que trabalhava com mesmo efetivo ( 4 pedreiros mais 2 serventes ), sendo que cada membro de sua equipe trabalhava em compartimentos diferentes. ELEVAÇÃO DE ALVENARIA 4,54 dias UNIQUE EQUIPE AGRUPADA TEMPO MURANO EQUIPE SEPARADA 5 dias 4 4 5 5 5 5 5 5 5 DIAS Comparando-se as duas equipes de execução de Obra bruta, a equipe agrupada, obteve mais vantagem nesse serviço em relação à equipe separada (Edifício Murano), devido o grande efetivo de pessoas no mesmo local e realizando o mesmo serviço. Efetivo: 4 Pedreiros mais 2 serventes.Diferentemente da equipe separada que trabalhava com mesmo efetivo ( 4 pedreiros mais 2 serventes ), sendo que cada membro de sua equipe trabalhava em compartimentos diferentes. TALISCAMENTO DE PAREDE 0 dia UNIQUE EQUIPE AGRUPADA TEMPO MURANO EQUIPE SEPARADA 2 dias 0 1 1 2 2 3 DIAS Embora a equipe separada (Edifício Murano) levasse menos tempo de execução do serviço em questão, ela seria anti-econômica. Portanto, a equipe agrupada passava mais dias e executavam-se dois serviços ao mesmo tempo sem ter que retornarem ao local para realizar outro serviço que seria uma seqüência lógica. No planejamento de serviço da equipe agrupada os serviços: taliscamento de parede e reboco era só um único valor, não se diferenciava os serviços em questão. CONTRAMARCOS DE ALUMINIO 1,02 dias UNIQUE EQUIPE AGRUPADA TEMPO MURANO EQUIPE SEPARADA 2 dias 0 1 1 2 2 3 DIAS A equipe agrupada Obra B (Ed. Unique), obteve mais vantagem nesse serviço em relação a equipe separada Obra A (Ed. Murano), devido o grande efetivo de pessoas no mesmo local e realizando o mesmo serviço. Efetivo: 4 Pedreiros mais 2 serventes. REBOCO INTERNO 6,49 dias UNIQUE EQUIPE AGRUPADA TEMPO MURANO EQUIPE SEPARADA 8 dias 0 1 2 3 4 5 DIAS 6 7 8 9 A equipe agrupada Obra B (Ed. Unique) obteve varias vantagens em relação à equipe separada, apesar da equipe realizar os serviços de taliscamento de parede e Reboco como um único serviço, obteve menos tempo que a equipe que realizava serviços separados na Obra A (Ed. Murano), devido o seu efetivo de pessoas trabalharem em grupo no mesmo local e realizando o mesmo serviço. A partir das análises feitas, parte-se para a fase final do trabalho onde são sintetizadas as principais impressões colhidas ao longo da pesquisa. IV – CONCLUSÃO Com o desenvolvimento deste trabalho, tornou-se possível avaliar o processo de execução entre as equipes agrupadas e separadas de obra bruta e fazer um estudo comparativo de custo das equipes em duas obras de construção de prédios residenciais. Na Obra A observou-se um predomínio de equipes separadas onde que as execuções dos serviços, por diversas vezes, sofreram atrasos causados principalmente pela falta de padronização e planejamento das equipes gerando um aumento no custo dos serviços executados. Outro ponto importante a ser considerado é o fato de terem várias equipes espalhadas na obra, o que dificultava o acompanhamento dos serviços e sua fiscalização. Na Obra B foi adotado o sistema de agrupamento de equipes e notou-se que os índices de produtividade eram superiores da equipe separada (obra A). A padronização dos serviços gerou um melhor planejamento das atividades pela equipe gerando melhores resultados de custo e tempo de execução quando comparados aos resultados das equipes da Obra A (separadas) A partir dos dados analisados, conclui-se que entre as equipes de execução de obra bruta, aquela que se mostrou mais econômica em custo, tempo e alcançou os melhores índices de produtividade foi a equipe de obra bruta em célula (agrupada). As equipes em célula se destacaram no desenvolvimento dos serviços diminuindo os custos de retrabalhos e conseguiu novos índices para empresa onde foi realizada a pesquisa ao passo que as equipes separadas geraram um aumento de custo médio para construtora da ordem de 10 % em seus serviços realizados. Os resultados encontrados são diretrizes importantes para o processo de gestão de obras de construção civil e permite que outros trabalhos possam ser desenvolvidos a partir deste através da exploração de novos serviços não contemplados nesta pesquisa e da ampliação da amostra de obras pesquisadas. V - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Disponível em:_________________________________________www.polivet-itapetinga.vet.br Disponível em:____________________________________www.casteloconstrutora.com.br Programação da produção na construção de edifício múltipla pavimentos – Universidade Federal de Santa Catarina departamento de Engenharia de produção e sistema – Ricardo Mendes Junior de 1999 SHOOK, John. Léxico Lean. São Paulo, versão 1.0 edição abril de 2003 Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala / Taiichi OHNO, Porto Alegre artes médicas 1997. Coelho, h.o; FORMOSO, c.t. Planejamento e Controle da produção em nível de médio prazo: Funções básicos e diretrizes de implantação. Iii Simbrages, São Carlos, 2003. ROTHER, m; SHOOK j. Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar o desperdício. São Paulo, Brasil, 1999. PATTUSI, Flavio A; HEINNECK, Luis. 2005. ANEXOS Tabelas de Custos de comparação entre as equipes Estudo Comparativo de produção ED. MURANO Tabelas de Custos de comparação entre as equipes Estudo Comparativo de produção modelo ED.UNIQUE