SISTEMA
RESPIRATÓRIO – aula 2
Carla Cristina Zeppenfeld
Aluna doutoranda Zootecnia
SISTEMA RESPIRATÓRIO
TROCAS GASOSAS
• O ar atmosférico é composto por: nitrogênio,
oxigênio, gás carbônico e água.
Inalação → vias respiratórias
Durante a inspiração sofre modificações:
umidificação do ar
mistura com ar muito mais rico em CO2, que se
difunde constantemente do sangue dos
capilares pulmonares para o interior dos
alvéolos.
Comparação entre o ar atmosférico e o ar
alveolar (pressões parciais) :
ELEMENTO
AR ATM.
(PRESSÃO)
NITROGÊNIO
597,0 mmHg.
78,62
569,0 mmHg.
74,90
OXIGÊNIO
159,0 mmHg.
20,84
104,0 mmHg.
13,60
GÁS CARBÔNICO
0,3 mmHg.
0,04
40,0 mmHg.
5,30
ÁGUA
3,7 mmHg.
0,50
47,0 mmHg.
6,20
760,0 mmHg.
100,00
760,0 mmHg.
100,00
TOTAL
AR ATM. (%)
AR ALV.
(PRESSÃO)
AR ALV. (%)
• Conforme se pode observar, o oxigênio
encontra-se, no ar alveolar, com pressão
parcial de 104 mmHg.
•
O gás carbônico encontra-se, no ar alveolar,
com pressão parcial de 40 mmHg.
O
sangue venoso bombeado pelo VD chega aos
pulmões e flui pelos capilares pulmonares com
pressões parciais de O2 e CO2, de 40 mmHg e 45
mmHg , respectivamente.
TRANSPORTE DOS GASES NO
SANGUE
• Quase todo o oxigênio é transportado, no sangue,
ligado à hemoglobina, presente em grande
quantidade no interior das hemácias
Gás carbônico: 23% é transportado ligado à hemoglobina
(carbamino-hemoglobina), cerca de 7% é transportado livre e
os 70% restantes na forma de bicarbonato
• Para se transformar em bicarbonato,
inicialmente o gás carbônico se difunde
para o interior da hemácia. Em seguida
reage com água lá presente e, graças a
uma enzima chamada anidrase carbônica,
forma ácido carbônico. O ácido carbônico
rapidamente se dissocia em hidrogênio
livre mais íon bicarbonato. Este sai da
hemácia ao mesmo tempo em que o íon
cloreto entra, e segue transportado no
plasma.
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
• No tronco cerebral, na base do cérebro, possuímos
um conjunto de neurônios encarregados de
controlar a cada instante a nossa respiração:
Trata-se do Centro Respiratório.
• O Centro Respiratório é dividido em:
• Grupo Respiratório Dorsal,
• Grupo Respiratório Ventral,
• Centro Pneumotáxico.
• Grupo Respiratório Dorsal:
• Localizado na porção dorsal do bulbo
• É responsável por nossa inspiração. Apresenta
células auto-excitáveis que, a cada 5 segundos
aproximadamente, despolarizam. A partir deste
centro parte um conjunto de fibras (via
inspiratória) que descem através da medula e
se dirigem a diversos neurônios motores
responsáveis pelo controle dos nossos diversos
músculos da inspiração
Grupo Respiratório Ventral, localizado na parte
ventrolateral do bulbo, que pode ocasionar tanto
expiração quanto inspiração, dependendo dos neurônios
do grupo que são estimulado
• Centro Pneumotáxico, localizado
dorsalmente na porção superior da ponte,
que ajuda a controlar tanto a freqüência
quanto o padrão da respiração.
•Quimiorreceptores
•centrais (porção inferior do bulbo) - sensíveis a
alterações do CO2 e H+ sangüíneos. Aumenta a
atividade respiratória
CO2 e H+ : aumento excitação dos
quimiorreceptores  + afetada por  CO2 no
líquido cefalorraquidiano, pois passa fácil pela
barreira hematoencefálica → daí altera H+
(diminuindo o pH)
• periféricos: nos corpos carotídeos e aórticos
(estes, + sensíveis às variações de O2 sangüíneo
 atuam com PO2  70 mmHg e  descarga
com  50 mm Hg
Quimiorreceptores centrais
Outros fatores que afetam a respiração:
Temperatura corporal
temperatura corporal   ventilação
efeito indireto, via metabolismo ou direto no centro
respiratório
Ofegar: para perda de calor
pele não possui glândulas sudoríparas (impede perda de
calor por evaporação).
temperatura corporal  hipotálamo   centro do
ofegar (relacionado com centro pneumotáxico)
Ofegar causa ↓ CO2 corporal?
Não. Muito superficial.
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Grupo Respiratório Dorsal