APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO DO IMTT A Estudos de Reestruturação de Redes e Serviços de Transportes - Transporte Público Rodoviário de Passageiros (ERRST - TPRP) Bases Metodológicas Estas “Bases Metodológicas” constituem apenas um referencial que deve ser lido com flexibilidade e as suas recomendações ajustadas em função das situações e territórios concretos em estudo e das metodologias específicas que os consultores entenderem seguir. Versão 2 - Novembro de 2009 APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO DO IMTT A Estudos de Reestruturação de Redes e Serviços de Transportes IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 1 - Transporte Público Rodoviário de Passageiros (ERRST - TPRP) Bases Metodológicas OBJECTIVOS GERAIS Qualificação da oferta de transporte público, com adaptação aos requisitos da procura e maior eficiência das empresas: o o Melhoria da mobilidade das populações em TP, através da reestruturação das redes de transporte público dos concessionários (carreiras regulares), do transporte escolares, e das demais ofertas existentes a cargo do município ou entidades municipais e integrando-se também na reestruturação, sempre que possível e desejado pelas partes, os veículos e os meios humanos municipais, bem como os detidos por associações ou colectividades locais; Adaptação da oferta em TP às necessidades dos cidadãos, com melhoria dos serviços às escolas, aos serviços de saúde, às zonas industriais, a zonas comerciais e de serviços e a outros pólos geradores e atractores de deslocações e com minimização do tempo de percurso e de transbordo; o Melhoria dos indicadores de qualidade dos serviços e da satisfação dos utilizadores; o Melhoria dos índices de utilização dos recursos humanos e das frotas envolvidas, com vista à redução dos custos por veículo×km produzido; o Reequilíbrio económico-financeiro da exploração dos operadores na área geográfica em causa, mediante a optimização das redes e dos serviços; o o Melhoria da eficiência da despesa com transportes a cargo dos municípios e outros actores locais, devendo um eventual aumento dos custos traduzir-se em melhorias mais do que proporcionais nos serviços de transportes oferecidos aos cidadãos, traduzidas em redução do custo por lugar× Km oferecido; Melhoria das infra-estruturas de apoio ao transporte e da informação ao público; Monitorização e Avaliação do desempenho da nova rede e serviço. METODOLOGIA IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 2 1ª FASE DO ESTUDO: CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO 1. Objectivos Definição de objectivos gerais Definição do âmbito geográfico do estudo: urbano, concelhio, supra-concelhio Definição de parceiros e stakeholders a envolver no estudo: administração central, administração local (nomeadamente área do transporte escolar); operadores de transporte; representantes das actividades económicas; associações ou representantes de utilizadores; etc. ). 2. Enquadramento - Caracterização e Diagnóstico Enquadramento geográfico: enquadramento da área de estudo em termos geográficos e administrativos (incluindo mapa de enquadramento na região/ NUT III); Caracterização territorial: caracterização geográfica e administrativa da área de estudo - estrutura territorial e ocupação do solo; Caracterização demográfica: população; evolução da população e principais tendências; distribuição por faixas etárias (índice de envelhecimento, índice de dependência de jovens e de idosos); taxa de analfabetismo; Caracterização socioeconómica: população activa; actividade económica (distribuição por sector de actividade, principais actividades, distribuição geográfica) e emprego (taxa de desemprego); Caracterização urbanística: densidade populacional; alojamentos; tipo de povoamento; distribuição populacional por tipo e nº lugares1; Caracterização qualitativa da rede viária utilizada pelo TPRP: características e tipo de vias; estado de conservação; identificação dos troços críticos; etc.; Caracterização qualitativa geral do tráfego e do sistema de circulação: avaliação geral do desempenho da rede, nomeadamente identificação de troços críticos, pontos de estrangulamento da rede. 3. Caracterização da Procura de Transportes 1 Caracterização da procura das deslocações da área de estudo: motivo; modo de transporte; tempo; origem/destino; taxa de motorização; Os elementos de caracterização desta alínea, bem como das anteriores, são de acesso universal e gratuito, o que deverá ser tido em conta no cálculo dos custos do estudo. IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 3 Identificação e caracterização dos principais pólos geradores e atractores de deslocações, existentes e previstos: capacidade de atracção e geração de viagens e características da mobilidade observada; Ex. Estabelecimentos de ensino, centro de saúde, hospital, zonas industriais, zonas comerciais e outras empresas e serviços públicos, como câmara municipal, tribunal, repartição de finanças, mercado, etc., assim como pólos de atracção ocasional e/ou periódica, como é o caso das feiras; Caracterização da procura actual de Transportes Públicos Rodoviários de Passageiros, com base em: Sistemas de bilhética: dados do sistema de bilhética sem contacto, quando existam; Diagramas de carga: para as principais linhas e percursos; Inquéritos à população, principais entidades e/ou a utilizadores do TP: descrição do(s) inquérito(s), data e amostragem. 4. Caracterização da Oferta de Transportes Caracterização da oferta de transportes por modo, incluindo todos os modos de transporte, tipos de serviço e operadores: Caracterização das carreiras de TPRP regular e de outros serviços prestados: percursos e paragens; frequência / número de circulações por dia, linha, horário, rede; período (hora de ponta, dia, nocturno) e tipo de dia (dias úteis e fins-desemana), através de carregamento da aplicação SIGGESC /IMTT; Caracterização da conectividade de redes e serviços de transportes existentes: concepção e funcionamento de interfaces; articulação de horários; caracterização geral dos transbordos, sistema tarifário (integração de passes, bilhetes simples e pré-comprados); facilidade de aquisição de títulos de transportes (locais e soluções de venda de títulos); Caracterização da frota/veículos de TPRP: tipologia; idade; lotação; altura, tecnologia, eficiência energética (consumo unitário, nível de emissões/ Norma EURO); qualidade e características técnicas específicas (ex. cinto de segurança, piso rebaixado, climatização); Caracterização das infra-estruturas de transporte de apoio ao transporte público: paragens, zonas, terminais - estações centrais de camionagem (ECC), pontos de chegada e correspondência (PCC); -abrigos para passageiros; oficinas; estações de serviço/parques de recolha; acessibilidade às paragens/terminais ou nível de serviço por paragem/terminal; No caso de o projecto incluir informação ao público, esta análise deve ser mais exaustiva. No caso de existir ECC, esta deverá ser caracterizada detalhadamente. IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 4 Caracterização dos operadores: evolução da rede nos últimos 5 anos; tendências de evolução da frota; imagem; grau de apetrechamento tecnológico; qualidade da informação ao público; Caracterização do serviço: indicadores de produtividade, exploração e qualidade do serviço, nomeadamente: Indicadores de exploração: km percorridos; passageiros transportados; veículos x km oferecidos; lugares x km oferecidos; passageiros x km transportados; taxas de ocupação; velocidade comercial; frequências médias diárias; Indicadores de qualidade do serviço: veículos (tipologia, qualidade e tecnologia, nomeadamente acessibilidade a idosos ou pessoas com deficiência ou adaptação ao transporte de crianças); regularidade; pontualidade; taxas de ocupação; limpeza; informação ao público; Caracterização da estrutura de títulos: títulos existentes; vendas por título (quantidade e valor); receitas por título, considerando pelos menos os seguintes títulos - bilhete simples (de bordo e pré-comprados); diferentes tipos de passes (incluindo passe de empresa e escolares); outros (por ex. bilhetes de um dia); Caracterização do transporte escolar Caracterização dos serviços: nº de circuitos; abrangência; nº de alunos e tempos de espera por escola e localidade; tempo médio de espera. 5. Diagnóstico Global da Adequação da Oferta à Procura Análise da evolução da procura face à evolução da oferta. Este diagnóstico, dependendo dos objectivos e da abrangência do estudo, poderá ser feito através de uma matriz síntese da oferta por origem / destino, com base nas sedes de concelho, sedes de freguesia e principais localidades; Deverá mencionar-se o nº de circulações por dia, horário, período e tipo de dia (dias úteis e fins-de-semana), com caracterização da adequação da oferta de transportes à procura, incluindo diagramas de carga, títulos vendidos e eventuais inquéritos à população; Identificação dos pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças do actual sistema de transportes, com recurso a matriz SWOT. 6. Proposta Preliminar Definição de objectivos gerais; Conceito da intervenção; IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 5 Proposta de reestruturação da rede, eventualmente com apresentação de soluções variantes e análise de vantagens e inconvenientes; Na apresentação da proposta preliminar, e eventuais variantes, a outros actores, as soluções não devem apresentar- se fechadas e devem basear-se em cenários fundamentados e justificados; Definição de eventual faseamento temporal de implementação da proposta: curto, médio e longo prazo. 2ª FASE DO ESTUDO: ELABORAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE PROPOSTA DE MEDIDAS E ACÇÕES 7. Proposta de reestruturação da rede e serviços Aspectos a considerar na elaboração da proposta Na elaboração da proposta devem ser consideradas, para além das soluções de optimização geral da rede e serviço que respondam aos objectivos do Estudo: Medidas a favor da intermodalidade: integração física, horária, tarifária, informativa; Sistemas integrados de informação ao público sobre mobilidade: transportes colectivos e modos suaves; Adequação da frota: Diversificação da frota com soluções de maior eficiência energética e substituição de veículos por outros de menor capacidade para serviços de procura reduzida; Soluções de transporte flexíveis, a adoptar em zonas de baixa densidade ou em períodos de baixa procura (nocturnos e de fim-de-semana) e em bairros e áreas centrais (como centros históricos), tais como: transportes a pedido (total ou parcial), táxis colectivos, serviços porta-a-porta, circuitos urbanos em minibuses (linhas azuis ou outros); etc. A proposta final deverá ser a que melhor se adapte às necessidades da população, com minimização do tempo de percurso e de transbordo, devendo considerar a integração de redes e serviços. Aspectos a considerar na apresentação da proposta A apresentação da proposta de reestruturação da rede e serviços deve permitir identificar claramente a evolução/reestruturação e novas soluções propostas e avaliar os custos / benefícios esperados, através designadamente de: Elementos comparativos da rede e serviço actuais e da rede e serviço futuros do ponto de vista da caracterização da exploração e da qualidade do serviço oferecido, utilizando-se o mapeamento dos percursos e indicadores de exploração, IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 6 considerando nomeadamente os cenários de dia útil (normal ou não (ex. dia de feira) e fim-de-semana e período escolar ou não; No caso de proposta de criação de serviços de transporte urbano, deve ser incluída a definição dos circuitos (percursos e paragens) das carreiras a criar; Elementos comparativos sobre o transporte escolar e sua eventual integração nos serviços de transporte regular em carreira, designadamente: Identificação da variação do tempo de espera dos alunos, indicando as perdas e ganhos por número de alunos afectados e a justificação da proposta; Explicitação, no caso de integração de serviços de transporte escolar em carreiras regulares, das medidas tomadas no sentido da garantia de segurança das crianças; Elementos comparativos dos custos de exploração da rede, na situação de partida e depois de implementada a reestruturação; A apresentação dos custos deve ser fundamentada. Sugere-se a seguinte estrutura de custos: amortizações dos veículos; seguros; combustíveis e lubrificantes; conservação e reparação; pneus; custos com pessoal de condução; outros custos com pessoal; custos administrativos e de estrutura; outros custos; Elementos comparativos das receitas: estimativa devidamente justificada da procura e receitas, global e por título de transporte: A apresentação das receitas deve ser devidamente fundamentada. Sugere-se a seguinte estrutura de receitas: bilhetes simples; pré-comprados; passes; passes de empresa, etc; Na definição do tarifário proposto para a nova rede devem-se caracterizar e orçamentar os novos títulos, quando e se existirem; Elementos comparativos dos custos pré e pós reestruturação O cálculo dos custos deverá considerar todas as despesas do operador, da autarquia ou de outras entidades com o serviço de transportes, nos períodos anterior e posterior à reestruturação da rede e serviço, neste último caso através de estimativas. Deverá ser dada uma perspectiva integrada de formação e transferência de custos (entre o operador/ utilizador/ autarquia, com apuramento de ganhos e de perdas) Avaliação de custos e benefícios das propostas A avaliação de custos e benefícios das propostas de reestruturação da rede e serviços deve considerar, designadamente: Análise SWOT; Avaliação de ganhos e perdas de mobilidade da população com a rede proposta: através, por exemplo, de quadro/matriz síntese comparativo por origem e IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 7 destino, considerando horário, períodos e frequências, e ponderando a população afectada; Avaliação quantitativa síntese do impacto das propostas apresentadas: nº de utilizadores beneficiados e nº de utilizadores prejudicados, com definição de algumas variáveis para monitorização e posterior avaliação. Enquadramento das propostas e sua implementação As propostas de alteração da rede devem ser enquadradas na legislação em vigor, à altura do estudo, sobre concessões de carreiras de transporte público. A sua apresentação ao IMTT para regularização dos processos de concessão é obrigatória e deverá incluir o carregamento no Sistema de Informação Geográfica de Gestão de Carreiras do IMTT (SIGGESC), conforme Despacho Normativo n.º 32/2009 – DR, 2.ª série – n.º 181, de 17 de Setembro de 2009, podendo, para o efeito, utilizar-se a informação disponibilizada pelo sistema de bilhética sem contacto. 8. Consulta aos Parceiros e Stakeholders A proposta do estudo e a candidatura a financiamento público deverão apresentar uma metodologia de consulta dirigida aos parceiros e stakeholders a envolver no estudo: administração central, administração local (nomeadamente área do transporte escolar); operadores de transporte (todos os que exploram carreiras na área); representantes das actividades económicas; associações ou representantes de utilizadores e população em geral; Deverão prever-se momentos de consulta, para apresentação e discussão pública alargada a toda a população e/ou com grupos específicos de entidades e/ou cidadãos, das soluções e da proposta a implementar. 9. Divulgação da nova rede e serviços A proposta do estudo e a candidatura a financiamento público deverão apresentar a metodologia prevista para divulgação pública da nova rede e serviços, com indicação dos instrumentos a utilizar e do público-alvo a abranger 3ª FASE DO ESTUDO: AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO A monitorização e a avaliação de resultados das alterações de rede e serviços implementados são de primordial importância. A monitorização deve fazer-se com base em recolhas de dados mensais. A avaliação deve ser periódica e através de relatório IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 8 específico, com regularidade anual (durante o 1º ano de entrada em funcionamento da rede e/ou dos novos serviços a avaliação deve ocorrer com uma periodicidade mais curta). Sugere-se uma estrutura indicativa para o relatório de monitorização/avaliação A. Enquadramento Descrição das diferenças entre a rede proposta e a rede implementada, quanto à oferta de serviços de transporte; Descrição das medidas implementadas no terreno, tais como: paragens; abrigos e postaletes; campanha; promoção e informação; alterações na rede de vendas; Descrição de indicadores: veículos km, passageiros km, frota; etc; B. Análise da oferta Descrição e análise da rede de TPRP actual, com desagregação por linha e horário e caracterização quanto a: total de paragens; nº de paragens com abrigos e postaletes; nº de carreiras; informação ao público; vendas de bilhetes; frota; títulos de transporte adoptados, etc; Ponto de situação quanto à eventual integração de serviços de outras entidades; Total de Kms da nova rede em período escolar e não escolar, assim como kms produtivos. C. Análise da procura • Diagramas de carga para os principais serviços, com especial enfoque naqueles em que ocorreram alterações ou em que houve campanhas de promoção específicas; Análise discriminada com os dados de bilhética do operador, sempre que possível; • Evolução global e/ou por carreira, mensal, da procura por título de transporte, permitindo verificar uma eventual evolução na utilização dos serviços de TP após a reestruturação. D. Inquéritos Realização de inquéritos para aferir o grau de satisfação com a nova rede e apoiar o desenho de eventuais novos ajustes a realizar. Sugere-se 3 tipos de inquéritos: aos utilizadores de transporte público; à população em geral / clientes potenciais de TP e às principais entidades (ex. Câmara, empresas, equipamentos atractores de fluxos de transporte): Inquérito aos utilizadores de TP A definição da amostra deve ter o cuidado de ser suficientemente abrangente para abarcar diferentes carreiras e tipos de utilizadores, com inquirição em período escolar e não escolar (em caso de existirem serviços), com especial atenção aos serviços alterados; O conteúdo do inquérito deverá incluir: caracterização geral do entrevistado (sexo, idade, profissão); origem/destino; motivo da viagem; nível de utilização de TP; IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 9 alteração do tempo de espera; conhecimento sobre a nova rede; grau de satisfação (localização paragem, horários, veículos tipo e limpeza); novos serviços; informação ao público; abrigos e paragens; tempos de espera; sugestões; Inquérito à população Realização de inquéritos à população em geral, com especial ênfase para as principais localidades, e/ou áreas com alterações nos serviços, assim como pólos de geração/atracção de viagens (ex. Câmara, hospital, centro de saúde, feira, escolas, funcionários, etc.); a amostragem deve ser o mais abrangente possível; Este inquérito deve permitir caracterizar a mobilidade da população, a sua percepção relativamente à rede de TP e o seu conhecimento sobre a mesma, com consideração dos seguintes indicadores: caracterização geral do entrevistado (sexo, idade, profissão); indicação das viagens mais frequentes por origem/destino, motivo da viagem, hora, meio de transporte habitual, motivo da não utilização de TP; grau de conhecimento sobre a nova rede; percepção global sobre a qualidade do serviço de TP; sugestões/ novos serviços; Inquérito às entidades Realização de entrevistas à Câmara Municipal, assim como aos responsáveis dos principais equipamentos/entidades, permitindo a caracterização geral da mobilidade de clientes e funcionários (Ex. Câmara municipal, centro de saúde, escolas, hospital, tribunal, áreas de comércio/ grandes superfícies, etc.), a percepção dos impactes da nova rede e eventuais novas propostas para a rede existente; Estas entrevistas devem abranger incluir temas como: nº de funcionários; nº de utentes; horários: entrada e saída, e nº de funcionários por cada grupo; área de residência dos funcionários (grandes grupos); existência de transporte de empresa (deslocação casa/trabalho) e/ou comparticipação da empresa no transporte dos funcionários; modo de transporte utilizado (grupos); lugares de estacionamento; caracterização/ apreciação dos TP (por ex. acessibilidade à paragem de TP). Outros instrumentos Realização de entrevistas anónimas a motoristas e funcionários da empresa de transportes, sobre o funcionamento do serviço e a sua opinião global sobre o mesmo; Levantamentos locais sobre o funcionamento do sistema, nomeadamente no interior das viaturas – qualidade, limpeza, motorista, etc. E. Análise económica A análise de custos e receitas deve considerar itens tão discriminados quanto possível; deve ser feita na perspectiva do operador e na perspectiva das entidades envolvidas no financiamento do sistema. IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 10 Análise de custos: custo total; custo por km; custo por veículo× km; custo por passageiro×km; Análise de receitas: discriminação por tipo de tarifas, assim como outras receitas geradas pela rede; Evolução de custos e receitas do operador/município/outras entidades; Evolução do custo do transporte escolar: custos e receitas do município e do operador. F. Análise comparativa Elementos comparativos da evolução da rede e serviços; Indicadores quantitativos e qualitativos que permitam perceber a evolução do sistema, incluindo meios afectos (veículos, pessoal, abrigos/ paragens), rede, etc; Actualização de mapas de ganhos e perdas e respectivos índices apresentados em relatórios anteriores; Identificação de rupturas e lacunas da rede e serviços. G. Conclusões • Avaliação dos resultados; • Propostas para correcção de lacunas identificadas na monitorização ou para o aproveitamento de mais valias; • Ponto de situação face a eventual faseamento da implementação da proposta. IMTT/ GPIA - V Novembro 2009 11