Relatório Semestral de Auditoria Externa revela execução equilibrada na despesa
e na receita
MUNICÍPIO GASTOU MENOS 814 MIL EUROS NO PRIMEIRO SEMESTRE
COM A AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
Combustíveis, material de escritório, propaganda e publicidade e prestações de serviços foram
as rubricas que mais contribuíram para a redução da despesa do Município de Caminha no
primeiro semestre deste ano, quando comparada com igual período anterior. Destas, sobressai a
componente das prestações de serviços, onde os gastos diminuíram 72 por cento, em grande
parte devido à poupança com assessorias jurídicas. Estes dados constam do Relatório Semestral
de Auditoria Externa, hoje apresentado pelo presidente ao Executivo. O documento mostra
também o equilíbrio na execução orçamental e aponta para uma diminuição da dívida a
terceiros, neste período, em 1.3 milhões de euros.
Nas 29 páginas do relatório, os auditores fazem um balanço bastante positivo da gestão do
Município. No final do mês de junho, o Município apresentava uma execução orçamental de 48
e 49 por cento relativamente à despesa corrente paga e à receita corrente cobrada
respetivamente. Desta forma, referem os auditores, “encontra-se cumprido o princípio do
equilíbrio” constante da lei, segundo o qual as receitas devem pelo menos ser iguais às despesas
correntes.
Prestações de serviços com poupança de 72 por cento
No que se refere à rubrica da despesa corrente “Aquisição de bens e serviços”, o presidente
revelou que está confirmada a descida generalizada em praticamente todas as componentes, com
uma poupança, em seis meses, de 814 mil euros, correspondente a menos 23 por cento, face a
igual período anterior. Miguel Alves explicou que, em combustíveis a despesa baixou 19 por
cento; comprou-se menos 20 por cento em material de escritório; em propaganda em
publicidade houve uma poupança de 42 por cento e a contratação de prestações de serviços teve
uma quebra de 72 por cento, diminuindo aqui substancialmente, como referimos, os gastos com
as assessorias jurídicas.
“São boas notícias”, considerou Miguel Alves. O presidente informou também que os auditores
encontraram alguns problemas, desde logo relativamente a viaturas e outras máquinas, de que
não existem os registos adequados. Outra questão a resolver diz respeito às existências, onde
foram identificados vários produtos que não têm qualquer aproveitamento há muito tempo.
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