Trabalho realizado por: Cláudia Rua nº5 Joyce Eufrasio nº10 Inês Tunes nº14 Sara Crespo nº17 Introdução; Localização; Religião; Cultura; Economia; Política; Os Incas estabeleceram-se na zona ocidental da América do Sul onde formaram o maior império da América, com capital em Cuzco. Foram excelentes agricultores. Embora o ouro abundasse no seu território, a maior riqueza para os Incas eram os armazéns espalhados por todo o império, onde guardavam géneros alimentícios, tecidos e outros produtos. A civilização inca foi uma cultura andina précolombiana e um Estado-nação, o Império Inca (em quíchua: Tawantinsuyu) que existiu na América do Sul de cerca de 1200 até a invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do imperador Atahualpa em 1533. Os Incas eram extremamente religiosos e viam o Sol e a Lua como entidades divinas às quais suplicavam suas bençãos, fosse para melhores colheitas, fosse para o êxito em combates com grupos rivais. O deus Sol era o deus masculino e acreditavam que o Rei descendia dele. Atribuíam ao deus Sol qualidades espirituais, transmitidas à mente pela mastigação da folha de coca, daí as profecias que justificaram a criação de templos sagrados construídos nas encostas íngremes das montanhas andinas. Os incas fizeram muitas descobertas farmacológicas. Usavam o quinino no tratamento da malária com grande sucesso. As folhas da coca eram usadas de modo geral como analgésicos, e para minorar a fome, embora os mensageiros Chasqui as usassem para obter energia extra. Outra terapia comum e eficiente era o banho de ferimentos com uma cocção de casca de pimenteiras ainda morna. Os incas tocavam música em tambores e instrumentos de sopro que incluem as flautas, flauta de pan, quena e trombetas feitas de conchas marinhas ou de cerâmica. Os incas produziam artefatos destinados ao uso diário ornados com imagens e detalhes de deuses. Era comum na cultura inca o uso de formas geométricas abstractas e representação de animais altamente estilizados no feitio de cerâmicas, esculturas de madeira, tecidos e objetos de metal. Eles produziam belos objetos de ouro e as mulheres produziam tecidos finos com desenhos surpreendentes. A comida inca consistia principalmente de vegetais, pães, bolos, mingaus de cereais (notadamente de milho ou aveia), e carne (assados ou guisados), comumente de caititus (porcos selvagens) e de lhama. Apesar da dieta dos incas ser muito variada, havia muitas diferenças entre os alimentos consumidos pelos diversos setores da sociedade. O homem inca usava uma túnica sem mangas que descia à altura do joelho e às vezes uma pequena capa. A mulher inca tinha diversas roupas que a cobriam integralmente e frequentemente usavam sandálias de couro. Nas estações mais frias todos usavam longos mantos de lã sobre os ombros presos por alfinetes na frente. O Império Inca tinha uma organização economica de caráter próximo ao modo de produção asiático, na qual todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao imperador, conhecido como O Inca. Abaixo d'O Inca havia quatro principais classes de cidadãos. É incontestável que o estado inca teve uma organização social e política peculiar. Seu chefe de Estado era o Inka ou Sapan Inka, que tinha uma esposa com o nome de Qoya. De um modo mais compreensível, pode-se dizer que o nome "Inka" equivale a "Rei"; e "Qoya" significa "Rainha". De acordo com a tradição andina, tanto Inka quanto Qoya eram descendentes diretos do Deus Sol. Para perpetuar sua linhagem divina, o Inka era obrigado a casar com sua irmã. O "Sapan Inka" também tinha um número limitado de concubinas e filhos. A civilização dos Incas remota ao séc. XIII, localizada na América do Sul ( que segundo o tratado de Tordesilhas, pertencia aos espanhois), esta foi estinguida quando os espanhois chegaram à região onde estes se encontravam, só restando ruinas da sua presença.