RESUMO DO PPC
CST em Gestão de Recursos Humanos
Emitente: Ricardo Garcia
Data: 10/11/2014
1. PERFIL DO CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNIJORGE articula a
formação tecnológica à formação humanística do indivíduo. Essa visão está alinhada às
tendências do mercado de trabalho, que exige um profissional ético, humano, engajado, capaz e
preparado, que conheça e domine as ferramentas tecnológicas necessárias à prática profissional
associada aos instrumentos, técnicas e estratégias que envolvam a busca por qualidade,
produtividade e competitividade através do gerenciamento e planejamento dos subsistemas que
envolvem a gestão de pessoas, a exemplo de: recrutamento e seleção, planejamento de cargos e
salários, treinamento e desenvolvimento de pessoas e equipes, rotinas trabalhistas, gestão de
informações de recursos humanos e gestão de carreiras. O curso [VLCAL1]valoriza e contempla
atividades que levem o estudante ao desenvolvimento do seu senso reflexivo e crítico por meio do
incentivo à leitura, à pesquisa, discussão e apresentação de questões ou problemas
contemporâneos relacionados à Gestão de Recursos Humanos focando a necessidade de orientar
a todo e qualquer profissional e empresário de qualquer setor da economia que a produtividade
está ligada a capacitação e desenvolvimento do capital humano nas organizações.
Alinhado com o parecer CNE/CES 436/2001, que trata dos cursos de formação de Tecnólogos, o
Curso Superior de Tecnologia da Gestão de Recursos Humanos da UNIJORGE atende às
seguintes questões: pesquisa aplicada, inovação tecnológica e capacitação de recursos humanos
necessários à difusão de tecnologias que contribuem para a gestão de ações de protecionistas e
para o desenvolvimento da capacidade em liderar grupos de trabalho, no embasamento teórico e
prático referente aos conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao melhor desempenho
das atividades executadas na área de Gestão de Recursos Humanos. Com foco na formação de
um tecnólogo humano e com pleno domínio das ferramentas tecnológicas que orientarão o
exercício deste profissional, a UNIJORGE, por meio do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos pretende contribuir para a qualificação de profissionais da área que trarão
significativos resultados na proteção do meio ambiente na região onde atua e para onde direciona
seus egressos.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNIJORGE atende às
diretrizes curriculares estabelecidas pelo MEC. Trata-se de um curso, cuja proposta é voltada para
a demanda local e regional, direcionada ao desenvolvimento e profissionalização de práticas de
gestão em ações e programas ambientais e protecionistas e, dessa forma, compromete-se com o
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fortalecimento e o aumento dessas ações nas organizações empresariais da cidade do Salvador e
região metropolitana onde os profissionais, alunos egressos, atuarão.
Alinhado com as metas e ações do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIJORGE e
o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como metas:
Ampliar a inserção dos discentes em empresas públicas e privadas para a realização de estágios
curriculares e extracurriculares, para isso a coordenação visa elaborar estratégias de visitas a
empresas conceituadas com o intuito de difundir o papel desse novo profissional no mercado de
trabalho estabelecendo parcerias técnicas que perdurem para alunos de vários semestres.
Como parte integrante das políticas institucionais de expansão para a área, o CST em Gestão de
Recursos Humanos está desenvolvendo projetos que irão contemplar cursos de extensão ditos
“livres” e de especialização proporcionando dessa maneira ao discente um grau de conhecimento
que se coaduna com a realidade e complexidade do mercado atual.
A forma de estruturação do curso é Vertical. Essa estruturação permite que as disciplinas sejam
elencadas por módulo, o que favorece a interdisciplinaridade e viabiliza a oferta de disciplinas
geral com disciplinas do ciclo profissionalizante. Outro destaque para essa matriz modular é a
possibilidade de relacionar a teoria com a prática.
A flexibilização da matriz do curso oferece ao aluno a possibilidade de fazer módulos não
sequenciados, o que lhe permite optar pelo módulo que, no momento, apresenta a qualificação
mais adequada à sua realidade.
Os eixos temáticos não podem mais ser interpretados como uma listagem de disciplinas
tradicionais. Estes devem se constituir em um conjunto integrado de tópicos curriculares
relacionados às competências exigidas para o exercício profissional.
Considerando os princípios de interdisciplinaridade e flexibilidade curricular, decidiu-se não dividir
os conteúdos em básicos e específicos. Optou-se, então, por organizar os eixos temáticos
partindo do geral para o particular, compreendendo a realidade como um todo que integra todas
as dimensões das partes, numa interpelação constante e dinâmica. Em outras palavras, parte-se
do entendimento de gestão nas micros, pequenas e médias empresas para
“gerir na prática”.
Principais conjuntos de conteúdos que possibilitam o adequado desenvolvimento desses Eixos,
Cada eixo temático constitui-se de temas curriculares cuja seleção respeitou os critérios de
pertinência, significância e similaridade em torno de uma formação específica para cada um dos
módulos, o que contribui para a formação do egresso.
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Cabe ressaltar que os eixos temáticos foram divididos em 04 (quatro) módulos que possuem uma
qualificação profissional com certificação específica de cada semestre conforme se verifica a
seguir:
Módulo 1: Assistente Administrativo;
Módulo 2: Auxiliar de Recursos Humanos;
Módulo 3: Assistente de recursos Humanos;
Módulo 4: Analista em Desenvolvimento de Pessoas e Equipes.
O processo de formação de um profissional de nível superior é complexo e dinâmico,
principalmente porque necessita integrar as teorias pedagógicas de ensino e aprendizagem ao
conhecimento científico específico, às diretrizes governamentais e às concepções atuais do
mercado. O ensino configura-se, nesse bojo, como um conjunto de atividades acadêmicas que
propicia ao educando os conhecimentos necessários para sua formação intelectual e profissional.
O ensino, articulado possibilita a aprendizagem e a aquisição de competências e habilidades.
Busca, também, a construção contínua de novos conhecimentos voltados para a formação e o
aprimoramento de atitudes necessárias ao trabalho profissional.
A estrutura curricular do curso é flexível e considera a interdisciplinaridade, pois algumas
disciplinas ofertadas simultaneamente estabelecem relações de análise e interpretação de
conteúdos, objetivando propiciar ao discente uma melhor apropriação de um conhecimento mais
abrangente e contextualizado. Em todos os quatro módulos, é realizado, pelos discentes,
orientados pelos docentes, um trabalho técnico-científico, conhecido como Projeto Interdisciplinar,
que faz parte da disciplina Projeto Integrador, oferecida em todos os módulos (detalhamento da
matriz curricular).
Diagrama do Curso:
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Além dos aspectos descritos anteriormente, o Curso apresenta aos discentes diferenciais de
formação quanto ao mercado de trabalho:
•
Curso específico, visando atender as especificidades do mercado comercial;
•
Graduação em dois anos, permitindo a habilitação rápida ao segmento de mercado;
•
Possibilidade de cursar graduação e pós-graduação em três anos e meio;
•
Alto nível de empregabilidade;
•
Ascensão funcional para alunos e egressos, em função da certificação intermediária e
final;
•
Possibilidade de trocas de experiências com profissionais do mercado nas mais diferentes
áreas de atuação;
•
Excelente estrutura voltada para tecnologia e suporte ao aluno;
•
Corpo docente qualificado e com experiência na área, proporcionando formação e suporte
adequado para o desempenho das funções relacionadas à Gestão de Recursos Humanos.
•
Desenvolvimento de projetos interdisciplinares em cada módulo;
•
Promoção de eventos Institucionais acadêmicos e profissionais;
•
Possibilidade de intercâmbio entre Universidades parceiras, bem como, programas
institucionais;
•
Centro de carreiras para apoio ao discente.
Além dos parâmetros discutidos anteriormente, o Currículo do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos possui disciplinas que visam cumprir de forma transversal todos os
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objetivos do curso. Opcionalmente, o discente poderá cursar a disciplina de LIBRAS conforme
preceitua o Decreto nº 5.626 de 22 dezembro de 2005.
Existe no curso a disciplina Estudos Culturais que tem o objetivo de fazer os alunos
compreenderem e discutirem os princípios teóricos que fundamentam a área dos Estudos
Culturais e sua relação com a pós-modernidade. Através da análise do discurso metodológico dos
Estudos Culturais são abordadas algumas das temáticas que tem sido objeto de estudos
multidisciplinares nos últimos quarenta anos. Nesta disciplina atendemos o que preconiza as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais (Resolução CNE/CP
Nº 01 de junho de 2004), desta forma, os alunos compreendem e discutem as temáticas centrais
referentes às relações étnico-raciais, cultura africana e afro-brasileira dentro da proposta teórica
dos Estudos Culturais.
A educação ambiental é compreendida e discutida no Projeto Integrador de todos os módulos do
curso e também com a oferta da disciplina Educação e Responsabilidade Socioambiental no
grupo de optativas. Desta forma, promove-se a integração da educação ambiental de modo
transversal, contínuo e permanente (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25
de junho de 2002).
A Educação em Direitos Humanos (EDH) é compreendida e discutida de forma transversal no
Projeto Integrador de todos os módulos, na disciplina Estudos Culturais, assim como nas demais
disciplinas e projetos do curso. Desta forma, busca-se alcançar o objetivo central da EDH que é “a
formação para a vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como
forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais,
nacionais e planetário”, conforme define o Conselho Nacional de Educação (Resolução nº 1 de 30
de maio de 2012).
2. PERFIL DO EGRESSO
O Profissional Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos tem como premissa na sua atuação
profissional, uma visão sistêmica da área e capacidade de atuação de forma estratégica como
Analista e Consultor de RH. Mais especificamente, o Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos
dentre outras competências, deverá ser capaz de:
•
•
Desenvolver uma visão estratégica sobre a atuação do profissional de recursos humanos;
Compreender o papel da área de Recursos Humanos como centro de agregação de valor
nas empresas;
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•
•
•
•
•
•
Desenvolver programas de treinamento e capacitação de pessoas e equipes frente às
novas tendências e exigências dos mercados em seus mais diversos setores;
Compreender a dinâmica de funcionamento da área de Recursos Humanos das
empresas;
Conhecer as legislações que norteiam à gestão de recursos humanos.
Ser um cidadão multiplicador de uma nova postura, mais ambientalmente sustentável e
ética dentro das organizações;
Atender à demanda de profissionais tecnicamente qualificados para atuar nos órgãos
públicos (federal, estadual ou municipal) ou no âmbito das organizações privadas.
Atuar como consultor, gerente ou analista de Recursos Humanos buscando maximizar as
soluções para o desenvolvimento dos fluxos operacionais e estratégicos dos Recursos
Humanos das organizações;
3. METODOLOGIA DO ENSINO
A abordagem pedagógica da UNIJORGE reconhece a necessidade de promoção contínua e
progressiva da autonomia do estudante, e elege, portanto, a abordagem humanística, o
sociocognitivismo e o trabalho colaborativo para a construção do conhecimento como
pressupostos educativos que subsidiam e definem o processo de ensinagem.
A UNIJORGE associou à experiência técnico-pedagógica de seus fundadores com a continuidade
de seus atuais líderes educacionais, e optou como princípio epistemológico de suas diretrizes
pedagógicas institucionais pela conciliação de princípios filosóficos, teóricos e metodológicos
contemporâneos pautados, principalmente, na Teoria da Aprendizagem Significativa, que tem
seu foco na problematização do processo de ensino-aprendizagem e que considera a experiência
1
de vida de cada estudante como ponto de partida para a aprendizagem (AUSUBEL, 2000 ;
2
3
MOREIRA, 2006 ; PELIZZARI et. al., 2002 ).
4
Assim, a aprendizagem é pautada nos princípios do cognitivismo de Ausubel (1980 , p. 5) que
privilegia a aprendizagem significativa assimilada pela recepção e/ou descoberta.
Representação visual do processo de aprendizagem:
1
2
3
4
AUSUBEL, D. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Paralelo, 2000.
MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação na sala de aula. Brasília:
EdUNB, 2006.
PELIZZARI, A. et. al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Revista Psicologia,
Educação e Cultura, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002.
AUSUBEL, D. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
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Mapa conceitual síntese do processo de aprendizagem significativa.
Fonte: elaboração própria, 2011.
A ideia do problema como mobilizador da necessidade da aprendizagem está pautada na
premissa de que, na metodologia da problematização, o estudante se vê frente a um desafio, a
um problema relacionado à vida em sociedade, que se converte em problema de conhecimento.
Cria-se a necessidade de construir, investigar, mobilizando o desejo do Outro para a
aprendizagem. A existência de um problema socialmente relevante mobiliza cognitivamente o
sujeito para a construção de soluções.
A existência do desafio coloca o estudante no lugar de sujeito, já que a solução de problemas
possibilita a participação ativa, desfocando a função de transmissão mecânica e atribuindo um
papel dialógico aos atores do processo. É imperiosa a necessidade de haver uma associação
entre teoria e prática que consiga impor novos desafios para o conhecimento significativo. A
abordagem da problematização foi eleita numa tentativa de superar a aprendizagem mecânica e
exigir, dos estudantes, aprendizados com significados mais complexos das relações que
5
constituem a situação problemática (MORETTO, 2009 ). Afinal, a cada dia a sociedade exige mais
qualificação técnica para aumentar as possibilidades de empregabilidade, associada à consciência
da necessidade de fortalecimento da cidadania e seus reflexos para o desenvolvimento social.
Assim, na medida em que o estudante consegue transformar-se em construtor de significados no
seu processo educativo, mediado por docentes que favoreçam esse espaço e que consideram as
5
MORETTO, V. P. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
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experiências de vida do estudante, ele insere-se num universo simbólico de acomodação do
6
conhecimento (PIAGET, 2002 ).
Partindo da Teoria da Aprendizagem Significativa a UNIJORGE adotou os seguintes pilares para
desenvolvimento do seu PPI:
Em se tratando de EAD, são aplicados os mesmos princípios, destacando-se:
a) A composição dos cursos, que conta com conteúdos produzidos e estruturados de forma a
conduzir o estudante ao desenvolvimento de sua autonomia, de forma que, mesmo lhe sendo
apresentada uma linha de raciocínio para que o mesmo desenvolva seu curso, ele pode construir
outro percurso de aprendizagem que lhe for mais apropriado. Esta autonomia se estabelece,
também, no momento em que o estudante pode escolher o melhor horário e espaço de tempo
para seus estudos e realização de atividades.
b) O aprendizado herdado pelos estudantes, a partir de conhecimentos anteriores, os quais são
trazidos à tona a partir da exposição dos conteúdos e da realização de tarefas.
c) A problematização, que é uma constante na composição das atividades desenvolvidas ao longo
dos cursos, e é uma das técnicas utilizadas pelo corpo docente, no intuito de trabalhar a
construção do conhecimento junto ao corpo discente, durante o processo de mediação.
Pretende-se, portanto, que o egresso da UNIJORGE não tenha apenas as respostas ou resultados
das situações apresentadas em sala de aula, mas, sobretudo, que saiba lidar com cenários
diversos e tenha criatividade para construir procedimentos e participar dos processos decisórios.
4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O objetivo das Atividades Complementares é o enriquecimento da formação do aluno em sua área
profissional e em outros campos de conhecimento, permitindo um grau de flexibilidade curricular
que lhe faculte autonomia para dirigir sua formação profissional e cumprir as determinações
quando regulamentadas pelo MEC.
6
PIAGET, J. A construção do real na criança. São Paulo: Ática, 2002.
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Podem ser consideradas Atividades Complementares, dentre outras, a monitoria, iniciação
científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos,
conferências, atividades artísticas e culturais, cursos e disciplinas oferecidos pela própria IES ou
por outras instituições.
Para o aproveitamento das Atividades Complementares, deverá ser exigido do aluno, como
comprovação, dentre outros: certificados, atestados, diplomas, relatórios. Se a prova da Atividade
Complementar não informar a respectiva carga horária, esta será estimada pela Coordenação do
Curso, a partir do tipo de atividade e do regulamento de atividades complementares do curso.
Deve-se levar em conta, para o aproveitamento total da carga horária, a relevância para o
processo de formação e a relação de contemporaneidade entre a realização da atividade e o curso
de graduação do aluno.
As Atividades Complementares passam a ser contadas a partir do momento em que o (a)
educando (a) passa a integrar o curso. A entrega dos documentos comprobatórios deve ser
realizada na Central de Atendimento ao Aluno (CEAT), através do Sistema Eletrônico de
Requerimento e a validação das cargas horárias é realizada semestralmente pela Coordenação do
Curso.
As atividades complementares poderão incluir:
Grupo 1 - Aproveitamento em programas de pesquisa (05 horas)
Grupo 2 - Aproveitamento em programas de iniciação científica (05 horas)
Grupo 3 – Participação em grupos de estudo (10 horas)
Grupo 4 - Participação em comissões de organização de seminários, congressos, palestras,
simpósios, colóquios (06 horas)
Grupo 5- Visitas Técnicas (10 horas)
Grupo 6 - Publicações (10 horas por atividade)
Grupo 7 - Aproveitamento em atividades de extensão oferecidas para a comunidade em geral
(20horas)
Grupo 8 - Participação em eventos na instituição e fora dela referentes a (cursos, seminários,
congressos, palestras, simpósios) e estágios que estejam fora da grade curricular (70 horas)
Grupo 9 - Presença em defesas de monografias, dissertações e teses (10 horas)
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Grupo 10 - Aprovação em disciplinas de outros cursos da Instituição (10 horas)
Grupo 11 - Aproveitamento em cursos de extensão mesmo que a distância (20 horas)
5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
A avaliação de ensino-aprendizagem está voltada para a construção do conhecimento,
desenvolvimento humano e construção de habilidades profissionais que, tipologicamente, pode ser
compreendida a partir de três vertentes básicas: diagnóstica, formativa e somativa.
O viés diagnóstico se refere à função ontológica e constitutiva da avaliação, que tem caráter
investigativo e processual. Realiza o estudo inicial sobre a realidade dos (as) educandos (as),
suas concepções e conhecimentos prévios, com o fim de elaborar uma ação pedagógica mais
próxima das reais necessidades destes sujeitos.
A interface formativa é entendida como processual e contínua, realizada cotidianamente pela
observação, olhar e escuta sensível do professor para o (a) educando (a), no sentido de identificar
entraves, sucessos, participações, discordâncias, etc. É a atenção para o processo de
(re)construção de conhecimento e dificuldades que se instaurem no percurso do processo ensinoaprendizagem. Desta forma ela permite o redirecionamento, a reorientação do planejamento e,
consequentemente, do (a) educando (a) em seu processo de aprendizado.
A avaliação compõe as relações dinâmicas de sala de aula e colabora nas decisões que devem
ser tomadas e na reorientação do processo ensino-aprendizagem, sempre tomando o PPC como
referência fundamental à dinâmica do desenvolvimento da formação. A prática da avaliação, a
partir de uma concepção pedagógica consistente e dinâmica, compõe o cotidiano da sala de aula,
independente dos aspectos concernentes à mensuração do rendimento escolar.
O ato de avaliar configura-se pela observação, verificação e análise dos dados sobre um
determinado objeto. Contudo, a avaliação transcende a configuração da qualidade do objeto em
questão, exigindo sempre uma tomada de posição. Articula-se com o planejamento, colocando-se
como coluna de sustentação no desenvolvimento de um trabalho pedagógico de qualidade,
voltado para o desenvolvimento e aprendizagem dos (as) educandos (as).
O processo de avaliação é definido pelos professores das disciplinas e diversos procedimentos
quantitativos e qualitativos podem ser adotados. As avaliações, no mínimo de quatro, são
distribuídas em quatro unidades consecutivas e inter-relacionadas, ao longo do semestre, sendo
atribuídos pesos previamente definidos para cada avaliação. As avaliações apresentam-se nas
seguintes modalidades:
a) Prova escrita individual: tem como finalidade avaliar a capacidade de resolução de problemas,
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nível de aprofundamento dos conteúdos estudados e concatenação dos passos usados na
articulação das respostas;
b) Seminários individuais e/ou em equipe, acompanhados de debate discussões sobre as
temáticas abordadas; tem o objetivo de conhecer a capacidade de análise crítica e de diagnóstico;
c) Relatórios de trabalhos: contempla a capacidade de avaliar a organização e sistematização dos
dados, a elaboração de relatórios e apresentação dos resultados.
Tomando-se como princípio o desenvolvimento de competências profissionais, o foco da avaliação
está centrado na capacidade de acionar conhecimentos necessários à atuação profissional e na
busca contínua por novos conhecimentos que venham contribuir com a formação continuada dos
discentes. A avaliação é concebida como parte integrante do processo de formação, uma vez que
possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados, considerando
as competências a serem constituídas, e identificar mudanças de percurso eventualmente
necessárias.
Para ser aprovado, o discente precisará ter média igual ou superior a 7,0. Caso contrário, terá que
se submeter à Prova Final, precisando de média igual ou superior a 5,0. Dentre as provas
regulares há a Avaliação Periódica Discente (APED) que compõe um projeto decorrente do
objetivo estratégico de melhoria continua do processo ensino-aprendizagem e Projeto Integrador
que permite uma avaliação interdisciplinar através da construção de um projeto envolvendo todas
as disciplinas durante o semestre letivo.
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O processo de avaliação é a dimensão de maior complexidade do fazer pedagógico institucional.
Corresponde à atividade que estabelece o diagnóstico da qualidade dos projetos dos cursos.
Indica os pontos de segurança e fragilidade em relação à aprendizagem que se desdobra na
construção do conhecimento, o que permite estabelecer estratégias para a continuidade da
proposta acadêmica de cada curso, reforçando os conteúdos que estão em construção favorável à
significação do conhecimento e retomando, com estratégias alternativas, as dimensões de
conteúdos que se apresentam frágeis.
O binômio avaliação e conhecimento está intricado na condução do Projeto Pedagógico da
UNIJORGE. Essa relação, ao contrário de estabelecer uma relação passiva entre os sujeitos,
remete a uma dinâmica crítica de responsabilidade institucional e, também, de compromisso
individual, entrelaçando toda a comunidade acadêmica. Os estudantes da UNIJORGE,
independentemente da sua modalidade de ensino, são compreendidos como sujeitos que
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constroem o seu conhecimento mediado por instrumentos e símbolos que participam, transformam
e dinamizam o seu processo de aprendizagem.
Partindo dessa compreensão, a abordagem pedagógica da UNIJORGE reconhece a necessidade
de promoção da contínua e progressiva autonomia do sujeito cognoscente que subsidia e define a
ação educacional, bem como implementa as respectivas práticas previstas nos conteúdos
curriculares.
No contexto da Teoria da Aprendizagem Significativa a concepção de avaliação assume o
desafio de romper com o modelo tradicional de ensino, historicamente cristalizado na sala de aula
presencial, que se restringe a momentos avaliativos específicos para realização de provas e
exercícios, para assumir uma postura de compreensão das potencialidades dessa modalidade de
ensino, com seus recursos tecnológicos e possibilidades de implementação de diferentes
estratégias avaliativas.
Assim, a concepção de avaliação para a UNIJORGE está pautada em dimensões quantitativas e
qualitativas, redirecionando o seu foco para um contexto diagnóstico, somativo e formativo que
tem como objetivo estabelecer um processo contínuo e dinâmico, não se restringindo a momentos
estanques como provas e exercícios, sendo seu alvo maior a aprendizagem e a formação
acadêmica, profissional e social dos estudantes.
A avaliação deixa de ser um momento final do processo de ensino-aprendizagem para
transformar-se numa busca incessante de compreensão das dificuldades do estudante e numa
dinamização de novas oportunidades de reconstrução coletiva do conhecimento do professor e
discente. É parte integrante da metodologia a aplicação correta dos modelos de avaliação,
respeitando-se o momento de cada estudante e seu contexto.
Os instrumentos de avaliação da aprendizagem utilizados pelos cursos da UNIJORGE são
diversificados e caracterizados pela necessidade de transformar formas convencionais e criar
instrumentos eficazes para atender à concepção pedagógica vigente nos cursos.
Dessa forma, a concepção de avaliação de aprendizagem na UNIJORGE é considerada como um
processo contínuo e processual que se inicia quando o estudante ainda é calouro e conclui-se
com a colação de seu grau. Para atingir essa finalidade deverão ser privilegiadas as estratégias
que estimulem o autodesenvolvimento dos estudantes, bem como a promoção da interação entre
as partes envolvidas no processo ensino-aprendizagem, de maneira a possibilitar a construção
colaborativa do conhecimento.
A perspectiva da UNIJORGE é de que o processo de formação garanta o desenvolvimento de
competências profissionais. Portanto, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem do
discente de modo a favorecer seu percurso, regular as ações de sua formação e certificar sua
formação profissional.
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Enfim, todo o esforço de aprendizagem que a UNIJORGE realiza é focado na busca de
referenciais que subsidiem e dinamizem a construção de novas visões no universo da avaliação:
relações que envolvem o processo de ensinar-aprender-avaliar, ou seja, a aprendizagem
significativa com base em problemas que aliam teoria e prática.
7. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
Não existe no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos a obrigatoriedade
da entrega de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), uma vez que a estrutura curricular do
curso é flexível e considera a interdisciplinaridade, pois algumas disciplinas ofertadas
simultaneamente estabelecem relações de análise e interpretação de conteúdos, objetivando
propiciar ao discente uma melhor apropriação de um conhecimento mais abrangente e
contextualizado. Em todos os quatro módulos, é realizado, pelos discentes, orientados pelos
docentes, um trabalho técnico-científico, conhecido como Projeto Interdisciplinar, que faz parte da
disciplina Projeto Integrador, oferecida em todos os módulos.
8. ESTÁGIO CURRICULAR
Não se aplica.
9. INSTALAÇÕES FÍSICAS (LABORATÓRIOS)
O Memorial Descritivo da UNIJORGE dos prédios 2 e 4, aos quais ocorrem as aulas do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão em Recursos Humanos, encontra-se devidamente descrito e
contemplado na versão completa do PPC deste Curso (pág 126 até 138).
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Download

PPC (Projeto Pedagógico do Curso)