Oeste Revista 06 Comunidade Intermunicipal do Oeste Março 09 Editorial Oestinos (as), A Oeste CIM continua a exercer a sua liderança nos projectos supra-municipais que são um desafio a todos os Municípios que a compõe, bem como, está atenta a situações que possam colocar em causa as pessoas e a nossa identidade regional. No contexto da primeira referência, foi apresentada candidatura pela, então Associação de Municípios do Oeste ao Programa Europa - Energia Inteligente 2008, tendo em vista a obtenção de um financiamento para a constituição da Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste. Esta Agência terá como objectivo facilitar e promover políticas locais integradas sobre a utilização inteligente da energia e o desenvolvimento de acções que contribuam para uma melhor eficiência energética e utilização racional da energia na região, com vista à diminuição de consumos energéticos e de emissões de gases com efeito de estufa. Por outro lado, é nosso intuito, aumentar a capacidade instalada de energias renováveis na região, bem como de uma mentalidade mais sustentável dos padrões de consumo. A proposta apresentada contou com o apoio dos Municípios e outras entidades públicas e privadas, com relevância ao nível nacional e regional. Por outro lado, fomos confrontados com a proposta de aprovação do Plano Regional Ordenamento Território Oeste e Vale do Tejo (PROTOVT) e a sua adequação aos Planos Directores Municipais (PDM´s) vigentes. Aliás, acrescento, a proposta encontrava-se desadequada em relação ao que tinha sido abordado em diversas reuniões da Comissão de Acompanhamento. Todos os Autarcas disseram que não, uma vez que os projectos em curso tem cabimento nos actuais PDM´s em vigor e que não pode ser este plano, neste momento, servir de instrumento para a aprovação ou rejeição de qualquer projecto em curso. Também, é do nosso entendimento que a aprovação de Planos e da competência das Assembleias Municipais e por conseguinte, deverão ser estes órgãos municipais ouvidos na sua apreciação. Assim, emitimos um parecer de forma a que, sejam consagrados os pressupostos que os Municípios abordaram em diversas reuniões do PROTOVT. Sabendo que existe vontade de todos em continuar a construir um Futuro para o Oeste diferente, assente nos valores que são a nossa identidade, apresento a todos os meus melhores cumprimentos, Carlos Manuel da Cruz Lourenço OesteCIM Agência Regional de Energia e Ambiente No âmbito do Programa Europa - Energia Agência, o desenvolvimento de acções que dos Municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda Inteligente 2008, foi apresentada pela, então contribuam eficiência dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Associação de Municípios do Oeste, uma energética e uma utilização racional da energia Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, candidatura para obtenção de um financiamento na região, com vista à diminuição do consumo Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres para a constituição de uma Agência Regional energético e das emissões de gases com efeito Vedras, e outras entidades públicas e privadas, de Energia e Ambiente do Oeste. de estufa, e um aumento, quer da transferência com relevância ao nível nacional e regional. para uma melhor modal para modos mais sustentáveis, quer da A Agência tem como objectivo facilitar e capacidade instalada de energias renováveis na promover políticas locais integradas sobre a região, bem como de uma mentalidade mais utilização inteligente da energia, visando uma sustentável dos padrões de consumo. melhoria contínua do modelo de uso dos recursos regionais. É também objectivo da A proposta apresentada contou com o apoio Março 09 Prevê-se, a curto prazo, que a Agência Executiva para a Competitividade e Inovação, entidade responsável pela avaliação das propostas apresentadas, se pronuncie relativamente ao resultado da candidatura, já que esta se encontra em fase de préaprovação. 3 OesteCIM inscrita na Energie Cités A Energie-Cités é uma associação europeia de autoridades locais, que tem como objectivo a promoção da energia sustentável nas políticas locais. Está presente na Bélgica, França e Alemanha e é composta por mais de 150 membros em 24 países, representando mais de 500 cidades e vilas, estando, no seu Conselho de Administração, representadas 11 cidades europeias. A Energie-Cités permite aos seus associados a troca de experiências, a transferência de know-how e a organização de projectos conjuntos co-financiados pela Comissão Europeia, de modo a aplicar os conhecimentos em estratégias locais, para reforçar as suas competências no que diz respeito à promoção de fontes de energia renovável, eficiência energética e defesa do ambiente. Por outro lado, esse conhecimento permite influenciar as políticas e as propostas apresentadas por instituições da União Europeia nos domínios da energia, da protecção ambiental e da política urbana. - Conferências, sessões de formação e visitas técnicas a preços reduzidos; !Reunir com outras partes interessadas europeias facilitando assim a parceria do projecto de construção; !Participar em iniciativas de lobbying; !Ter uma representação permanente na sede, em Bruxelas, bem como a utilização de uma sala de reuniões; !Beneficiar da experiência e da assistência na organização de conferências internacionais nas cidades aderentes. Considerando que esta seria uma experiência vantajosa, a Comunidade Intermunicipal do Oeste procedeu à sua inscrição na referida associação depois da proposta ter sido aprovada por unanimidade em Assembleia Intermunicipal no passado dia 18 de Março. Em termos prácticos, esses conhecimentos poderão permitir: !Reduzir, a nível local, o consumo de energia e a factura energética, limitando, igualmente, as emissões e os efluentes; !Estimular o crescimento local por meio da utilização de recursos endógenos; !Reconhecer vilas ou cidades como sendo inovadoras; !Divulgar informações sobre os municípios à escala internacional; !Beneficiar de serviços exclusivos, tais como: - Assistência individual na preparação de projectos; - Informações gerais e específicas; 4 OesteCIM Lagoa de Óbidos em discussão A Comunidade Intermunicipal do Oeste, recebeu no passado dia 27 de Fevereiro um Debate Público subordinado ao Tema Lagoa de Óbidos. Organizado pela Comissão Cívica de Protecção das Linhas de Água e Ambiente, o Debate contou com as presenças dos Srs. Presidentes das Câmaras Municipais de Caldas da Rainha e Óbidos. Preocupados com a situação da Lagoa, muitos foram os cidadãos que a uma Sexta-feira à noite se deslocaram à sede da CIM para participar no debate. Divergentes nos pontos de vista, os anfitriões concordaram que a Lagoa de Óbidos necessita de uma rápida intervenção por parte do INAG sob pena de a mesma poder desaparecer. Neste sentido, fica o compromisso de todos procurarem soluções benéficas para a Lagoa. Março 09 5 Assembleia Intermunicipal Iniciou trabalhos No passado dia 9 de Janeiro realizou-se a primeira Sessão da Assembleia Intermunicipal do Oeste tendo como pontos da Ordem de Trabalhos a Tomada de Posse dos seus membros e a eleição da Mesa da Assembleia Intermunicipal. Apresentada uma lista única para a eleição da Mesa a mesma foi aprovada por maioria, tendo ficado constituída do seguinte modo: Presidente José Luís de Carvalho Lalanda Ribeiro Vice-Presidente João José Dias Ferreira Secretário Júlio Manuel Lourenço Rodrigues A Assembleia Intermunicipal do Oeste realizou até à presente data três sessões. De salientar que na sessão de dia 23 de Janeiro a Assembleia Intermunicipal aprovou três moções referentes a: criação de um Plano Regional para requalificação e modernização da ferrovia; criação de um banco de germoplasma no município de Alcobaça e uma moção de manifestação de preocupação com a situação vivida pela Fábrica Bordalo Pinheiro. 6 OesteCIM Contratualização Abertura de candidaturas A Comunidade Intermunicipal do Oeste e a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Centro assinaram, no passado dia 16 de Dezembro, um Contrato de Subvenção Global nos termos do artigo 64º do Decreto-Lei n.º 312/2007, de 17 de Setembro, com uma base de comparticipação comunitária global de 79.649.265,93 Euros, o que corresponde ao investimento elegível aproximadamente de 127.000.000,00 Euros, sendo de 47.828.001,87 Euros o montante para o período de 2008 a 2010 e de 31.821.264,06 Euros para o período de 2011 a 2013. No presente Contrato de Subvenção Global foram contratualizados 15 Regulamentos nos 5 Eixos previstos: Eixo 1. Competitividade, Inovação e Conhecimento - Sistema de Apoio a Áreas de Acolhimento Empresarial e Logística - Promoção da Cultura Científica e Tecnológica e Difusão do Conhecimento - Economia Digital e Sociedade do Conhecimento - Energia Eixo 2. Desenvolvimento das cidades e dos Sistemas Urbanos - Mobilidade Territorial Eixo 3. Consolidação e Qualificação dos Espaços Sub-Regionais - Requalificação da Rede Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar - Património Cultural - Rede de Equipamentos Culturais - Equipamentos para a Coesão Local - Mobilidade Territorial Eixo 4. Protecção e Valorização Ambiental - Ciclo Urbano da Água - "Vertente em Baixa - Modelo Não Verticalizado" - Acções de Valorização e Qualificação Ambiental - Optimização da Gestão de Resíduos Eixo 5. Governação e Capacitação Institucional - SAMA - Sistema de Apoios à Modernização Administrativa - Promoção e Capacitação Institucional No âmbito do Contrato de Delegação de Competências de Subvenção Global celebrado entre a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Centro e a Comunidade Intermunicipal do Oeste, estarão abertos diversos concursos referentes a vários regulamentos. Março 09 A submissão das candidaturas deverá ser efectuada no site do Mais Centro http://www.maiscentro.qren.pt, sendo o prazo para a apresentação de candidaturas até às 18 horas de 30 de Abril. 7 Contratualização PROTOVT Posição da OesteCIM Na passada sexta-feira, 27 de Março, fomos informados em reunião mantida com o Sr. Secretário de Estado do Ordenamento do Território de uma proposta de documento que prevê a contratualização das formas e prazos de adequação dos PDM's ao PROTOVT, a fim de permitir a aprovação deste IGT, nos termos do disposto no artigo 59º do Decreto-Lei 380/99, de 22 de Setembro. Verificouse ainda que nenhum dos autarcas presentes na reunião de 27 de Março assinou o documento apresentado em virtude do mesmo não garantir a aprovação dos projectos actualmente em curso, muito embora estes projectos encontrem acolhimento legal na actual redacção dos PDM's, a sua execução não se encontra prevista nas orientações e directrizes estabelecidas pelo PROTOVT. Atenta a factualidade atrás elencada, analisámos o documento apresentado aos autarcas no passado dia 27 de Março, e vimos agora propor o procedimento a adoptar a fim de assegurar os compromissos assumidos pela CCDRLVT com as autarquias envolvidas e particulares. O primeiro aspecto que importa considerar é o enquadramento legal do procedimento seguido pela CCDRLVT, e consequentemente por S. Ex.ª, o Secretário de Estado. Desde logo diremos que, atento o quadro legal actualmente em vigor, a resposta é a de que o procedimento 8 em causa não obedece às disposições legais aplicáveis. Assim, sendo o PROTOVT aprovado por Resolução do Conselho de Ministros acto de cariz normativo, a aplicação deste diploma no tempo encontra-se prevista, em termos gerais, no artigo 12º do Código Civil. Prevê este preceito que as normas somente dispõem para o futuro e, ainda que lhes seja atribuída eficácia retroactiva, presume-se que fiquem ressalvados os efeitos já produzidos pelos factos que a norma se destina a regular. Por conseguinte, a primeira conclusão a retirar é a de que os efeitos do PROTOVT somente se farão repercutir na esfera jurídica dos particulares apenas após a adaptação do PDM ao PROTOVT, nos termos do disposto no artigo 97º, n.º 1, alínea c) do mesmo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro. Mas, conforme é do conhecimento público, o PROTOVT somente será aprovado e publicado após ser acordada a contratualização ora em análise, pelo que não pode ser este plano, neste momento, servir de instrumento para a aprovação ou rejeição de qualquer projecto em curso. Do que foi possível apurar da análise dos vários documentos que compõem o PROTOVT, este plano não contém qualquer norma transitória que determine o seu âmbito de aplicação temporal. Não o faz, pois a redacção da alínea a) do n.º 1 do artigo 59.º, do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, ao obrigar que o acto de aprovação do PROTOVT consagre as formas e prazos previamente acordados com as câmaras municipais envolvidas, para adequação dos planos municipais de ordenamento do território abrangidos, terá OesteCIM pretendido fazer depender desta negociação a estipulação do eventual regime transitório a estabelecer, considerando a realidade distinta de cada uma das autarquias envolvidas. Por esse motivo, entendemos que o momento oportuno para estabelecer o regime transitório para a aplicação do PROTOVT, deverá ser um de dois: a) que a Resolução do Conselho de Ministros que aprove o PROTOVT inclua um regime transitório que consagre que os projectos actualmente em curso sejam expressamente excluídos do processo de adaptação dos vários Planos Directores Municipais ao PROTOVT (aplicando-se-lhes portanto, enfaticamente, a legislação em vigor à data da apresentação do requerimento inicial junto dos serviços camarários); b) Ou, em alternativa, que este regime transitório seja expressamente consagrado na contratualização das formas e prazos de adequação dos Planos Directores Municipais ao PROTOVT, nomeadamente, no documento ora em análise. pelo que se propõe que até sexta-feira, 3 de Abril, nos seja comunicada a aceitação desta proposta geral, devendo posteriormente as Câmaras Municipais anexar a lista dos procedimentos em curso e remeter às Assembleias Municipais que se deverão pronunciar até 30 de Abril. O Conselho Executivo da OesteCIM Para melhor elucidação da Administração Central quanto às condições de assinatura da contratualização por parte dos Municípios, deve ser fornecida uma lista dos procedimentos actualmente em curso em cada Município para inclusão dos mesmos, ou na Resolução do Conselho de Ministros que aprove o PROTOVT, ou no documento de contratualização a outorgar. Para esse efeito, entendemos que, tratando-se, a aprovação dos planos de uma competência da Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal, deverão estes órgãos municipais ser ouvidos na apreciação da contratualização, Março 09 9 AMO Certificação das Contas Diz o novo regime jurídico do associativismo municipal que as contas anuais das CIM que detenham capital em fundações ou em entidades do sector empresarial local devem ser verificadas por um auditor externo, sendo este designado por deliberação da Assembleia, sob proposta do Conselho Executivo, e competindo-lhe exercer as funções e praticar os actos constantes da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais). Neste sentido, e dando sequência aos requisitos legais, a Comunidade Intermunicipal do Oeste lançou um procedimento de Ajuste Directo que visa a prestação de serviços de auditoria às suas contas tendo o mesmo sido adjudicado à empresa MRG - Roberto, Graça & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Certo é que os revisores oficiais de contas ainda irão trabalhar sobre as contas da extinta Associação e Municípios do Oeste visto que a Comunidade Intermunicipal só viu os seus estatutos publicados em Diário da República a 4 de Dezembro. 10 OesteCIM OesteCIM Com novo site Comunidade Intermunicipal, concelhos, que aparecem de forma com a publicação do Novo rotativa e foi dado destaque a temas Regime do como o clipping das notícias de Associativismo Municipal (Lei interesse regional e nacional e a n.º 45/2008, de 27 de legislação Agosto), mas também a munícipes. Jurídico consciência existente necessidade de actualização de carácter útil aos da constante Foi, também colocado em posição de seus destaque, a Contratualização ao Mais dos conteúdos. Centro (resultado da assinatura do Contrato de Subvenção Global entre O novo site apresenta alteração esta Comunidade Intermunicipal e a de conteúdos, no que diz Autoridade de Gestão do Programa respeito, à composição dos Operacional Regional do Centro), no seus órgãos, nomeadamente qual é dado acesso à abertura de do Conselho Executivo e da avisos de concurso para submissão de Assembleia Intermunicipal e candidaturas. O site da Comunidade Intermunicipal do apresenta como uma das suas Oeste foi alvo de uma nova definição novidades as actas elaboradas a partir Estão a ser desenvolvidos conteúdos de das reuniões destes dois órgãos. carácter cultural e etnográfico de toda a Ao nível do grafismo, foram introduzidas Região Oeste, que serão brevemente novas disponibilizados. gráfica e de uma reestruturação ao nível de alguns conteúdos. O principal motivo desta mudança foi a transformação da fotografias de todos os Associação de Municípios do Oeste em Março 09 11 OesteCIM Formação POPH No apoio às Autarquias Locais, no domínio da formação profissional, a Comunidade Intermunicipal do Oeste, pretende contribuir, de forma decisiva, para a melhoria das competências pessoais e profissionais dos funcionários da Administração Local e das Empresas Inter e Multimunicipais. A CIM considera esta melhoria como uma condição indispensável à Modernização Administrativa. Com a publicação do Decreto-Lei nº 184/2004 estabeleceu-se o estatuto específico do pessoal técnico-profissional, administrativo e de apoio educativo dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, designado por pessoal não docente e um novo quadro para a sua formação. Esta formação prevê a formação inicial de assistentes de acção educativa e prossegue os objectivos estabelecidos no artigo 8º do Decreto-Lei nº 50/98, de 11 de Março, e ainda: a) A melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade escolar; b) A aquisição de capacidades e competências que favoreçam a construção da autonomia das escolas e dos 12 agrupamentos de escolas e dos respectivos projectos educativos; c) A promoção na carreira dos funcionários, tendo em vista a sua realização profissional e pessoal. Ao assistente/Auxiliar de acção educativa incumbe genericamente, no desenvolvimento do projecto educativo da escola, o exercício de funções de apoio a alunos, docentes e encarregados de educação entre e durante as actividades lectivas, assegurando uma estreita colaboração no processo educativo, competindo-lhe, nomeadamente, desempenhar as seguintes funções: a) Participar em acções que visem o desenvolvimento pessoal e cívico de crianças e jovens e favoreçam um crescimento saudável; b) Exercer tarefas de apoio à actividade docente de âmbito curricular e de enriquecimento do currículo; c) Exercer tarefas de enquadramento e acompanhamento de crianças e jovens, nomeadamente no âmbito da animação sócio-educativa e de apoio à família; d) Cooperar com os serviços especializados de apoio sócio-educativo; e) Prestar apoio específico a crianças e jovens portadores de deficiência; f) Colaborar no despiste de situações de risco social, internas e externas, que ponham em causa o bem-estar de crianças e jovens e da escola. g) Participar com os docentes no acompanhamento das crianças e dos jovens durante o período de funcionamento da escola, com vista a assegurar um bom ambiente educativo; h) Exercer tarefas de atendimento e encaminhamento de utilizadores da escola e controlar entradas e saídas da escola; i) Cooperar nas actividades que visem a segurança de crianças e jovens na escola; j) Providenciar a limpeza, arrumação, conservação e boa utilização das instalações, bem como do material e equipamento didáctico e informático necessário ao desenvolvimento do processo educativo; k) Exercer tarefas de apoio aos serviços de acção social escolar; l) Prestar apoio e assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar a criança ou o aluno a unidades de prestação de cuidados de saúde; m) Estabelecer ligações telefónicas e prestar informações; n) Receber e transmitir mensagens; OesteCIM o) Zelar pela conservação dos equipamentos de comunicação; p) Reproduzir documentos com utilização de equipamento próprio, assegurando a limpeza e manutenção do mesmo e efectuando pequenas reparações ou comunicando as avarias verificadas; q) Assegurar o controlo de gestão de stocks necessários ao funcionamento da reprografia; r) Efectuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços; s) Exercer, quando necessário, tarefas de apoio de modo a permitir o normal funcionamento de laboratórios e bibliotecas escolares. escolar em geral. Acções de Formação: 1. Comunicação e Relações Interpessoais 42 horas a. Língua e cultura portuguesa b. Princípios e processos da comunicação interpessoal c. Gestão de conflitos 2.Formação educacional. Apoio pedagógico 42 horas a. Desenvolvimento psicológico da criança e do jovem b. Acção educativa aspectos pedagógicos c. Cultura da participação e da cooperação - 21 horas a. Organização e administração escolar b. Qualidade do serviço público da educação c. Direitos e deveres dos funcionários !Exposição teórica dos conteúdos a abordar com recursos a meios audiovisuais; !Reflexão, debate e troca de experiências; !Análise de casos - caracterização e soluções; !Realização de jogos de simulação. Avaliação Será utilizado o modelo de avaliação contínua, que contempla aquisição de conhecimentos através de uma prova, a participação do formando nas sessões e a sua assiduidade. 3. Sistema educativo Formação Assistente/Auxiliares de Acção Educativa Objectivos: Dotar os participantes de competências pedagógicas e saberes necessários, de modo a contribuírem decisivamente para a melhoria da acção educativa, intervindo de maneira consciente e eficaz no desenvolvimento das crianças e dos jovens e na vida da comunidade Metodologia Modalidade: Formação em Sala A classificação final a constar no certificado contempla a avaliação contínua decorrente da participação do formando ao longo da acção. A classificação final será quantitativa, expressando-se numa escala de 0 a 20 valores. Serão utilizados métodos activos: Março 09 13 Formação CCDR-Mais Centro Inserida numa estratégia de divulgação de informação no âmbito do QREN e do Programa Operacional Regional do Centro/ Mais Centro, no dia 20 de Março, foi promovida por esta CIM uma acção de formação realizada por técnicos da CCDRC/Mais Centro aos técnicos municipais com responsabilidades nesta área. Assim, para uma audiência com mais de quarenta e cinco técnicos foram abordados os seguintes temas: - Enquadramento do QREN e exigências Comunitárias; -Explicitação das check-lists de verificação das regras de mercados públicos Código da Contratação Pública; - Submissão electrónica de candidaturas e pedidos de pagamento. 14 OesteCIM Dossier Aeroporto Unidade Operacional Definidos os membros dos órgãos de acompanhamento previstos na Resolução do Conselho de Ministros n.º 135/2008, de 9 de Setembro (Comissão de Acompanhamento e Monitorização e Unidade Operacional que funciona como uma equipa de apoio à Comissão de Acompanhamento e Monitorização), os diversos agentes tem trabalhado em conjunto na concretização do Programa de Acção Oeste + 4 Lezíria do Tejo. Neste sentido, e com uma metodologia de trabalhos que passa pela realização de reuniões descentralizadas nos Municípios tendo como objectivo uma maior incidência nas dificuldades que os próprios atravessam na realização do Programa de Acção, a Unidade Operacional já realizou até à data reuniões em 9 Municípios (Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Cartaxo e Lourinhã). As reuniões da Unidade Operacional têm uma periocidade quinzenal sendo que para além deste método de trabalho foram ainda criadas duas Plataformas de trabalho que permitem um conhecimento atempado de todo o desenvolvimento dos trabalhos. Para além das referidas reuniões a Unidade Operacional tem também promovido diversos encontros/reuniões com diferentes agentes, quer da Administração Central quer da Administração Local, visando a agilização dos projectos e o contacto directo entre os diferentes níveis de Administração Pública. Seis meses depois da assinatura do Protocolo que culminou no citado Programa, a Comunidade Intermunicipal do Oeste faz um balanço positivo dos trabalhos realizados, apresentando, por isso, aquilo que foram os desenvolvimentos dos mesmos. Projectos de âmbito nacional ou regional da responsabilidade da Administração Central E nt ida de R e s po ns á v e l pe lo P ro je c t o E nt ida de ( s ) P ro m o t o ra s ( s ) D e s igna ç ã o P ro je c t o P o nt o de s it ua ç ã o M inistério da Justiça M inistério da Justiça Simplificação Administrativa O M unicípio de Torres Vedras já tem o projecto executado PCM -SEJD SEJD/C.M . de Caldas da Rainha Centros de Alto Rendimento Candidatura aprovada pelo POVT PCM -SEJD SEJD/C.M . de Arruda dos Vinhos Grandes Campos de Jogos Candidatura aprovada pelo POVT PCM -SEJD SEJD/C.M . de Sobral de M onte Agraço Grandes Campos de Jogos Candidatura aprovada pelo POVT Posto Territorial da GNR de Arruda dos Vinhos Protocolo assinado M AI DG de Infra-estruturas e Equipamentos/ C.M . de Arruda dos Vinhos DG de Infra-estruturas e Equipamentos Posto Territorial da GNR da Lourinhã Protocolo assinado M AI DG de Infra-estruturas e Equipamentos Destacamento Territorial da GNR de Alcobaça Protocolo assinado M AOTDR M AOTDR/INAG Intervenções de Defesa Costeira Candidatura do Forte de S. M iguel , da Praia de S. Bernardino e da Praia da Areia Branca aprovadas em POVT M AI Março 09 15 Dossier Aeroporto Trabalhos desenvolvidos Projectos de âmbito nacional ou regional da responsabilidade da Administração Central 16 E nt ida de R e s po ns á v e l pe lo P ro je c t o E nt ida de ( s ) P ro m o t o ra s ( s ) D e s igna ç ã o P ro je c t o M OPTC EP - Estradas de Portugal, S.A. IC9 Nazaré/ Tomar, variante Alcobaça e Variante Nazaré (construção, operação e manutenção) Lançamento da Concessão efectuado M OPTC EP - Estradas de Portugal, S.A. IC11Peniche/Torres Vedras Lançamento do Estudo Prévio contratado M OPTC EP - Estradas de Portugal, S.A. M OPTC EP - Estradas de Portugal, S.A. M OPTC EP - Estradas de Portugal, S.A. EN9 - S. Pedro da Cadeira/Torres Vedras (conservação) Obra em curso com conclusão prevista para Julho de 2009 M OPTC EP - Estradas de Portugal, S.A. EN9 - Torres Vedras/Carregado (construção, operação, manutenção) Lançado o projecto de Execução entre Torres Vedras e M erceana e Estudo Prévio entre M erceana e Alenquer M OPTC REFER M odernização da Linha do Oeste (entre Lisboa e Figueira da Foz) IC11Pêro Negro/Carregado (construção, operação e manutenção) IC2 Carregado/Venda das Raparigas (construção, operação e manutenção) M OPTC REFER Variante de Santarém (linha do Norte entre Vale de Santarém e M ato M iranda) M OPTC REFER Estação Alta Velocidade do Oeste (Rio M aior) M OPTC REFER Corredor Transversal Caldas da Rainha/Rio M aior/ Santarém M OPTC EP - Estradas de Portugal, S.A. Beneficiação de Estradas Nacionais e Regionais M OPTC REFER Estudo de viabilidade técnica e financeira da ligação ferroviária Cartaxo/Setil-Coruche-Novo Aeroporto de Lisboa M inistério da Saúde M inistério da Saúde Requalificação da Rede de Cuidados de Saúde Primários M inistério da Educação M inistério da Educação/AM O + 4 M unicípios da Lezíria Reordenamento da Rede do 1.º Ciclo e PréEscolar P o nt o de s it ua ç ã o Estudo Prévio contratado Estudo Prévio contratado Termos de Referência concluídos Estudo Prévio + EIA + AIA concluídos. Declaração de Impacte Ambiental emitida e favorável à solução Estudo Prévio e Estudo de Impacte Ambiental concluídos. Estudo interno da REFER, S.A., sobre viabilidade de corredores com caractér exploratório (parâmetros geométricos), concluído. Laçado novo concurso para elaboração de Projecto de Execução para duplicação do troço da EN3 até à entrada na Azambuja. Contratado o Estudo de viabilidade de corredores. Concluída a definição dos Termos de Referência. O Centro de Saúde de Cadaval encontra-se inscrito em PIDDAC; O Centro de Saúde de Sobral de M onte Agraço tem contrato programa com a Câmara e está inscrito em PIDDAC tendo o projecto sido já adjudicado à empresa; O Centro de Saúde de Alenquer tem contrato programa e está inscrito em PIDDAC; Os Centros de Saúde do Planalto e Alviela encontram-se inscritos em PIDDAC. O M unicípio de Óbidos apresentou duas candidaturas para a construção dos complexos escolares do Alvito e Furadouro, tendo as mesmas já sido aprovadas, e as obras iniciadas. O M unicípio de Peniche tem pareceres positivos para o Centro Educativo de Atouguia da Baleia e para os Núcleos Escolares de Ferrel e Serra D'El Rei. O M unicípio de Azambuja tem parecer favorável do GEPE para os projectos da Escola Básica do 1.º Ciclo de Alcoentre e EB1/JI Boavida Canada. OesteCIM Projectos de âmbito regional, intermunicipal ou municipal promovidos pela Associação de Municípios do Oeste ou pelos Municípios Entidade(s) Promotora(s) Designação Projecto Ponto de situação CM Alcobaça Área da Localização Empresarial da Benedita M unicípio aguarda aprovação do Plano por parte do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros CM Alenquer Reabilitação Urbana dos pólos urbanos de Alenquer e Carregado O Projecto foi alvo de candidatura ao Eixo 2 - Parcerias para a Regeneração Urbana - do M ais Centro aguardando aprovação. CM Alenquer Requalificação Ambiental do Canhão da Ota Projecto em fase de elaboração Nazaré XXI - Complexo Turístico da Nazaré Projecto concorsal para parceria do Projecto e futura concessão da M arina a decorrer CM Óbidos " Óbidos: Economias Criativas" Óbidos Criativa (Praça da Criatividade Fase II, Grande Livraria de São Tiago, Ateliês do Antigo Hospital da M isericórdia, Auditório M ocharro, rede de Habitações Criativas Fase II, Story Center, Bolsa da Criatividade) e Economias Criativas (Praça da Criatividade, Rede de Habitações Criativas, Comunicação e Animação da Rede) foram alvo de candidaturas apresentadas no âmbito das parcerias para a regeneração urbana e redes urbanas para a competitividade. Aguardam-se aprovação de candidaturas. CM Peniche M arina de Peniche e Fórum Atlântico. Nova denominação: M arina de Peniche recuperação do Fosso da M uralha de Peniche e Espaços Envolventes O Protocolo entre a Câmara M unicipal e o IPTM já foi assinado. Fosso da M uralha em concurso. Aguardam pela finalização do Plano de Ordenamento da Bacia Portuária e pela construção do prolongamento do Travessão de protecção. CM Torres Vedras Intervenção de Requalificação urbana e melhoria da mobilidade em Torres Vedras Foi submetida uma candidatura ao PO Centro. Aguarda-se aprovação. CM Azambuja Valorização do Património Histórico - Castro de Vila Nova de São Pedro e M osteiro das Virtudes Acção B " M osteiro das Virtudes" - Análise de Propostas dos candidatos à execução da obra Requalificação do eixo urbano Azambuja/Aveiras de Cima Acção 5 " Recuperação da ala norte do Edifício M unicipal da Rainha" - Projecto de execução encontra-se a ser elaborado; Acção 8 " Largo da República e zonas envolventes, incluindo construção do edifício municipal de apoio" - Lançado concurso de ideias para a requalificação do Largo. As obras do edifício municipal de apoio encontram-se concursadas estando na fase de avaliação das propostas; Acção 10 " Infraestruturas da Quinta do M or" - o projecto de execução encontra-se a ser elaborado. CM Nazaré CM Azambuja Março 09 17 Entidade(s) Promotora(s) Designação Projecto Ponto de situação CM Azambuja Valorização da margem ribeirinha do Tejo e afluentes b) Troço da Vala Real de Azambuja entre o Palácio das Obras Novas e a Ponte - o projecto de execução encontra-se a ser elaborado tendo em consideração um estudo prévio da Faculdade de Évora; c) Troço do Esteiro de Azambuja até ao Cais e Ponte sobre a Vala Real - o projecto de execução encontra-se a ser elaborado. CM Alcobaça Cedência de utilização das instalações do IVV - Alcobaça O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Torres Vedras Cedência de utilização das instalações do IVV - Torres Vedras O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Bombarral Cedência de utilização das instalações do IVV - Bombarral O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Alenquer Cedência de utilização das instalações do IVV - Alenquer O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Alenquer Cedência de utilização das instalações do IVV - Alenquer O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Alenquer Cedência de utilização das instalações do IVV - Alenquer O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Lourinhã Cedência de utilização das instalações do IVV - Lourinhã O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Santarém Cedência de utilização das instalações do IVV - Santarém O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Cartaxo Cedência de utilização das instalações do IVV - Cartaxo O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. CM Torres Vedras Cedência de utilização das instalações do IVV - Ramalhal O M inistério das Finanças está a avaliar património do IVV para celebração de protocolo com o município. Carbono Social No âmbito do projecto global, o M unicípio de Óbidos já candidatou no âmbito das redes de competitividade e inovação uma candidatura cujo objectivo é a redução dos gases de efeito estufa - Rede Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa (Programa de Educação Ambiental com recurso às Novas Tecnologias, Carbobarómetro, utilização de infra-estruturas inovadoras e eficientes ambientalmente e energeticamente no Centro Histórico de Óbidos). Aguarda-se aprovação da candidatura. AM O 18 OesteCIM Oeste CIM Deliberações ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL CONSELHO EXECUTIVO REUNIÃO DE 23 DE JANEIRO DE 2009 REUNIÃO DE 6 DE JANEIRO DE 2009 PONTO 3 - APROVAÇÃO DAS OPÇÕES DO PLANO E PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 2009 DA COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO OESTE - aprovado por PONTO 2 - DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS MUNICÍPIOS NOS ÓRGÃOS DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO OESTE - designado Carlos Manuel da unanimidade. Cruz Lourenço para Presidente da Assembleia Geral e António Lopes Bogalho para Vogal da Direcção REUNIÃO DE 18 DE MARÇO DE 2009 PONTO 2 - DESIGNAÇÃO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS - aprovado por unanimidade PONTO 3 - INSCRIÇÃO DA COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO OESTE NA ENERGIE CITÉS - aprovado por unanimidade PONTO 4 - CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS DA AMO DO EXERCÍCIO DE 2007 - aprovado por maioria Março 09 19 Edição e Propriedade - Comunidade Intermunicipal do Oeste Director: Carlos Manuel da Cruz Lourenço Coordenação: Dr.ª Tânia Mourato Colaboração: Dr.ª Helena Abreu; Eng.ª Susana Gustavo; Dr.ª Zita Tomás; Dr.ª Marta Martins; Dr.ª Isa Lourenço Fotografia: OesteCIM Composição Gráfica: OesteCIM Tiragem: 1200 Exemplares Distribuição: Gratuita