Pêndulo Caótico Miguel Augusto Olá! Apresento-vos uma máquina de caos. Descansem, não é o FMI, nem tão pouco o Governo Regional da Madeira. É um pêndulo, que ao contrário do pêndulo simples, que tantas vezes vemos nos relógios, tem um movimento que é imprevisível e por isso chamado caótico. Um pouco como a gestão do plantel do Sporting. Neste pêndulo caótico uma pequena variação nas condições iniciais gera grandes alterações no seu comportamento ao longo do tempo. Esta teoria começou a ser desenvolvida na década de 60 por Edward Lorentz um meteorologista e matemático do MIT, ele foi o primeiro a propor uma máquina de caos e a obter uma estranha representação gráfica do mesmo, o chamado atractor de Lorentz. (Apontar com o ponteiro laser para o desenho que está na parede do Explora). Este é o desenho associado à teoria do caos, também conhecida pelo efeito borboleta, este nome deriva do formato do atractor fazer lembrar as asas de uma borboleta. E que ficou para sempre imortalizado na famosa frase, uma borboleta bate as asas em Tóquio e daqui a um mês provoca um tornado nos E.U.A. Ou o Alberto João Jardim dá uma entrevista em bermudas no Porto Santo e daí a duas horas disparam os juros da dívida soberana. Nem as asas das borboletas são mágicas, nem estas localizações têm algo de especial, mas nos seus estudos Lorentz concluiu que pequenas alterações na velocidade do vento ou na pressão atmosférica podiam originar drásticas mudanças de tempo. Era como se estes pequenos desvios iniciais fossem pequenos jactos de ar no mundo real. Então vamos todos fazer uma experiência, vamos virar-nos em direcção àquele módulo (módulo do tornado) e vamos todos soprar… … A teoria do caos abriu um novo campo de estudo na matemática e teve impacto praticamente em todas as ciências da natureza, desde a física, a biologia, a economia e diversas áreas da engenharia.