FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: ASPECTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA SEGREGAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL 1 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE IMPEDIMENTO PERDA OU ANORMALIDADE DAS FUNÇÕES OU DA ESTRUTURA ANATÔMICA, FISIOLÓGICA OU PSICOLÓGICA DO CORPO HUMANO DEFICIÊNCIA RESTRIÇÃO OU PERDA, RESULTANTE DO IMPEDIMENTO, PARA DESENVOLVER HABILIDADES CONSIDERADAS NORMAIS PARA O SER HUMANO INCAPACIDADE DESVANTAGEM INDIVIDUAL, RESULTANTE DO IMPEDIMENTO OU DA DEFICIÊNCIA, QUE LIMITA OU IMPEDE O CUMPRIMENTO OU DESEMPENHO DE UM PAPEL SOCIAL, DEPENDENDO DA IDADE, SEXO E FATORES SOCIAIS E CULTURAIS 2 INCIDÊNCIA CENSO DEMOGRÁFICO BRASILEIRO (2001): • DECLARARAM-SE PES. COM DEFICIÊNCIA: 14,5% DA POPULAÇÃO • >%: NORDESTE (16,8%) E <%: SUDESTE (13,1%) 16,7% 8,3% 4,1% DEFICIÊNCIA VISUAL DEFICIÊNCIA MOTORA DEFICIÊNCIA AUDITIVA DEFICIÊNCIA MENTAL DEFICIÊNCIA FÍSICA 22,8% 48,1% 3 CAUSAS E FATORES DE RISCO PRÉ-NATAIS • MATERNOS: DESORDENS GENÉTICAS, FILHOS NATIMORTOS, PREMATUROS, OU ABORTOS RECORRENTES, INCOMPATIBILIDADE SANGÜÍNEA, IDADE DA MÃE, DOENÇAS INFECCIOSAS, EXPOSIÇÃO AO RAIO-X, USO DE DROGAS, FUMO OU ÁLCOOL, INGESTÃO DE REMÉDIOS, HIPERTENSÃO E EPILEPSIA, ENTRE OUTROS; • PSICOLÓGICOS: DESORDENS PSIQUIÁTRICAS, NÃO ACEITAÇÃO DA GRAVIDEZ; • SOCIAIS: RENDA FAMILIAR MUITO BAIXA, FALTA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA PRÉ-NATAL. 4 CAUSAS E FATORES DE RISCO PERI-NATAIS • CONDIÇÕES DO PARTO: TRABALHO DE PARTO DEMORADO, APRESENTAÇÃO ANORMAL DO BEBÊ, USO DE FÓRCEPS, PROLAPSO DO CORDÃO UMBILICAL, DEPRESSÃO ANESTÉSICA, RUPTURA TARDIA OU PRÉVIA DA PLACENTA, ETC.; • CONDIÇÕES DO BEBÊ: PREMATUROS, BAIXO PESO, HIPERBILIRRUBINA, HIPOTONIA, HIPERTONIA, TAMANHO ANORMAL DA CABEÇA, CONVULSÕES, TREMORES, ANÓXIA, CHORO REDUZIDO, APGAR ALTERADO, DIFICULDADES RESPIRATÓRIAS, ICTERÍCIA, FACE SINDRÔMICA, ENTRE OUTROS. 5 CAUSAS E FATORES DE RISCO PÓS-NATAIS • CONDIÇÕES DO BEBÊ: DOENÇAS, ANORMALIDADES CONGÊNITAS, REAÇÃO DIMINUÍDA AO SOM E AO ESTÍMULO VISUAL, ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR, VERBAL OU ADAPTATIVO, PESO E ALTURA AQUÉM DO ESPERADO, DESIDRATAÇÃO, DESNUTRIÇÃO; • CONDIÇÕES SOCIAIS: ABANDONO E MAUS TRATOS, DESORGANIZAÇÃO FAMILIAR, ORGANIZAÇÃO INADEQUADA DO AMBIENTE FÍSICO E TEMPORAL DO LAR, PRESENÇA DE EVENTOS ESTRESSANTES DA VIDA E REDUÇÃO DAS INTERAÇÕES POSITIVAS DA MÃE COM A CRIANÇA NA PRIMEIRA INFÂNCIA. 6 DESORDENS GENÉTICAS ALTERAÇÕES GÊNICAS MALES PROVOCADOS POR ALTERAÇÕES EM GENES ESPECÍFICOS ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS MALES PROVOCADOS POR ALTERAÇÕES NO NÚMERO DE CROMOSSOMOS CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE DEFICIÊNCIA MENTAL EX. SÍNDROME DE DOWN E SÍNDROME DE FRA-X 7 DESORDENS GENÉTICAS ALTERAÇÕES METABÓLICAS GENES NÃO-FUNCIONATES ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS INCAPACIDADE DE PRODUZIR DETERMINADAS PROTEÍNAS OU ENZIMAS EX. FENILCETONÚRIA E HIPOTIREOIDISMO 8 PREVENÇÃO CONDIÇÕES AMBIENTAIS “ATENUAM OU AGRAVAM OS FATORES DE RISCO” IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DESTAS CONDIÇÕES E ENCAMINHAMENTOS PARA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS POSSIBILITAM TRABALHOS PREVENTIVOS PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E DE ESTIMULAÇÃO 9 LEGISLAÇÃO O QUE É? ORIGINÁRIA DE PROCESSO LEGISLATIVO QUE CONSTRÓI A PARTIR DE UMA SUCESSÃO DE ATOS, FATOS E DECISÕES POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS, UM CONJUNTO DE LEIS COM VALOR JURÍDICO, NOS PLANOS NACIONAL E INTERNACIONAL, PARA ASSEGURAR ESTABILIDADE GOVERNAMENTAL E SEGURANÇA JURÍDICA ÀS RELAÇÕES SOCIAIS ENTRE CIDADÃOS, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS SUGERIMOS LEITURA DA LEI Nº 9394, DE 20/12/96, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 10 NO TERRITÓRIO DA AMBIVALÊNCIA INDIOS MASAI MATAVAM SUAS CRIANÇAS DEFICIENTES TRIBO AZAND AS AMAVA E PROTEGIA OS CHAGGA, DA ÁFRICA ORIENTAL, USAVAM SEUS MEMBROS EXCEPCIONAIS PARA AFASTAR O MAL OS JUKUN, DO SUDÃO, ACHAVAM QUE ESSAS PESSOAS ERAM UM PRODUTO DOS ESPÍRITOS DO MAL E OS ABANDONAVAM À MORTE OS SEM ANG, DA MALÁSIA, CONSIDERAVAM AS PESSOAS COM DEFICIENCIA FÍSICA COMO SÁBIAS E ELAS TINHAM COMO ENCARGO A RESOLUÇÃO DAS DISPUTAS TRIBAIS OS BALINESES TRANSFORMARAMNAS EM UM “TABU” SOCIAL OS ANTIGOS HEBREUS VIAM A DOENÇA E OS DEFEITOS FÍSICOS COMO UMA MARCA DOS PECADORES OS NÓRDICOS E OS ASTECAS FAZIAM DESSAS PESSOAS DEUSES 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DEFICIÊNCIA -ESCOLHAS FALTA ESPAÇO PARA -ANGÚSTIAS -SATISFAÇÕES -CERTEZAS COMPARTILHAR -INCERTEZAS -CONTRADIÇÕES SABER SABER FAZER - MAIS LÚCIDO AMBIVALÊNCIAS -DÚVIDAS DESALOJAR IDEOLÓGICO DESCONHECIMENTO COGNITIVO - MAIS CRÍTICO EMOCIONAL REGRESSÃO PAULATINA PROCESSO SEGREGATÓRIO QUAIS SÃO AS RAIZES? 26 CONCEPÇÃO/ REPRESENTAÇÃO DEFICIÊNCIA INÍCIO OPINIÃO DIAGNÓSTICO VERBAL ATUAL FINAL AVALIAÇÃO SÍNTESE REFLEXÃO IMAGEM RAIZES HISTÓRICAS EVOLUÇÃO “ESCOLHENDO AS PALAVRAS” IMPLICAÇÕES CONCEITOS INADEQUAÇÕES CIENTÍFICA TERMINOLOGIA OFICIAL PSICOLÓGICAS EXPLICAÇÕES PSICOLOGIA IDEOLÓGICAS IDEOLÓGICAS SÓCIO-POLÍTICAS (LEGAIS) PARADIGMAS 27 HISTÓRIA GERAL PRÉ-HISTÓRIA (CULTURA PRIMITIVA) Povo nômade que sobrevivia da caça e da pesca Indivíduo que não ajudava na caça e na pesca Era abandonado em ambientes perigosos 28 HISTÓRIA GERAL ANTIGUIDADE ESPARTA ATENAS PESSOAS COM DEF. FÍSICA OU MENTAL Ideais de perfeição ELIMINADOS OU ABANDONADOS SUBUMANOS 29 GRÉCIA EM ESPARTA ERAM SACRIFICADOS OS QUE NÃO PADRÕES ESTAVAM DENTRO ESPERADOS PARA DOS UM GUERREIRO EM ATENAS CULTUAVA-SE O BELO E A PERFEIÇÃO DO CORPO 30 ANTIGUIDADE DEFICIÊNCIA ERA CONSIDERADO COMO ALGO CAUSADO POR UM AGENTE EXTERNO AO INDIVÍDUO CASTIGO POSSESSÃO DESÍGNIO 31 ANTIGUIDADE ATIVIDADE ECONÔMICA AGRICULTURA PECUÁRIA ARTESANATO • TERRAS E REBANHOS – NOBREZA • PRODUÇÃO – ESCRAVOS – SUB-HUMANOS • DEFICIÊNCIAS – DETECTÁVEIS EXPOSIÇÃO 32 IMPÉRIO ROMANO INFANTICÍDIO AOS PORTADORES DE MONSTRUOSIDADES VENDA DE DEFICIENTES - MERCADO DE ESCRAVOS ESPECIAIS DIVERTIR CONVIDADOS 33 IDADE MÉDIA SOCIEDADE – FEUDOS ATIVIDADE ECONÔMICA AGRICULTURA PECUÁRIA ARTESANATO ORGANIZAÇÃO SÓCIO-POLÍTICA NOBREZA CLERO (DETENTORES DO SABER) SERVOS (RESPONSÁVEIS - PRODUÇÃO 34 PESSOA COM DEFICIÊNCIA NÃO PRODUTIVO POSSUIDOR DE ALMA STATUS HUMANO PROIBIDO EXTERMÍNIO MANTIDO SOB A CUSTÓDIA FAMÍLIA IGREJA SEM EVIDÊNCIA DE ESFORÇO ESPECÍFICO E ORGANIZADO – ACOLHIMENTO, PROTEÇÃO OU TRATAMENTO 35 INQUISIÇÃO/ REFORMA DEFICIÊNCIA PECADO – SINAL EXPIAÇÃO – OPORTUNIDADE • FENÔMENO – METAFÍSICO E ESPIRITUAL DESÍGNIOS DIVINOS POSSESSÃO PELO DEMÔNIO SINAL DA PRESENÇA DO PECADO NA SOCIEDADE BODE EXPIATÓRIO DOS MALES SOCIAIS • ATITUDE – INTOLERÂNCIA E PUNIÇÃO CONFINAMENTO CASTIGOS SEVEROS 36 REVOLUÇÃO BURGUESA REVOLUÇÃO DE IDÉIAS MUDANÇAS HOMEM SOCIEDADE SISTEMA DE PRODUÇÃO – CAPITALISMO MERCANTIL DERRUBADA – MONARQUIAS QUEDA – HEGEMONIA CATOLICISMO FORMAÇÃO – ESTADOS MODERNOS DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO – DONOS DOS MEIOS DE PRODUÇÃO E OS OPERÁRIOS 37 CONCEPÇÃO DE HOMEM NATUREZA HUMANA ABSTRATA E CONCRETA • DEFICIENTES = INDIVÍDUOS NÃO PRODUTIVOS QUE ONERAVAM A SOCIEDADE TRATAMENTO • ALQUIMIA MAGIA 38 HISTÓRIA GERAL IDADE MÉDIA ADVENTO DO CRISTIANISMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA GANHAM ALMA Eliminá-las ou abandoná-las ACOLHIDAS EM CONVENTOS E IGREJAS CONTRA OS DESÍGNIOS DE DEUS “FILHAS DE DEUS” 39 HISTÓRIA GERAL IMAGENS RETRATADAS DA ÉPOCA CRIANÇAS COM ASPECTOS SINDRÔMICOS 40 HISTÓRIA GERAL SUGERIMOS: LER O LIVRO OU ASSISTIR O FILME “O CORCUNDA DE NOTRE-DAME” LIVRO FILME 41 HISTÓRIA GERAL IDADE MÉDIA SÉCULO XIII PRIMEIRA INSTITUIÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (COLÔNIA AGRÍCOLA NA BÉLGICA) Tratamento ALIMENTAÇÃO, EXERCÍCIOS E AR PURO PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DA DEFICIÊNCIA 42 HISTÓRIA GERAL IDADE MÉDIA SÉCULO XIV PRIMEIRA LEGISLAÇÃO CUIDADOS COM A SOBREVIVÊNCIA E COM OS BENS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL RESPONSÁVEL: O REI (COMO FORMA DE PAGAMENTO) 43 HISTÓRIA GERAL IDADE MÉDIA PRIMEIRA LEGISLAÇÃO PESSOA COM DEFICIÊNCIA MENTAL PESSOA COM DOENÇA MENTAL X “LOUCA NATURAL” (IDIOTIA PERMANETE) “LUNÁTICA” (ALTERAÇÕES PSIQUIÁTRICAS TRANSITÓRIAS) 44 HISTÓRIA GERAL IDADE MODERNA SÉCULO XVI PARACELSO PROBLEMA MÉDICO (MÉDICO) NOVAS LEIS CARDANO (FILÓSOFO) LOUCURA E IDIOTIA DM DM PROBLEMA MÉDICO PREOCUPAÇÃO COM A EDUCAÇÃO ENFERMIDADE OU PRODUTO DE INFORTÚNIOS NATURAIS 45 HISTÓRIA GERAL IDADE MODERNA SÉCULO XVI THOMAS WILLIS POSTURA ORGANICISTA DA DM PRODUTO DE ESTRUTURA E EVENTOS NEURAIS 46 HISTÓRIA GERAL IDADE MODERNA RECÉM-NASCIDO SÉCULO XVII JOHN LOCKE IDIOTA “TABULA RASA” SUGERE-SE OS EVENTUAIS ATRASOS DE DESENVOLVIMENTO CARÊNCIA DE EXPERIÊNCIAS (ORIGEM NA CRENÇA DA EDUCABILIDADE) 47 HISTÓRIA GERAL IDADE CONTEMPORÂNEA SÉCULO XVIII FODÉRÉ “TRATADO DO BÓCIO E DO CRETINISMO” HEREDITARIEDADE DA DM (FATALISMO GENÉTICO DO CRETINISMO) 48 HISTÓRIA GERAL IDADE CONTEMPORÂNEA SÉCULO XIX ITARD PRIMEIRO PROGRAMA SISTEMÁTICO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL “VICTOR O SELVAGEM DE AVEYRON” 49 HISTÓRIA GERAL IDADE CONTEMPORÂNEA SÉCULO XIX ITARD X PINEL IDIOTIA = INSUFICIÊNCIA CULTURAL PROBLEMA PERSISTENTE ATÉ HOJE “AVALIAÇÃO” IDIOTIA = DEFICIÊNCIA BIOLÓGICA 50 HISTÓRIA GERAL IDADE CONTEMPORÂNEA ESQUIROL SÉCULO XIX IDIOTIA ≠ CRETINISMO RESULTADO DE CARÊNCIAS INFANTIS OU CONDIÇÕES PRÉ E PERI-NATAIS PROBLEMÁTICAS “AVALIAÇÃO POR RENDIMENTO ESCOLAR” PEDAGOGO 51 HISTÓRIA GERAL IDADE CONTEMPORÂNEA SÉCULO XIX SÉGUIN SISTEMATIZOU A METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA DIFERENTES TIPOS E NÍVEIS DE DEFICIÊNCIA E REFERENTES ÀS MAIS DIVERSAS ÁREAS DA VIDA DO EDUCANDO 52 HISTÓRIA GERAL IDADE CONTEMPORÂNEA SÉCULO XIX J. H. PESTALLOZZI ESCOLA PÚBLICA PARA TODAS CÇAS FROEBEL CRIAÇÃO DE SISTEMA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL COM MATERIAIS E JOGOS SÉCULO XX M. MONTESSORI BINET / SIMON SURGEM AS ESCOLAS MONTESSORIANAS PUBLICAÇÃO DE ESCALA MÉTRICA DE INTELIGÊNCIA 53 HISTÓRIA NO BRASIL DETERMINADA PELOS MESMOS COSTUMES E INFORMAÇÕES VINDAS DA EUROPA “RODA DE EXPOSTOS” SÉCULO XVIII SALVADOR RIO DE JANEIRO SÉCULO XIX SÃO PAULO 54 HISTÓRIA NO BRASIL BREVE HISTÓRICO • 1874: 1ª INSTITUIÇÃO P/ DM - HOSPITAL JULIANO MOREIRA (BA) • 1903: 1ª ESCOLA ESPECIAL P/ CÇAS ANORMAIS (P. BOURNEVILLE) (+ TARDE: PAVILHÃO PARA CÇAS – HOSPÍCIO JUQUERY) • 1ª DÉCADA DE 1900: MOVIMENTO “ESCOLA-NOVA” – ENTRADA DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO (USO DE TESTES) • DÉCADA DE 30: HELENA ANTIPOFF – CRIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO E CLASSES ESPECIAIS • 1960: CRESCIMENTO DAS INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS (APAEs) • 1973: CRIAÇÃO DO CENTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (CENESP) 55 HISTÓRIA NO BRASIL BREVE HISTÓRICO • 1986: CRIAÇÃO DA COORDENADORIA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEF. (CORDE) • 1990: APROVADO “ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE” • 1996: LEI DAS DIRETRIZES E BASES – AJUSTA-SE À LEGISLAÇÃO FEDERAL, APONTANDO QUE A EDUCAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DEVE DAR-SE PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO • 1998: MEC – ADAPTAÇÕES NOS PCNs • 2001: PUBLICAÇÃO DAS DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA 56 FENÔMENO METAFÍSICO FAMÍLIA CONFINAMENTO IGREJA FENÔMENO BIOLÓGICO PARADIGAM DA INSTITUCIONALIZAÇÃO 57 INSTITUCIONALIZAÇÃO RETIRADA DAS PESSOAS DA SUA COMUNIDADE DE ORIGEM MANUTENÇÃO EM INSTITUIÇÕES RESIDENCIAIS SEGREGADAS LOCALIDADES DISTANTES DE SUAS FAMÍLIAS MUITA VEZES – ISOLAMENTO ABSOLUTO DA SOCIEDADE 58 CAPITALISMO CAPITALISMO COMERCIAL VISÃO ABSTRATA DE HOMEM – QUESTIONAMENTO – FILOSOFIA DA ESSÊNCIA COMEÇO UM INDIVIDULIDADE E DESENVOLVIMENTO DO HOMEM HOMEM – ESSENCIALMENTE DIFERENTES 59 SEC XVII E XVIII DEFICIÊNCIA – FENÔMENO MÉDICO EDUCACIONAL COEXISTIAM ATITUDES INSTITUCIONALIZAÇÃO (CONVENTOS E HOSPÍCIOS) ENSINO ESPECIAL SEGREGADO 60 SEC XIX FORTALECIMENTO DO CAPITALISMO SISTEMA DE VALORES E NORMAS SOCIAIS ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMAS NACIONAIS DE ENSINO E ESCOLARIAZAÇÃO PARA TODOS FORMAR CIDADADÃOS PRODUTIVOS MÃO DE OBRA - PRODUÇÃO 61 ATITUDE SOCIAL RESPONSABILIDADE PÚBLICA NECESSIDADES DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS EMBORA – TENDÊNCIA – MANTIDA SETOR PRIVADO 62 SEC XX CAPITALISMO MODERNO FINANCEIRO MONOPÓLIO TRABALHADORES EXCEDENTES DESEMPREGO 63 VISÕES - DEFICIÊNCIA DIFERENTES MODELOS METAFÍSICO MÉDICO EDUCACIONAL DETERMINAÇÃO SOCIAL SÓCIO-HISTÓRICO • FENÔMENO SOCIAL – POLÍTICO - ECONÔMICO 64 INTEGRAÇÃO SOCIAL MEADOS SEC XX (APÓS GUERRAS) GRANDE CONTINGENTE DEFESA DIREITOS HUMANOS CRÍTICAS – INSTITUCIONALIZAÇÃO • QUESTIONAMENTO RELAÇÃO SOCIEDADE OCIDENTAL / DEFICIÊNCIA 65 NORMALIZAÇÃO PROCESSO DE AJUDA AOS DEFICIENTES GARANTIR A ELES A CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA O MAIS PRÓXIMAS DO NORMAL (ESTATÍSTICO) POSSÍVEL 66 O MODO DE VIDA NORMATIVO (OU TÍPICO) É EM RESIDÊNCIA INDIVIDUAL PRIVADA INSTITUIÇÕES TOTAIS O ARRANJO EDUCACIONAL NORMATIVO É CHAMADO EDUCAÇÃO CONVENCIONAL, EM SALA DE AULA REGULAR EDUCAÇÃO DOMICILIAR •O MODO TÍPICO DE TRABALHO É O EMPREGO COMPETITIVO, PARA AUTO-MANUTENÇÃO NÃO TRABALHO 67 NORMALIZAÇÃO SUPORTE FILOSÓFICO DESINTITUCIONALIZAÇÃO RETIRADAS DAS INSTITUIÇÕES MOVIMENTOS INTEGRAÇÃO SOCIAL IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS COMUNITÁRIOS DE SERVIÇOS ATENDER – SUAS NECESSIDADES 68 PARADIGMA DE SERVIÇOS OFERTA DE SERVIÇOS AMBIENTE SEGREGADO AS MODALIDADES DE SERVIÇOS – ERAM COLOCADAS À DISPOSIÇÃO E MANTIDAS ATÉ QUE A PESSOA FOSSE CONSIDERADA PRONTA PARA SUA INTEGRAÇÃO NA COMUNIDADE 69 APRESENTAVA LIMITAÇÕES AVANÇO EM RELAÇÃO INSTITUCIONALIZAÇÃO AO PARADIGMA DA FOCO DA MUDANÇA ESTAVA QUASE UNICAMENTE NA PESSOA COM DEFICIÊNCIA EXPECTATIVA ILUSÓRIA DE QUE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA SE ASSEMELHASSE ÀS QUE NÃO TEM DEFICIÊNCIA 70 NÃO ERA POSSÍVEL HABILITAR PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MODIFICAR A PONTO DE NÃO MAIS APRESENTAR AS LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELA DEFICIÊNCIA NORMALIZAÇÃO COMEÇA A PERDER FORÇA PARDIGMA DE SUPORTE 71 PARADIGMA DE SUPORTE PESSOA COM DEFICIÊNCIA DIREITO CONVIVENCIA NÃO SEGREGADA ACESSO AOS RECURSOS IDÉIA DE INCLUSÃO 72 O QUE É A INCLUSÃO EDUCACIONAL ? RESTAURAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL, OU SEJA, PROPOSTA DE MUDANÇA NO ENSINO REGULAR, CUJO OBJETIVO É FAZER COM QUE A ESCOLA SE TORNE INCLUSIVA, UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO E COMPETENTE PARA TRABALHAR COM TODOS OS EDUCANDOS, SEM DISTINÇÃO DE RAÇA, CLASSE, GÊNERO OU CARACTERÍSTICAS PESSOAIS, OFERECENDO CONDIÇÕES PARA QUE TENHAM ACESSO E PERMANÊNCIA, E QUE OBTENHA SUCESSO NO SEU PROCESSO DE 73 APRENDIZAGEM. INCLUSÃO: DEFINIÇÃO FUNDAMENTA-SE NUMA FILOSOFIA QUE RECONHECE E ACEITA A DIVERSIDADE. ISTO SIGNIFICA GARANTIA DE ACESSO E OPORTUNIDADE À TODOS, INDEPENDENTE DE SUAS PARTICULARIDADES. 74 EDUCAÇÃO INCLUSIVA É UMA ATITUDE DE ACEITAÇÃO DAS DIFERENÇAS, NÃO UMA SIMPLES COLOCAÇÃO EM SALA DE AULA. INCLUSÃO NÃO QUER DIZER ABSOLUTAMENTE QUE SOMOS TODOS IGUAIS, MAS É RECONSTRUIR NOSSA MENTALIDADE. 75 EXTERMÍNIO EXCLUSÃO SEGREGAÇÃO ENSINO DOMILIAR INSTITUCIONALIZAÇÃO ESCOLA ESPECIAL NORMALIZAÇÃO CLASSE COMUM INTEGRAÇÃO CLASSE ESPECIAL SERVIÇOS INCLUSÃO SUPORTES ESCOLA INCLUSIVA SALA DE RECURSO 76