20, 21 e 22 de junho de 2013 ISSN 1984-9354 OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOS MEDIANTE USO CONSULTORIA ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO SOBRE A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA EMPRESA DE ASSESSORIA EM GESTÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS NA CIDADE DE CARUARU Jose Luciano Virginio da Silva (FAVIP) IVANCIL TIBÚRCIO CAVALCANTI (UFRPE) Resumo Para uma empresa obter êxito nos dias atuais, faz-se necessário adotar mecanismos de controle de custos. Visando manter-se competitiva. Sendo assim, a otimização dos processos relacionados com as despesas com energia elétrica é crucial. Umaa vez que há uma tendência global apontando para uma elevação nos preços desse item. Diante do exposto, este trabalho foi desenvolvido adotando um método de natureza quantitativa, através de uma pesquisa exploratória, mediante censo, tomando como base as indústrias instaladas no Distrito Industrial II, cidade de Caruaru, no estado de Pernambuco. O objetivo geral foi identificar a demanda por serviços de consultoria para gestão energética, com vistas a desenvolver soluções para minimizar os custos com energia elétrica. Uma vez que se percebeu que o monitoramento dos gastos energéticos, com a adequação dos recursos tecnológicos e o pessoal qualificado, será plenamente possível a partir do uso de uma consultoria energética. Os resultados obtidos após análise dos dados da pesquisa, formatados e disponibilizados em forma de gráficos, respondem afirmativamente à viabilidade de criação de uma empresa de consultoria para prestar assessoria sobre o uso eficiente de energia elétrica, na cidade de Caruaru. Palavras-chaves: Otimização. Consultoria. Eficiência energética. IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 1- INTRODUÇÃO Atualmente, o cenário mundial é de preços crescentes para a eletricidade e escassez de insumos. Agrava-se o fato de que o crescimento econômico brasileiro provocou uma elevação da demanda de energia elétrica. Essa conjuntura provoca, naturalmente, uma necessidade, para as empresas, de redução nos custos desse insumo. Gestores são forçados a utilizar a energia elétrica de maneira mais racional possível. A otimização do consumo de energia elétrica transcende a economia de dinheiro, é muito mais que isso, ela entra no campo, do bem-estar e da sustentabilidade, pois, diminui a emissão de agentes poluidores oriundos das diferentes fontes geradora como termoelétricas, hidroelétricas, termonucleares, dentre outras. Contudo, quando se fala em otimizar recursos, faz-se necessário modificar processos e estruturas organizacionais, mudar aspectos da cultura organizacional e comprometer os colaboradores, ou seja, provocar a mudança organizacional. Nem sempre, o agente de mudança é um colaborador fixo da organização, algumas organizações utilizam consultores organizacionais ou técnicos para conduzir trabalhos de desenvolvimento de novos processos e estruturas. A literatura sobre o tema aponta uma crescente participação de consultores no dia-a-dia das organizações (DONADONE, 2003). Dentro da área de consultoria de processos, há um segmento que tem se destacado é da consultoria energética, sem dúvida, os consultores organizacionais podem trazer resultados benéficos nessa área. Eles alinham os processos as metas pré-estabelecidas, mediante estudos preliminares da planta das instalações e das características do fluxo de carga, eficiência dos equipamentos e logística de utilização, buscando otimizar o consumo. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade para criação de uma consultoria energética, com a finalidade de orientar os consumidores para utilização racional da energia elétrica, considerando como limitação geográfica o Distrito Industrial II, na Cidade de Caruaru, Estado de Pernambuco. Na Cidade de Caruaru, existe em operação quatorze indústrias de médio porte, que potencialmente poderiam necessitar dos serviços de uma consultoria energética. 2 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 O método escolhido foi de natureza quantitativa, a técnica escolhida foi um censo. A justificativa será pautada em três vertentes que são: a) a importância econômica do tema, b) o crescimento do mercado de consultoria, e c) a pouca produção acadêmica sobre o tema eficiência energética. A importância econômica do tema é justificada pela necessidade do uso racional de energia. São consideravelmente oportunas todas as medidas de redução das perdas e de racionalização técnico-econômica dos fatores de produção. A literatura sobre o tema consultoria organizacional aponta o crescimento do setor e não se encontram trabalhos semelhantes no Município. 2- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Serão apresentados, mediante gráficos, os dados colhidos em campo, de forma sequencial. Os resultados são sobre: perfil, conhecimento de controle energético, interesse e necessidade de contratação de uma consultoria nas empresas pesquisadas. Oliveira (2003, p.114) afirma que o estudo de campo “é o tipo de estudo que permite ao pesquisador obtenção de uma melhor compreensão do comportamento de diversos fatores e elementos que influenciam determinado fenômeno”. 2.1- Delineamento da pesquisa Esta pesquisa buscou examinar a possibilidade de responder à pergunta: “é viável a criação de uma consultoria energética na cidade de Caruaru?”, 2.2- Abordagem da pesquisa Em relação à forma de abordagem do problema, a pesquisa é denominada quantitativa exploratória. Foi utilizado um questionário de múltiplas escolhas, com perguntas objetivas e subjetivas, nas indústrias pesquisadas. O método quantitativo, conforme o próprio termo indica, significa quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como porcentagem, média, moda, desvio padrão, até as de uso 3 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 mais complexo, como coeficiente de correlação, análise de regressão, etc. (OLIVEIRA, 2003, p. 115). Esta pesquisa é exploratória porque é um estudo que tem por objetivo conhecer a variável de estudo, da forma como ela se apresenta, procurando o contexto onde é pesquisado. A técnica utilizada foi uma pesquisa censitária. 2.3- O universo da pesquisa A pesquisa foi realizada no Distrito Industrial, localizado na cidade de Caruaru, agreste de Pernambuco, que engloba no total 15 (quinze) indústrias, das quais só foi possível execução da atividade de pesquisa em onze empresas, com os profissionais responsáveis pela produção dessas indústrias. As onze indústrias representam o universo da pesquisa. O universo é a soma dos elementos que compartilham características comuns (MALHOTRA, 2001). 2.4- Instrumentos de coleta dos dados Os dados utilizados são de origem primária e secundária. Os dados primários foram coletados de entrevistas com os gestores, os secundários dizem respeito às informações colhidas na bibliografia consultada. Foi aplicado como instrumento de coleta um questionário com 18 (dezoito) questões objetivas e subjetivas utilizado pelo entrevistado, sendo dividido em (2) duas partes: a parte I do questionário tem 6 (seis) questões sobre o perfil da empresa, sendo a última questão subdividida em três campos; a parte II do questionário tem 12 (doze) questões referentes à consultoria energética. 2.5- Instrumentos de análise dos dados Os dados coletados foram analisados utilizando-se o programa Microsoft Excel 2003. Para a tabulação desses dados foi utilizado a técnica da distribuição de frequência, gerando gráficos que permitirão apresentar conclusões pertinentes sobre o estudo. 3- RESULTADOS E DISCUSSÕES 4 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 No inicio das entrevistas, tinha-se como regra o emprego de uma breve explanação sobre consultoria energética, mostrando suas vantagens e pontos técnicos básicos em relação ao monitoramento do fluxo de carga elétrica, de acordo com as características das instalações elétricas e volume de demanda energética da empresa. Figura 04: Número de funcionários por quantidade de empresa A Figura 04 demonstra a distribuição do número de funcionários por quantidade de empresa. Evidencia-se uma diversificação nas suas estruturas de recursos humanos. Figura 05: Participação de energia no custo de produção por empresa De acordo com a Figura 05, observa-se a participação da energia no custo de produção das empresas. Constatou-se que a maioria das empresas pesquisadas tem um custo com energia entre 6% a 10% do custo total. 5 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 Figura 06: Existência de técnica de controle no consumo de energia por empresa pesquisada A Figura 06 demonstra a existência de técnicas de controle no consumo de energia por empresa pesquisada. Torna-se evidente que no universo da pesquisa 8 (oito) das 11 (onze) empresas não têm nenhum controle do consumo de energia, abrindo mão de uma ferramenta importante no monitoramento dos gastos energéticos nos processos de produção. Figura 07: Critérios adotados para contratação de uma consultoria energética Na Figura 07, apresentamos quais seriam os critérios para contratação de uma consultoria energética, admitindo-se mais de uma resposta, ficando, totalmente, evidenciado que os custos energéticos seriam o maior motivo para sua contratação. 6 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 Figura 08: Expectativa de redução de energia por empresa pós-consultoria Conforme ilustrado pela Figura 09, observa-se a expectativa de redução de energia por empresa pós-consultoria, vislumbrando uma expectativa de redução do consumo de energia com orientação de uma consultoria energética. Observou-se que esta expectativa é elevada, criando um cenário favorável para contratação de uma consultoria energética. Figura 09: Responsabilidade pela tomada de decisão na empresa Na Figura 09, se pode observar que dentro do organograma das empresas o cargo da pessoa responsável pela tomada de decisão, aponta para o proprietário na função de diretor. 7 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 Figura 10: Impedimento para contratação de uma consultoria A Figura 10 evidencia o impedimento na contratação de uma consultoria energética, admitindo mais de uma resposta. Tendo o custo com a consultoria como principal motivo, fica evidente que o perfil da maioria dos entrevistados nas amostras analisadas tem mais receio dos custos com a consultoria, do que com os custos da sua produção, pois somado com o desconhecimento das atividades e resultados de uma consultoria, poderia lançar mão de uma ferramenta de gestão para contenção dos gastos energéticos, economia esta tão importante no mercado competitivo nos dias de hoje. Figura 13: Conhecimento sobre empresa que já utilizou consultoria energética 8 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 Na Figura 11 apresentamos o conhecimento sobre alguma empresa que já utilizou a consultoria energética. Torna-se evidente que a maioria das empresas desconhece a utilização de uma consultoria energética, criando uma cultura de dúvida sobre sua eficácia. Figura 12: Itens sobre faturamento energético de conhecimento nas empresas Na Figura 12 se pode observar sobre alguns itens com características técnicas, no campo sobre faturamento energético, podendo ter mais de uma resposta. Ressalta-se a falta de conhecimento técnico em detrimento do conhecimento sobre o valor pago na fatura de energia. Nesse sentido, cria-se uma margem para possibilitar o desperdiço energético na empresa, bem como para a não contratação de consultoria especializada no assunto. Figura 13: Custo energético versus custo com consultoria 9 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 Na Figura 13, apresenta-se um confronto entre os dados em relação ao custo energético e o custo operacional. O custo energético é o maior motivo para contratação de uma consultoria, mas, em contrapartida, o maior motivo para não contratação de uma consultoria energética é seu próprio custo operacional. Figura 14: Perspectiva dos custos com energia na empresa nos próximos anos A Figura 14 apresenta perspectiva dos custos com energia na empresa nos próximos dois anos. Evidencia-se uma expectativa de elevação dos custos com energia, porém este aumento está associado, diretamente, à política praticada nos aumentos dos custos com energia nos últimos anos no mercado, vislumbrando um ambiente que amplia a necessidade de consultoria energética. 10 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 Figura 15: Valor possível para pagamento mensal de uma consultoria energética na empresa Na Figura 15, observa-se o valor possível para pagamento mensal de uma consultoria energética na empresa. Aborda-se aqui o levantamento das expectativas de cada profissional entrevistado sobre o retorno do investimento com a consultoria energética, considerando seus custos energéticos da sua produção. Figura 16: Possibilidade de contratação de uma consultoria energética Na figura 16, pergunta-se diretamente sobre a possibilidade de contratação de consultoria energética, considerando que durante a entrevista foi feita uma breve explanação sobre o assunto. O resultado, em sua maioria, demonstrou uma tendência para contratação de uma consultoria energética nas empresas. Figura 17: Número de empresas que não têm técnica de controle no consumo de energia versus número de empresas que contratariam consultoria energética 11 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 A Figura 17 confronta os dados dos números de empresas que não têm técnica de controle no consumo de energia com o número de empresas que contrataria uma consultoria energética. Observa-se uma convergência dos dados, apontando para uma necessidade dos serviços de uma consultoria energética. Observa-se aqui uma oportunidade de negócio, devido à ausência de controle energético, somada ao interesse de contratação de consultoria, condições estas que estão em sintonia com o autor Timmons (2004), quando cita que uma ideia é um instrumento na mão de um empreendedor, como também Dolabela (1999), que considera a oportunidade de uma ideia estar vinculada a um produto ou serviço. Em relação à ausência de controle energético, o autores Nogueira e Seabra (2008) chegam a dizer que um empreendimento torna-se a ser uma aventura quando falta a orientação técnica ao empreendedor sobre o assunto. A Figura 06 mostra que o custo com energia na produção é próximos dos 10%, com a produção na maioria das empresas pesquisadas, portanto otimizar estes gastos mediante controle energético tem uma importância nos custos finais da produção, pois o autor Kenney (2001) lembra que, conservar energia limita à correta aplicação dos conceitos da engenharia em sintonia com a viabilidade econômica. No que diz respeito à Figura 17, observa-se definitivamente a viabilidade de uma consultoria energética, portanto o consultor, com um olhar empreendedor, deve observar a necessidade de consultores especialistas, em áreas pouco exploradas, o empreendedor deve ver oportunidades onde os outros vêem problemas. 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS 4.1- Recomendações para trabalhos futuros De acordo com o estudo realizado, pode-se sugerir um estudo sobre consultoria energética em outro parque industrial, onde seja possível uma quantidade maior de indústrias e, por consequência, uma maior demanda energética. 4.2- Conclusão 12 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 Em um cenário cada vez mais frequente de aumento nos preços de energia elétrica e a observância de escassez de insumos, em simetria com o crescimento da demanda por energia elétrica no mundo de hoje, elaboramos este trabalho onde procuramos responder à pergunta sobre a viabilidade de criação de uma empresa de consultoria para prestar assessoria sobre o uso eficiente da energia elétrica na cidade de Caruaru. Foi vislumbrada a problematização de que grande parte dos consumidores de energia desconhece as formas de controle dos gastos energéticos, inclusive os de consumo industrial, que, por sua vez, trabalham com valores de demanda energética, consideravelmente, maior em relação às demais categorias de consumo. Justificamos este trabalho pela importância econômica e ambiental do tema que, por sua vez, tem pouca produção acadêmica, mesmo apontando para um crescimento do mercado de consultoria energética, onde foi enfocado seu conceito, importância e características do trabalho do consultor, tendo evidenciadas as suas oportunidades de negócios. Quanto à eficiência energética, mencionou-se a sua utilização, efeitos, recursos, desperdício e otimização de energética. No que diz respeito aos procedimentos metodológicos, foi utilizada uma abordagem quantitativa exploratória, com delineamento, levando aos instrumentos de coletas e análise dos dados bem definidos no trabalho. De acordo com os gráficos apresentados, a análise dos dados revelou que existe uma necessidade de um controle dos gastos energéticos, como também uma falta de conhecimento técnico sobre os itens de controle. Basicamente, estes dados analisados, dentre outros, convergem para uma forte tendência de perda energética. Somado a este atenuante, constatamos como favorável, pela maioria das empresas pesquisadas, a ideia de contratação de uma consultoria energética. Com relação aos objetivos propostos no trabalho em identificar viabilidade para criação de uma consultoria para o desenvolvimento de soluções para minimizar os custos com energia elétrica e analisar a viabilidade da oportunidade de negócio, afirma-se que ambas, respectivamente, são identificadas como viáveis, mediante a análise dos dados coletados. Em síntese, conforme resultados dos achados obtidos na pesquisa de campo e nas fontes bibliográficas citadas ao longo deste trabalho, considera-se respondida a pergunta da pesquisa, confirmando a hipótese sobre a viabilidade de criação de uma empresa de consultoria para prestar assessoria quanto ao uso eficiente da energia elétrica na cidade de Caruaru. 13 IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 REFERÊNCIAS DONADONE, Julio César. O mercado Internacional de Consultorias nas ultimas décadas: crescimento, diversificação e formas de disputa. São Paulo V.10. abr/jun. 2003. DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor 1. ed. São Paulo: Cultura Editora, 1999. KENNEY, P. et al. Conservação de energia – eficiência energética de instalações e equipamentos. 1ª Ed. Minas Gerais: Editora EFEI, 2001. OLIVEIRA, S. L. de. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. NOGUEIRA, L. A. H. ; SEABRA, J. E. A. ; Best, G. ; Leal, M.R.L.V. ; Poppe, M.K. . energia para o desenvolvimento sustentável. 1. ed. Rio de Janeiro: BNDES, 2008. v. 1. TIMMONS, A. Jeffry. Plano de negocio de dão certo: Um guia para pequenas empresas 1. Ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier 2004. 14