Uso Eficiente de Gás Natural na Indústria Slide1/21 Características do GN “Mistura de hidrocarbonetos leves, com predomínio do Metano, que, quando submetida à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso.” Composição Valor energético (PCI) = 8.600 kcal/m³ Gás Metano CH4 Res ANP N.º16 17/06/2008 85% (Mín.) Metano 12% Etano 6,0% Propano 3,0% Butano 6,0% Inertes Slide2/21 Características do GN • É mais leve que o ar Em ocasiões de vazamento se dissipa pela atmosfera sem ocorrer acúmulo. • Limites de inflamabilidade: 5% a 15% em volume Apenas neste intervalo de concentração de gás a mistura gás/ar torna-se inflamável. • Temperatura de ignição espontânea: 620 oC Nesta temperatura a mistura se auto detona sem que haja adição de energia. • É odorizado Facilita a identificação de vazamentos • Não é tóxico Slide3/21 Características do GN Produção de energia • • • • CH4 + 2O2 → CO2 + 2H2O + energia ↑[Ar] = desperdício de calor ↓[Ar] = desperdício de combustível e produção de CO Combustível não queimado = poluição + prejuízos Ar CO2 CO Deficiência AR Excesso Slide4/21 Projetos de P&D A SCGÁS já investiu R$ 3 milhões em P&DT e captou R$ 7,3 milhões com parceiros financiadores. Programas de P&D: • • • • • • • • Cerâmica Geração e cogeração Meio ambiente Mercado urbano Mercado veicular Metal-mecânica Plástico Têxtil Origem dos recursos externos Outros 1% Senai 2% Finep 24% TBG 11% Potencial de redução de consumo de Gás Natural: 100 mil m³/dia Petrobrás 62% Slide5/21 Projetos de P&D Etapas de projetos de Consultoria energética 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Avaliação preliminar no cliente Análise da diretoria Contratação de grupo de pesquisa Medições em campo Elaboração dos relatórios Aprovação dos relatórios Apresentação ao cliente Realização das modificações sugeridas no estudo Slide6/21 Energia Aspectos gerais: • • • • Grego ergos = trabalho. Produção de calor Não pode ser criada nem destruída Ocasionalmente pode não ser percebida Incide diretamente nos custos de produção Slide7/21 Por quê fazer eficiência energética? Benefícios: Diretos • Aumento de produtividade • Aumento de competitividade • Aumento da vida útil de equipamentos • Redução da fatura energética do nosso estado e país • Redução de emissões de poluentes Indiretos • Aumento do conforto e segurança • Redução de ruído • Redução no consumo de água • Melhoria no controle de processos • Estímulo na fabricação de equipamentos eficientes Slide8/21 Por quê fazer eficiência energética? As exigências de certificações e gestão estão aumentando ISO 14.000 Gestão Ambiental OHSAS SSO ISO 9000 ISO 50.001 Gestão da qualidade Gestão de Energia Diferenciação Competitividade Sobrevivência Slide9/21 Obstáculos à promoção da eficiência energética • Desconhecimento quanto a processos mais eficientes • Desconfiança frente às novas tecnologias • Escassez de capital para investimentos e limitações a crédito • Tecnologias eficientes são geralmente mais dispendiosas • Retorno de investimento relativamente longo Slide10/21 Origem dos problemas de eficiência energética Estágios dos processos produtivos Perdas Perdas Perdas Concepção Instalação Operação Perdas Cumulativas Gastos com má utilização da energia Slide11/21 Fonte: Adaptado de Kaehler, 2009 Conscientização Despertar a consciência de que a energia é um produto Aquisição Uso Descarte Manter a produtividade e consumir menos energia Slide12/21 Oportunidades de melhoria Equipamentos (2% a 5% de economia) • Rever isolamento térmico • Identificar pontos de fuga de calor • Instalar economizadores em caldeiras Manutenção (2% a 5% de economia) • Verificar estado de superfícies de trocas térmicas • Revisar rede de gás Slide13/21 Oportunidades de melhoria Operação (10% a 25% de economia) • Recuperar calor residual • Pré-aquecer ar de combustão • Verificar relação ar/combustível • Utilizar práticas operacionais eficientes (operar com a carga adequada do equipamento, programar produção, controlar consumo específico etc.) Slide14/21 Oportunidades de melhoria Pré-aquecimento de ar de combustão Percentual de economia com pré-aquecimento de ar Gases de exaustão 540 650 760 870 980 1095 1200 1300 315 13 14 15 17 18 20 23 26 Temperatura (ᵒC) Ar pré-aquecido 425 540 650 18 19 23 20 24 28 22 26 30 24 28 33 26 31 35 29 34 39 32 38 43 760 34 37 39 43 47 Gás natural com 10% de excesso de ar. Fonte: Adaptado de IHEA Combustion Technology Manual 870 40 43 47 51 Slide15/21 Fluxo energético de um forno de alta temperatura Chaminé: 67% Temperatura de processo: 1.400ºC Outras perdas: 3% GN: 100% Produto: 17% Excesso de ar: 97% Paredes e teto: 13% Slide16/21 Caso: Consultoria energética em indústria têxtil T = 115ºC Secador de lodo (ETE) Calandra Tingimento T1 = 25ºC Tanque de condensado Trocador de calor T2 = 75ºC T4 = 40ºC Tanque de efluente T3 = 55ºC ETE Água Secador Caldeira T = 80ºC Consumo médio de gás natural: 3 900 m³/d Vapor ● Condensado ● Água ● Água tingida ● Slide17/21 Caso 1: Consultoria energética em indústria têxtil Possibilidades N. Opções Temperatura da água (ºC) t1 t2 Economia (%) 1 T.C. Água tingida 25 40 10 2 T.C. Tanque Condensado 25 30 1,5 3 Isolamento em tubulações - - 14 T.C.: Trocador de calor Slide18/21 Caso 1: Consultoria energética em indústria têxtil Opções escolhidas: • Trocador de calor Água tingida/Água de processo • Isolamento de tubulações Investimento do cliente: R$ 215.000 Gastos com gás natural: Antes: R$2.225.000/ano Depois: R$1.785.000/ano (20% Economia) Slide19/21 Caso 1: Consultoria energética em indústria têxtil Trocador de calor Água tingida/Água de processo Isolamento de tubulações Slide20/21 MUITO OBRIGADO! Eng. Antônio Rogério Machado Jr. Gerência de Tecnologia do Gás GETEC Slide21/21