O Amor Paternal de Deus
Lição 46
“Vindo ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.”
Lucas 15.20b
INTRODUÇÃO AO TEMA
1. Que tipo de amor é o amor de Deus por seus filhos?
2. Você possui dificuldades de acreditar no amor de Deus assim como relatado nas Escrituras?
DESENVOLVIMENTO DE ENSINO
Como é bom nos recordarmos sempre da verdade de que Deus é Amor! Ele não apenas age
amorosamente, não somente demonstra seu amor, mas sua própria natureza é Amor. Ele próprio é
a máxima e perfeita definição do Amor verdadeiro. Hoje vemos todos os tipos de “amor” na mídia e na
cultura, contudo, todas elas, por mais belas que sejam, nada são além de manifestações corrompidas e
diminutas do verdadeiro amor demonstrado em Cristo Jesus (1Jo 4.9)
Só o Senhor Jesus, que é a exata expressão do Pai (Hb 1.3), pôde revelar aos homens as
realidade insondáveis do amor de Deus - amor capaz de olhar para seres pecadores e rebeldes, e
expressar paciência, misericórdia e bondade para com eles. E acima de tudo, mesmo sendo ultrajado
por eles, Ele se humilhou e olhando firmemente para a cruz, se entregou por sua igreja, que outrora o
rejeitava e desprezava. Quão grande é o amor do nosso Deus! Veremos neste estudo quatro lições
sobre o amor paternal de Deus, que tiramos da famosa parábola do filho pródigo. Que hoje possamos
nos constranger diante de tão grandioso amor e que vivamos uma vida mais santa e dedicada
àquele que se entregou por nós.
Um Pai desonrado e Desprezado (vs. 11-12)
Na cultura israelita, fazer o que esse filho fez era algo desprezível. Ele preferiu considerar seu pai
como um morto a ter que continuar vivendo com ele. O filho rejeitou tudo o que o pai era para ele, e
escolheu experimentar os prazeres passageiros do pecado no mundo.
O Pai abriu mão dos seus direitos (vs. 12)
O pai poderia ter disciplinado seu filho naquele momento, ou até mesmo deserdá-lo. Contudo,
sabiamente deixou seu filho conhecer o mundo por si mesmo, pois ele sabia que um dia ele iria voltar.
E não adiantava ter um filho perto, mas com o coração longe. O Pai sabia que em nenhum lugar do
mundo seu filho iria experimentar a alegria e amor que ele usufruía em sua casa.
O Amor do pai nos surpreende (vs. 13-24)
O filho, entristecido e decepcionado com o mundo e com sua decisão impensada, decide voltar
para trabalhar na casa de seu pai. Porém é surpreendido com uma manifestação graciosa de amor: seu
pai o esperava ansiosamente, estava completamente compadecido e ainda lhe oferece a melhor roupa
e uma grande festa de boas-vindas! Assim é nosso Senhor para conosco! Sempre de braços abertos
para seus filhos, por meio de Cristo Jesus, nosso Salvador!
O Amor do pai a outro filho perdido (vs. 25-32)
Por último, vemos que o outro filho não reconhecia a bondade e amor de seu pai que sempre
esteve ao seu lado. Devemos nos regozijar quando um irmão nosso, eleito do Senhor, se arrepende e
volta para habitar na casa de nosso Pai. Somos todos irmãos, gerados pelo mesmo Espírito e com o
mesmo anseio: adorar eternamente nosso Salvador. Que exaltemos hoje esse pai amoroso e sem igual!
Igreja Presbiteriana Central de Contagem
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