"E O POVO OS CHAMOU DE DEUS": RELIGIOSIDADE ANCESTRAL E
MONARQUIA NORUEGUESA A PARTIR DA YNGLINGASAGA (SÉCULO XIII)
Bolsista: Sara Vitória Silva Monteiro
Programa Jovens Talentos para a Ciência (CNPq-CAPES) 08/1012 – 07/2013
Orientador: Professor Doutor Renan Frighetto
Introdução/objetivos:
As abordagens acadêmicas acerca da história
islandesa e "nórdica", no geral, ainda iniciam-se
em nosso país. Qualquer incentivo na área,
portanto vê-se bem-vindo.
Propõe-se analisar como Snorri Sturluson, no
século XIII, em sua Ynglingasaga, utiliza-se de
elementos de uma religiosidade pagã de forma a
propagandear a monarquia norueguesa.Dessa
forma, almeja-se uma problematização da questão
identitária islandesa.
Métodos:
Levantamento bibliográfico, leitura de bibliografia
recente para contextualização, contraposição de
autores.
Embora já tenham sido lidas, a análise crítica das
fontes foi deixada para um momento mais adiante
nas pesquisas.
Discussão :
O momento inicial da pesquisa constitui-se na contextualização.
Para tanto, foram selecionados dois momentos cruciais para a
Islândia: o período dos assentamentos (landnámaöld, do final
do século IX até metade do X), paralelo à unificação do Reino
da Noruega, e as questões políticas entre a ilha e o continente
durante a Era dos Sturlungs (Sturlungaöld, na primeira metade
do século XIII) - período esse em que viveu Snorri – que
culminaram na submissão islandesa à Coroa Norueguesa.
Analisa-se o contexto político que levou à intensa produção
Intelectual do século XIII, bem como a escrita da Heimskringla.
Conclusão:
A Ynglingasaga só pode ser analisada como parte de um
universo singular, cristão, onde famílias islandesas poderosas
haviam de ser convencidas a submeter-se à coroa
norueguesa. A saga tem, portanto, um uso e objetivo
específico, que só pode ser compreendido em seu contexto.
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