Lição da Escola Sabatina 21 de Fevereiro de 2015 Palavras de Sabedoria Lição da Escola Sabatina 21 de Fevereiro de 2015 Deus criou-nos como seres sociais, com capacidade de dar e receber daqueles com quem convivemos. Num mundo sem pecado levar-nos-ia a um processo de ascensão espiritual, mas no mundo caído, é necessário que estejamos atentos ao que deixamos que nos influencie. Assim como ter consciência de que estamos constantemente a influenciar outros. Por isso, é importante parar para compreender, de que forma, estamos nós a influenciar os outros. Há ideias impregnadas de pecados influenciando e torcendo o real sentido, dado por Deus, de conceitos como igualdade, justiça, compaixão, educação, ou seja, a visão geral da vida. É necessário que nos impregnemos da verdade bíblica destes conceitos para que sejamos projetores do mesmo por onde formos. Verso Áureo | Prov. 20:6 “Cada qual entre os homens apregoará a sua bondade; mas o homem fiel, quem o achará?” PASSOS A DAR • Ver o mundo com o olhos de Deus. • Agir no mundo com os valores de Deus. 1º PASSO Ver o mundo com o olhos de Deus A. Que três denominadores comuns a todo o homem podem justificar a afirmação “somos todos iguais”? Tal como todos os diferentes membros do organismo humano se unem para formar o corpo, e cada um desempenha as suas funções em obediência ao poder que governa o todo, assim os membros da Igreja de Cristo devem estar unidos num corpo simétrico, sujeito ao santificado entendimento do todo. O progresso da Igreja é retardado pela conduta errada dos seus membros. O unir-se à Igreja, embora seja um ato importante e necessário, não faz de uma pessoa um Cristão, nem lhe assegura a Salvação. Não nos é possível garantir-nos um título para o Céu pelo facto de termos o nome inscrito no livro da igreja, quando o coração está alienado de Cristo. Devemos ser Seus fiéis representantes na Terra, trabalhando em uníssono com Ele. “Amados, agora somos filhos de Deus” (I João 3:2). Devemos manter em mente esta santa relação, não fazendo nada que traga desonra à causa do nosso Pai. – Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, p. 16. B. São a forma como vivemos e as metas que desejamos atingir que nos diferenciam? Que metas deve o Cristão atingir? É a cuidadosa atenção dispensada ao que o mundo chama “coisas pequeninas” que faz a grande beleza e o êxito da vida. Pequenos atos de caridade, pequenas palavras de bondade, pequenas ações de abnegação, o sábio aproveitamento das pequeninas oportunidades, o diligente cultivo dos pequenos talentos, fazem grandes homens aos olhos de Deus. Atenciosas cortesias que, começando na nossa família, se estendem para além do círculo familiar, ajudam a formar a soma da felicidade da vida. – Filhos e Filhas de Deus (Meditações Matinais, 1956), p. 253. B. São a forma como vivemos e as metas que desejamos atingir que nos diferenciam? Que metas deve o Cristão atingir? O tempo presente é um período de solene privilégio e sagrada confiança. Se os servos de Deus guardarem fielmente a responsabilidade que lhes é confiada, grande será a sua recompensa, quando o Mestre disser: “Presta contas da tua mordomia” [Luc. 16:2]. A ativa lida, a obra desinteressada, o esforço paciente e perseverante, serão abundantemente galardoados. Jesus dirá: “Já vos não chamarei servos, ... mas tenho-vos chamado amigos” [Ver João 15:15]. A aprovação do Mestre não é dada por causa da grandeza da obra realizada, mas em virtude da fidelidade em tudo quanto foi feito. Não é o resultado que atingimos, mas os motivos por que procedemos, que têm valor para Deus. Ele preza a bondade e a fidelidade acima de tudo o resto. – Obreiros Evangélicos, p. 267. 2º PASSO Agir no mundo com os valores de Deus A. Vivemos no mundo “expresso”, mas a Bíblia ensina-nos a esperar. Que relação há entre os conceitos de Herança e Vingança e esta afirmação? Foi com tristeza que Jesus contemplou as faces voltadas para Ele. Observava o espírito de vingança que estampara os seus maus traços sobre eles, conhecendo quão o povo veementemente ansiava o poder a fim de esmagar os seus opressores. Com tristeza, Ele ordena-lhes: “Não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” (Mat. 5:39). Estas palavras não eram senão uma reiteração do ensino do Antigo Testamento. É verdade que a regra: “olho por olho, dente por dente” (Lev. 24:20), era uma providência nas leis dadas por intermédio de Moisés; mas, era um estatuto civil. Ninguém seria justificado por se vingar a si mesmo; pois tinham as palavras do Senhor: “Não digas: Vingar-me-ei.” Prov. 20:22. “Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele.” Prov. 24:29. “Quando cair o teu inimigo, não te alegres.” Prov. 24:17. “Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber.” Prov. 25:21. Toda a vida terrestre de Jesus foi uma manifestação deste princípio. Foi para trazer o Pão da vida aos Seus inimigos, que o nosso Salvador deixou o Seu lar no Céu. – O Maior Discurso de Cristo, pp. 70 e 71. B. Como podemos olhar para um mundo tão desigual e afirmar que somos iguais? Que responsabilidade nos dá esta igualdade aos olhos de Deus diante das desigualdades humanas? A profissão de fé e a posse da verdade na alma são duas coisas distintas. O mero conhecimento da verdade não é suficiente. Podemos possuir esta, mas o teor dos nossos pensamentos pode não ter mudado. O coração precisa de ser convertido e santificado. O homem que tenta observar os mandamentos de Deus apenas por um senso de obrigação – porque é requerido que assim o faça – nunca sentirá o prazer da obediência. Não obedece. Quando, por contrariarem a inclinação humana, os reclamos de Deus são considerados um fardo, podemos saber que a vida não é uma vida cristã. A verdadeira obediência é a expressão de um princípio interior. Origina-se do amor à justiça, o amor à Lei de Deus. A essência de toda a justiça é lealdade ao nosso Redentor. Isto levar-nos-á a fazer o que é reto porque é reto, porque a retidão é agradável a Deus. – Parábolas de Jesus, pp. 97 e 98. C. Como posso incutir e proliferar os valores de Deus hoje e nas gerações futuras? Cada semente lançada produz uma colheita segundo a sua espécie. O mesmo acontece na vida humana. Todos precisamos de lançar as sementes da compaixão, da simpatia e do amor; porque o que semearmos isso colheremos. Cada característica de egoísmo, amor-próprio, presunção, todo o ato de condescendência consigo mesmo produzirá fruto semelhante. Aquele que vive para si, está a semear na carne, e da carne brotará corrupção. (…) À medida que a semente espalhada produz uma colheita, e esta por sua vez é semeada, a seara multiplica-se. Esta lei também é verdadeira na nossa relação com os outros. Cada ato, cada palavra é uma semente que produzirá fruto. Cada ato de atenciosa bondade, de obediência ou de renúncia, reproduzir-se-á nos outros, e através deles, ainda, em terceiros. Do mesmo modo cada ato de inveja, malícia ou dissensão, é uma semente que brotará numa “raiz de amargura” (Heb. 12:15), através da qual muitos serão contaminados. E quanto maior número envenenarão os “muitos”! Assim a sementeira do bem e do mal prossegue para o tempo e para a eternidade. – Parábolas de Jesus, pp. 84 e 85. A misericórdia e a verdade podem não trazer dinheiro nem estatuto, mas contribuem para nos ajudar a fazermos as melhores escolhas na vida e para nos dar o poder de estabelecer comunidades que se distinguem e se desenvolvem. Lição da Escola Sabatina 21 de Fevereiro de 2015 Deus criou-nos como seres sociais, com capacidade de dar e receber daqueles com quem convivemos. Num mundo sem pecado levar-nos-ia a um processo de ascensão espiritual, mas no mundo caído, é necessário que estejamos atentos ao que deixamos que nos influencie. Assim como ter consciência de que estamos constantemente a influenciar outros. Por isso, é importante parar para compreender, de que forma, estamos nós a influenciar os outros. Há ideias impregnadas de pecados influenciando e torcendo o real sentido, dado por Deus, de conceitos como igualdade, justiça, compaixão, educação, ou seja, a visão geral da vida. É necessário que nos impregnemos da verdade bíblica destes conceitos para que sejamos projetores do mesmo por onde formos. Aplicação: Como é que esta lição, sobre palavras de sabedoria, pode afetar hoje a minha vida? • Olhar para o próximo como um igual a mim: criado por Deus, pecador, com a salvação ao seu alcance. • Viver sob os valores de Deus, ensiná-los através do exemplo. Plano: Como é que posso usar esta lição, sobre palavras de sabedoria, durante a próxima semana? • Olhar à minha volta e perceber o que está a influenciar a minha vida. • Erradicar aquilo que está a minar o meu ser e exercitar a minha capacidade racional de escolha em direção a Cristo. Verdade a Reter Que mudanças preciso de fazer na minha vida? Que princípio bíblico da lição podemos usar hoje? Verdade a Reter Que mudanças preciso de fazer na minha vida? Vamos tomar essa decisão! PRINCÍPIO APLICAÇÃO A influência que as pessoas exercem na minha vida e eu na vida de outros deve ser analisada tendo em conta os princípios de Deus 1. Olhar para todos com igualdade, sem desejar justiça humana mas saber esperar pela justiça divina 2. Ensinar os que crescem ao nosso redor acerca de Deus e a protegerem-se dos ataques de Satanás PROBLEMA Muitas vezes aquilo que deixamos que faça parte da nossa vida afasta-nos de como devemos ser DECISÃO Deixar que Deus seja nosso modelo e ao copiá-l’O em todos os Seus preceitos seremos exemplos de Cristianismo no mundo