FISIOTERAPIA NA
ATENÇÃO BÁSICA - NASF
PROFª.: CÁSSIA C. BRAGHINI
28/08/14
OBJETIVO DA ATIVIDADE INTEGRADA
• Promover a reflexão dos estudantes de Fisioterapia
a cerca da atuação fisioterapêutica na atenção
básica.
RODA DE CONVERSA
• O que nós sabemos sobre a fisioterapia na
Atenção Básica?
Atenção básica
Porta de entrada
para o SUS
Ponto de partida
para
reestruturação
dos serviços locais
(BRASIL, 2006)
Atenção básica
Conjunto de ações
de saúde em
âmbito individual e
coletivo
Promoção e
proteção da
saúde ,
prevenção de
agravos ,
Por meio de práticas
gerenciais e sanitárias
democráticas e
participativas, sob forma
de trabalho em equipe
Diagnóstico,
tratamento,
reabilitação e
manutenção
da saúde
(BRASIL, 2006)
ESF
Reorganização da AB
Expansão, qualificação e
consolidação da AB
Reorientação do processo
de trabalho
Resolutividade e impacto
na situação de saúde das
pessoas e coletividades
(BRASIL, 2011)
Responsabilidade sanitária da
população de seu território,
considerando sua dinamicidade
equipe
Médico
Enfermeiro
Aux. ou
técnico de
enfermagem
Aux. De
consultório
dentário/téc
nico de
higiene
dental
Dentista
ACS
(BRASIL, 2006)
ESF
FAMÍLIA
TERRITÓRIO
BRASIL, 2006)
ATRIBUIÇÕES DA ESF
• cadastramento da população (territorialização)
• diagnóstico situacional;
• ações direcionadas aos problemas de saúde
pactuados com a comunidade;
• atuação
focada
no
território,
família
e
comunidade;
• (BRASIL, 2006).
Portaria n. 154
de 2008
Fazem parte da AB,
porém não possuem
unidades especificas
NASF
Devem atuar a partir das demandas
identificadas juntos com as equipes de
forma integrada, a rede de atenção a
saúde e seus serviços
(BRASIL, 2011).
DIRETRIZES NASF
• a) ação interdisciplinar e intersetorial;
• b) educação permanente em saúde dos
profissionais e da população;
• c) desenvolvimento da noção de território;
• d) integralidade;
• e) participação social;
• f) educação popular;
• g) promoção da saúde e;
• h) humanização.
• (BRASIL, 2009)
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS NASF
• identificar em conjunto com a comunidade e
equipe de saúde da família, as atividades, ações e
práticas adotadas em cada território e o público
prioritário para as ações;
• atuar, de forma integrada e planejada nas
atividades desenvolvidas pela equipe de saúde da
família e de internação domiciliar, quando houver;
• acolhimento dos usuários e humanização da
atenção;
• intersetorialidade;
• elaborar estratégias de comunicação para
divulgação e sensibilização das atividades dos
NASF;
• avaliar em conjunto com a equipe de saúde da
família
e
os
Conselhos
de
Saúde,
o
desenvolvimento e implementação das ações e
medir seu impacto sobre a situação de saúde com
uso de indicadores;
• elaborar e divulgar material informativo;
• elaborar projetos terapêuticos, realizando ações
multiprofissionais
e
transdisciplinares,
desenvolvendo a responsabilidade compartilhada.
• (BRASIL, 2009).
ATRIBUIÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO
NASF
• Reabilitação
• Participação na preparação para o parto
humanizado
• Acupuntura
(BRASIL, 2009).
ATUAÇÃO DO
FISIOTERAPEUTA NO NASF??
Prevenção de
enfermidades
Perfil
epidemiológico
da população
Promoção da
saúde
Fisioterapia
coletiva
(BISPO-JUNIOR, 2011).
EXPERIÊNCIAS DO
FISIOTERAPEUTA NO NASF???
Grupos de
prevenção
primária em
populações
especificas
Diagnóstico de
necessidades e
organização
de demandas
Busca de
parcerias
Encaminhamentos
para clínicas de
referência para tto
especializado
Atendimento
individual, na
unidade e
domiciliar
(BARBOSA et al. , 2010) (AVEIRO et al., 2011).
Participação na
elaboração e
planejamento de
políticas públicas
DOCUMENTOS DE APOIO
• BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção
Básica: diretrizes do NASF. Brasília, 2009.
• ______. ______. Portaria n. 154, de 24 de janeiro de 2008.
Cria os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF).
Brasília: Diário Oficial da União, 25 jan. 2008a, Seç. I, p.
47.
• ______. ______. Portaria n. 2.488, de 21 de outubro de
2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica, para a Estratégia
Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, 2011.
REFERÊNCIAS
• AVEIRO, Mariana Chaves et al. Perspectivas da participação do
fisioterapeuta no Programa Saúde da Família na atenção à
saúde do idoso. Ciência e Saúde Coletiva, 16 (supl. 1), p. 14671478,2011.
• ALVES, Vania S. Um modelo de educação em saúde para o
Programa Saúde da Família: pela integralidade
• da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.16, p.39-52, set.2004/fev.2005.
• BARBOSA, Erica G. et al. Experiência da Fisioterapia no Núcleo de
Apoio à Saúde da Família em Governador Valadares, MG.
Fisioter Mov., v.23, n.2, p.323-330, 2010.
• BISPO-JUNIOR, José P. Fisioterapia e saúde coletiva: desafios e
novas responsabilidades profissionais. Ciência e Saúde Coletiva,
v.15, (Supl 1), p. 1627-1636, 2010.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde . Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção
básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde,
2006.
• _______. ______. Cadernos de Atenção Básica – Diretrizes do NASF.
Brasília, 2009.
• ________. ______. Portaria n. 154 de 24 de janeiro de 2008. Cria os
Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF). Diário Oficial da União,
Brasília, 25 de jan. de 2008, Seç. I, p. 47.
• ________. ______. Portaria n. 2.488, DE 21 de outubro de 2011. Aprova
a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de
diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a
Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde(PACS). 2011.
• Souza, Aline C. A educação em saúde com grupos na comunidade:
• uma estratégia facilitadora da promoção da saúde . Rev Gaúcha
Enferm, v. 26, n.2, p.147-53, 2005.
INTERVALO....
CAFÉ COM DIÁLOGO
WO R L D C O F F E E
• Eleger um representante do grupo – ANFITRIÃO;
• Conversar sobre o planejamento de uma ação da
equipe de saúde a cerca de um problema num
território da ESF
• O que? Um plano de intervenção do fisioterapeuta
inserido na Atenção Básica.
• Qual é o problema? Aumento no número de usuários
com queixas musculoesqueléticas.
• Descrição das ações:
• O que será realizado? Qual o objetivo da ação? Quem
são os sujeitos envolvidos? Quem fará? Aonde será
realizada? Como será realizada (qual a metodologia
utilizada)?
• Como será avaliada a ação (técnica, critérios)?
• Após passar em outros grupos, o anfitrião retorna ao seu
e junto com os membros ampliam o seu planejamento.
• Roteiro para observação ou entrevista:
• Realizar uma observação OU entrevista com um
fisioterapeuta que trabalha na AB de seu município.
• Observar ou perguntar:
• Quais são as atividades desenvolvidas por ele (atendimentos
individuais, atendimentos em grupo, visitas domiciliares...)?
• Onde são desenvolvidas as atividades (na unidade de saúde,
em espaços comunitários, domicílio...)?
• Quem é o público-alvo de sua intervenção?
• Caso não haja NASF em seu município ou fisioterapeuta na
AB, perguntar a um profissional que trabalha na unidade de
saúde ou secretaria de saúde os motivos e se julga necessário
a implantação do NASF e inclusão no fisioterapeuta na
equipe. Se sim, por quê?
DISPERSÃO DE 7 SEMANAS
SOCIALIZAÇÃO 17/10/14
• Plano construído no primeiro encontro, associando
as vivências a partir do conhecimento da
realidade de seu município;
• Possibilidades de formas de socialização: teatro,
programa de televisão, debate, poesia, historia em
quadrinhos, palavras-chaves em papel pardo.
• Critérios de avaliação:
• Conhecimento e empregabilidade dos princípios e
diretrizes da ESF e NASF no planejamento da ação;
qualidade da apresentação (habilidade de
comunicação); Participação e compromisso dos
estudantes em o seu grupo.
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Fisioterapia na Atenção básica