DISTANCE
AND PROXIMITY
Toldos de Artistas / Artists’ Awnings
Jardim Gulbenkian / Gulbenkian Garden
21 Jun - 31 Out / Jun 21 - Oct 31, 2008
Espaço público por excelência, o jardim é um espaço lúdico.
É igualmente um espaço de passagem, mas também de
paragem para reflexão, para o convívio, para a atenção, para
a criação. Como espaço público, no jardim se encontram
e, por vezes, comunicam, pessoas de diferentes etnias e
de formações culturais semelhantes ou distintas. Lugar de
sombras e caminhos, o jardim é uma construção cultural de
quem o desenhou, plantou e dele cuida, como dos que dele
usufruem, e está sempre a mudar ao longo do tempo, com
as estações do ano, com a luz. O jardim tem sido também
um lugar de exposição de obras de arte e de debate sobre a
criação artística, as culturas, as diversidades.
The garden is quintessentially a public space and a recreational area.
No jardim, como construção cultural e artística, nem sempre
é pacífica a convivência com outras construções criativas,
sejam elas esculturas, instalações ou cenografias. E, no
entanto, esta relação tem uma história bastante antiga.
Recentemente, há co-habitações que são exemplares: as
obras criadas para a cidade alemã de Munster onde, em
cada dez anos, é organizada uma exposição de arte pública
nos seus parques e jardins, numa estratégia de convivência.
Há outros exemplos que seguem estratégias diversas: a
estratégia da dissimulação, materializada na escultura
“Organic Highway” (1995), de Mikael Hanson, no parque
de Tranekaer, Dinamarca, e nas obras criadas por Lothar
Baumegarthen e Lawrence Weiner (desde 2003), em Zeewold,
perto de Amesterdão; a estratégia do choque, de que um bom
exemplo é o conjunto de esculturas de Vostell (desde 1976),
em Malpartida, Espanha. Sem esquecer aquela que foi uma
das primeiras experiências de convivência artística feliz e
coerente com o artista: a criação por Monet dos jardins
na sua quinta de Giverny, em 1883. Haverá muitos outros
exemplos e estratégias de relação entre estas construções
culturais e artísticas.
No jardim, como espaço público, pode também haver uma
intervenção da arte, provocando uma reflexão a múltiplos níveis
sobre as possibilidades e os limites da interculturalidade,
como projecto de conhecimento do outro. Foi com esta
intenção que se convidaram catorze artistas de várias
origens e nacionalidades, para conceberem expressamente
uma instalação para o Jardim Gulbenkian. Desta proposta de
intervenção, resultou uma série de desenhos que, uma vez
estampados em tecido, foram transformados em toldos que,
durante os meses de Verão, proporcionarão aos passeantes
uma sombra diferente num dos percursos do jardim.
As a cultural and artistic construction, the garden is not always a
The garden is a space through which people pass, but it is also a space
where they can stop and reflect for a while, or spend time with friends,
a place of attention and creation. Since it is a public space, people from
different ethnic groups, with similar or different (sometimes radically
different) cultural backgrounds, can meet here and communicate
with one another. The garden is a cultural construction, produced by
whoever designed it, planted it or now takes care of it, just as it is a
construction of those who enjoy it and make use of it. And it is always
changing: over time, with the different seasons and with the varying
intensity of the light. The garden can also be a place for the exhibition
of works of art and for discussions about art, cultures and differences.
space that lives easily with other creative constructions, whether
these are sculptures, installations or scenographies. And yet, this is a
relationship that already has a fairly long history. Recently, there have
been various examples of successful co-habitations: the works created
for the German city of Munster, for instance, where every ten years an
exhibition of public art is organised in the parks and gardens, in what
amounts to a clear strategy of co-existence. There are other examples
of exhibitions that have used different strategies: the strategy of
dissimulation, materialised in the sculpture Organic Highway (1995) by
Mikael Hanson, exhibited in Tranekaer Park in Denmark, and in the
works created by Lothar Baumegarthen and Lawrence Weiner (since
2003) at Zeewold, close to Amsterdam; the strategy of shock, a good
example of which is the series of sculptures by Vostell, exhibited since
1976 at Malpartida, in Spain. And we must not forget what was one of
the first successful and coherent experiments with the idea of artistic
coexistence: Monet’s creation of the gardens at his Giverny estate in
1883. There are, of course, many other examples and strategies for
establishing this form of relationship between artistic and cultural
constructions.
There can also be an art intervention effected in the garden as a
public space, giving rise to many different levels of reflection about
the possibilities and limits of interculturality as a project for getting to
know more about the other.
To enliven these shaded areas and paths even more, fourteen artists
have been invited to design, expressly for an installation to be placed
on one of the paths, drawings that, after they have been printed on
fabric, will be set up as awnings running across part of the Gulbenkian
Garden. During the summer months, they will provide visitors to the
garden with a different form of shade along one of its paths.
Artists invited: António Sérgio Moreira (Belo Horizonte), Celestino
Mudaulane (Maputo), Francisco Vidal (Lisbon), Gabi Jiménez
Artistas convidados: António Sérgio Moreira (Belo Horizonte),
Celestino Mudaulane (Maputo), Francisco Vidal (Lisboa), Gabi
Jiménez (Marines),Hakam Gürsoytrak (Istambul), Kenya Evans
(Houston), Marisa Vinha (Lisboa), UIU (Barcelona), Philomena
Francis (Londres), Rosana Paulino (S. Paulo), Santiago Cucullu
(Milwaukee), Sergio Vega (Gainesville), Yonamine (Luanda) e
Wilson Shieh (Hong Kong).
apr
(Marines) Hakam Gürsoytrak (Istanbul), Kenya Evans (Houston),
Marisa Vinha (Lisbon), UIU (Barcelona), Philomena Francis (London),
Rosana Paulino (S. Paulo), Santiago Cucullu (Milwaukee), Sergio Vega
(Gainesville), Yonamine (Luanda), Wilson Shieh (Hong Kong).
apr
Artistas / Artists
1. PHILOMENA FRANCIS “MO LASSES I”
De ascendência caribenha, nasceu em 1969, em Londres. Estudou
Belas Artes no Chelsea College of Art and Design, onde se licenciou
em 2006. O seu trabalho explora a fluidez da identidade, a
complexidade da experiência interior (sensorial e internalizada) e a
aparência externa (corpo e o contexto). O seu crescimento como uma
criança inglesa negra de primeira geração, filha de pais imigrantes
jamaicanos, e uma reflexão psicanalítica, resultante da sua formação
em Terapia pela Arte, são algumas das suas principais influências.
Este trabalho de exploração tem-na levado a investigar a essência
da identidade da mulher negra e a imagem que esta tem de si
própria.
Philomena Francis was born in 1969, in London, to parents
of Caribbean origin. She studied Fine Art Theory and Practice
at Chelsea College of Art and Design and graduated in 2006.
Her art work explores the fluidity of identity, the complexity of
the inner experience (sensory and internalised) and the outer
appearance (the body and the context). Growing up as a first
generation Black British child to Jamaican migrants and the
psychoanalytic thinking from her Art Therapy training are some
of her primary influences. This exploration has led Philomena,
in her more recent work, to explore the essence of black female
identity and self image.
2. SERGIO VEGA
Nasceu em Buenos Aires, em 1959. Fez um mestrado em Belas Artes na
Universidade de Yale e é professor associado de fotografia e escultura
na Universidade da Florida. O seu trabalho já foi apresentado na
51ª edição da Bienal de Veneza, na 5ª Bienal de Lyon, na 5ª Bienal
de Gwangju ou na 1ª Trienal de Yokohama. As suas exposições
individuais incluem: “Crocodilian Fantasies”, no Palais de Tokyo (em
Paris) e “Tropicalounge”, no Institute of Contemporary Art (Boston).
O work in progress multimédia de Sergio Vega “El Paraíso en el
Nuevo Mundo”, é uma combinação provocadora de teoria, estímulos
sensoriais, experiências empíricas e uma crítica pungente ao poder
e à sociedade.
Sergio Vega was born in Buenos Aires in 1959. He holds an MFA
from Yale University and he is Associate Professor of photography
and sculpture at the University of Florida. His exhibits include
the 51st Biennale di Venezia, the 5th Biennal de Lyon, the 5th
Gwangju Biennial, the 1st Yokohama Triennale. Solo shows in
2006 include: “Crocodilian Fantasies” at Palais de Tokyo, Paris
and “Tropicalounge” at the Institute of Contemporary Art in
Boston. Vega´s ongoing multi-media project, “El Paraíso en el
Nuevo Mundo” (Paradise in the New World), mischievously
blends theory, sensorial stimulation, empirical experiences, and
an incisive critique of power and society.
Nasceu em Ankara, em 1963. Vive e trabalha em Istambul. Após
completar a sua tese de doutoramento na Anatolian University,
continuou a trabalhar nesta universidade como monitor. Tem
participado em exposições com o Hafriyat Group, desde 1995, e em
várias apresentações individuais. Expôs na Turquia, no Reino Unido,
na Moldávia, na Holanda, na Alemanha, na Bélgica e na Tunísia.
Participou na 50ª Bienal de Veneza na categoria “Clandestine”.
Hakan Gürsoytrak was born in Ankara in 1963. Lives and works
in Istanbul. Having completed his PhD thesis at the Anatolian
University, he still works for the same university as an instructor.
He has been participating with the Hafriyat Group exhibitions
since 1995 and also has several solo exhibitions. He has exhibited
in Turkey, UK, Moldavia, The Netherlands, Germany, Belgium
and Tunisia. He participated in the 50th Venice Biennale (2007)
in the “Clandestine” section.
“Warnament: Crying Carpets” foi desenhado e pintado por Hakan
Gürsoytrak e digitalizado por Zeynep Özatalay no estúdio de
Canlandırma Servisi, Istambul.
“Warnament: Crying Carpets” designed and painted by Hakan
Gürsoytrak and operated by Zeynep Özatalay in the studio of
Canlandırma Servisi, Istanbul.
www.canlandirmaservisi.com
www.canlandirmaservisi.com
3. HAKAN GÜRSOYTRAK “WARNAMENT: CRYING CARPETS”
4. MARISA VINHA
Nasceu em Lisboa, em 1973. Estudou Design Industrial no IADE, em
Lisboa e, em 1998, concluiu o mestrado em Arquitectura de Interiores
e em Design Industrial na SPD de Milão. Como designer e assistente
do Arquitecto milanês Alessandro Mendini, fez projectos para
empresas como Alessi, Bisazza, Cartier, Stone Italiana, Swarovski,
Swatch, Venini, realizou uma escultura, com 9 metros, para o exterior
do Dinosaur Museum de Fukui (Japão) e integrou a equipa vencedora
da Medalha de Ouro à Arquitectura Italiana 2003, pelo projecto “Le
Stazioni dell’Arte”, Metropolitano de Nápoles.
Marisa Vinha was born in Lisbon in 1973, where she studied
Industrial Design at IADE, later taking a master’s degree in the
Architecture of Interiors and Industrial Design at SPD in Milan.
As a designer and assistant to the Milan architect, Alessandro
Mendini, she has created projects for companies such as Alessi,
Bisazza, Cartier, Stone Italiana, Swarovski, Swatch, and Venini, as
well as producing a 9-metre-high sculpture for the space outside
the Dinosaur Museum in Fukui (Japan). She formed part of the
team that was awarded the Gold Medal for Italian Architecture
in 2003, for the project “Le Stazioni dell’Arte”, designed for the
Naples underground railway system.
5. YONAMINE
Nasceu em Luanda, em 1975. Viveu em Angola, no Zaire (actual
República Democrática do Congo), no Brasil e em Inglaterra.
Actualmente, vive e trabalha em Luanda e em Lisboa. Explorando os
meios da pintura, vídeo e instalação, expõe regularmente desde 2004,
sobretudo em Luanda, através do Movimento Cultural criado com a 1ª
Trienal de Luanda. Participou em diversas exposições internacionais
em Madrid, incluindo a Feira ARCO 2006, no Brasil - nos Museus de
Arte Moderna da Bahia e do Rio de Janeiro -, destacando-se a sua
presença na última edição da Bienal de Veneza, no Pavilhão Africano,
integrando a exposição “Check List Luanda Pop”.
6. ANTÔNIO SÉRGIO MOREIRA
Nasceu em Belo Horizonte, Brasil, em 1963. Autodidacta, faz desenho,
pintura e escultura. Frequentou diferentes oficinas de arte com
destaque para o Museu Lasar Segall e a Oficina Cultural Osvald de
Andrade, em São Paulo. Coordenador de Artes Plásticas e Visuais
do 4º FAN 2007 Festival de Arte Negra de Belo Horizonte. Curador
da exposição “ressonâncias@rtesnegr(as)” do Festival de Inverno de
Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2007. Foi curador-adjunto
da exposição de arte contemporânea “Réplica e Rebeldia: artistas de
Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique”, Brasil, 2006. Vive e trabalha
em Belo Horizonte, onde desenvolve projectos na área de gestão
cultural.
Born in Belo Horizonte, Brazil, in 1963, Antônio Sérgio Moreira is
a self-taught artist, producing drawings, paintings and sculpture.
He has attended different art workshops, most notably at the Lasar
Segall Museum and the Osvald de Andrade Cultural Workshop,
in São Paulo. He was the coordinator of Plastic and Visual Arts
at the FAN 2007 4th Black Art Festival in Belo Horizonte, as well
as curator of the “ressonâncias@rtesnegr(as)” exhibition at the
Winter Festival of Ouro Preto e Mariana – Arts Forum 2007.
He was assistant curator of the Réplica e Rebeldia (Replica and
Rebellion) exhibition of contemporary art from Angola, Brazil,
Cape Verde and Mozambique, held in Brazil in 2006. He lives and
works in Belo Horizonte, where he develops projects in the area
of cultural management.
Born in Luanda, in 1975, Yonamine has lived in Angola, Zaire
(the present-day Democratic Republic of the Congo), Brazil and
England. He currently lives and works in Luanda and Lisbon.
Exploring the media of painting, video and installation, he has
exhibited his work regularly since 2004, most notably in Luanda,
through the Cultural Movement set up together with the 1st
Luanda Triennial. He has participated in various international
exhibitions in Madrid, including the ARCO 2006 Art Fair, in Brazil
(at the Modern Art Museums in Bahia and Rio de Janeiro), and
most notably at the last Venice Biennial, in the African Pavilion,
where he took part in the “Check List Luanda Pop” exhibition.
7. FRANCISCO VIDAL
Nasceu em Lisboa, em 1978. É filho de mãe cabo-verdiana e pai
angolano. Nunca foi a Angola e já foi a Cabo Verde duas vezes. Acha-se crioulo e mulato e pensa que isso se reflecte na sua obra, uma
vez que o seu trabalho é feito com o seu corpo, que é africano. “É o
ritmo do meu corpo que determina o meu trabalho como africano”.
Sente-se africano apesar de não ter nascido nesse continente e de
ser fruto da diáspora africana em Portugal. Tem trabalhado o desenho,
a escultura e a instalação, construindo um universo que não visa a
categorização fácil, mas que apresenta uma continuidade que reflecte
o seu desenvolvimento enquanto pessoa e a sua percepção. (Fonte:
ArtAfrica)
Born in Lisbon, in 1978, Francisco Vidal is the son of a Cape
Verdean mother and Angolan father. He has never been to
Angola, but has already visited Cape Verde on two occasions.
He considers himself Creole and mulatto and thinks that this
is reflected in his oeuvre, since his work is done with his body,
which is African. “It is the rhythm of my body which determines
my work as an African”. He feels African, although he was not
born in that continent and is the fruit of the African Diaspora in
Portugal. He has worked with drawing, sculpture and installation,
constructing a universe that cannot be easily categorised, but
which displays a continuity that reflects his development as a
person and his keen perception. (Source: ArtAfrica)
1. Human Bonding
2. Boys Grouping
3. Floral Babies
8. ROSANA PAULINO “ A VIDA”
Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Desde o início de sua carreira,
vem-se destacando pelos seus trabalhos ligados às questões sociais,
étnicas e de género. A sua obra realça a posição da mulher negra
dentro da sociedade brasileira. Participou em diversas exposições,
tanto no Brasil como em países da América Latina e da América do
Norte, em África e na Europa.
9. WILSON SHIEH
Rosana Paulino lives and works in São Paulo, Brazil. Since the
beginning of her artistic career, she has been noted in particular
for her works associated with social, ethnic and gender issues.
Her work highlights the position of black women in Brazilian
society. She has participated in various exhibitions, both in Brazil
and in other countries in Latin America, North America, Africa
and Europe.
Born in Hong Kong in 1970, where he also lives. He works in Chinese fine-line style figure painting, with contents of sexuality, role
play and cultural symbols presented in a narrative approach. Selected exhibitions include “Take Me with You - Contemporary Art
Exhibition”, Loewe 160th Anniversary, Circulo de Bellas Artes, Madrid, Spain; Mori Art Museum, Tokyo, Japan, 2006; “Contemporary
Asian Art in Print - Asia Society 50th Anniversary”, Singapore Tyler Print Institute; Asia Society, New York, 2006; “The Third Asia-Pacific
Triennial of Contemporary Art”, Queensland Art Gallery, Brisbane, Australia, 1999.
Nasceu em Hong Kong, em 1970, onde vive. Trabalha a pintura figurativa usando a técnica chinesa de traço fino e abordando, de forma narrativa,
temas como a sexualidade, a representação ou símbolos culturais. Uma selecção de exposições do seu trabalho inclui “Take Me with You
- Contemporary Art Exhibition”, Loewe 160th Anniversary, Circulo de Bellas Artes, Madrid, Espanha; Mori Art Museum, Tóquio, Japão, 2006;
“Contemporary Asian Art in Print - Asia Society 50th Anniversary” - Singapore Tyler Print Institute, Asia Society, New York, 2006; “The Third Asia-Pacific Triennial of Contemporary Art”, Queensland Art Gallery, Brisbane, Australia, 1999.
11. CELESTINO MUDAULANE
Nasceu e vive em Maputo. Concluiu o nível médio de Cerâmica na Escola Nacional de Artes Visuais (1992), onde é professor de Cerâmica, Desenho
e Educação Visual desde 1993. Participou em várias exposições e workshops em Moçambique e no estrangeiro. Premiado em concursos nacionais
de arte. Foi um dos vinte participantes no “Sítio das Artes”, programa de residência de artistas, no âmbito do fórum cultural O Estado do Mundo
(2007), na Fundação Calouste Gulbenkian.
Born and lives in Maputo. He completed the middle level in Ceramics at the National School of Visual Arts (1992), where he has been
working as a teacher of Ceramics, Drawing and Visual Education since 1993. He has taken part in various exhibitions and workshops
in Mozambique and abroad. Has won awards in several national art competitions and was one of the twenty participants in “Sítio das
Artes”, an artists’ residency programme organised under the scope of the State of the World cultural forum (2007), at the Calouste
Gulbenkian Foundation.
10. KENYA EVANS
12. UIU
Nasceu em Sumter, na Carolina do Sul, em 1974. Em 1993 mudou-se para Houston para frequentar a Universidade do Sul do Texas.
Com os seus antigos colegas da universidade, Robert A. Pruitt, D.
Jabari Anderson e Jamal Cyrus, ajudou a criar o colectivo de artistas
Otabenga Jones and Associates, em 2004. Evans e o colectivo,
participaram mais tarde na Bienal do Whitney de 2006, “Day for
Night”, tanto a título individual como a título colectivo. Em 2007
apareceu na página de Internet CNN.COM como um dos Artists Under
the Radar, ao lado de mais oito artistas norte-americanos.
Vive em Barcelona. Estudou na Escola Superior de Artes e Design
das Caldas da Rainha e é um dos mais destacados street artists
portugueses da actualidade. Colaborou em 2007 no fórum cultural
O Estado do Mundo com a criação de um desenho para as sombras
chinesas.
Lives in Barcelona. Nuno Valério studied at the Escola Superior
de Artes e Design in Caldas da Rainha and is one of the most
highly regarded present-day Portuguese street artists. In 2007,
he collaborated in the State of the World cultural forum with the
creation of a design for Chinese shadows.
Kenya F. Evans was born in Sumter, South Carolina in 1974.
He moved to Houston Texas in 1993 to attend Texas Southern
University. With former classmates Robert A. Pruitt, D. Jabari
Anderson and Jamal Cyrus, he helped to create the artist collective
Otabenga Jones and Associates in 2004. Evans, along with the
collective were later included in the 2006 Whitney Biennial, “Day
For Night” both as a collective and individually. In 2007, Evans
was featured on cnn.com as one of the Artists Under the Radar,
along with 8 other U.S. Artists.
14. SANTIAGO CUCULLU
Artista argentino, cria obras multimédia que se concretizam em
instalações espacialmente unificadas. São normalmente montadas em
murais, podem resultar em esculturas móveis ou em estimulantes
obras em papel. O seu trabalho recorre frequentemente às suas
próprias fotografias, assim como aos trabalhos de outros artistas,
ilustradores e aos novos média. Vive e trabalha em Milwaukee, nos
EUA.
13. GABI JIMÉNEZ
Nasceu em 1964, em Paris. Vive em Marines (Val-d’Oise), em França. Participou recentemente na Bienal de Veneza, no Roma Pavillion, o primeiro
pavilhão dedicado à arte cigana. O presente trabalho vai buscar inspiração ao nomadismo do povo cigano e à simbologia que emana das
caravanas. Nas suas palavras: «Les caravanes sont une émanation de notre peuple».
Born in 1964, in Paris, Gabi Jiménez lives in Marines (Val-d’Oise), in France. He recently participated in the Venice Biennial at the Roma
Pavilion, the first pavilion dedicated to gipsy art. His present work is inspired upon the nomadism of the gipsy people and the symbolism
emanating from caravans. In his own words: “Caravans are an emanation of our people”.
Argentinean artist Santiago Cucullu creates multi-media works
that culminates in spatially unified and conscious installations.
They are often arranged with elaborate wall-sized murals,
movable sculpture, and vibrant works on paper. Cucullu work
constantly sources his own photographs as well as the work of
other artists, illustrators and the news media. Works and lives in
Milwaukee, USA.
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Curador / Curator
António Pinto Ribeiro
Comunicação Gráfica / Graphic Communication
Mónica Braz Teixeira
Assistido por / Assisted by
Miguel Magalhães
Tradução / Translation
John Elliott
Colaboração / Collaboration
Serviços Centrais
Teresa Nunes da Ponte, Arquitectura, lda.
Revisão / Proofreading
Teresa Meira
Assistente de Produção / Production Assistant
Joana Mayer
Estampagem / Stamping
Adalberto Estampados
Costura / Sewing
Eugénia Tomás
Maria de Jesus Barradas
Montagem / Setting
Construções António Martins Sampaio, Sucrs., Lda
sob orientação do mestre David Malheiro
Agradecimentos / Aknowledgements
Teresa Távora
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Toldos de Artistas / Artists` Awnings Jardim Gulbenkian / Gulbenkian