Ano XIV N.º 797 20 de Outubro de 2015 www.opovofamalicense.com Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Anuário Financeiro dos Municípios dá boa nota a Famalicão Pág. 3 Imprensa local e regional no centro do debate “O Meu Projeto é Empreendedor”: criatividade dos alunos do profissional em evidência Pág. 9 Bombeiros Famalicenses fazem balanço Págs. 10 e 11 Morte trágica de bebé em creche de Vermoim Pág. 13 Pág. 19 2 O Povo Famalicense 20 de Outubro de 2015 Colheitas de sangue A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão promove, no próximo domingo (dia 25”, uma colheita de sangue na Escola Básica de Delães. A colheita de Sangue será realizada entre as 09h00 e as 12h30. É aberta à população em geral. Entretanto, logo no dia seguinte, outra ação tem lugar, desta feita em Vila Nova de Famalicão. Segunda-feira, dia 26, a colheita ocorre no Edifício Las Vegas, concretamente nos Escritórios do Grupo ACA. Também esta é aberta à população em geral. Será realizada entre as 09h00 e as 12h30. Convívio de pára-quedistas Os pára-quedistas estão a mobilizar-se para almoço convívio, a realizar a 29 de novembro em Vila Nova de Famalicão. os interessados em aderir devem contactar os números 967 340 469, 913 834 995, 918 245 390 e 914 062 690. O que é público, é de todos?! Por vezes não é bem assim, na Rua do Louredo, Alto de Santo António, na freguesia de Brufe, há quem tome como seu aquilo que é público, desenhando obstáculos na via pública para salvaguardar interesse próprio. Se a moda pega!... 20 de Outubro de 2015 3 O Povo Famalicense Dados estão plasmados no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses Câmara de Famalicão desce dívida e mantém eficiência Em 2014, a Câmara Municpal de Vila Nova de Famalicão reforçou trajetória decrescente da sua dívida, fixando-a, no final do ano passado, nos 33,3 milhões de euros, contra os 36,6 milhões do ano anterior. Ou seja, no último ano a autarquia liderada por Paulo Cunha conse- guiu reduzir mais 3,3 milhões de euros ao montante da dívida total, o que equivale a uma redução da ordem dos 9,2 por cento. Se a análise recuar até ao ano 2009, no que toca á redução da dívida, o anuáro financeiro dos municípios revela uma redução de 28 por cento até 2014. Tradu- zida esta percentagem para números, a dívida reduziu 12,9 milhões de euros nesses seis anos. O mais eficiente dos grandes do Minho Esta é apenas uma das variáveis que inscreve o município de Vila Nova de Famalicão no lote das autarquias financeiramente eficientes. Avaliando o cenário ao nível regional, o anuário estabelece que o concelho foi mesmo o mais eficiente entre os grandes municípios do Minho (com mais de 100 mil habitantes). Em termos nacionais, Vila Nova de Famalicão ocupa o 7.º lugar do Ranking Global de Exercício entre os municípios de grande dimensão. Os números foram conhecido no início da passada semana, com a publicação do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2014, uma edição da Ordem dos Contabilistas Certificados, que resulta de um trabalho de investigação de académicos da Universidade do Minho, do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) e do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscali- dade sobre a situação económica e financeira das contas dos municípios em 2014. O documento tem o apoio do Tribunal de Contas. Para este Ranking Global do Exercício – uma novidade do Anuário Financeiro - os investigadores compararam o desempenho dos municípios atendendo à ação financeira em 2014, tendo adotado indicadores resultantes fundamentalmente da atividade desenvolvida no ano económico em apreço, expurgandose os indicadores que carregam dados financeiros acumulados. O prazo médio de pagamentos aos fornecedores, que no caso de Famalicão era no final de 2014 de 22 dias, o grau de execução da receita cobrada, o grau de afetação da receita efetiva à diminuição da dívida total, foram alguns dos indicadores tidos em conta para a elaboração do ranking. A análise dos investigadores também volta a colocar Vila Nova de Famalicão como a única autarquia do Minho a figurar no ranking dos 50 municípios do país com maior independência financeira, ocupando o 38.º lugar entre as 308 câmaras do país. A independência financeira é considerada nos casos em que as receitas próprias representam, pelo menos, 50 por cento das totais. Com uma autonomia de 63 por cento, mais cinco pontos percentuais que em 2013, Vila Nova de Famalicão conseguiu durante o exercício de gestão de 2014 um dos seus melhores resultados de sempre a este nível. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, recebeu “com agrado” os resultados do relatório, porque “refletem uma gestão responsável e rigorosa da autarquia”. “Os vários índices analisados e os rankings elaborados, mostram um município em grande forma, com dinâmica, saúde financeira e iniciativa”, acrescenta o edil. No mesmo trabalho, pode ver-se Vila Nova de Famalicão como um dos municípios portugueses que apresenta maior soma de investimentos com transferências de capital (16.º do ranking nacional), maior volume de subsídios e transferências totais compromissadas (26.º do ranking nacional) e um maior volume de amortizações de empréstimos (16.º do ranking nacional). Em termos de valores absolutos, Vila Nova de Famalicão é mesmo o 11.º município do país com maiores resultados económicos. 4 20 de Outubro de 2015 Auxiliar confirma maus tratos. Pais emocionados descrevem castigos a que seriam submetidos os filhos “O meu filho entra em pânico quando vê a porta de um armário entreaberta” “Quando eu ia buscar o meu filho, ele corria para mim. E eu pensava, ‘o meu filho é que gosta de mim!’… Mas afinal ele corria para mim porque eu ia tirar o meu filho do sofrimento”. “Punha as bonecas de castigo no corredor, com as portas todas fechadas, para ficar escuro. E punha-lhes fita-cola na boca”. “O meu filho entra em pânico quando vê a porta de um armário entreaberta”. “O meu filho deixou de urinar”. “Tinha brincadeiras estranhas com as bonecas. Tapava-lhes a cabeça, dava-lhes sapatadas, mandava-nos calar constantemente”. Estas são frases retiradas dos testemunhos de alguns dos pais das crianças (com dois-três anos) que estavam sob a guarda da ex-educadora do Centro Social e Paroquial de Seide S. Miguel, Daniela Silva, que se sentou no banco dos réus pela segunda vez, na passada terça-feira, acusada de onze crimes de mau tratos. A sessão foi emotiva, com muitos pais a serem traídos pelo choro, à medida que relatavam as situações, reportadas por auxiliares e outras educadoras, em que cada um dos filhos terá sido maltratado pela educadora de 29 anos de idade, ao longo do ano letivo 2011-2012. Aquela que foi a segunda audiência de julgamento ficou ainda marcada pelo testemunho de uma auxiliar da sala de Daniela, que, não só confirmou os maus tratos descritos na acusação, como acrescentou outros, nomeadamente banhos frios infligidos como castigo aos menores que se descuidassem com as necessidades fisiológicas. Auxiliar: “se calasse mais, estava a ser cúmplice” A auxiliar que esteve destacada para a sala da arguida, foi uma das pessoas que permitiu a descoberta dos alegados maus tratos. Testemunhou-os durante algum tempo, mas acabou por denunciar a situação porque “se estivesse a calar mais estava a ser cúmplice”. A sua vida acabou por ser condicionada pela denúncia, declara. “Fui ameaçada pelo marido dela (Daniela)”, disse, o que a levou a abandonar a catequese. Também foi seguida várias vezes, e recebeu várias ameaças anónimas, por carta, que apareciam na caixa do correio. Estas ameaças, disse, eram contra a sua integridade física, e da filha. Acerca dos alegados maus tratos confirmou-os, e deixou expresso que começavam logo de manhã: “se não soubessem contar as presenças, ela dava com a cabeça deles na parede”. Deu conta de horas de refeição tensas, em que as crianças eram obrigadas a comer tudo e a engolir. Sopa com vómito, disse ter visto pelo menos duas vezes Daniela a dá-la nessas condições a crianças distintas. E, ainda no que toca à comida, “se caísse ao chão, ela metia novamente à boca”. Testemunha destas situações por diversas vezes, a auxiliar afirmou: “meti muitas vezes comida ao bolso”, para que as crianças não fossem alvo da insistência da educadora. Na hora do descanso, “as cabeças das crianças pareciam tambores, com tantas as sapatadas que levavam na cabeça”, até dormirem, referiu ainda. O armário como castigo “era um hábito”, mas a testemunha alega que só uma vez viu isso acontecer com uma menina. Foi já depois do acordo com o diretor da instituição, pessoa que tinha combinado avisar de alguma situação anormal no sentido de tentar flagrar a educadora. O responsável esteve na sala mas não se apercebeu do armário fechado, descobrindo assim que lá estava dentro uma criança com outra auxiliar. “Quando a menina saiu estava sufocada”, frisou a testemunha. Banhos de água fria às crianças que se descuidavam com as necessidades fisiológicas era outra das situações recorrentes, segundo a auxiliar. Testemunhou que essa ordem tenha sido dada pela educadora pelo menos duas vezes. Numa dessas vezes advertiu a colega auxiliar para que não acatasse a ordem de Daniela: “não faças isso, um dia que sejas mãe vais-te arrepender”. A água, “estava gelada”, testou. A testemunha, que à data da colocação na sala da arguida se encontrava em estágio profissional, alega ter aguentado “porque tinha medo”. Estava “em estágio e o relatório dependia dela” (arguida). No entanto, porque não queria ser “cúmplice”, acabou denunciando a situação ao diretor da instituição, e depois ao padre, presidente da direção. Adiantou que este não valorou, e que alertou até para a possibilidade de “ela estar doente”. “Se estava doente, fosse-se tratar”, sentenciou. Comportamentos bizarros agora entendidos pelos pais Os pais que passaram pela sala de audiência nunca suspeitaram dos alegados maus tratos de que os filhos eram vítimas. No entanto, vários são os que, agora, atribuem comportamentos estranhos dos filhos àquelas que eram as práticas determinadas pela educadora Daniela. A mãe de uma dessas crianças, frisou nunca ter suspeitado de nada, desde logo porque a filha “saltava logo para o colo” da educadora quando era ela que a acolhia na instituição. No entanto, lembra-se de temporadas de pesadelos da menor. Aquando da reunião com os pais, em que a instituição assume o problema e dá conta de um processo disciplinar contra a educadora de infância, ficou a saber o porquê desses pesadelos. “A auxiliar disse-me que aquela semana tinha sido muito difícil para ela. Tinha apanhado, tinha ido para o armário, pronto, tinha sido uma semana muito difícil”, descreveu já em lágrimas. Outro comportamento anormal ocorreu aquando da elaboração de um trabalho, em casa, para a festa de final de ano. “Ela colou fita-cola na boca”, declara a mãe, que ralhou com a filha e a questionou sobre o comportamento. “Ela respondeu-me: a professora faz”. Ainda um outro relato. Num dia que se portou mal na escola, a educadora deu conta à mãe de que a filha tinha estado de castigo. Questionou sobre o castigo, e ouviu: “fui para o armário”. A mãe alega ter insistido para que a menor se explicasse melhor, porque lhe parecia “surreal” qualquer coisa desse género. Primeiro porque não vislumbrava armário onde ele coubesse, depois porque não acreditava alguém permitisse isso. Soube depois de que armário falara. Para outro pai, o choque assolou-o quando chegou a casa, após a reunião de pais em que todos ficaram a saber as práticas de Daniela Silva. Dirigiu-se ao quarto onde o menor se encontrava, e perguntou-lhe o que era o castigo do armário, sob promessa de nunca mais ir “para a Daniela”. “O meu filho saltou da cama e fechou-se no guarda-fatos. A porta ficou entreaberta e a mãe perguntou: assim? E ele disse: não, fecha mesmo”. Questionou ainda: “olha, e as crianças assim no escuro não choravam?”, ao que a criança responde: “ela punha aqui fita-cola”, assinalando a boca. Chocado com o comportamento da educadora, que conhecia de anos e tinha em boa conta, o progenitor desabafou emocionado: “quando eu ia buscar o meu filho, ele corria para mim. E eu pensava, ‘o meu filho é que gosta de mim!’… Mas afinal ele corria porque eu ia tirar o meu filho do sofrimento”. À margem, também este pai alega ter sofrido uma tentativa de intimidação por parte do marido da arguida, e da própria, que numa altura pararam o carro à porta de sua casa e “ficaram ali a rir-se para mim”. “Numa caixa pequenina com água à volta” A alteração comportamental de uma outra criança ocorreu com o xixi, que deixou de fazer em casa, durante o dia, ao fim de semana. A mãe, disse ao tribunal que a situação chegou a motivar idas ao médico e exames, vindo-se a concluir que a criança não tinha nada de errado, do ponto de vista físico. Acabou por descobrir, aquando da reunião de pais na instituição, que a questão do xixi teria relação com os castigos a que era submetido por causa dos descuidos. O filho, que não guarda memória da instituição, questionado sobre a creche só respondia: “ó mãe, eu estava numa caixa pequenina com água à volta”. A progenitora não encontra uma explicação para o imaginário criado pelo menor. “A minha filha punha as bonecas de castigo no corredor, com as portas todas fechadas, no escuro, e punha-lhes fitacola na boca para não falarem”, deu a conhecer o pai de uma menina. Quando a questionou sobre o tipo de brincadeira, a menor disse: “é o que a Daniela faz”. As bonecas eram também o reflexo do que acontecia na creche, no caso de outra menina. “Tapava-lhes a cabeça e dava-lhes sapatadas”, descreve a mãe, que falou ainda de um comportamento agressivo: “mandava-nos calar constantemente”. Soube que a filha, “foi das que mais passou”, e que também era alvo de ofensas frequentes. “És loira, és burra como a tua mãe”, seria a frase reiteradamente utilizada pela educadora. Hoje, reflexo disso, entende a mãe, a filha “é uma criança extremamente insegura”. “Como não fui capaz de perceber?” “O que me revolta é como é que eu nunca fui capaz de perceber”. A expressão foi utilizada pela mãe de outro menino da sala, “que entra em pânico quando vê a porta de um armário aberta”. Na altura, relata, tinha pesadelos, e muitas vezes gritava: “eu não quero ir, eu não faço mais”. O menino anda a ser seguido por um psicólogo, e segundo a mãe “está mais calmo”, mas só agora, com seis anos, deixou a fralda por completo. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 20 de Outubro de 2015 O Povo Famalicense 5 6 Encontros Ibero Afro-Americanos de Arte e Pensamento, a 23 e 24 de outubro com a presença de perto de uma centena de especialistas 20 de Outubro de 2015 Raias Poéticas empurram o pensamento para o “inusitado” A Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão é palco, a 23 e 24 de Outubro, da terceira edição das Raias Poéticas, uma iniciativa de que demarca dos restantes eventos culturais e promete “forçar o pensamento a novas realidades, ir ao encontro do inusitado”. As palavras são de Luís Serguilha, conhecido autor famalicense que integra a Associação Raias Poéticas (ARP), que pela primeira vez apadrinha o evento com o mesmo nome. O certame foi apresentado, na passada quinta-feira, no foyer da Casa das Artes, e promete trazer a Vila Nova de Famalicão mais de 40 pensadores, artistas, escritores, ensaístas e poetas nacionais e afro-americanos. O objetivo do evento, que terá lugar na Casa das Artes, é aproximar as diversidades linguísticas, a criação de vozes singulares e potenciar a criatividade artística. “A linguagem está gasta. É preciso encontrar novas formas de expressão e ir ao encontro do inesperado”, referiu Artur Sá da Costa, presidente da assembleia da ARP, explicando ainda que as Raias Poéticas procuram, acima de tudo, “o experimentalismo, a inovação artística, a criação de um pensamento novo”. O escritor Luís Serguilha é desde a primeira hora o grande mentor da iniciativa, fortemente associada à sua idiossincrasia e às suas transleituras. Sobre esta quarta edição, Serguilha, que atual- mente divide a sua vida profissional entre Portugal e o Brasil, referiu que, juntamente com os especialistas presentes, “serão experimentadas as dobras heterogéneas do pensamento, novas formas de expressão que captarão forças de vida em transitividade, trilhos não trilhados, oscilações sublimes e multiperceptividade”. Refira-se que Luís Serguilha é poeta, ensaísta e autor de 14 obras. Participou em encontros internacionais de arte e literatura. Possui textos publicados em diversas revistas de literatura e arte. Criador da estética do LAHARSISMO e responsável por uma coleção de poesia contemporânea brasileira na prestigiada Editora Cosmora- ma. Pesquisador da Poesia Brasileira Atual. Foi um dos curadores do Encontro Inter- nacional de Literatura e Arte: Portuguesia e Curador do Raias Poéticas: Afluentes Ibero-Afro-Americanos Arte e Pensamento. de S.R.G. Na Galeria Municipal Ala da Frente até 23 de Janeiro Rui Chafes traz exposição “Exúvia” a Famalicão A galeria de arte contemporânea Ala da frente, de Vila Nova de Famalicão, apresenta desde o passado dia 17 de outubro, “Exúvia”, uma exposição com obras de Rui Chafes, esculturas de grande dimensão que nos põem em contacto com a matéria do seu trabalho, o ferro. Depois de Jorge Molder, que estreou este novo projeto cultural famalicense com curadoria do artista plástico António Gonçalves, chega agora a vez do escultor português nascido em 1966, em Lisboa, e a quem o Professor Catedrático da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Bernardo Pinto de Almeida, chamou de “o último artista português do século XX porque com ele se fecha o dito ciclo do Modernismo”. O que o público vai encontrar na Ala da Frente é “uma presença do silêncio e da poesia, manifestados nestas formas que habitam o es- paço. O acontecimento da obra feito pela interrogação, pela inquietação e adensado na temporalidade”, diz António Gonçalves. E explica, “aqui, a ordem do corpo é desviada de uma convenção tradicional, permitindo-se estar nesta matéria dominada pelo fogo, que lhe dá os movimentos e a formas”. No âmbito desta exposição é lançado o livro “Exúvia, gelo e morte: A arte de Rui Chafes depois do fim da arte” com texto de Luís Quintais, uma edição da Ala da Frente e Documenta. Recorde-se qua a Galeria Municipal “Ala da Frente”, assim chamada pelo facto da sala de exposição se encontrar na ala da frente do Palacete Barão da Trovisqueira, e por referência à contemporaneidade e vanguardismo associados ao espaço, foi inaugurada em 30 de maio último privilegiando, como apresenta o curador do espaço, “autores que fazem parte do nosso contexto artístico nacional, com um percurso que já não causa dúvidas, que continuam a progredir com um trabalho sério e coerente e que são referência de estudo e de ação dentro daquilo que é a arte contemporânea em Portugal”. Alunos da OFICINA promovem poupança de água Quatro alunos do 2.º ano do curso de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade da OFICINA – Escola Profissional do INA promoveram mais uma ação de sensibilização. Desta vez, o tema foi a poupança de água na escola. Inserida na disciplina de Área de Integração, a ação foi dinamizada junto dos alunos do quarto ano do Colégio da Caldinhas. A atividade passou pela realização de jogos, desenho, visualização de vídeos sobre o tema e um momento de reflexão. Alexandra Santos, professora de Área de Integração, mostrou-se satisfeita com o desempenho dos alunos, considerando que é fundamental continuar a “sensibilizar os mais novos para a importância da poupança deste recurso indispensável à vida humana”. 20 de Outubro de 2015 7 O Povo Famalicense Atropelamento mortal na festa do padre de Requião, chega a tribunal dois anos depois Condutor alcoolizado acusado de homicídio por negligência grosseira O homem de 76 anos que atropelou mortalmente um homem, na festa de homenagem dos 50 anos de paróquia do padre de Requião, em setembro de 2013, vai responder pelos crimes homicídio por negligência grosseira, e de condução de veículo em estado de embriaguez. O julgamento devia ter começado na passada semana, mas foi adiado na sequência de doença súbita do arguido. O caso remonta a 8 de setembro de 2013, um domingo em que a freguesia de Requião assinalava, em festa, os 50 anos de paróquia do sacerdote Manuel Magalhães. À saída da Quinta de Fafião, após um almoço comemorativo, o arguido, José Andrade, abalroou um grupo de pessoas, acabando por matar José Ferreira de Sousa, de 65 anos. Tudo aconteceu cerca das seis da tarde, quando o grupo de pessoas se dirigia para fora da quinta, tendo sido surpreendido pelo veículo conduzido por José Andrade. José Ferreira de Sousa teve morte imediata, e registaramse ainda ferimentos noutras oito pessoas. regras de trânsito, conduzindo com incúria ou ligeireza, não tomando as precauções básicas exigidas pela mais elementar prudência na conduções de veículos automóveis”, refere a acusação do MP, que lhe atribui ainda um comportamento “negligente”. Condutor com 3,27 de taxa de alcoolemia Como à data reportamos, o condutor estaria alcoolizado, tendo sido submetido a testes que acabaram por o confirmar. Segundo a acusação, o exame toxicológico forense a que foi submetido revelou uma taxa de alcoolemia no sangue da ordem de 3,27 gramas/litro. Cerca de dois anos depois da morte trágica de José Ferreira de Sousa, o condutor do veículo que o matou vai sentar-se no banco dos réus, acusado dos crimes de homicídio por negligência grosseira, e de condução de veículo em estado de embriaguez. A acusação do Ministério Público (MP) entende que o arguido “não atentou na presença de peões”, tendo agido de forma “desatenta, descuidada, negligente e incon- Arguido contesta circunstâncias do acidente Atropelamento teve lugar no acesso de uma quinta particular siderada”, para além de circular a uma velocidade considerada desadequada para o local em questão. O corpo da vítima mortal, colhido pela parte frontal do veículo conduzido pelo arguido, foi arras- tado cerca de dez metros. Para além de circular com uma taxa de álcool no sangue superior à permitida, a acusação entende que não observou os necessários cuidados na conduções, nomeadamente, quando enceta ultrapassagem de um veículo à sua frente, sem cuidar das condições da via e da presença de peões. O arguido “agiu de modo descuidado e desrespeitador das Na audiência adiada em função da ausência por doença do arguido, ficou-se a saber de uma contestação processual relativamente às circunstâncias do acidente que causou uma morte e oito feridos. Segundo o advogado de José Andrade, Rubim Santos, está em causa o que terá estado na origem do acidente. O condutor alega ter sido “encadeado” pelo sol, o que não lhe permitiu aperceber-se do grupo de peões na via. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 8 Dia a Dia - Mário Martins O Povo Famalicense 20 de Outubro de 2015 Um mundo sempre novo! Tenho pena de não chegar, com mais frequência e com mais regularidade, por força de limitações que todos “adivinham”, a este universo em permanente rotação. Às vezes há pequenos acontecimentos no mundo associativo que, passando longe das grandes “parangonas” dos jornais, têm uma repercussão profunda nas comunidades locais, contribuindo para a sua coesão e para o fortalecimento da robustez da sua auto – estima. Trata-se, em muitas casos, de um trabalho anónimo e discreto, mas de consequências muito positivas na vida de muitas pessoas. Este trabalho merece reconhecimento, admiração e respeito de todos. E é um trabalho tanto mais admirável quanto muitos dos seus “arquitetos” e “executantes” o fazem de forma gratuita e voluntária, humildemente, sem ambicionarem qualquer retorno de qualquer espécie. 1.Um universo em rotação… Não há nenhum dia do ano em que as associações de Vila Nova de Famalicão não dêem mostra pública e palpável da enorme vitalidade que possuem, fazendo transbordar para a comunidade e para o espaço de todos os seus projetos, as suas iniciativas e as suas atividade. Este é um quadro que se aplica tanto às associações culturais como às desportivas e que se alarga numa enorme frente às instituições particulares de solidariedade social. Este é sempre um “mundo novo” que mexe e que está em movimento constante que se deve, em grande parte, à vitalidade interna do “arco” associativo, acompanhado, de forma próxima e muitas vezes intensa, pela autarquia, por muitas empresas e por outras organizações da sociedade civil. Tenho feito com frequência neste espaço eco das permanentes realizações e feitos das associações concelhias, procurando evidenciar o seu papel transformador da sociedade e o contributo permanente que dão para o desporto, para a cultura, para a solidariedade social e para a construção, a cada dia que passa, de um município mais justo, mais fraterno e construtor de novas pontes para o futuro. Tenho pena de não chegar, com mais frequência e com mais regularidade, por força de limitações que todos “adivinham”, a este universo em permanente rotação. Às vezes há pequenos acontecimentos no mundo associativo que, passando longe das grandes “parangonas” dos jornais, têm uma repercussão profunda nas comunidades locais, contribuindo para a sua coesão e para o fortalecimento da robustez da sua auto – estima. Trata-se, em muitas casos, de um trabalho anónimo e discreto, mas de consequências muito positivas na vida de muitas pessoas. Este trabalho merece reconhecimento, admiração e respeito de todos. E é um trabalho tanto mais admirável quanto muitos dos seus “arquitetos” e “executantes” o fazem de forma gratuita e voluntária, humildemente, sem ambicionarem qualquer retorno de qualquer espécie. 2.Projetos do presente e do futuro… Tenho ligações estreitas e profundas a algumas associações de Vila Nova de Famalicão e a tendência natural é que fale mais delas do que de outras neste espaço. Não é que todas não tenham o mesmo ou até maior mérito, mas é da natureza da vida e das coisas nós identificarmos e falarmos daquilo que nos é mais próximo. Ama-se mais aquilo que se conhece melhor… E é neste contexto que gostaria de referir duas ações de grande impacto protagonizadas pela PASEC (Plataforma de Animadores Sócio – Educativos e Culturais). A primeira teve lugar no passado dia 16, na “Casa das Ideias”, em Antas, e traduziu-se na assinatura de um protocolo para a instalação do “Clube UNESCO” de Famalicão. A cerimónia contou com a participação de várias instituições ligadas ao associativismo juvenil e, claro, com representantes da UNESCO em Portugal. A UNESCO é a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e esta “ramificação” da organização em Vila Nova de Famalicão há-de representar, estou certo disso, um novo impulso nestes domínios para toda a população famalicense, em especial para os mais jovens. No dia 18 de Outubro, a mesma associação, a PASEC, inaugurou, no mesmo espaço, a XI edição da Feira de Jogos Intercultural, uma grande manifestação de respeito pelas diferenças de cor, língua, condição física ou crença religiosa que vai envolver mais de 600 crianças. É assim, com realizações destas, que se vai construindo um mundo cooperativo, onde todos possam viver em paz. Outra associação, esta ligada ao trabalho com deficientes, a Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) concluiu o processo de renovação da certificação da qualidade, depois de uma auditoria realizada pela Agência Portuguesa para a Qualidade (APQ), nos passados dias 20 e 21 de Julho. A AFPAD já recebeu o diploma da Comunidade Europeia, acompanhado pelo relatório da auditoria final que realça os “pontos fortes da organização” e das respostas sociais que foram objeto do processo da renovação da certificação da qualidade, o Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e o Lar Residencial. 3.Mérito Saliente o documento que os “pontos fortes” da AFPAD podem ser observados “no envolvimento da direção e da equipa técnica no dia a dia dos serviços e atividades” e no “empenho demonstrado com a melhoria contínua e na gestão das instalações, equipamentos e recursos”. Importante também para a Agência Portuguesa para a Qualidade e para o EQUASS é a constatação do “compromisso, dedicação e motivação dos colaboradores” e o “esforço demonstrado na procura contínua de estratégias e projetos que reforcem a autonomia e a autodeterminação dos clientes/utentes”. Para uma pequena associação como a AFPAD, estas constatações de “agências” independentes representam muito e são um incentivo forte para continuar o seu trabalho. Mas há mais! O Clube Sénior da Associação Gerações realiza no próximo sábado, dia 24 de Outubro, a partir das 15 horas, nas instalações da instituição, na Avenida Marechal Humberto Delgado, a sua “6ª Mostra” de atividades, iniciativas e projetos. As “mostras” do Clube Sénior, uma valência que integra quase duzentas pessoas, na maioria maiores de 65 anos, procuram trazer para a comunidade aquilo que os seniores realizam ao longo do ano, no âmbito das várias estratégias desenvolvidas pela Associação Gerações, nos processos de envelhecimento ativo. Este é daqueles espaços que ajuda a viver bem e a envelhecer muito melhor… 20 de Outubro de 2015 9 O Povo Famalicense Concurso “O Meu Projeto é Empreendedor” leva uma dezena de projetos à final desta sexta-feira Alunos do Ensino Profissional dão cartas na “inovação” Um parque de estacionamento público para bicicletas, recorrendo a uma estrutura metálica modular em forma de círculo, com porta e fechadura eletromagnética; ou um empilhador automatizado e controlado por software, são apenas algumas das ideias que integram a edição do ano letivo 2014/2015 de concurso “O Meu Projeto é Empreendedor”. Os dez melhores projetos, promovidos por alunos do ensino profissional famalicense, estão expostos deste a passada segunda-feira nas instalações do Citeve. Esta dezena foi selecionada de um total de 33 Provas de Aptidão Profissional (PAP’s)que se apresentaram a concurso, e estarão patentes até 23 de outubro, altura em que serão Paulo Cunha ficou a conhecer os projetos selecionados conhecidos os três melhores. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, es- Desafios da legislatura motivam encontro de Jorge Paulo Oliveira com presidente da Câmara O deputado famalicense à Assembleia da República pelo PSD, Jorge Paulo Oliveira, reconduzido no cargo em resultado das últimas eleições legislativas, reuniu na passada semana com o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, num encontro que teve na essência a abordagem de diversas matérias de natureza local, entre as quais o projeto de um Centro de Competências da Carne. O deputado famalicense, que esta semana toma posse no Parlamento, tal como o fizera no seu anterior mandato na Assembleia da República, elegeu o edil famalicense como a primeira de várias entidades famalicenses a serem auscultadas neste novo mandato que pretende seja feito “em permanente contato com as populações e em articulação com as instituições de Vila Nova de Famalicão e do distrito de Braga”. O deputado social-democrata, renovou ao autarca o compromisso assumido em tempo de campanha eleitoral, “de desenvolver todos os esforços no sentido de, através dos mecanismos de intervenção que dispõe, contribuir para a concretização dos vários projetos e a satisfação dos muitos anseios dos famalicenses, entre eles a criação do Centro de Competências da Carne em Vila Nova de Famalicão, a instalação do Centro de Estudos do Surrealismo ou a conclusão da rede de equipamentos sociais, neste caso, dando especial ênfase ao apoio às doenças neurodegenerativas e à demência”. Em comunicado enviado ás redações, Jorge Paulo Oliveira adianta que, para além destes dossiers, não deixa de se focar naquele que, estando já “em andamento”, não deixa de ser de “relevante interesse para o concelho e a região”, referindo-se à requalificação e duplicação da EN14 entre Vila Nova de Famalicão e Maia, à conclusão da modernização da linha do Minho, ou ao processo de requalificação do parque escolar do Ensino Básico e Secundário. teve de passagem pela mostra na passada segundafeira e sublinhou a “qualidade”, “a imaginação e a criatividade” dos projetos que chegaram a esta penúltima fase do concurso. Para além disso, frisou a “consciência prática” de muitas das propostas, que atendem a “necessidades ou lacunas no mercado que vêm preencher”. O edil deixa claro que “é isso que queremos fazer com os cursos profissionais, e ficamos satisfeitos com PAP’s eficientes e com resultados visíveis”. Paulo Cunha, que tem vindo a reforçar a importância de não negligenciar o ensino profissional, considera que a qualidade expressa neste concurso é bem reveladora da viabilidade desta via de ensino. “É decisivo, depois do trabalho que cada escola faz, nas fase das escolhas, que os alunos saibam, efetivamente, fazer escolhas acertadas. E é decisivo que os cursos profissionais não sejam apontados como segundas escolhas, mas como escolhas”, frisa, deixando claro que o ensino profissional não é uma escolha menor. Aliás, alega, “nós temos conhecimento de alguma projetos que foram desenvolvidos por pessoas que escolheram os cursos profissionais, e que hoje estão a frequentar o ensino superior”. Nessa medida, remata: “a escolha de um curso profissional não é uma escolha de segunda divisão, não é uma escolha daqueles que não conseguem atingir os objetivos. Não podemos pensar que devem ir para cursos profissionais aqueles alunos que não conseguem ir para outros cursos. Os cursos profissionais têm que ter uma dimensão de vocação, para a qual se sente competências”. Por isso, é muito importante “o trabalho que se faz a montante”, através da escola, mas também aquele que desenvolve a própria família, na ajuda aos alunos. Caminhos para a materialização Acerca do futuro destes projetos, o presidente da Câmara adianta que está em aberto, de resto à semelhança do que vem acontecendo no passado, em que muitos dos projetos tiveram acolhimento no mercado. Advertiu, no entanto, que alguns destes projetos já foram desenvolvidos no seio e decorrendo de necessidades manifestas nas empresas, o que abre horizontes à futura colocação no mercado. Paulo Cunha assume que essa aplicabilidade ao mercado é sempre o objetivo cimeiro, desde logo “porque não queremos desproteger a sua abordagem ao mercado de trabalho, protegendo dados, ou autenticidade dos projetos”. Da parte do município põe em cima da mesa toda a disponibilidade para que estes projetos possam vir a ser ideias de negócio efetivos. À margem dos projetos que chegam a esta fase do concurso “O Meu Projeto é Empreendedor”, o edil famalicense eleva os significativos índices de empregabilidade dos cursos profissionais. Reconhecendo que este não deve ser o único fator para a escolha de um curso profissional, na medida em que privilegia a vocação, também admite que não é um fator negligenciável. Em determinados cursos, sublinhou, os índices de empregabilidade rondam mesmo os cem por cento. “O Meu Projeto é Empreendedor” visa destacar e premiar as PAP mais empreendedoras apresentadas pelos alunos finalistas dos cursos profissionais. O concurso desafia os alunos para a criatividade e a audácia, conferindo-lhes competências empreendedoras, e procura também valorizar a Prova de Aptidão Profissional, uma vez que é uma das componentes do currículo de formação dos cursos profissionais e constitui uma condição para a obtenção do diploma profissional. Protocolo com Universidade do Porto À margem da visita à mostra patente no Citeve até sexta-feira, soube-se que a Câmara Municipal assinou ontem (segunda-feira) um protocolo com a Universidade do Porto visando a formação profissional de alunos que concluam o ensino superior. Este protocolo, extensível a outros municípios, é para o edil famalicense a constatação do mérito da Câmara nos laços estabelecidos com as empresas. No entender do edil ficam todos a ganhar, alunos, autarquia e empresas. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 10 O Povo Famalicense 20 de Outubro de 2015 1.º Encontro de Imprensa Regional reuniu várias dezenas de jornalistas, empresários, especialistas e estudiosos SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Imprensa local e regional: do “inegável Dezenas de jornalistas, empresários, especialistas, estudiosos e curiosos do fenómeno da comunicação social debateram, durante todo o dia de sábado, a imprensa regional, os seus problemas e perspetivas, naquele que foi o 1.º Encontro de Imprensa Regional (EIR). O evento, que ao longo de um ano esteve a ser preparado, numa organização que envolveu a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (através do Arquivo Municipal), a Associação Portuguesa de Imprensa (API) e os cinco jornais do concelho, vem reeditar a tradição de debater o setor, indo ao encontro da filosofia do ilustre jornalista famalicense José Casimiro da Silva, uma das figuras mais marcantes da história local do século XX. De opiniões comuns e divergentes, resultou a unanimidade em torno da importância social, cultural, histórica e económica da imprensa regional, o que deverá motivar empresas a modelos de negócios mais ajustados aos dias de hoje, e incitar jornalistas a promover cada vez mais a proximidade com a comunidade em que se inserem. Centenários candidatados a Património Cultural Imaterial de Portugal e da Humanidade Este primeiro EIR também tomou as rédeas de uma homenagem aos jornais centenários nacionais. No Pequeno Auditório da Casa das Artes estiveram representados sete de 19, nas contas da API. Precisamente no sentido de honrar este património histórico e cultural nacional, o presidente da API, João Palmeiro, anunciou a intenção de elaborar uma candidatura no sentido de que, os centenário nacionais, sejam reconhecidos como Património Cultural Imaterial de Portugal e da Humanidade, distinção da responsabilidade da UNESCO. “Somados os anos dos jornais centenários, obtemos um número que é duas vezes mais do que tem a nacionalidade e a língua portuguesa”, sublinhou o responsável da API, para quem a vida destes jornais é o somatório de história e tradições Primeiro painél debateu a imprensa regional hoje “memorizadas”, que devem ser salvaguardadas enquanto “património de todos nós, portugueses”. João Palmeiro adiantou que o número de jornais centenários nacionais deverá ser de 19, todavia admitiu que esta é uma contabilidade que a API mantém em aberto, porque pretende ir ao fundo da história da imprensa nacional e associar à candidatura todos quantos gozam do estatuto de centenário. “É um trabalho que estamos a verificar, para saber qual é a base de que partimos”, adiantou o presidente da API, acrescentando que este é um projeto para 2016. Presidente dá o mote para novos debates O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, abriu o 1.º EIR no Pequeno Auditório da Casa das Artes, e deixou claro que, para o município, não é “indiferente” o que possa vir a acontecer com a imprensa regional. Consciente das dificuldades que vive o setor, fruto da crise instalada no país que afeta significativamente o setor publicitário - determinante para a sobrevivência económica dos projeto editoriais, mas também da era digital e no enfraquecimento do papel em função das novas tecnologias, o edil famalicense mostrou-se confiante no futuro: “a imprensa local e regional tem dobrado muitas esquinas, e estou convencido que também estas serão dobradas e ultrapassadas”. Para Paulo Cunha, este primeiro encontro é apenas o lançamento de um debate que deve ser aprofundado, pelo que deixou desde já votos para que o conceito venha a ser “replicado com sucesso”. O desafio de cativar novos públicos Para Rui Lima, diretor do jornal “Cidade Hoje”, os “fracos hábitos de leitura” da generalidade da população, e que, naturalmente, são extensíveis aos jornais, são uma das principais dificuldades da imprensa regional e local, que se vê perante o desafio de “captar novos assinantes e leitores”. “Temos que arranjar forma de cativar”, advertiu, deixando claro que é também o digital um obstáculo dos dias de hoje. Apesar das dificuldades que se colocam aos órgãos de comunicação locais e regionais, Rui Lima mostrou-se confiante na superação. “No passado outros fizeram a história, e nós queremos continuar a fazer essa histórica”, disse, convicto do “inegável valor” do jornalismo de proximidade. O diretor, que falou em representação de todos os cinco jornais presentes na organização do evento, não deixou de salientar a capacidade de “cooperação”. “Apesar de cada um pugnar pelo que faz, fomos capazes de nos unirmos e promover este encontro”, disse a propósito, deixando claro que esse é um bom indicador do espírito de convergência que favorece as soluções. Os problemas de sustentabilidade do setor Presidência da República enviou mensagem aos congressistas A Presidência da República, que se associou ao 1.º EIR, através do seu Alto Patrocínio, não deixou de se associar ao evento através de uma mensagem enviada aos congressistas. A Casa Civil deixou expresso o “inegável papel social, económico e político” da imprensa regional no seu meio, e sublinhou que “uma imprensa regional e local ativa é imprescindível à afirmação da liberdade”. Nesta medida, admitiu um paradigma de “grandes transformações” a que os órgãos regionais e locais terão que se moldar. “Todos os jornalistas que eu conheço fazem tarefas que não lhe deveriam estar adstritas, mas fazem porque não há margem para alguém que as faça”. As palavras são de Rui Lima, que fala de uma realidade em que a escassez de recursos nem sempre favorece que a imprensa local “saia da agenda” e nos “torna muito iguais”. Admite que é necessário um esforço para contrariar isso, mas admite igualmente que não é fácil em função das circunstâncias difíceis. Fernando Paulouro, que dirige um jornal do Fundão, (CONTINUA NA PÁG. 11) 20 de Outubro de 2015 11 O Povo Famalicense valor” às dificuldades de sustentabilidade fala de um “interesse público determinante” da imprensa regional e local, e deixou claro que “o mal é quando tenta imitar o nacional”. Convicto de que os órgãos de menor escala têm que se manter fiéis à proximidade com as respetivas comunidades, lembrou que isso foi, de resto, e desde sempre, o que fez com que se “impusesse” face ao nacional. Vítor Ferreira, do “Público” apelou à inovação nas redações, mas não deixou de reconhecer que as circunstâncias não o tornam fácil. Se por um lado o mercado publicitário emagreceu, também “o bom jornalismo sai caro”, numa descompensação de forças que nem sempre é possível. Pelo Sindicato dos Jornalistas, que se associou ao 1.º EIR, Paula Sofia Luz, vogal da direção nacional, falou de um novo paradigma do jornalismo que nem sempre favorece a sua qualidade. Como exemplo deu o significativo número de jornalistas que “começou a trabalhar e nunca trabalhou numa redação”. Museu Nacional da Imprensa presente O Museu Nacional da Imprensa não ficou de fora deste 1.º EIR, e também ele contribuiu com uma série de elementos expositivos que retrataram a história da imprensa em Portugal. Entre os elementos presentes na Casa das Artes ao longo do dia de sábado, destaque para um prelo, uma máquina antiga de impressão que os congressistas puderam manusear. Jornalistas, especialistas, estudiosos e curiosos rumaram ao Pequeno Auditório para uma jornada de debate e reflexão Madalena Oliveira, professora universitária a estudiosa dos fenómenos comunicativos, entende, por sua vez, que “não são os jornais em papel que precisam de ser salvos, mas o que está neles”. Apelou a esse cariz de proximidade, e numa informação apelativa, interessante, que fidelize e torne os jornais locais e regionais mais atrativos. “É preciso que a imprensa local e regional nos mostre a sua importância”, disse a propósito. Jornais reféns da Entidade Reguladora da Saúde “Tem mais vezes a palavra “proibição” do que qualquer lei que respeita aos media e que tenha sido publicada nos últimos 50 anos”. Este é, nas palavras do presidente da AI, o espírito de um Decreto-Lei, publicado na passada semana, que regula quaisquer notícias ou publicidade que diga respeito à área da saúde. Segundo João Palmeiro, nos termos desta legislação aprovada, é permitido que a Entidade Reguladora da Saúde apreenda jornais, revistas, ou feche programas de televisão que abordem alegações de saúde que não estão tuteladas pelo Infarmed. “É algo muito preocupante”, alega, na medida em que admite, inclusive, penalizações para jornalistas, perante a abordagem de temas de saúde desacompanhados do devido conhecimento científico que leva ao resultado. “Se estiver a entrevista um enfermeiro, e o enfermeiro falar de um produto novo que faz isto ou aquilo, como existe uma obrigação de rigor científico - e vá-se lá saber o que é -, e se assim não for considerado, você vai ter problemas em ter escrito aquela entrevista”, explica o presidente da API, que discorda da filosofia do Decreto-Lei. “Ou você tem rigor científico para provar o resultado, ou a Entidade Reguladora da Saúde pode entender que não está a cumprir a lei”, conclui, expressando a discórdia da API. 12 O Povo Famalicense XIV Gala Nacional de Alex Ryu Jitsu Com o apoio da Federação Portuguesa de Alex Ryu Jitsu, e organizado pelas Associação de Artes Marciais de Vila Nova de Famalicão e Associação Portuguesa de Alex Ryu Jitsu, realizou-se, no passado sábado no pavilhão desportivo de Delães, a XIV Gala Nacional Open Alex Ryu Jitsu. Participaram neste evento as 22 academias Alex Ryu Jitsu que se encontram espalhadas por todo o país e a Associação do Minho Kung-Fu, que representou o estilo marcial Kung-Fu e o núcleo de Capoeira de Vila Nova de Famalicão. Foram demonstradas técnicas de defesa pessoal de combate de rua, defesa pessoal policial e militar, com armas e sem armas, com o mais alto rigor técnico e táctico de imobilizações e controlo do agressor. No capítulo da defesa pessoal com armas, destacaram-se as técnicas de sabre, adagas, pau médio, técnicas contra agressões de arma branca e arma de fogo, agressões estas de que são vitimas milhares de cidadãos no dia-a-dia. Na defesa pessoal policial, as técnicas de tonfa e de condução de detidos, com algemagem foram demonstradas como mais-valias a ser ministradas e aplicadas pelas forças policias. De salientar a “dança do Dragão” levada a cabo pela Associação do Minho KungFu, cheia de beleza e espetáculo, para além de outros exercícios. Por sua vez a Capoeira executou a dança “Maculelê” acompanhado por atabaque, cantado ao vivo. Também foram demonstradas técnicas de combate de competição light-contac e K.O, por atletas campeões do mundo na modalidade. Durante o evento realizaram-se testes de quebra, onde os instrutores e mestres demonstraram toda a sua perícia, concentração, força, velocidade e eficácia na quebra de varias unidades juntas de madeira e telhas, utilizando para tanto as suas armas naturais como mãos, pés, joelhos e cotovelos. O público que encheu o 20 de Outubro de 2015 Opinião, por Raul Tavares Bastos, Deputado municipal pavilhão desportivo de Delães, esteve à altura do evento, aplaudindo entusiasticamente os espetaculares e perigosos exercícios realizados pelos praticantes de artes marciais presentes, bem como vibrou com os êxitos alcançados nos difíceis testes de quebra que assistiram. O evento contou com a participação do Presidente da Federação Portuguesa de Alex Ryu Jitsu, Mestre Alexandre Carvalho (10.º Dan), que felicitou a excelente organização do evento e enalteceu o sucesso que foi a XIV Gala Nacional, nomeadamente, a qualidade técnica que aumentou e melhorou muito em relação às edições anteriores. A organização do evento esteve a cargo da equipa da academia de Alex Ryu Jitsu de Bairro, liderada pelo Mestre Manuel Peixoto, Mestre Sandra Peixoto e Mestre Ricardo Peixoto. 1) - Governo? Tem de ser à esquerda, dizem alguns, alegando que a matemática ainda é uma ciência exacta. Obviamente à direita, clamam outros, agarrados aos bons costumes, à tradição e à história. Admite-se, ainda que muito de raspão, a tese do governo de gestão, ante-câmara célere de eleições antecipadas. Por mim e como vivemos em democracia (onde a asneira, o disparate e a ignorância podem perfeitamente coabitar com o bom senso e a douta sabedoria), permito-me alvitrar uma quarta via governativa, unicamente subordinada a duas condicionantes concretas e bem definidas. A primeira obriga a uma desinfecção asséptica, na ordem dos noventa por cento (talvez mais) na oligarquia vigente ao mais elevado grau partidocrático (limpeza geral dos umbigos, manhas, tachos, presunções, corrupções, mediocridades, poleiros e por aí adiante, coisa que nunca se fez nem se fará,mas dá gosto ouvi-los...). A segunda pressupõe, também obrigatoriamente, a nomeação de Medina Carreira como ministro das finanças (para não deixar fugir o "pastel"), sendo os restantes ministérios sorteados alienatoriamente da lista telefónica e em directo pelas televisões. 2) - Dito isto e como a senhora directora do jornal me recomendou para não estragar muito espaço, permito-me incluir aqui um breve exercício de futurologia política, devidamente auxiliado pela minha bola de cristal, quanto à evolução das diversas narrativas em ebulição cada vez mais efervescente em tudo quanto é blog, jornal, rádio e televisão. "Vemos,ouvimos e lemos...". 3) - Muito brevemente entrará em Belém um novo residente com características bem timbradas,onde avultam um amplo conhecimento da fauna política em exibição nas diversas "passerelles" disponíveis e uma ofuscante imaginação capaz de driblar os mais sofisticados pontas de lança que lhe apareçam pela frente. Perante a crescente confusão geral (cada vez maior) com que se vai confrontar, já tomou a decisão mesmo a meia dúzia de meses de distância da tomada de posse. Novas eleições gerais, rapidamente e em força. 4) - Aqui é que a porca começa a torcer o rabo para muito boa gente com sonhos e ambições desmesurados (leia-se delírios), ignorando olimpicamente o célebre "princípio de Peter" (traduzido para português, "não vá o sapateiro além da chinela") e arrastando um dos grandes partidos fundadores da democracia portuguesa para um período muito negro da sua história. 5) - A verdadeira disputa para o cargo de primeiro-ministro de Portugal (descontados obviamente os grandes relativismos em presença),será travada entre a brilhante "primadona" do Bloco de Esquerda de seu nome Catarina Martins ("gaste-se, gaste-se e gastese") e o conceituado barítono do PSD, Passos Coelho ("poupe-se, poupe-se e poupe-se") sob o supervisão atenta, veneradora e obrigada dos simpáticos embaixadores da "troika" sempre disponíveis para dar uma "ajudinha". Desta vez, a Srª Merkel, preocupada com os refugiados,não participa nestas guerras. 6) - Concluindo, vamos aguardar. Ou muito me engano ou o tal de "neoliberalismo" (concorrendo isolado ou com a aliança da denominada democracia-cristã) vai engordar como os bacorinhos do Alentejo alimentados a bolota. Talvez em Junho ou Julho já haja novidades, mas até lá não dispensem o Medina. “Engenho” promove ação pelos diureitos de cidadania As instalações do Lar “A Minha Casa” da Associação Engenho acolheram, na passada sexta-feira, a segunda Ação Pelos Direitos de Cidadania, que versou sobre os direitos das pessoas idosas e a violência doméstica. O primeiro assunto foi abordado pela professora Alice Matos da Universidade do Minho, numa dinâmica de grupo em que os idosos debateram entre si o que entendiam ser e dever ser os seus direitos. No segundo painel, foram apresentadas as respostas existentes para quem é vítima de violência doméstica. Sara Sousa e Sofia Moita apresentaram a Casa Abrigo o Centro de Emergência da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso. Por sua vez, Teresa Silva explicou como é que funciona o Gabinete de Apoio à Vítima da APAV. Promovida pela Comissão Social Iinter-Freguesias do Vale do Este, estiveram presentes nesta iniciativa cerca de uma centena de pessoas. Pessoas da comunidade, autarcas, técnicos, profissionais e representantes de entidades parceiras, e principalmente de pessoas idosas, que vieram do Espaço 60+ de Nine e do Centro de Dia e Lar da Engenho. Esta foi uma iniciativa onde os idosos tiveram o papel principal, com a promessa de novos e mais encontros. 20 de Outubro de 2015 13 O Povo Famalicense Comando deu conta do volume das ocorrências entre Maio e Outubro Bombeiros Famalicenses prestam contas Numa altura em que são várias as campanhas de angariação de fundos junto da comunidade famalicense, os Bombeiros Voluntários Famalicenses vêm prestar contas, publicamente, daquele que é desenho de uma atividade operacional intensa, e que de algum modo justifica os apelos à solidariedade daqueles a quem serve. Em conferência de imprensa realizada ontem (se- gunda-feira) ao início da tarde, o Comandante Bruno Alves e o presidente da direção, António Meireles, deram conta de um universo superior a 3500 horas de trabalho, em ocorrências como fogos florestais, urbanos ou industriais, transportes de doentes e emergências, apenas no período compreendido entre 15 de Maio e 15 de Outubro. Nas palavras do Comandante, que lidera 128 elemen- Famalicenses promovem 4.º Passeio BTT e 3.ª Caminhada A Secção Desportiva e Cultural dos Bombeiros Voluntários Famalicenses realizou, no passado dia 18, o 4.º Passeio BTT e 3.ª Caminhada. A partida foi dada no quartel ao som da sirene, para uma manhã que, apesar das condições climatéricas adversas que se fizeram sentir no decorrer das atividades, nada foram impeditivas para a presença de um grande número de participantes que contribuíram para o enorme sucesso de mais uma iniciativa da Secção Desportiva. As atividades terminaram à hora de almoço com o tradicional porco no espeto. tos de um Corpo Ativo a reforçar em breve com mais uma dezena de estagiários, “a população famalicense necessita de saber o que fazemos durante o ano, para ter uma noção exata da dimensão do nosso trabalho”. Para Bruno Alves, numa altura em que a Associação Humanitária regateia o apoio da comunidade para prosseguir com a sua ação, não há nada como prestar contas e fazer valer aquele que é o mérito da instituição na prestação do socorro à população. O mesmo responsável aproveitou a presença do presidente para sublinhar a importância que também tem o apoio da direção, para que todos consigam prestar um serviço “com prontidão, eficiência e zelo”. António Meireles deu voz, precisamente a esse esforço diário de conciliação de meios para atender a todas as necessidades, referindo que, diariamente, a corporação via- biliza o transporte de 188 doentes. E tal não acontece apenas e só na sua área de intervenção. Segundo o presidente a atuação dos Bombeiros Famalicenses circunscreve-se, atualmente, a todo o Alto Minho, enquanto entidade prestadora de serviços ao Hospital de Braga. Desdobrando a avalanche de ocorrências contabilizadas em apenas cinco meses – de Maio a Outubro -, Bruno Alves falou de 107 solicitações para fogos florestais, 84 dos quais na sua área de intervenção, e os restantes em áreas de outras corporações do concelho. O fluxo para fora do concelho não é menor, pelo contrário, com base nos números apresentados. Os Bombeiros Famalicenses acorreram a 121 fogos em concelhos vizinhos, totalizando a mobilização de 890 operacionais, 227 veículos, e perfazendo 901 horas de trabalho. A corporação, que integrou os Grupos de Reforço para Com- bate a Incêndios Florestais, esteve ainda em sete outros cenários, para os quais destacou 58 operacionais, 16 veículos, num total de 235 horas de trabalho no terreno. No entanto, como nem só de fogos florestais se faz a atividade dos bombeiros, a emergência pré-hospitalar, o transporte de doentes não urgentes e as transferências hospitalares assumem uma fatia significativa das tarefas. Para emergências pré-hospitalares as solicitações com 1896, segundo o Comandante, movimento a que acresce a mobilização para 125 acidentes, 20 incêndios urbanos, quatro industriais, cinco incêndios em transportes, 23 quedas de árvores ou estruturas, e inundações. Tudo contabilizado, o Corpo Ativo dos Famalicenses despendeu, só nesta área, 2084 horas de trabalho, 4646 operacionais, e 2290 veículos. Concretamente no que toca ao transporte de doentes não urgentes, a corporação está perante 4563 doentes transportados e cerca de 581 mil quilómetros percorridos. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 14 20 de Outubro de 2015 Figuras históricas animam mostra do Clube Sénior da Associação Gerações O Clube Sénior da Asso ciação Gerações realiza, no próximo sábado (dia 24 de Outubro), a partir das 15 horas, nas instalações da instituição, a sua 6.ª mostra de atividades, iniciativas e projectos. Na edição deste ano estarão em funcionamento, com acesso livre a todos os participantes, três ateliers, um deles é de artes florais, um de artes de trapilhos e um terceiro de artes plásticas. Para além disso estará patente uma seleção feita a partir dos vários “ateliers” que diariamente estão em funcionamento no Clube Sénior, isto para além de uma exposição de bordados desenvolvidos pelos seniores. Novidade este ano na “Mostra Sénior” é a “presença” de figuras históricas de Vila Nova de Famalicão, com destaque para Camilo Castelo Branco, Soledade Malvar e Arthur Cupertino de Miranda que darão as boas – vindas a todos os participantes e falarão do passado de Famalicão e dos usos e tradições de outros tempos, para além de proporcionarem alguns momentos culturais, com leitura de textos e decla- mação de poesia. A “presença” destas figuras históricas é fruto de uma parceria entre a Associação Gerações e a Companhia de Teatro “O Andaime”, da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, materializando-se também por esta via o projeto educativo da instituição que neste ano letivo se subordina ao tem “Famalicão, Cidade da Gerações”. Novidade será também a presença da Tuna Sénior de Famalicão (TUSEFA) que animará musicalmente o evento, proporcionando também uma partilha de experiências e conhecimentos com os seniores do Clube Sénior da Associação Gerações. As “mostras” do Clube Sénior, uma valência que integra quase duzentas pessoas, na maioria maiores de 65 anos, procuram trazer para a comunidade aquilo que os seniores realizam ao longo do ano, no âmbito das várias estratégias desenvolvidas pela Associação Gerações, nos processos de envelhecimento ativo. Neste sentido, está já também a ser elaborado e discutido com os interessados o Plano de Actividades para o ano letivo de 2015 – 2016, procurando-se uma abrangência e uma diversidade que permitam que todos se sintam representados nos seus desejos, ambições e gostos. Para além da realização periódica de passeios ecológicos e visitas culturais, e de estudo a diferentes espaços e regiões do país, promoção de sessões de saúde, bem-estar e segurança, “há todo um conjunto de outras interações e projectos que fazem do Plano de Actividades um instrumento de ação vivo e diversificado”, garante o presidente, Mário Martins. Em paralelo, o Clube Sénior desenvolve também o plano diário de atividades que inclui áreas tão diversas como Yoga, Informática, Danças de Salão, Pintura/Decoração de Materiais, Ginástica, Artes Florais, Bordados, Arte com Trapilhos, Inglês, Oficina de Histórias de Vida, Fotografia e Culinária. Iniciativa é promovida pela PASEC Mais de 800 participantes na Feira de Jogos Intercultural 2015 A PASEC organiza este ano mais uma edição da Feira de Jogos Intercultural. Este ano o evento assinala o oitavo ano da organizaçãoe ocorre em simultãneo com a eleição dos novos corpos gerentes da PASEC para o biénio de 2015.2017. Perante mais de cento e cinquenta crianças, adolescentes, jovens e encarregados de educação, o primeiro dia do evento teve lugar Casa das Ideias, Vila Nova de Famalicão, no passado dia 18 de Outubro. O certame continua até sexta-feira, dia 23 de Outubro em mais de uma dezena de freguesias e escolas de Vila Nova de Famalicão para mais de 800 participantes inscritos na edição de 2015. Na abertura, que contou com a apresentação da peça de teatro “Apocalipse” pela Companhia de Teatro ADN da PASEC, a presidente da plataforma salientou a importância do evento e a forma como se relaciona com a história da própria organização. Por sua vez, o vereador da Juventude do Município de Famalicão, Mário Passos, salientou mostrar-se surpreendido pelo número de jovens presentes apesar do mau tempo. Por fim, pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude, Glória Teixeira, salientou que existem poucas palavras para descrever a força e vitalidade da PASEC e que a Feira de Jogos Intercultural era apenas mais um exemplo disso. Da Feira deste ano, que conta com 11 roteiros, divididos por cinco dias, que estarão em dez localidades diferentes com mais de 800 inscritos, contam os seguintes jogos gigantes e ações: o jogo “Formas Interculturais”; o jogo “Just Dance”; o jogo “New Rugby”; o jogo “Cestos Matemáticos”; o jogo “Peixes”; o workshop de Simbologia Lúdica “Geo Difference”; o jogo “Angry Birds Who its Who?”; a dinâmica de animação desportiva “Circuito Intercultural”; e os espetáculos de expressão corporal e dramática “Apocalipse” e “Liberta-te…”. 20 de Outubro de 2015 O Povo Famalicense 15 16 O Povo Famalicense Workshop de Rugby no Agrupamento D. Sancho I O Agrupamento de Escolas D. Sancho I organizou um Workshop de Rugby destinado a todos os alunos que se mostrassem interessados em participar; decorreu nas instalações da escola sede, no passado dia 13 de outubro. O evento contou com a participação de cerca de 150 alunos. Estiveram presentes técnicos da Associação de Rugby do Norte e do Clube de Rugby de Famalicão que, com a colaboração dos professores de Educação Física do Agrupamento, proporcionaram aos alunos a oportunidade de viver “experiências únicas rel- 20 de Outubro de 2015 No âmbito do programa ECO Escola “Engenho” distinguida por boas práticas ambientais ativamente a uma modalidade coletiva que, apesar de parecer complexa, é extremamente simples de jogar e de aprender”. Os alunos aprenderam técnicas de passe, de contacto, de placagem, formação ordenada e de evasão, ficando a conhecer a modalidade. Segundo o agrupamento, “os objetivos foram plenamente atingidos, uma vez que era evidente a satisfação geral de todos os envolvidos”. ASSEMBLEIA GERAL Mário da Costa Martins, Presidente da Assembleia Geral da "Engenho" Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este - convoca todos os associados para uma ASSEMBLEIA GERAL, a realizar no Centro Comunitário, situado na Freguesia de Arnoso Santa Maria, no dia 08 de Novembro de 2015, às 10.30 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1.Análise e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2016, bem como do parecer do Conselho Fiscal. 2.Análise e votação da alteração aos estatutos da associação, efetuada nos termos do Decreto – Lei n.º 172 – A/2014, de 14 de Novembro, alterado pela Lei n.º 76/2015, de 28 de Julho. 3.Critérios de renumeração dos associados e fixação do valor da quota para o ano de 2016. 4.Outros assuntos de interesse para a Associação. Nos termos estatutários, se à hora constante da convocatória não se encontrarem presentes mais de 50% dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá trinta minutos depois com qualquer número de associados. Arnoso Santa Maria, 2015.10.12. O Presidente da Assembleia Geral Mário C. Martins A Engenho recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Galardão Eco-Escolas 2014/ 15, na cerimónia nacional do Dia das Bandeiras Verdes realizada, no passado dia 14, em Torres Vedras, uma iniciativa promovida pela ABAE Associação Bandeira Azul da Europa e pelo Programa EcoEscolas. Neste encontro foram premidas e distinguidas as Escolas e Associações que ao longo do ano demonstraram ir ao encontro de princípios e práticas ambientais que se revelem sustentáveis, que desenvolvam um trabalho ativo e interativo com a comunidade onde se inserem e que se revelem inspiradoras para outras comunidades. Para além da atribuição do galardão em causa, a “Engenho” foi ainda contemplada com um 1-º Prémio e uma Menção Honrosa obtidos res- petivamente pelos desafios vencidos nas Hortas Biológicas e Jardins Compal. Os prémios em causa traduziram-se num compostor, ervas aromáticas, livros e um forno solar. A direção da “Engenho”, através deste programa e de outras iniciativas e projetos do género, quer “promover a educação ambiental nas suas diferentes dimensões, numa lógica e prática intergeracional” bem como fazer da Associação “uma plataforma de disseminação de boas práticas relacionadas com a proteção do ambiente, natureza e biodiversidade, relevando o princípio da sustentabilidade, envolvendo e corresponsabilizando todos os agentes locais” assegurou Manuel de Araújo. Feira de Outono foi um sucesso no Agrupamento de Escolas de Pedome A “VI Feira de Outono” decorreu, no passado sábado, na Escola Básica de Pedome e juntou participantes de todo o Agrupamento: Associações de Pais e Estabelecimentos de Ensino. Nesta VI Edição da Feira de Outono, que se realiza na Escola Sede do Agrupamento de Escolas de Pedome desde o ano letivo de 2009/2010, registou-se uma elevada participação das Associações de Pais de todos os nossos estabelecimentos de ensino e um grande envolvimento quer dos estabelecimentos de ensino (Escolas Básicas de 1º Ciclo e Jardins-de-Infância – dos seus professores e educadoras e assistentes operacionais), quer de todas as turmas do 2.º e 3.º ciclos e do curso vocacional e Núcleo de Educação Especial. No entender do agrupa- mento, “a Feira de Outono cumpriu, assim, o seu principal objetivo que é o de reunir e mobilizar toda a comunidade educativa”. Com esta atividade comemora-se, também, o dia mundial da alimentação, “sensibilizando para o benefício do consumo de frutas e vegetais da época, colhidos nos quintais onde crescem de forma biológica”. Desta forma, a organização sublinha que não podería deixar de continuar a oferecer um pequeno-almoço saudável a todos os que nos visitaram nesta atividade. Pelo 2.º ano colaboramos com a Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão, para realizar recolha de sangue e de medula. A equipa de saúde escolar deixa aqui um agradecimento a todos os que neste dia “fizeram da Feira de Outono uma atividade da comunidade e para a comunidade”. 20 de Outubro de 2015 O Povo Famalicense 17 18 O Povo Famalicense 20 de Outubro de 2015 Associação Milho D’Oiro arranca com celebrações das bodas de prata A Milho D’Oiro – Associação Cultural e Artística de Gavião iniciou, no passado dia 13 de Outubro, as comemorações dos 25 anos da sua fundação. A data em que um grupo de amigos decidiu – lavrando em acta – a constituição de uma associação cultural e musical em Gavião, foi celebrada com a tomada de posse dos novos órgãos sociais e com a partilha de um bolo de aniversário, a que não faltou o champanhe para o respectivo brinde pelos sucessos da colectividade. Os parabéns à Milho D’Oiro foram cantados depois de um acto eleitoral muito concorrido, que teve lugar no salão do Polidesportivo das Ribeiras, em Gavião, entre as 20h30 e as 22h30. Sérgio Marques liderou a única lista concorrente ao ato eleitoral e, por isso, lidera agora uma equipa com provas dadas, mas também refrescada, que nos próximos três anos, vai dar tudo o que estiver ao seu alcance para que a Milho D’Oiro – Associação Cultural e Artística de Gavião, seja, cada vez mais, uma referência não só para Gavião, mas também para o concelho de Vila Nova de Famalicão, pois o projeto musical que lhe deu origem deu-lhe uma grande abrangência e dimensão. Sérgio Marques agradeceu a todos os associados que o acompanham nos novos órgãos sociais, a disponibilidade para trabalhar para o engrandecimento da Milho D’Oiro, manifestando uma grande satisfação por ter na presidência da mesa da Assembleia Geral um sócio fundador, Alcino Monteiro, e por ver reconduzido no cargo de presidente do Conselho Fiscal, o sócio Manuel António Pereira. Quem não faltou ao ato eleitoral e ao início das comemorações dos 25 anos da Milho D’Oiro foi o sócio fundador, Aires Silva, a quem Sérgio Marques agradeceu, dizendo que foi um motivo de muita alegria para todos nós! Sérgio Marques disse ainda que foi Aires Silva que sonhou e, com a colaboração dos outros nove sócios fundadores, deu projeção a este grande projecto associativo, ao que os presentes responderam com uma grande salva de palmas, num gesto de gratidão e amizade, que o associado fundador agradeceu emocionado. O presidente reeleito informou que a direcção irá anunciar brevemente um programa para celebrar condigna- mente as bodas de prata da Milho D’Oiro. Ateltismo Liberdade Futebol Clube domina dentro e fora de casa A Associação Recreativa Pousadense levou a cabo no último domingo a quarta edição da Corrida Popular e Caminhada de Pousada de Saramagos, contando com a colaboração da Junta de Freguesia de Pousada de Saramagos, da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, e da Associação de Atletismo de Braga. Apesar da manhã chuvosa, foram 131 atletas e amantes da modalidade que percorreram as ruas da freguesia e que marcaram presença em mais uma festa do atletismo do concelho. O Liberdade Futebol Clube dominou completamente a competição em todos os escalões etários e géneros que marcaram presença. Para além dos dez pódios individuais dominaram coletivamente no escalão de Benjamins B. Para tal feito, contribuíram Inês Sousa (1.ª Benjamin A), Beatriz Ferrão (1.ª Benjamim B), Pedro Oliveira (1.º Benjamim B), Eduardo Salazar (2.º Benjmamim B), Daniel Oliveira (3.º Benjamim B), Nuno Azevedo (2.º Iniciado), o estreante Paulo Figueiredo (3.º Iniciado), Susana Malheiro (1.ª Juvenil), Tânia Silva (1.ª Sénior), Catarina Araújo (2.ª Sénior), e ainda, Armindo Araújo (23.º Sénior). No mesmo dia, em terras de Ponte de Lima, o casal Óscar Mendes e Liliana Silva estiveram em destaque ao serem 2.º e 3.º lugar, respetivamente, na I Corrida EDP Gás Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima. Liliana Silva regressa assim da melhor forma, após longa pausa na modalidade e fruto da maternidade. Já no passado dia 4 de outubro, ambos se destacaram na 21ª edição do Grande Prémio de Atletismo de Tregosa - Barcelos, ao cortarem a meta na segunda posição. “Nascer do Sol” reúne em Assembleia Geral A Associação Nascer do Sol promove, no próximo dia 4 de Novembro , elas 18h00, na sede da associação, uma Assembleia Geral. A sessão tem como principais pontos da ordem de trabalhos a marcação de eleições, o plano de atividades, e a alteração aos estatutos. 20 de Outubro de 2015 O Povo Famalicense Aconteceu no “Recreio do João”, em Vermoim Bebé de quatro meses encontrado sem vida no berço Um bebé de apenas quatro meses foi encontrado em paragem cardiorrespiratória no berço da creche que frequentava, da cooperativa “Recreio do João”, em Vermoim, ao final da manhã de ontem (segunda-feira). Assim que os colaboradores perceberam que o Tomás não estava a respirar encetaram manobras de reanimação, prosseguidas por bombeiros e VMER, mas não foi possível reverter a situação. O óbito do menino foi declarado no Hospital de Famalicão, para onde foi transportado. Sérgio Gomes, adjunto dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, adianta que à chegada dos meios de socorro ao local, pouco depois das dez da manhã, já um colaborador da instituição se encontrava em manobras de suporte básico de vida do bebé de quatro meses, depois de se ter apercebido que algo de anormal se passava com a criança. O adjunto sublinha que as manobras se mantiveram até à chegada da VMER de Famalicão ao local. O bebé “foi transportado em manobras de suporte básico de vida até ao hospital, onde acabou por ser confirmado o óbito”, refere Sérgio Gomes. Na sequência do trágico incidente, o “Recreio do João” emitiu um comunicado no qual expressa “sentido pesar aos pais, avós e restantes familiares” do Tomás, cuja perda “lamentamos profundamente”. A instituição esclarece, entretanto, que a criança deu entrada na creche cerca das 08h45, já com pequeno almoço tomado em casa, “como habitual”. Já cerca das 09h15 o menino “foi fazer o primeiro sono, seguindo a rotina diária”. Cerca das 10h10, prossegue o comunicado “detetamos que o Tomás não estava a responder”. O menino foi “retirado do seu berço”, tendo sido verificado “que não estava a respirar”. Segundo o “Recreio do João”, “imediatamente o Tomás foi sujeito às manobras de reanimação de primeiros socorros”, inicialmente pelos técnicos da instituição, que encetaram “manobras de reanimação”, depois pelas equipas de socorro. Apesar das tentativas de reanimação, o óbito acabou sendo declarado já no hospital de Famalicão. A direção expressa “toda a confiança nos seus técnicos e colaboradores”, e mostra-se “solidária com eles neste momento triste das nossas vidas”. Aproveita para agradecer “a pronta inter- “Vício Intrínseco” nas Noites do Cineclube “Vício Intrínseco”, de Paul Thomas Anderson, é o filme que o Cineclube de Joane propõe para esta quinta-feira, dia 22, para mais uma sessão de cinema todas as quintas-feiras no Pequeno Auditório da Casa das Artes, pelas 21h45. O filme desenrola-se em Los Angeles (EUA), nos finais dos anos 1960. Há já algum tempo que o detective Doc Sportello não vê a ex-mulher. Certo dia, ela aparece para solicitar os seus serviços de forma a encontrar o paradeiro do seu novo namorado, um milionário supostamente raptado pela mulher dele e o amante dela. Sportello vê-se assim envolvido numa complicada teia de intrigas, onde terá de fechar os olhos aos seus escrúpulos e a muitas e complexas questões legais. Com realização de Paul Thomas Anderson ("Magnólia", "Haverá Sangue", "O Mentor"), e com personagens tão diversas como proxenetas, toxicodependentes, agiotas, agentes da polícia ou um saxofonista numa missão secreta, um "thriller" psicadélico que adapta o romance homónimo do escritor norteamericano Thomas Pynchon. A compor o elenco estão os actores Joaquin Phoenix, Josh Brolin, Owen Wilson, Katherine Waterston, Reese Witherspoon, Benicio del Toro, Jena Malone, Joanna Newsom e Martin Short. "Vício Intrínseco" recebeu duas nomeações para os Óscares, nas categorias de Melhor Argumento Adaptado e Melhor Guarda-Roupa. venção dos Bombeiros de Vila Nova de Famalicão e da equipa do INEM que foram inexcedíveis no auxílio prestado”. No local esteve uma ambulância dos Bombeiros de Vila Nova de Famalicão com dois homens, e a equipa da VMER de Famalicão. S.R.G. 19 20 O Povo Famalicense 20 de Outubro de 2015 Vocalista atua este sábado no grande auditório ‘locomotiva do funk’ traz Marta Ren à Casa das Artes Dona de uma das mais carismáticas vozes da nova música portuguesa, Marta Ren afirmou-se nos últimos anos como vocalista de alguns dos mais reconhecidos projetos de música negra produzidos em Portugal, como os Sloppy Joe, Bombazines, o coletivo Movimento e os The Funkalicious. 2014 foi o ano escolhido pela vocalista portuense para se lançar numa carreira em nome próprio. A cantora, que ainda se encontra a trabalhar no seu álbum de estreia a solo, atua este sábado com os The Groovelvets em Vila Nova Famalicão e a Casa das Artes foi o local escolhido para a próxima paragem da “locomotiva do funk”. “Summer’s Gone” e “2 Kinds of Men” são os dois primeiros singles de avanço do novo álbum de Marta Ren, editado pela italiana Record Kicks e que nos remete para os anos dourados da soul e do funk. Um disco, avança, “cujo processo de gravação tem respeitado o método de pro- dução old school dos anos 60 e 70, com microfones, gravadores e masterização em fita. Tudo orgânico, para preservar a sonoridade típica dos velhos tempos do funk”. O concerto deste sábado na Casa das Artes está marcado para as 21h30. Os bilhetes têm o custo de 10 euros, reduzindo para metade para estudantes e portadores do Cartão Quadrilátero Cultural. Mais informações no site oficial do espaço cultural famalicense, em www.casadasartes.org. Fim de semana de andebol animado para minis e seniores da ACV Os escalões minis e seniores da Associação Cultural de Vermoim (ACV) estiveram em acção neste fim de semana. Em deslocação a Guima-rães ao histórico Desportivo Francisco de Holanda, os Minis ACV abrilhantaram a manhã de sábado com a presença de duas equipas. “Foi uma manhã plena de jogos para as duas mais jovens equipas ACV”, declara a associação. Já no domingo, no Pavilhão Municipal "Terras de Vermoim", as Seniores ACV defrontaram a A2D num jogo a contar para o torneio de abertura da AAB que serve de preparação para as competições nacionais que se avizinham. Apesar da equipa seniores ACV estar ainda em fase de formação e afirmação, foi já capaz de dar uma boa réplica equilibrando o encontro. Atelta do CRC vence Troféu Revelações BTT XCO O atleta infantil da equipa Centro de Recreio Camiliano (CRC)/Garbo/Vegas Cosmetics, Tiago Dias, venceu o Troféu Revelações BTT XCO Mafre | Seguros 2015. O jovem atleta foi o mais regular durante a época deste ano conseguindo alcançar este importante resultado. A equipa deslocou-se neste passado domingo, dia 18 de outubro a Arcos de Valdevez para disputar o 17.º BTT XCO ACRAP, penúltima prova do Troféu Revelações BTT da Associação de Ciclismo do Minho. Os resultados dos atletas que representam a equipa foram os seguintes: em benjamins Rui Sabino ficou no 9.º lugar, nos iniciados, David Ferreira ficou no 3.º lugar, Nelson Silva no 11.º lugar e Ana Costa no 6.º lugar femininos. Em infantis, Tiago Dias ficou no 2.º lugar e Beatriz Pereira venceu a prova no seu género. César Costa fez o 3.º lugar em juvenis. Na classificação geral coletiva de escolas de BTT a equipa ficou no 2º lugar. OFICINA promove palestra sobre tratamento e resíduos A OFICINA – Escola Profissional do INA promoveu mais uma ação de formação para as questões ambientais, debruçando-se desta feita sobre o tratamento dos resíduos. A ação contou com a participação da Resinorte, uma empresa que se dedica ao tratamento de resíduos. Para os professores da disciplina de Área de Integração, promotores da atividade, esta iniciativa pretendeu, por um lado, sensibilizar os jovens para um melhor tratamento do lixo e, por outro, dar-lhes a conhecer a realidade de uma empresa dedicada à reciclagem. Ricardo Guimarães, professor de Área de Integração, considera que este tipo de iniciativas “é fundamental para os alunos incrementem novos hábitos na sua vida”. No entender do mesmo, “existe um certo desfasamento entre o que nós ensinamos na escola e o que eles praticam em casa”, pelo que, com esta exposição da Resinorte, “eles puderam ver todo o trabalho produzido e estar mais sensi- bilizados para a reciclagem do plástico, papel e outros materiais”. Ricardo Guimarães entende mesmo que “devíamos estender este tipo de formação aos pais e aos educadores”. Sofia Ribeiro, da Resinorte, deu nota do trabalho desenvolvido pela empresa na região, alertando para o impacto negativo que a não reciclagem provoca no meio ambiente. A representante da Resinorte apelou aos jovens para uma maior responsabilização para com o ambiente. Para os mais de cem alunos envolvidos na palestra foi um momento para recordar o quão importante a reciclagem é para um desenvolvimento sustentável. Ana Oliveira, do 2.º ano do curso de Comunicação/Marketing, diz que “a reciclagem dos resíduos traz bastantes benefícios para a sociedade. Para além de reduzir a quantidade de resíduos dirigidos ao aterro sanitário, reduz a poluição ambiental. Penso que só pensamos bem nisto, quando toda a informação nos é disponibilizada. E a Resinorte consegui faze-lo”. A Resinorte é uma empresa de tratamento de resíduos sólidos que serve uma população de aproximadamente um milhão de habitantes e procede ao tratamento de cerca de 350 mil toneladas de resíduos por ano. 20 de Outubro de 2015 21 O Povo Famalicense ALUGA-SE ESCRITÓRIOS Escritorio n.º 1 - c/ área de 105m2, Escritório n.º 3 - c/ área de 130,40 m2 no1.º andar do edifício Plaza. Com entradas independentes. Av. Marechal Humberto Delgado. (Frent. à Rotunda da Paz). TLF.: 252 311 287 | 968 014 188 O POVO FAMALICENSE - 20 de Outubro de 2015 CARTÓRIO NOTARIAL de Lic. ANÍBAL CASTRO DA COSTA Rua Conselheiro Santos Viegas, Edifício Domus II, lojas 3 e 4, VILA NOVA DE FAMALICÃO ----- Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 144 a fls. 145v.º, do livro de notas para “escrituras diversas” número 236-A, deste Cartório, Manuel Carlos da Silva Araújo, N.I.F. 198.645.805, e mulher, Rosa Maria Gonçalves Rodrigues, N.I.F. 182.553.680, casados no regime de comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão e ela da freguesia de Santo Ildefonso, concelho do Porto, residentes na Rua da Quinta, 269, Gondifelos, Cavalões e Outiz, Vila Nova de Famalicão, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do PRÉDIO RÚSTICO, denominado “Campo e Bouça de S. Paio”, composto de cultura arvense de regadio, com a área de cinco mil seiscentos e setenta metros quadrados, sito no lugar de Sampaio ou S. Paio, freguesia de Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão, a confrontar do norte com Manuel Marques Alves de Castro e outros, do sul com José de Azevedo Costa e outros, do nascente com caminho de servidão e António dos Santos Pereira, e do poente com Baltazar Gomes dos Santos, OMISSO na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1.863 (omisso na antiga matriz rústica e desconhecem qualquer artigo matricial anterior), com o valor patrimonial de 2.590,00 Euros, e o valor atribuído de DOIS MIL QUINHENTOS E NOVENTA euros. ----------------------------------------------------------------------- Pela Conservatória do Registo Predial competente foi certificado, pela certidão adiante arquivada, que este prédio pode ser os lá descritos sob os números dois mil e setenta e quatro – Fradelos, dois mil trezentos e trinta e cinco – Fradelos e dois mil trezentos e trinta e um – Fradelos, pelo que eles primeiros outorgantes, declaram que o prédio ora justificado não é aquele descritos nos indicados números, nem pare deles, estando, portanto, por descrever. Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio, tendo-o adquiridos no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, ano em que iniciaram a posse, ainda no estado de solteiros, por compra verbal a Joaquim Torres da Costa Araújo, e mulher, Albina Batista da Silva, residentes que foram no lugar de Pedras Ruivas, freguesia de Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão, não chegando, todavia, a realizar-se a projectada escritura de compra e venda. --------------------------------------------------------------------------- Que, no entanto, desde aquela data da aquisição, têm usufruído em nome próprio o referido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivando-o, colhendo os correspondentes frutos e rendimentos, pagando as respectivas contribuições e impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém. ------------------------------------------------------------------------------------Que a posse assim exercida durante mais de VINTE ANOS, lhes facultou a aquisição do direito de propriedade do dito prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de Registo Predial, uma vez que não é susceptível de ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial, esta forma de aquisição. ---------------------------------------------ESTÁ CONFORME E CONFERE COM O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITA. -------------Vila Nova de Famalicão, treze de Outubro de dois mil e quinze. O Notário, Aníbal Castro da Costa 22 VENDE EM AVIDOS Diversos VENDE-SE OU ALUGA-SE C/ 2.300 M2 TLM.: 969 994 181 ALUGO T1. mobilado c/ terraço edif. Alvares Cabral TLM.: 914 904 464 TLM.: 939 072 973 VENDE-SE HOTELEIRO USADO ALUGA-SE Café Snack-Bar c/ salão de jogos em Ribeirão. Bom preço TLM.: 913 205 566 TLM.: 913 569 699 Vende-se Terreno ALUGA-SE TLM.: 969 994 181 T3, Rua Alves Roaçadas c/ vaga garagem cond. incluido. 350€. TLM.: 914 904 464 VENDO PASSA-SE Gondifelos 7800 m2. Bom preço. Lugar de garagem c/ arrecadação. Cave Ed. Vinova. TLM.: 937 557 990 VENDO Equipamento Hoteleiro 20 de Outubro de 2015 TERRENO P / CONSTRUÇÃO Loja c/ instalações p/ fisioterapia, massagista estética cabeleireira e spa. Centro da cidade DIVERSO EQUIPAMENTO O Povo Famalicense Kebab / Pizzaria casa de referência a trabalhar bem c/ boa faturação. 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