Levantar as mãos em êxtase e adoração Dançar, gingar, pular Dança litúrgica e Coreografia Cair no chão, gargalhar sem fim Ana Paula Valadão anda no palco durante uma apresentação como se fosse um leão, e depois disse ter recebido a “unção do leão” da parte de Deus. O Cordeiro e o Leão - Diante do Trono.flv Muitas adotaram práticas litúrgicas onde se incluem essas manifestações Isso inclui expressões corporais como: Palmas Dança, pulos Aeróbica Trenzinho de Jesus Cair no chão Levantar mãos Gingar Coreografia Encenação Ajoelhar As igrejas adotam em maior ou menor medida essas manifestações. As que adotam são acusadas de: Prestar culto emocional e pragmático Imitar os pentecostais para atrair gente Desvirtuar o culto bíblico As que não adotam são acusadas de: Ortodoxia morta, frieza, sem vida Culto formal, que não fala ao coração Deus está derramando sua unção sobre seu povo, um avivamento de louvor. Quando o Espírito se move, coisas incomuns acontecem. Não podemos amarrar ou limitar o Espírito, mas deixá-lo livre. Os tradicionais estão perdendo a benção por causa da incredulidade e frieza contra o Espírito. 1. Reafirmar a Confissão de Fé: “O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e é tão limitado por sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas santas Escrituras” 2. São inconvenientes todas as formas de expressão que possam distanciar os adoradores dos princípios reformados, como as expressões corporais acentuadas, entre as quais estão incluídas práticas tais, como danças litúrgicas e coreografias; 3. Determinar aos ministros que sejam zelosos quanto ao santo culto do Senhor, repudiando todo “fogo estranho”, não ordenado na Palavra, e que, conseqüentemente, provoca a sua santa ira sobre os displicentes e infiéis. 1. Segundo as Escrituras, o culto a Deus é a razão principal da existência humana e que na história do povo de Deus, nelas registradas, fica bem claro que as crises espirituais causam a negligência na adoração e displicência quanto à forma de adorar, atitudes sempre reprovadas pelo Senhor. 2. Tempos de reforma e reavivamentos espirituais trazem como conseqüência a purificação do culto, tendo “a lei do Senhor” como referência; 3. A Confissão de Fé de Westminster, fundamentada na Bíblia, afirma ser a forma de celebrar o culto público elemento determinante para que as igrejas particulares sejam mais ou menos puras; 4. A diversidade de opiniões teológicas quanto à matéria, mesmo dentro da ortodoxia reformada. “O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e é tão limitado por sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas santas Escrituras” Confissão de Fé da IPB Hinos e cânticos espirituais Leitura da Palavra Orações, petições, ação de graças Pregação da Palavra Ceia e Batismo Ofertas Recolhimento das ofertas Bênção Apostólica Relacionadas com o ambiente de culto: Amplificação do som, mídia Arrumação do salão, móveis Horário, iluminação, decoração Relacionadas com o culto em si: A ordem do culto (seqüência) Acompanhamento com instrumentos Coros, corais, solos “A profetisa Miriã, irmã de Arão, tomou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e com danças” (Ex 15.20). “Vindo, pois, Jefté a Mispa, a sua casa, saiu-lhe a filha ao seu encontro, com adufes e com danças” (Jz 11.34). “Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor” (2Sm 6.14). “As mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com tambores, com júbilo e com instrumentos de música” (1Sm 18.6). “Louvai-o com adufes e danças...” (Sl 150.4). A dança de roda fazia parte da cultura do Antigo Oriente Médio, como meio de diversão: “Saindo as filhas de Siló a dançar em rodas, saí vós das vinhas, e arrebatai, dentre elas, cada um sua mulher...” (Jz 21.21). “Nós vos tocamos flauta, e não dançastes...” (Mt 11.17). “O filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças” (Lc 15.25). A dança em Israel era diferente de diversos tipos de dança populares no Brasil de hoje, que estão associadas a um estilo de vida mundano e rebelde, ao erotismo e à sensualidade. Existem danças que são absolutamente ingênuas. Entretanto, não são estas que são tocadas e dançadas em boates, recepções, carnaval, etc. No ambiente do povo de Deus, era algo culturalmente associado às vitórias de Javé e a um modo inocente e puro de expressar alegria. “Saul despiu a sua túnica, e profetizou diante de Samuel, e, sem ela, esteve deitado em terra todo aquele dia e toda aquela noite...” (1Sm 19.24). “Esta era a aparência da glória do Senhor; vendo isto, caí com o rosto em terra e ouvi a voz de quem falava.” (Ez 1.28). “Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas...” (Ap 1.17). “Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindoa, caí sem sentidos, rosto em terra” (Dn 10.8,9). Expressões físicas como o cair e o rolar no chão, tremores, choro alto, contorções, saltos, risos descontrolados, e coisas semelhantes, não são jamais encorajadas nas Escrituras, e nem mesmo apresentadas como sinal da presença de Deus. Em contraste, o que se vê hoje são pregadores que procuram conscientemente provocar reações como: “cair no Espírito,” riso, tremores, palpitações, entre outros. Na Bíblia, essas reações físicas são resultado da percepção das grandes verdades de Deus. A grande maioria dessas manifestações físicas hoje não são resultado da pregação clara, inequívoca, direta, das grandes verdades de Deus. Uma das características dos movimentos que promovem isso é a pregação superficial, onde estão ausentes os temas que provocaram esse tipo de reação no passado: a santidade, a ira, a justiça de Deus e seu amor. “Tendo Salomão acabado de fazer ao Senhor toda esta oração e súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus...” (1Re 8.54). “Dia após dia, venho clamando a ti, Senhor, e te levanto as minhas mãos” (Sl 88.9). “Os montes te vêem e se contorcem; passam torrentes de água; as profundezas do mar fazem ouvir a sua voz e levantam bem alto as suas mãos” (Hb 3.10). “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade” (1Tm 2.8). “Salomão... ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, estendeu as mãos para o céu” (2Cr 6.13). “... ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou” (Sl 95.6). “Estêvão... ajoelhando-se, clamou em alta voz...” (At 7.60). “Paulo... pôs-se de joelhos e orou com todos eles” (At 20.36). “Então, a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas” (Nm 24.10). “Eles constituíram Joás como rei, e o ungiram, e bateram palmas, e gritaram: Viva o rei!” (2Re 11.12). “Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo” (Sl 47.1). “Todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam a cabeça sobre a filha de Jerusalém” (Lm 2.15). “Eis que bato as minhas palmas com furor contra a exploração que praticaste” (Ez 22.13). “Não há remédio para a tua ferida; a tua chaga é incurável; todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti” (Naum 3.19). Fazia parte da cultura oriental bater palmas para expressar as emoções de todos os tipos. Bater palmas como apreciação e louvor pode ter feito parte da devoção dos judeus, mas as palmas não eram usadas para acompanhar as músicas no culto a Deus – o ritmo não permitia. Palmas podem ser usadas com critério e discrição para acompanhar a música, e nunca como expressão de espiritualidade. O centro do culto é Deus e não o homem. Para que haja edificação é preciso que haja entendimento, compreensão. Posturas físicas podem ajudar a expressar as emoções, mas não são sinônimo de espiritualidade e culto aceitável a Deus. Não devemos introduzir no culto expressões e posturas físicas que não encontram fundamento na Bíblia. Culto é entrega, dedicação, serviço espiritual, que envolve espírito e mente.