Farmácia na Antiguidade préclássica 1 HSF Povos primitivos 2 HSF Paleopatologia  Paleopatologia: É a ciência das doenças que podem ser demonstradas em vestígios humanos procedentes de épocas remotas.  Com a sua utilização podemos averiguar que tipo de patologias os nossos antepassados sofriam 3 HSF Material de estudo da paleopatologia  Ossos Sangue Dentes  São sujeitos a exames:   – 4 Macroscopicos, microscopicos, químicos, radiográficos, estatísticos; técnicas serologicas HSF Doenças que sofriam os povos primitivos        5 Anomalias congénitas Problemas endócrinos Gota Lesões inflamatórias diversas Neoplasias Fracturas Afecções dentárias HSF Origem da doença podia ser  Natural: exemplo são as fracturas ou feridas  Sobrenatural: havia que descobrir qual a sua causa, que podia ser 6 – Devida a um Deus do mal – Resposta a uma falta cometida pelos homens – Acção de uma força sobrenatural misteriosa – Mau olhado deitado por algum mortal invejoso ou rancoroso HSF Terapêutica das doenças  Envolvia – Crenças e ritos mágicos; – Produtos de origem natural, tanto vegetais, como minerais, como animais. 7 HSF Povos primitivos que ainda vivem       8 Na Oceânia As tribos da Amazónia Reservas índias da América do Norte Tribos do Saara na Africa Povos do Ceilão, do Bornéu e da Índia Esquimós na região polar, etc. HSF Vamos estudar as práticas médicofarmacêuticas dos povos       9 Mesopotâmia Egipto Pérsia (Iranianos) Índia Povo hebreu (Israelitas) Povos milenares do continente americano (Incas, Maias, Aztecas) HSF Mesopotâmia   Zona geográfica compreendida entre os rios Tigre e Eufrates Desde o Neolítico (4º milénio a.c.) que é pano de fundo de várias culturas históricas, depois extintas: – – – 10 Suméria Assíria Babilónia HSF Mesopotâmia e Egipto 11 HSF Saúde e Magia na Mesopotâmia  Os conceitos terapêuticos assírio-babilónicos baseavam-se na crença de que todos os fenómenos encontravam-se estreitamente unidos e subordinados à vontade dos deuses  Marduk é o Deus criador do homem para os Babilónios  Shêrtu: significava simultaneamente doença, pecado ou castigo divino.  Pharmakon (grego): tem simultaneamente o significado de medicamento e veneno 12 HSF Fontes escritas na Mesopotâmia  Tabuinhas de argila gravadas com um estilete em escrita cuneiforme;  O mais antigo documento farmacêutico conhecido é uma tabuinha suméria (Tábua de Nippur) do último quartel do 3º milénio a.C. 13 HSF Egipto 14  Persistia a crença divina das doenças que seriam o resultado de castigos em função dos pecados cometidos pelos homens.  Tratamentos das doenças consistiam em sacrificios, preces e rituais mágicos  Deuses com intervenção na medicina: – Thot (Deus da sabedoria) – Isis (protectora das mulheres e crianças) – Horus (filho de Isis e ao qual ela revelou o segredo da farmácia) – Anepu ou Anubis (o farmacêutico dos deuses) – Khonsu (Deus das doenças mentais) – Imhotep (figura divinizada depois da conquista do Egipto por Cambises). HSF Imothep  Para além de ser considerado o primeiro astrólogo, médico, poeta, foi escriba, arquitecto, sacerdote, ministro.  2500 anos após a sua morte foi deificado e tornou-se o principal deus egípcio da medicina 15 HSF Fontes que nos informam sobre a medicina Egípcia        16 Textos religiosos Instrumentos cirúrgicos Desenhos Baixos relevos Múmias Técnicas de embalsamento Papiros médicos HSF Papiros 17  São constituídas por fibras de papiro maceradas e aglutinadas até constituírem folhas compridas que se conservavam enroladas e eram escritas com a ponta de uma cana. Tem escrita hierática.  Formulas neles existentes são quantitativas, contrariamente ao que acontecia com as fontes mesopotâmicas;  Papiro de Ebers (1550 a.C.): apresenta um vasto conteúdo médico, muito variado no que diz respeito ao formulário medicamentoso e, ainda às descrições clínicas. Tem + de 20 metros com referencia a + de 7000 substâncias medicinais e com + de 800 fórmulas. HSF Antiga Pérsia  Medicina tinha acentuada carga mágico-religiosa;  Deuses médicos: Thrita, Traetona e Ahriman  Outros deuses: Kshara (tratamentos cirúrgicos), Ameretap (deusa da vida), Mithra (deusa da saúde)  Médicos-sacerdotes e os cirúrgiões  Cirúrgiões usavam drogas de origem vegetal (alóes, assafétida, benjoim, mirra, gálbano, óleos diversos) e de origem animal (cães tinham alma) 18  Fundadores da cosmética  Práticas de higiene do espírito e de higiene corporal. HSF Índia Antiga 19  Deuses responsáveis pelo destino do homem; Brahma (constrói), Wischnu (conserva), Siva (destrói).  Livros Veda (1500 a.c.) textos religiosos com importância na história da medicina e farmácia.  Susruta e Charaka são médicos importantes na difusão da medicina indiana;  Corpo era constituído por ar, água, terra, fogo e éter. Para dar vida era necessário 3 elementos Vata (movimento), Pitta (calor), Kafa (alimentação)  Drogas de origem vegetal (açafrão, maná, gengibre, cardamomo, canafístula), animal (cantáridas, víboras, leite, mel, bílis) e mineral (borax, carbonato de amónio, mercúrio, sulfato ferroso) HSF Povo hebreu 20  Doença era relacionada com impureza;  Bíblia fonte de cuidados médico-farmacêuticos, que envolviam práticas higiénicas para a purificação do corpo.  Tratamento das doenças consistia em práticas, suscitando a intervenção de Deus; práticas higiénicas, e numa terapêutica medicamentosa adequada HSF Incas, Maias, Aztecas 21  Doença era resultado de um pecado  Drogas eram de maioritariamente de origem vegetal – Incas: coca; quina – Maias: unguentos, unções (mistura e extracção são técnicas utilizadas) – Aztecas: guaiaco, jalapa, óleo de ricino, salsaparrilha. Usavam banhos sulfurosos e de vapor. HSF FIM 22 HSF