Informativo A mesa de honra foi composta pela Dra. Tereza Cristina Nascimento Souza Secretária Adjunta da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, Dra. Adriana de Lourdes Ancelmo Cabral, Primeira Dama do Estado, Dr Paulo Roberto Paixão Bretas, Carlos Roberto de Oliveira, Carlos Eduardo Tavares de Andrade, respectivamente diretores de Administração Técnico e de Produção da CMB, da Profa. Helena Rosa Trope, Vice Presidente da Academia Nacional de Música, Dr. Licio Araújo, Presidente da Associação Cultural do Arquivo Nacional, que ladearam o Dr. José dos Santos Barbosa Presidente da Casa da Moeda do Brasil Pág.03 A Aula Inaugural de Marilena Paes A história da Casa da Moeda do Brasil, que acaba de comemorar 313 anos, confunde-se com a História do Brasil. Fundada, portanto, há mais de três séculos, em 1694, com o objetivo de fundir e cunhar o ouro extraído em nosso território, no período colonial, a Casa da Moeda tem sido uma importante personagem da história nacional. Entre tantos feitos que marcaram a trajetória da empresa, coube a ela a primazia de imprimir o primeiro selo das Américas e o terceiro do mundo: o “olho de boi”, lançado em 1843. Entre os feitos mais recentes está o novo passaporte brasileiro. A empresa é a responsável em caráter de exclusividade pela produção de cédulas e moedas para o Banco Central; de selos postais, para os Correios; de selos fiscais, para a Receita Federal e de Títulos da Dívida Pública. Atua em um mercado competitivo, confeccionando bilhetes magnetizados, cartões telefônicos, documentos de identidade, carteiras de trabalho, selos cartoriais, além de medalhas, diplomas e muitos outros produtos gráficos de segurança. O mercado externo também recebe especial atenção por parte da empresa. Entre cédulas, moedas, passaportes e outros produtos, a Casa da Moeda atende a países como: Paraguai, Uruguai, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Costa Rica, Guiné, Cabo-Verde e Angola. O registro das comemorações nas páginas desta Edição. Nesta edição um registro da Aula Inaugural proferida na UNIRIO para a turma de Arquivologia, pela Dra. Marilena Paes 1 Informativo Arquivo Nacional: atividades culturais Márcio Médici A s atividades culturais desenvolvidas pelo Arquivo Nacional, como parte de sua missão institucional de divulgação do acervo, envolve a pesquisa histórica, a realização de exposições e a implementação de um programa editorial. Foi a partir de 1997 que a instituição direcionou uma de suas linhas de pesquisa para a história colonial, explorando, assim, uma das mais valiosas parcelas do seu patrimônio. O primeiro produto dessa iniciativa foi a base de dados Roteiro de Fontes do Arquivo Nacional para a História dos Descobrimentos Portugueses – séculos XVI – XIX – parte de um projeto implementado com recursos da Fundação Vitae, da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do programa de Apoyo Al Desarrollo de Archivos Iberoamericanos – programa ADAI. nacional e que repousa em bibliotecas e centros de documentação do Brasil e do exterior. A realização de exposições tem sido um dos meios mais eficazes de divulgação do acervo da instituição, para um amplo seguimento da sociedade. Com esse objetivo, a partir da década de 1990, foi intensificada a organização de mostras temáticas, em importantes espaços culturais do Rio de Janeiro e em outras cidades. Exposições como Visão do Paraíso: o imaginário europeu nos trópicos, de 1992; Imagens da Mulher Brasileira, de 1996; Estampas do Rio, de 2001; Razão, Memória e Imaginação: 250 Anos da Encyclopédie, de 2001; Nação Brasileira: 180 anos da independência, de 2002 e Cinqüenta Anos de Desenvolvimento Nacional, de 2002; são exemplos das diferentes abordagens e da riqueza dos fundos documentais do Arquivo Nacional. Desde 1991, vem sendo promovido o prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa – concurso de monografias desenvolvidas com base no universo documental da instituição. O evento tornou-se um importante instrumento de difusão do Arquivo Nacional, direcionado ao público acadêmico, possibilitando, ao longo de uma década, a publicação de trabalhos das áreas de História, Ciências Sociais, entre outras, produzidas no âmbito de programas de pós-graduação das mais importantes universidades do País. Em 2002, teve início um programa de atividades educacionais, que inclui visitas ao Arquivo Nacional, destinado, sobretudo, aos estudantes do ensino fundamental e do ensino médio. O objetivo do programa é despertar o interesse pela história do Brasil, apresentando aos alunos exposições de documentos relativos a temas previamente selecionados. Visando o acesso à informação e à divulgação do acervo e de novas tecnologias nas áreas de documentação, o programa editorial inclui os instrumentos de pesquisa, as publicações históricas e de caráter técnico. Merece, ainda, destaque à revista Acervo, que teve circulação 2 Informativo A ula Inaugural na Unirio abre ano letivo A pontando os novos caminhos e a evolução dos sistemas de arquivamento de documentos, no Brasil e no Mundo, a Dra. Marilena Leite Paes, assim deu início à Aula Magna para os estudantes de arquivologia da UNIRIO: “Se fizermos um passeio retrospectivo A Conceituada arquivista foi pela história da humanidade, disse a ouvida atentamente pelos Coordenadora do Conselho Nacional de universitários Arquivos (CONARQ), vamos verificar que o homem vem evoluindo técnica, científica e culturalmente, num compasso de tempo Os alunos foram cada vez mais acelerado. São os fenômenos da extremamente modernidade – velocidade versus avanços carinhosos com a tecnológicos, que atingem em cheio o universo mestra do Arquivo Nacional daqueles que têm como matéria-prima de seu desempenho profissional a informação, dentre os quais estamos nós arquivistas, bibliotecários, documentalistas, analistas de sistemas, técnicos de informação e tantos outros. preconceitos, e que os arquivistas devem estar preparados profissionalmente para utilizar todos os Diante dessa nova realidade, surgem inúmeras meios disponíveis para se obter, rapidamente, questões, não só sobre o papel dos arquivos face informações confiáveis, precisas e completas. aos desafios tecnológicos do mundo contemporâneo como também sobre o perfil do profissional capaz de responder a tais desafios. Modernização Nos últimos dez anos, a explosão do uso de microcomputadores em todas as suas versões e aplicações vem-se constituindo no mais fantástico de todos os instrumentos facilitadores do tratamento e recuperação de informações. Em contrapartida, se inadequadamente utilizados poderão ser responsáveis pelo desaparecimento de registros e, conseqüentemente, colocando em risco a integridade dos acervos arquivísticos. Tendo presente que a finalidade primeira dos arquivos é servir à administração, é importante lembrar que esta só será atingida se os arquivistas procederem a uma eficaz gestão de documentos.” As mudanças continuarão ocorrendo e sempre com grande velocidade, o que nos impede de profetizar sobre o futuro – disse a conferencista. E concluiu: “Se o século XIX caracterizou-se pela revolução industrial, o século XX será, com certeza, lembrado como o portal de entrada na era da revolução da informação. E o século XX!?” Marilena Paes foi atentamente ouvida pelos estudantes e no final afirmou que o processo de transformação está nas mãos das novas gerações e será melhor ou pior dependendo do uso que fizerem dos fracassos e das conquistas que estão recebendo de herança de seus antepassados. Finalizou fazendo votos de que o século XXI se transforme num marco para o engrandecimento da humanidade e a salvação de nosso planeta. Mais adiante recomendou aos alunos que o trabalho nos arquivos deve ser desenvolvido sem 3 Informativo O quanto à cultura brasileira é devedora da monarquia portuguesa... Por Fernando Abelha (Diretor Cultural – ACAN) Com a transmigração da Corte portuguesa ao Brasil iniciou-se a história da nossa cultura Visão da Academia Militar, na Praia Vermelha que fechava totalmente a praia contra invasores inimigos T udo começou em outubro de 1807 quando Napoleão I, déspota francês, inimigo ferrenho da Inglaterra, que por sua vez era tradicional aliada de Portugal, depôs a Casa de Bragança ao determinar a invasão do território português por suas tropas, como vingança à neutralidade da Corte e suas posições políticas, vez por outra, contrárias à fúria expansionista de Bonaparte. Museu Real, além das primeiras escolas superiores, destinadas à formação de cirurgiões e de engenheiros militares. Pedra angular Ao Rei de Portugal cabe, ainda, a glória de ter assentado a pedra angular de outras grandes instituições, como a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional, então criado sob o título de Museu Real, por decreto de 06 de junho de 1818, e das escolas de ensino superior profissional, como a Escola de Cirurgia, da Bahia, instituída por Carta Régia de 18 de fevereiro de 1808 e transformada em 1815, no Colégio Médico Cirúrgico; da Academia Médico Cirúrgica criada por decreto em 1º de abril de 1813 e da Academia Militar de que resultou em 1858, após transformações sucessivas, a Escola Central do Rio de Janeiro. A fim de preservar a existência da monarquia portuguesa, ao Príncipe-Regente D. João, não restou outro recurso senão acolher-se no Brasil, com toda Família Real e sua nobreza, o mais importante domínio ultramarino da Coroa portuguesa, aqui chegando ao alvorecer de 1808. No entanto, a providência então adotada, segundo alguns historiadores, não fora uma ação intempestiva e casuística, de vez que em vários registros históricos constata-se que de há muito, até mesmo séculos anteriores, a ação estratégica havia sido aventada para hipótese de surgirem dificuldades superiores às forças do pequeno Reino luso. Não se pode dizer que D. João VI, com todas estas magníficas iniciativas, tenha inaugurado, calculadamente, uma política de desvio cultural, descomprometendo-se com as letras e a alfabetização do seu povo, ao transferir para primeiro plano a migração do ensino das ciências, quase que inteiramente desconhecida, e dando ao econômico e ao técnico a primazia sobre o literário. O que antes de tudo pretendia o Rei de Portugal, criando estas escolas e instituições, era aparelhar a Colônia em que instalava a sede da Monarquia, não somente de cirurgiões e engenheiros, indispensáveis à defesa sanitária e militar, e que já não podiam vir da Metrópole, mas, também, de instituições com que proporcionasse transformar a grande aldeia do Rio de Janeiro, na nova capital do império português para o que, certamente, deu grande impulso. Via de mão dupla A primeira medida de alcance comercial, político e cultural foi inspirada por Visconde de Cairu, um dos nobres residentes no Brasil. Assim, através de decreto assinado por D. João VI, em Salvador, no dia 28 de fevereiro de 1808, foram franqueados os portos do Brasil à navegação e ao comércio exterior. Em conseqüência, criaram-se facilidades às nossas relações intelectuais com países europeus. Desta forma, proporcionou-se uma via de mão dupla com a chegada de novas culturas, em contrapartida às exportações das riquezas naturais e poucos produtos agrícolas. Foi sem dúvidas, a abertura dos portos da Colônia às nações estrangeiras a primeira grande alavanca ao nosso desenvolvimento cultural. Seguiram-se, depois, algumas pressões políticas desviando, assim, para questões de ordem e de segurança, os principais cuidados do governo, desde as lutas pela defesa do nosso território, às que sobrevieram pela independência nacional, e perduraram até o começo do segundo Império. Mas não foi somente. É, ainda, na administração de D. João VI, de 1808 a 1821, que surgiram as primeiras instituições de caráter cultural como, entre outras, a Imprensa Régia, a Biblioteca Pública, o Real Horto, mais tarde, em 1819, denominado Real Jardim Botânico, e o 4 Informativo Ciclo de Preservação histórica Minha participação como Moderador Manoel Carlos Pinheiro Os arquitetos Alfredo Britto e Augusto Ivan apoiados pelo Moderador Manoel Carlos H Honrado com o convite, participei do Ciclo de Debates sobre Preservação Histórica e Desenvolvimento Urbanístico, que o Arquivo Nacional e a ACAN promoveram em oportuno momento de sombrias expectativas urbanísticas. Os debates começaram logo apos as exposições feitas por Augusto Ivan e Alfredo Britto, que discutiram métodos e técnicas utilizados na preservação histórica de edificações e suas interferências nas transformações urbanísticas, tendo como referência o Rio de Janeiro. Pública, no primeiro Governo Socialista da Espanha. Também evidenciavam a importância do INAP as responsabilidades assumidas perante a comunidade européia, as bem equipadas instalações e as metodologias ali desenvolvidas e implementadas. Contudo, talvez apenas os especialistas ou técnicos pudessem interpretar estes indicadores, mas havia uma evidência da importância do INAP: a sua sede. O Instituto se localizava na Calle Atocha, em um antigo casarão, quase um palácio, muito bem recuperado e restaurado. Quem chega ao Arquivo Nacional, antes mesmo de conhecer a instituição e seu trabalho, percebe que se trata de importante órgão, pois o belo palácio, antiga Casa da Moeda, foi primorosamente restaurado. Não há lugar mais propício para a discussão que travou naquela tarde, pois o próprio espaço que nos recebia é um exemplo da importância da preservação histórica e dos impactos que ela causa no desenvolvimento urbanístico de uma cidade como o Rio de Janeiro. Na maioria das vezes, ser moderador de debates é trabalhoso e apresenta risco de parecermos atrapalhados, deselegantes ou indelicados. Desta vez, não foi o caso, pois os debatedores, ambos pesquisadores e professores de urbanismo, abordaram o tema com pertinência, profundidade e naturalidade. Para quem os conhece, não foi surpresa, pois ambos são muito respeitados, mais do que isto, o nome de Augusto Ivan surge sempre que alguém faz referência ao Corredor Cultural do Rio de Janeiro, como seu criador, por mais que saibamos que a criação foi um processo e contou com a participação de muitas pessoas. Alfredo Britto foi responsável pela recuperação e restauração de algumas importantes edificações cariocas, inclusive o próprio prédio do Arquivo Nacional. Em outras ocasiões, participei de debates sobre diversos temas, tanto na condição de debatedor quanto na de moderador. Como moderador, muitas vezes, tive que me valer da presença de espírito e da capacidade de improviso para evitar tumultos, confusões e constrangimentos. Naquela tarde foi diferente, pois as coisas fluíam com naturalidade. Não apenas havia a naturalidade como se conduziam os debatedores, profundos conhecedores, teóricos e práticos do tema. Mais do que isto. O que me chamava a atenção era a naturalidade como fluía o evento, propiciada pelo seu rigoroso trabalho de organização. Há pouco mais de dez anos, eu visitei, em Madri, o INAP, Instituto Nacional de Administração Pública. Lá fui recebido pelo Diretor Geral da Instituição, Don Francisco Ramos Fernández-Torrecilla. Na ocasião, o INAP preparava-se para assumir o planejamento e a execução dos programas de formação de dirigentes e servidores públicos da Comunidade Européia. Na visita, pude constatar que o instituto contava com excelentes, modernas e bem equipadas instalações; além disto, desenvolvia e implementava metodologias e cursos de capacitação, qualificação e formação, na área da Administração Pública. Durante o debate no Arquivo Nacional, eu me lembrei desta visita. Por quê? É que ficava claro, para quem visitava o INAP, que se tratava de importante instituição européia, pois havia muitos indícios. O primeiro deles era a importância de quem o dirigia: um exsenador e, por três legislaturas, deputado, além de porta-voz do Grupo Parlamentar Socialista nas Cortes Constituintes, bem como ex-Secretário de Estado para a Administração Antes do início das atividades, cada participante recebeu uma pasta personalizada contendo a programação detalhada e instruções específicas; todo instante, a comissão organizadora apoiava e orientava, de forma discreta e eficaz, o trabalho da mesa diretora. Em momento algum eu precisei me preocupar com detalhes organizativos e operacionais, pois tudo seguiu como se comandado por controle automático. Pude acompanhar as palestras, desfrutar das excelentes companhias e até deixar-me embalar por agradáveis recordações, às quais este evento se incorporou. Ao fim do evento, recebi elogios do Presidente da ACAN e um documento de agradecimento pela participação. 5 Informativo F esta dos exalta valores humanos O presidente da Casa da Moeda do Brasil, Dr. José dos Santos Barbosa, assim se expressou durante a solenidade comemorativa: “ Hoje é uma data muito especial para a Casa da Moeda do Brasil, e, por conseqüência, para mim, que tenho a honra de presidir esta empresa que está completando 313 anos. Uma data é marcada de significado para todos nós. Além de ser a Fundação da Casa da Moeda, é o Dia Internacional da Mulher e, também, a data em que é realizada, anualmente, a cerimônia de premiação do Programa de Reconhecimento Funcional da Casa da Moeda, instituído em nossa gestão, em 2006, motivo de muito orgulho para mim. São datas importantes, que mantêm um forte elo entre si. Primeiro por que falamos de uma empresa tricentenária, responsável pela fabricação de nosso padrão monetário e de selos fiscais e postais, passaportes, bilhetes magnetizados, selos cartoriais, documentos de identificação e muitos outros. A primeira dama representou o Governador Sérgio Cabral está sempre vencendo barreiras e buscando o “algo mais”, pois sabe que é moedeiro e disso tem muito orgulho. Posso imaginar, então, o que estão sentindo neste momento as queridas moedeiras, essas mulheres maravilhosas que, diariamente, através de seu suor e sacrifício, nos ajudam a construir a história e a imagem da Casa da Moeda. Mulheres guerreiras, de fibra, que Uma empresa que é testemunha da história nacional, que viveu as diversas fases do Brasil: a colônia, o império e a república, sempre atuando com determinação, eficiência e qualidade no engrandecimento do nome do Brasil. E, todos àqueles que aqui trabalham ou que já tiveram a honra de nesta empresa trabalhar, sabem do que estou falando: do orgulho de ser moedeiro. Aquele empregado criativo, determinado, que não conhece o limite do possível, que A Secretária trouxe de Brasília uma mensagem especial para as mulheres moedeiras 6 Informativo sabem vencer todas as dificuldades e realizar seu trabalho com a melhor qualidade possível. Que trabalham com determinação aqui e, muitas vezes, ainda cumprem a conhecida segunda jornada em seus lares. É para vocês que hoje, especialmente, realizamos essa festa, pois organizar um evento desta magnitude sem falar das mulheres não teria o menor sentido. Por isso, aproveito o momento para agradecer a presença de nossas ilustres convidadas: Dra. Teresa Cristina, representante da Excelentíssima Ministra Nilcea Freire, Dr. Carlos Eduardo, diretor de Produção, entrega diploma ao empregado destacado de sua história e do motivo da medalha, deixar de cumprir com nossa missão de cunhar essas medalhas neste curto espaço de tempo. Agradeço, também, a presença da Senhora Adriana Ancelmo, primeira dama do Estado do Estado do Rio de Janeiro, a primeira a visitar a Casa da Moeda aqui no parque industrial de Santa Cruz e responsável por este belo empreendimento que é o Rio Solidário. Que iniciativas O Presidente homenageou a Dra. Maria Regina da Costa Duarte, sua Chefe-de- Gabinete sob as vistas do Diretor Técnico da CMB e do Presidente da ACAN Dr. Lício Araújo. com quem tive a honra de estar ontem, no lançamento da Organização Rio Solidário, entidade não governamental do Estado do Rio de Janeiro, que vai atuar em defesa das mulheres. Na ocasião, inclusive, tivemos a honra de lançar a medalha em homenagem às atletas mulheres, que já participaram de Jogos Olímpicos. Medalha esta confeccionada em tempo recorde, apenas uma semana, mas, não poderia a Casa da Moeda, diante Uma destacada empregada recebe diploma pelas mãos do Dr. Carlos Roberto de Oliveira 7 Informativo como essa, em defesa da mulher brasileira, possa se multiplicar por todo o país. Agradeço a presença do Dr. Licio Araújo, presidente da ACAN, e também da Senhora Helena Rosa Trope, vice-presidente da Academia Nacional de Música, pois acredito que nada seja mais simbólico em relação às mulheres do que uma música suave e graciosa. Esse evento é dedicado especialmente a cada mulher que está aqui hoje e todas aquelas que estão espalhadas por este imenso país, mulheres brasileiras. É claro que, durante a cerimônia de premiação do Programa de Reconhecimento Funcional, teremos homens sendo agraciados, afinal de contas o intuito deste programa é reconhecer o trabalho e a dedicação de todos os empregados que ajudam e já ajudaram a construir a história da Casa da Moeda, sem distinção de sexo, mas hoje, não há como negar, o dia é de todas as mulheres moedeiras. Jovens percussionistas deram um Show com músicas nativas fortes mais cada um de vocês, empregados da Casa da Moeda. Por isso, gostaria de aproveitar a oportunidade para pedir a todos os moedeiros que não deixem de preencher os questionários que vocês estarão recebendo a partir de amanhã.Através dele, vamos pautar muitas ações do Programa, que vão, com toda a certeza, influir na qualidade de vida de todos nós. Diante deste fato, só me resta dizer o quanto me sinto orgulhoso por presidir uma empresa que tem história, tem passado, presente e futuro, e tem empregados que sempre trabalharam com afinco para que essa história se perenizasse. É esse orgulho de fazer parte desta família moedeira que me faz buscar, cada dia mais, o bem-estar de todos os moedeiros. Em função disso, estamos aproveitando esta ocasião para lançar o Programa de Qualidade de Vida, que vai buscar conhecer um pouco Hoje, inclusive, tivemos a honra de inaugurar o novo parque para as crianças, filhos de moedeiros, aqui na Casa da Moeda, no espaço ocupado pela ACMB e que hoje recebeu crianças de escolas do entorno, que são uma preocupação em nosso programa de responsabilidade social. Peço até mesmo desculpa a todos os presentes por estar me alongando nesta fala, mas falar sobre a Casa da Moeda, às mulheres, em especial as moedeiras, e o reconhecimento que elas merecem – mais uma vez me desculpem os homens, pois o dia é delas – muito me emociona. Poderia ficar aqui por horas falando sobre vocês, mulheres, e sobre a Casa da Moeda, sobre a importância de vocês em nossas vidas, mas ainda temos muito a celebrar, por isso, vamos seguir com o nosso evento. Mais uma vez quero agradecer a presença de nossos convidados, dos agraciados pelo Programa de Reconhecimento Funcional, e de seus familiares, e, em especial, de vocês, mulheres moedeiras, motivo maior de orgulho para esta empresa tricentenária. As vozes modernas soaram bem ao gosto da nova geração recebendo aplausos Expediente Informa Visite o portal do Arquivo Nacional Editado pela Diretoria Cultural Jornalista Responsável: Fernando João Abelha Salles Programação Visual: Cristine Silveira Revisão: Fernanda Caraline Fotos: Enéas G. Loreto, Ivanoé Gomes Perreira, Flavio Periódico de Circulação Interna e Via Internet Praça da República, 173, prédio P, nível 2 CEP: 20211-350 Rio de Janeiro - RJ www.arquivonacional.gov.br 8 Informativo V isitantes Ilustres Nelson Mufarrej O presidente da Federação das Entidades LíbanoBrasileiras foi recebido pelos diretores da ACAN para visita ao Arquivo Nacional. Percorreu as instalações acompanhado dos diretores: Alfredo Seixas, José Gomes de Almeida Netto, Charley Fayal de Lyra Junior e o presidente Licio Araújo. Dr. Nelson tomou conhecimento de que o Arquivo Nacional e a ACAN estão programando publicação relativa à comunidade libanesa que emigrou para o Brasil fixando-se e ampliando-se com seus descendestes que aqui nasceram. O acervo da Instituição é rico em informações sobre a a entrada de libaneses pelos portos do país e dispõe de dados importantes para as pesquisas de familiares, estudiosos e interessados. Recentemente, foi apresentado ao Sr. Cônsul Geral do Líbano, no Rio de Janeiro, Ministro Ali Daher. O ilustre visitante teve a melhor impressão ao ver o trabalho de restauração realizado pela ACAN no velho prédio que abrigou a Casa da Moeda do Brasil por mais de 100 anos. Carlos Eduardo Em visita ao Arquivo Nacional, o Dr. Carlos Eduardo Tavares de Andrade, Diretor de Produção da Casa da Moeda do Brasil, teve oportunidade de falar de suas lembranças sobre o passado do prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que, por várias vezes, o visitara, quando ainda nele era funcionário do Banco Central do Brasil, atuando no Departamento do Meio Circulante, principal cliente da indústria moedeira. Foi como se estivesse matando saudades. Durante sua estada esteve acompanhado do Diretor Geral do Arquivo, Professor Jaime Antunes da Silva, que lhe passou informações sobre a atividade dinâmica que hoje é desenvolvida e dos projetos de modernização do Arquivo, ora em processo de captação de recursos pela ACAN. Pesquisadores, Estudantes e Curiosos É muito comum recebermos visitantes no Arquivo Nacional, quer para realizar pesquisas que possam valorizar seus estudos ou em busca de informações que dizem respeito à sua descendência. O Arquivo possui rico acervo sobre todos os estrangeiros que entraram no Brasil e seus registros foram todos para ele encaminhados: caravanas de estudantes de faculdades particulares ou públicas e ainda de escolas. Muitas pessoas curiosas, em todos os níveis, querem conhecer o prédio do Arquivo, hoje uma das atrações artísticas pelo belo trabalho de restauração realizado de acordo com o projeto do Arquiteto Alfredo Britto. 9 Informativo Em Destaque O Ministério da Cultura, o Arquivo Nacional eo Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Ado Malagoli - MARGS Preferência Pelo Arquivo Nacional Convidam para a abertura da exposição As Cidades Imaginadas de Érico Veríssimo Os bacharelandos de 2006 do Curso de Gestão em Recursos Humanos da Universidade Estácio de Sá, que acabaram de “Colar Grau” em clima de festa, exibiram em seu convite a foto da turma, tirada em uma das escadarias do Arquivo Nacional. Ultimamente temos recebido pedidos de permissão como o que nos foi feito pela bacharelanda Maria Cristina Paes Monteiro (foto em destaque), para usar o ambiente do Arquivo para a foto oficial da turma. Estes pedidos são atendidos pelo Diretor Geral, desde que os participantes se submetam às regras estabelecidas para o uso temporário do espaço da Instituição. Trechos dos livros Noite, o Senhor Embaixador, Música ao Longe e Um Lugar ao Sol, ilustrados por renomados artistas. Inauguração 24 de abril de 2007 às 19 horas Palestra sobre a mostra com Maria da Glória Bondini, Edgar Vasques e Paula Mastroberti Entrada Franca Praça da República 171 – Rio de Janeiro Galeria dos Presidentes da ACAN Profª. Celina Vargas do Amaral Peixoto - l987 a 1989 Eng. Israel Klabin - 1989 a 1990 Profª. Rosina Iannibelli de Almeida - 1990 a 1992 Dr. Cândido Guinle de Paula Machado - 1992 a 1993 Profº. Theophilo de Azeredo dos Santos -1993 a 1995 Ministro Renato B. Archer da Silva -1995 a 1998 Profº. Airton Young -1998 Gen Div Eng. Hermano Lomba Santoro - 1999 Ministro Rubens Bayma Denys - 2000 a 2005 10 Informativo Diretoria da ACAN Bodas de Figaro DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Licio Ramos de Araújo Vice-Presidente: Oscar Boëchat Filho Diretor Administrativo-Financeiro: José Gomes de Almeida Netto Diretor Técnico – Operacional: Alfredo Sebastião Seixas Diretora Adjunta Técnico-Operacional: Maria Regina da Costa Duarte Diretor Cultural: Fernando João Abelha Salles Diretora Adjunta Cultural: Saskia Radino Assessora: Iracema Souza Dotori von Uslar Assessor: Charley Fayal de Lyra Jr. CONSELHO FISCAL Presidente: Wanderley Pinto de Medeiros Vice-Presidente: Marijane Vasconcelos Tavares Membros: José Elias Jacob Aloan Enéas Marzano Gilson Neder Cunha Lício Bruno CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Licio Ramos de Araújo Vice-Presidente: Oscar Boëchat Filho Membros: Jaime Antunes da Silva Marilda T. Dias Alves Vicente Luís Barbosa Marotta Paulo Santos Foi a primeira ópera escrita por Mozart a partir de um texto de Lorenzo Da Ponte. O trabalho dos dois é um marco na história da ópera pela perfeita integração texto e música. A montagem atual é a mesma de 2006 no Municipal Paulista, assinada por José Possi Neto. Para interpretar Figaro, papel título, o Municipal do Rio convidou o renomado baixo-baritono Licio Bruno, recém chegado da Europa e da Colômbia. Premio Carlos Gomes 2004, amigo da ACAN e do Arquivo Nacional, é considerado pela crítica como um dos mais completos e consagrados cantores brasileiros da atualidade. CONSELHO CONSULTIVO Presidente: Hans Jürgen Fernando Dohmann Vice-Presidente: Rubens Bayma Denys Membros: Airton Young Álvaro Albuquerque Junior Antonio Jorge Corrêa Arnaldo Niskier Celina Vargas do Amaral Peixoto Charley Fayal de Lyra Jr Eduardo Lessa Bastos Geraldo Rezende Ciribelli Haroldo Bezerra da Cunha Hermano Lomba Santoro Isaldo Vieira de Mello Jaime Rotstein José Carlos Barbosa de Oliveira Marco Polo Moreira Leite Maria Alice Barroso Mauro José Miranda Gandra Nelson Mufarrej Filho Paulo Márcio Decart Paulo Santos Paulo Victor da Costa Monnerat Pedro Luiz de Araujo Braga Rui Barreto Vicente Luiz Barbosa Marotta A ópera, baseada na comédia teatral do francês Beaumarchais, mostra as armadilhas que Fígaro, ao lado da noiva Susanna, interpretada pela soprano Gabriella Pace, inventam para impedir que o Conde Almaviva, seu patrão, recupere a tradição feudal que dá ao senhor o direito à primeira noite com a mulher de seus servos. A peça foi um escândalo na época, afinal, uma comédia sobre servos tramando contra seus senhores, retratados como paspalhões, não tinha muito como agradar à aristocracia da segunda metade do século 18. A ópera, porém, desde cedo se transformou em uma das favoritas do público. Apresentações: Dias 27 às 20h; 29 às 17h | 2, 4 e 9 de maio às 20h; 6 de maio às 17h Theatro Municipal do Rio de Janeiro 11 Informativo C ertificação P ara o refino e titulação de ouro, a Casa da Moeda do Brasil possui um certificado “Good for Delivery” do London Gold Market e do COMEX, nas Bolsas de Nova York e Chicago. Instalada no Distrito Industrial de Santa Crua, no Rio de Janeiro, a Casa da Moeda ocupa uma área de 500 mil metros quadrados, sendo 110 mil de área construída. Nesse espaço, estão instaladas as fábricas de cédulas, com capacidade anual de produção de quase dois bilhões de unidades, por turno; de moedas e medalhas, com capacidade para produção de um bilhão por ano; e a gráfica geral, responsável pela fabricação dos demais produtos. Compromisso Ecológico Ciente das exigências da sociedade moderna, onde as questões ambientais têm caráter prioritário, dentro da condição de existência de nossas futuras gerações, a Casa da Moeda firmou compromisso de conduzir ações com base no respeito à natureza e ao meio ambiente, integrando de forma responsável seus processos produtivos, com princípios e objetivos, tais como: manter postura permanente em busca da preservação do meio ambiente; adotar, dentro do possível, tecnologias limpas e seguras, minimizando ao máximo os impactos ambientais; racionalizar o uso de recursos naturais e combater o desperdício de energia; promover o contínuo aperfeiçoamento de seus processos produtivos visando à melhoria de seu desempenho ambiental; manter permanente controle de sistemas de avaliação ambiental de suas atividades potencialmente poluidoras, entre outros. 12