DIVULGANDO A PESQUISA Notas do editor: Os trabalhos que possuem endereço eletrônico em azul podem ser consultados na íntegra Grifos nos textos, para facilitar a leitura dinâmica, não existem na versão original 1. COMPOSTOS NITROGENADOS E AÇÚCARES SOLÚVEIS EM TECIDOS DE ALFACE ORGÂNICA, HIDROPÔNICA E CONVENCIONAL açúcares solúveis. Maiores estudos são necessários para confirmar se o caule teria efeito tampão caso as plantas da alface absorvessem grandes quantidades de nitrogênio na forma nítrica e amoniacal. COMETTI, N. N.; MATIAS, G. C. S.; ZONTA, E.; MARY, W.; FERNANDES, M. S. Horticultura Brasileira, v. 22, n. 4, p. 748753, 2004. (www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0102-05362004000400016&lng=en&nrm=iso&tlng=pt) 2. ADUBAÇÃO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRAS ALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como objetivo verificar as variações de alguns componentes metabólicos nos tecidos da alface. Plantas de alface do tipo crespa, da cultivar Verônica, provenientes de três sistemas de cultivo (orgânico, hidropônico e convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhas basais, medianas e apicais, nervura central das folhas basais, medianas e apicais, caule e raiz). Foram analisados nitrato, N-amino, açúcares livres e distribuição da massa seca nos vários tecidos. Considerando a parte aérea e raízes, os teores encontrados assemelham-se aos da literatura. Porém, quando as análises são realizadas nos tecidos que compõem a parte aérea, há diferenças significativas em todas as variáveis (Figura 1). Isso permite escolher partes da planta para analisar, dependendo do que se deseja observar. Em estudos fisiológicos, principalmente de metabolismo do nitrogênio, a segmentação das partes pode ser fundamental na interpretação dos resultados. Na análise de nitrato, N-amino e açúcares livres na alface, é recomendada a separação de folhas e caule da parte aérea por terem apresentado grandes diferenças. GUIMARÃES, C. M.; STONE, L. F. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 7, n. 2, p. 210-214, 2003. (www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141543662003000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de aplicação de nitrogênio (N) mais adequados para o arroz cultivado após pastagem ou soja, sob Sistema Plantio Direto (SPD). Os experimentos foram conduzidos em 1999/2000, em Santo Antônio de Goiás, GO, depois da pastagem de Brachiaria decumbens, e em Campo Verde, MT, após soja. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3. Os tratamentos consistiram de cinco doses de N (12 ou 7, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1) combinadas com três modos de aplicação: totalmente na semeadura, metade na semeadura e metade na cobertura, e dois terços na semeadura e um terço na cobertura. A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicada no experimento após pastagem que a de 7 kg de N ha-1, em seguida à soja. O arroz apresentou maior resposta à adubação nitrogenada após pastagem e depois de soja. A resposta da produtividade do arroz ao N após pastagem dependeu do modo de aplicação deste nutriente, sendo 100 kg ha-1 a dose econômica de N para a aplicação total na semeadura. Em seguida à soja, o modo de aplicação não afetou a produtividade do arroz, sendo 68 kg ha-1 a dose econômica de N. 3. IMOBILIZAÇÃO DE NITROGÊNIO EM SOLO CULTIVADO COM MILHO EM SUCESSÃO À AVEIA PRETA NOS SISTEMAS PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL Figura 1. Teores de nitrato nos vários tecidos das alfaces orgânica, hidropônica e convencional. LA: limbo das folhas apicais; LM: limbo das folhas medianas; LB: limbo das folhas basais; NA: nervura central das folhas apicais; NM: nervura central das folhas medianas; C = caule; R = raízes; PA = parte áerea. Cada barra representa a média de quatro repetições e as barras de erro indicam desvio padrão. Letras sobre as barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5%). Seropédica (RJ), UFRRJ, 2004. A alface em cultura hidropônica mostrou teores de nitrato bem superiores aos dos outros sistemas de cultivo, chegando ao máximo de 1.000 mg kg-1 massa fresca do caule, valor esse, entretanto, bem abaixo do máximo permitido pela legislação européia para acúmulo de nitrato em alface. Pode-se sugerir que o caule da alface funcione como o principal órgão de reserva temporário de compostos nitrogenados livres, principalmente nitrato e N-amino, além de 16 VARGAS, L. K.; SELBACH, A. S.; SÁ, E. L. S. de. Ciência Rural, v. 35, n. 1, p. 76-83, 2005. (www.scielo.br/scielo.php?script= sci_abstract &pid=S0103-84782005000100012&lng=pt& nrm=iso&tlng=pt) O presente trabalho teve como objetivos avaliar a quantidade de nitrogênio imobilizado e a sua remineralização, nos sistemas plantio direto (SPD) e convencional (SC), ao longo do ciclo do milho. Para tal, foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeado com milho em sucessão à aveia preta, sob os sistemas convencional e plantio direto, no dia da semeadura do milho e 46, 62, 88 e 112 dias após. Amostras da parte aérea das plantas de milho foram coletadas nas mesmas épocas, com exceção da primeira, e avaliadas quanto à quantidade de nitrogênio acumulado. As amostras de solo foram avaliadas quanto à quantidade de nitrogênio mineral no solo, de INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 109 – MARÇO/2005 nitrogênio e carbono potencialmente mineralizáveis, atividade de urease e de nitrogênio imobilizado na biomassa microbiana. A imobilização microbiana do nitrogênio foi maior no sistema plantio direto, levando a uma menor quantidade de nitrogênio mineral no solo e resultando em menor acúmulo de nitrogênio na parte aérea do milho ao final do seu ciclo neste sistema, em comparação com o convencional. Não foi observada remineralização do nitrogênio imobilizado, indicando que a biomassa microbiana atuou mais como agente da mineralização de nitrogênio orgânico do que como fonte de nitrogênio potencialmente mineralizável. No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsa incorporado foi tão eficiente quanto o superfosfato triplo no aumento da produção de matéria seca da parte aérea das plantas de milho. Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito não foi obtido, provavelmente devido à diminuição da solubilização do fosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo. As doses de superfosfato triplo aumentaram a absorção de P pelas plantas de milho em ambos os solos e modos de aplicação. As doses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteúdo de P nas plantas de milho apenas para a aplicação incorporada no Argissolo. 4. EXTRAÇÃO DE NUTRIENTES E RECUPERAÇÃO APARENTE DO NITROGÊNIO PELO CAPIM-COASTCROSS ADUBADO 6. FÓSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJA INFLUENCIADOS PELAADUBAÇÃO FOSFATADA E COBERTURAVEGETAL PRIMAVESI, A. C.; PRIMAVESI, O.; CORRÊA, L. de A.; CANTARELLA, H.; SILVA, A L. G. da. Revista Ceres, v. 51, n. 295, p. 295306, 2004. Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho distrófico típico, em São Carlos, SP, onde se aplicaram, sobre a superfície do solo, quatro doses de N (25, 50, 100 e 200 kg ha-1 corte-1), na forma de uréia e de nitrato de amônio, após cada um dos cinco cortes consecutivos na época das chuvas, em capim-coastcross (Cynodon dactylon cv. Coastcross). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com nove tratamentos organizados em esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses, e uma testemunha sem adubo nitrogenado). A área das parcelas foi de 4 x 5 m, com área útil de 6 m2 para avaliação da produção de matéria seca. Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogênio (N) no teor, na extração dos nutrientes e na recuperação do N aplicado. Verificou-se, com o acréscimo das doses de N de ambas as fontes, aumento na extração dos nutrientes pelas plantas, acompanhando o aumento da produção de matéria seca. As extrações de N e de K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foram, respectivamente, com uréia (277 e 286) e com nitrato de amônio (376 e 388). Com altas produções de matéria seca (dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N), as extrações dos macronutrientes foram maiores em K e N, seguidas de Ca, S, P e Mg, com a uréia; de Ca, S, Mg e P, com o nitrato de amônio; e de Fe, Mn, Zn e Cu, com as duas fontes de N. A recuperação aparente de N foi maior com o nitrato de amônio. 5. FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NA PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA E ABSORÇÃO DE FÓSFORO PELO MILHO CORRÊA, R. M.; NASCIMENTO, C. W. A. do; SOUZA, S. K. de S.; FREIRE, F. J.; SILVA, G. B. da. Scientia Agricola, v. 62, n. 2, p. 159164, 2004. (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S0103-90162005000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=en) Os fertilizantes fosfatados, de modo geral, apresentam baixa eficiência de utilização pelas culturas. Essa realidade faz com que as doses aplicadas sejam altas, elevando o custo de produção. O aumento da disponibilidade de fósforo para as plantas pode ser obtido mediante o manejo correto da adubação fosfatada, com ênfase na fonte utilizada e no modo de aplicação mais adequado para solos com diferentes capacidades de adsorção do elemento. Avaliou-se a eficiência do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo em amostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo) com diferentes fatores capacidade de fósforo (FCP), em diferentes doses aplicadas de forma incorporada e localizada, sobre a produção de matéria seca e absorção de fósforo por plantas de milho cultivadas em casa de vegetação. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 109 – MARÇO/2005 CORRÊA, J. C.; MAUAD, M.; ROSOLEM, C. A. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 39, n. 12, p. 1231-1237, 2004. (www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100204X2004001200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) A eficiência agronômica dos adubos fosfatados pode ser afetada pelas fontes de fosfato, propriedades do solo, modos de aplicação e espécies vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses de fósforo e resíduos de plantas de cobertura na dinâmica do fósforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em vasos com material de um Latossolo Vermelho distrófico. Os tratamentos constituíram-se de três palhadas – milheto, aveia e sorgo-de-guiné – simulando a cobertura do solo, na quantidade de 8 t ha-1 de massa de matéria seca, interagindo com 0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de P, aplicados sobre a palhada, na forma de superfosfato simples. As doses de P e os diferentes tipos de palha influenciaram a dinâmica do P no solo. A cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviação do P disponível, enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guiné foram mais eficientes em lixiviar o P orgânico. 7. AUMENTO DE MATÉRIA ORGÂNICA NUM LATOSSOLO BRUNO EM PLANTIO DIRETO COSTA, F. de S.; BAYER, C.; ALBUQUERQUE, J. A.; FONTOURA, S. M. V. Ciência Rural, v. 34, n. 2, p. 587-589, 2004. (www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782004000200041 &lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) O aumento do estoque de matéria orgânica do solo em sistemas conservacionistas de manejo é dependente do tipo de solo e das condições climáticas, e tem reflexos na qualidade física do solo. Neste estudo, avaliou-se um experimento de longa duração (21 anos) quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoques de carbono orgânico total (COT) e particulado (COP, > 53 mm), bem como a sua relação com a estabilidade de agregados de um Latossolo Bruno, em Guarapuava, PR. O solo em PD apresentou taxa de incremento de 0,15 Mg ha-1 -1 ano de COT e 0,06 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm, as quais foram calculadas em comparação aos estoques de carbono orgânico do solo em preparo convencional. As baixas taxas de incremento nos estoques de carbono orgânico possivelmente estejam relacionadas à alta estabilidade física da matéria orgânica neste solo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsítica. O diâmetro médio geométrico (DMG) dos agregados de solo variou de 1,6 a 3,7 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teores de COT e COP, o que reforça a importância da matéria orgânica na qualidade física de Latossolos subtropicais. 17 8. DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEAN USING SEEDS HITSUDA, K; SFREDO, G.J.; KLEPKER, D. Soil Science Society of America Journal, v. 68, p. 1445-1451, 2004. The objectives of this study were to obtain a reliable index for the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycine max (L.) Merr.] and to identify the critical S level in relation to seed yield and quality. Two Oxisols were used: A-horizon soil from Serra dos Gerais, and A- and B-horizon soils from Sambaiba in Maranhão State, Brazil. Soybean plants in pots were grown in a greenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil. The seed S concentration was a more reliable index of seed yield because of the higher correlation between S concentration and yield (Figure 1 and Figure 2). In the plants with visible symptoms of S deficiency, the seeds contained 1.5 g kg-1 S, and the seed yield was 60% of the control. Electrophoresis analysis indicated that the critical seed S concentration for deficiency of protein components was 2.0 g kg-1 when the yield was 80% of the control. The S concentration was 2.3 g kg-1 or higher for > 90% yield when the composition of the protein components was identical with that in the original seeds obtained under sufficient S fertilization. We classified the S concentration in the seeds as: deficient (S < 1.5 g kg-1), very low (1.5 < S ≤ 2.0 g kg-1), low (2.0 ≤ S < 2.3 g kg-1), and normal (S ≥ 2.3 g kg-1). Because of stable S concentration, easy sampling, and sufficient time for planning of fertilizer application for the subsequent cropping, seed analysis is preferable to leaf analysis. Figure 2. Sulfur deficiency symptoms of soybean plants: plant growth under S deficiency was less vigorous than under the complete nutrition treatment. Leaf yellowing started at the top of S deficiency plants, and the leaf was smaller and more yellow than that of plants grown under the complete nutrition treatment. Brown spots appeared on the edge of the leaves and on the pods. The growth of the S deficient plants finally stopped, and seeds did not mature. (Photographer: Kiyoko Hitsuda, 1999). 9. SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLY STAGES OF GROWTH HITSUDA; K.; YAMADA, M.; KLEPKER, D. Agronomy Journal, v. 97, p. 155-159, 2005. Figure 1. Soybean growth, seed yield, and the composition of the protein components of the seeds with different S application in the B-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado. (Photographer: Kiyoko Hitsuda, 1999 and 2000). 18 Sulfur deficiency symptoms are more often observed in crops at early stages of growth since S can be easily leached from the surface soil. The objectives of this study were to evaluate some of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance to low external S levels and to determine the critical tissue concentration for S deficiency during early stages of growth. Germinated seedlings of soybean [Glycine max (L.) Merr.], rice (Oryza sativa L.), maize (Zea mays L.), field bean (Phaseolus vulgaris L.), wheat (Triticum aestivum L.), cotton (Gossypium spp.), sorghum (Sorghum bicolor L.), and sunflower (Helianthus annuus L.) were transferred to water culture with 0.0 to 32.0 mg L-1 S and were grown for 29 d. The minimum S concentration required in nutrient solutions was 2.0 mg L-1 for sunflower; 1.0 mg L-1 for cotton, sorghum, wheat, and soybean; and 0.5 mg L-1 or less for field bean, rice, and maize. All crops achieved optimum growth at 2.0 mg S L-1. Critical shoot S concentration at early stages of growth was 0.8 g kg-1 in maize and soybean; 1.1 to 1.3 g kg-1 in cotton, sorghum, and rice; and 1.4 to 1.6 g kg-1 in wheat, sunflower, and field bean. Our results demonstrate that the tolerance to low external S (< 2.0 mg L-1) and the critical tissue S levels for deficiency varied significantly among crop species tested. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 109 – MARÇO/2005 10. RESPOSTA DO BRÓCOLIS, COUVE-FLOR E REPOLHO À ADUBAÇÃO COM BORO EM SOLO ARENOSO PIZETTA, L. C.; FERREIRA, M.E.; CRUZ, M. C. P. da; BARBOSA, J. C. Horticultura Brasileira, v. 23, n. 1, p. 51-56, 2005. Foram avaliados em condições de campo, em solo arenoso, com baixo teor de boro, os efeitos da adubação com cinco doses de boro (0; 2; 4; 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de bórax) na produção de brócolis, couve-flor e repolho. O experimento obedeceu a um esquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. As adubações orgânica e química, inclusive o bórax, foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e a colheita foi feita entre 63 e 93 dias após o transplantio. A produtividade de brócolis variou de 16,9 a 20,5 t ha-1; a de couve-flor de 21,6 a 29,6 t ha-1 e a de repolho de 40,5 a 46,4 t ha-1. O aumento observado na produtividade de brócolis e de repolho foi linear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foi quadrática, sendo necessários 5,1 kg ha-1 de B para atingir a produtividade máxima de 30 t ha-1 (Figura 1). Brócolis e repolho mostraram-se menos sensíveis do que a couve-flor tanto à deficiência quanto ao excesso de boro. No caso da couve-flor, com a aplicação de 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda de qualidade do produto. máxima comercializável estimada de cenoura foi de 0,45 mg kg-1. Numa primeira aproximação, os níveis de B (mg kg-1) no solo foram assim ≤ 0,30), médio (0,31-0,44), adequado (0,45-0,55) classificados: baixo (≤ ≥ 0,55 mg kg-1 B), e para efeito de diagnose foliar com base e alto (≥ ≤ 24,1), médio nos teores de matéria seca das folhas em : baixo (≤ ≥ 51,9 mg kg-1 B). (25-34,9), adequado (35-51,9) e alto (≥ 12. EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS PELUZIO, J. M.; BARROS, H. B.; BRITO, E. L.; SANTOS, M. M. dos; SILVA, R. R. da. Revista Ceres, v. 51, n. 297, p. 575-585, 2004. Objetivando verificar o comportamento da soja quando submetida a diferentes níveis de desfolha em 11 estádios fenológicos, foi conduzido um ensaio na safra de 2001/2002, em GurupiTO. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com 34 tratamentos e três repetições, instalados em um esquema fatorial 3 x 11, constituído por três níveis de desfolha (33%, 66% e 100%) e 11 estádios fenológicos (V2, V3, V4, V5, V6, V7, V8, V9, R2, R4 e R6), além de uma testemunha sem desfolha. O cultivar utilizado foi ‘MSoy 9010’. Os níveis de desfolha e os estádios fenológicos influenciaram significativamente todas as características avaliadas. O nível máximo de desfolha causou retardamento no florescimento, redução na altura das plantas, número de vagens por planta, peso de 100 sementes e produção de grãos. Obteve-se a menor produção de grãos quando se realizou 100% de desfolha no estádio fenológico R4, sendo que desfolha de 33% em todos os estádios não afetou significativamente a produção. 13. EFEITO DA ÉPOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICAÇÃO DE MOLIBDÊNIO, VIA FOLIAR, NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES DE FEIJÃO MEIRELES, R. C.; REIS, L. S. dos; ARAÚJO, E. F.; SOARES, A.da S.; PIRES, A. A.; ARAÚJO, G. A. de A. Revista Ceres, v. 50, n. 292, p. 699-707, 2003. Figura 1. Concentração de B nas folhas de brócolis, couve-flor e repolho em função das doses de boro. Santa Rita do Passa Quatro (SP), UNESP, 2001. 11. NÍVEL CRÍTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADA EM UM SOLO SOB CERRADO MESQUITA FILHO, M. V. de; SOUZA, A. F.; SILVA, H. R. da. Horticultura Brasileira, v. 23, n. 1, p. 69-71, 2005. Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Vermelho, distrófico argiloso, sob regime isohipertérmico, para avaliar a resposta da cenoura (Daucus carota) cv. Alvorada à adubação com boro. O delineamento experimental consistiu de blocos casualizados com seis tratamentos (0; 1,7; 3,4; 5,1; 6,8 e 10,2 kg ha-1 de B) com quatro repetições. O extrator utilizado para a determinação de boro no solo e na matéria seca das folhas foi a Azometina-H. A produção máxima de raízes comercializáveis de cenoura foi de 50,6 t ha-1, obtida com o teor estimado de 0,55 mg kg-1 de boro no solo. O nível crítico de boro no solo, associado a 90% da produção INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 109 – MARÇO/2005 O presente trabalho teve como objetivo estudar a influência da época de aplicação foliar e do parcelamento da dose de molibdênio (Mo) sobre a qualidade fisiológica das sementes do feijão Meia Noite, produzidas no verão-outono nas seguintes condições de aplicação de Mo: 1) testemunha, sem Mo; 2) 80 g ha-1 de Mo aplicados aos 15 dias após a emergência (DAE); 3) 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE; 4) 40 g ha-1 de Mo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE; 5) 40 g ha-1 de Mo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE; 6) 80 g ha-1 de Mo aos 20 DAE; 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 25 DAE; 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE. As sementes foram submetidas a testes de germinação e vigor. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com dez tratamentos e quatro repetições. A análise dos resultados não revelou efeito significativo dos dados de primeira contagem do teste de germinação, assim como do teste referente ao comprimento da parte aérea. Os resultados de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e comprimento da raiz primária permitiram concluir que o molibdênio melhorou a qualidade fisiológica das sementes, tendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhores resultados. 19 14. PERSISTÊNCIA DE PALHADA E LIBERAÇÃO DE NUTRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DIRETO 16. PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSÃO AADUBOS VERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL CRUSCIOL, C. A. C.; COTTICA, R. L.; LIMA, E. do V.; ANDREOTTI, M.; MORO, E.; MARCON, E. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 40, n. 2, p. 161-168, 2005. (www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2005000200009 &lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) CARVALHO, M. A. C. de; SORATTO, R. P.; ATHAYDE, M. L. F.; ARF, O.; SÁ, M. E. de. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 39, n. 1, p. 47-53, 2004. (http://www.scielo.br/scielo.php?script =sci_arttext&pid=S0100-204X2004000100007&lng=pt& nrm=iso&tlng=pt) A palhada das plantas de cobertura, mantida sobre o solo no plantio direto, representa uma reserva de nutrientes para cultivos subseqüentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição e a liberação de macronutrientes de resíduos de nabo forrageiro. O experimento foi realizado no campo, durante o ano de 1998, no Município de Marechal Cândido Rondon, PR. O nabo forrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias após a emergência. Avaliaram-se a persistência de palhada e a liberação de nutrientes dos resíduos aos 0, 13, 35 e 53 dias após o manejo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. O nabo forrageiro produziu, até o estádio de pré-florescimento, elevada quantidade de massa seca da parte aérea em cultivo de inverno (2.938 kg ha-1), acumulando 57,2, 15,3, 85,7, 37,4, 12,5 e 14,0 kg ha-1, respectivamente, de N, P, K, Ca, Mg e S. O manejo do nabo forrageiro no estádio de pré-florescimento apresenta rápida degradação da palhada, acarretando liberação de quantidades significativas de macronutrientes. Os nutrientes disponibilizados em maior quantidade e velocidade para a cultura subseqüente são o K e o N. A maior velocidade de liberação de macronutrientes pelo nabo forrageiro ocorre no período compreendido entre 10 e 20 dias após o manejo da fitomassa. A sucessão de culturas a adubos verdes pode melhorar as condições físicas, químicas e biológicas do solo, com conseqüente aumento na produtividade. O objetivo do trabalho foi avaliar características agronômicas e a produtividade do milho cultivado em sucessão a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de preparo convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagens leves). O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distrófico, originalmente sob vegetação de Cerrado em Selvíria, MS. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida e quatro repetições. Utilizaram-se quatro adubos verdes: mucuna-preta, guandu, crotalária e milheto, e área de pousio (vegetação espontânea). A crotalária cultivada na primavera proporcionou aumento de 18,5% na produtividade do milho em sucessão, comparada à área de pousio, em ano com precipitação normal, tanto em plantio direto quanto no sistema de preparo convencional do solo. O sistema convencional de preparo do solo propiciou maior produtividade do milho em ano com ocorrência de veranico. 15. ALTERAÇÃO FÍSICA E MORFOLÓGICA EM SOLOS CULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-AÇÚCAR, SOB SISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO SOARES, J. L. N.; ESPINDOLA, C. R.; FOLONI, L. L. Ciência Rural, v. 35, n. 2, p. 353-359, 2004. (www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000200016& lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) O uso agrícola contínuo do solo interfere em suas características intrínsecas, em intensidade que varia de acordo com o uso e o manejo praticados. Este trabalho avaliou um Latossolo Vermelho em Bariri (SP), cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-deaçúcar (Saccharum officinarum), sob sistema tradicional de manejo, onde foram estudadas alterações pedológicas decorrentes de um longo período de exploração agrícola. Foram caracterizados: granulometria, porosidade, densidade, matéria orgânica, taxa de infiltração de água e micromorfologia, com alguns parâmetros avaliados estatisticamente por meio de comparação de médias. Em ambos os sistemas de cultivo, a estrutura do solo foi degradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular. Nos solos cultivados com cana-de-açúcar, os tratos culturais mais intensos promoveram maiores alterações, que chegam a atingir camadas mais profundas, com modificações na geometria dos macroporos e surgimento de poros planares e fissurados. Na cultura do citros, o sistema radicular mais profundo e a menor mobilização do solo concorrem para maior estabilidade dos agregados, tornando o ambiente comparativamente mais adequado ao desenvolvimento radicular do que na cana-de-açúcar. 20 17. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE SOLO E RENDIMENTO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRÃOS DE MILHO, DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO HEINRICHS, R.; VITTI, G. C.; MOREIRA, A.; FIGUEIREDO, P. A. M. de; FANCELLI, A. L.; CORAZZA, E. J. Revista Brasileira Ciência do Solo, v. 29, n. 1, p. 71-79, 2005. (www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832005000100008 &lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) A adubação verde é uma das formas de aporte de matéria orgânica ao solo. O sistema de cultivo consorciado de culturas pode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes e melhorar a produtividade. Para avaliar o sistema consorciado de adubos verdes com o milho, foram estudadas as características químicas do solo, a produção de matéria seca, a composição mineral de adubos verdes e o rendimento de grãos de milho, num experimento realizado em campo, entre 1995 e 1997, em solo classificado como Nitossolo Vermelho eutrófico. O milho foi semeado no espaçamento de 90 cm nas entrelinhas, perfazendo, aproximadamente, 50.000 plantas por hectare. Os tratamentos constaram de quatro espécies de adubos verdes: mucuna anã [Mucuna deeringiana (Bort.) Merr], guandu anão (Cajanus cajan L.), crotalária (Crotalaria spectabilis Roth) e feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.) e um tratamento-testemunha, sem cultivo consorciado. Essas espécies foram semeadas sem adubação, no meio da entrelinha, em duas épocas: simultânea ao milho e 30 dias após. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. O feijão-de-porco apresentou maior produção de fitomassa e acúmulo de N, P, K, Ca, Mg e S. No primeiro ano de cultivo, o rendimento de grãos de milho não foi influenciado pelo cultivo consorciado com adubos verdes; no entanto, no segundo, a produção foi beneficiada pelo consórcio com feijão-de-porco. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 109 – MARÇO/2005 18. SEMEADURA DA SOJA NO PERÍODO DE SAFRINHA: POTENCIAL FISIOLÓGICO E SANIDADE DAS SEMENTES BRACCINI, A. de L. e; MOTTA, I. de S.; SCAPIM, C. A.; BRACCINI, M. do C. L.; ÁVILA, M. R.; SCHUAB, S. R. P. Revista Brasileira de Sementes, v. 25, n. 1, p. 76-86, 2003. (www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222003000100013 &lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar o efeito da semeadura, na época de “safrinha”, sobre o potencial fisiológico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill]. Para tanto, foram conduzidos três ensaios, em dois anos agrícolas (1998/99 e 1999/00), com delineamento em blocos completos casualizados, instalando-se um ensaio em cada época de semeadura (15/11, 15/01 e 15/02). Os cultivares estudados foram BRS 132, BRS 133, BRS 134, BR 16 e FT-Estrela. As sementes foram avaliadas por meio dos testes de germinação e de vigor (primeira contagem, classificação do vigor das plântulas, envelhecimento acelerado, comprimento das plântulas e biomassa seca das plântulas), qualidade visual e da sanidade. As sementes produzidas no período de safrinha apresentaram potencial fisiológico e sanidade inferiores aos verificados quando a semeadura foi realizada em novembro, embora a semeadura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenção de sementes com qualidade satisfatória. No entanto, a semeadura efetuada no mês de janeiro não foi adequada à produção de sementes de boa qualidade. O atraso na época de semeadura promove variações nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisiológico das sementes. 19. EFEITO DO ÓLEO DE SOJA NO CONTROLE DA ANTRACNOSE E NA CONSERVAÇÃO DA MANGA CV. PALMER EM PÓS-COLHEITA JUNQUEIRA, N. T. V.; CHAVES, R. da C.; NASCIMENTO, A. C. do; RAMOS, V. H. V.; PEIXOTO, J. R.; JUNQUEIRA, L. P. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 26, n. 2, p. 222-225, 2004. (www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010029452004000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) Na fase de pós-colheita da manga, a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz.) é a doença mais importante em termos de expressão econômica. Seu controle vem sendo feito pela imersão dos frutos por 5 minutos em água a 55ºC, acrescida de thiabendazo1 a 0,2%. Embora seja eficaz no controle dessa doença, esse fungicida pode deixar resíduo, o que não satisfaz os consumidores que vêm, a cada ano, aumentando as suas exigências por frutos livres de resíduos de agroquímicos e ambientalmente corretos. Dessa forma, esses experimentos foram conduzidos visando à seleção de produtos biológicos que tenham potencial para o controle da antracnose e para a conservação da manga na póscolheita. Os frutos, colhidos no estádio de maturação 3 e 4, foram imersos por 5 minutos em thiabendazol a 0,24% e benomil a 0,1% a 22ºC, 40ºC ou 45ºC e em diferentes concentrações de óleo de soja isolado ou em mistura com benomil, thiabendazol e com extrato etanólico de sucupira (Pterodon pubescens Benth.). Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmaras a 27 ± 1ºC, 72% a 85% de UR (Experimento nº 1) e a 17ºC a 85% a 100% de UR (experimento nº 2). As avaliações foram efetuadas aos 15 dias (experimento nº 1) e aos 30 dias (experimento nº 2) após os tratamentos, determinandose as porcentagens da superfície dos frutos cobertas com lesões, de frutos verdes, maduros e de vez, ºBrix e textura. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 109 – MARÇO/2005 O óleo de soja, isolado ou misturado com benomil ou thiabendazol, a 22ºC ou a 40ºC, aumentou o tempo de prateleira da manga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose. 20. FONTES DE SILÍCIO PARAA CULTURA DO ARROZ PEREIRA, H. S.; KORNDÖRFER, G. H.; VIDAL, A. de A.; CAMARGO, M. S. de. Scientia Agricola, v. 61, n. 5, p. 522-528, 2004. (www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010390162004000500010& lng=pt&nrm=iso&tlng=en) O silício, mesmo não sendo essencial do ponto de vista fisiológico, traz inúmeros benefícios para o crescimento e o desenvolvimento das plantas. Com o objetivo de avaliar diferentes fontes de Si quanto à disponibilidade do nutriente para plantas de arroz (Oryza sativa L.), foi realizado um experimento em Neossolo Quartzarênico Órtico típico, em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado com 12 fontes de silício aplicadas na dose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4). Dados experimentais foram comparados a uma curva padrão de resposta para silício, utilizando a fonte padrão (Wollastonita) nas doses de 0, 125, 250, 375 e 500 kg ha-1 de Si. Visando equilibrar os valores de pH, Ca e Mg, todos os tratamentos foram balanceados com CaCO3 e MgCO3. Após 150 dias do plantio, foi avaliada a produção de matéria seca da parte aérea, produção de grãos e teores de Si no solo e nas plantas. A Wollastonita, usada como fonte padrão, apresentou comportamento linear, aumentando o Si disponível no solo e, conseqüentemente, a absorção pelo arroz com o aumento nas doses aplicadas. A fonte que proporcionou maior absorção de Si pelas plantas de arroz foi a escória de fósforo, seguida da Wollastonita e de forno elétrico que não diferiram entre si. A fonte Aço Inox foi a que apresentou maior extração de Si pelos grãos, diferindo da testemunha, da argila silicatada, da Wollastonita e da escória AF2 (alto-forno da empresa 2). A fonte de silício que apresentou a menor liberação no solo e extração pelas plantas foi a argila silicatada, pois não diferiu da testemunha, seguido da escória AF2, AF1, da Cinza de xisto, do Xisto e da escória LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4). 21. THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONS FOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRONDEFICIENCY STRESS IN THE FIELD JOLLEY, V. D.; HANSEN, N. C. In: Soil Science Society of America Annual Meeting, 68., 2004, Seattle. Abstracts... Madison: ASA-CSSA-SSSA, 2004. 1 CD-ROM. Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agricultural and horticultural settings and generally occur when susceptible genotypes are grown in calcareous soils where Fe availability is limited. However, in some situations, Fe deficiency develops as a result of biological interactions with factors other than limited available Fe. We review physiological explanations for factors known to interact with iron-deficiency stress. The discussion includes interactions with macronutrients (S and K) and micronutrients (Zn), management factors such as grazing and companion cropping, and symbiotic nitrogen fixation. We also refer to several field observed interactions with Fe deficiency in plants where physiological explanations are needed. These include interactions with seeding rate and application of the herbicide glyphosate on glyphosate tolerant varieties. We believe that elucidation of additional physiological answers for field observations are critical to efficient and economic viability of world food production. 21