UNIFRA – CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA OPTATIVA - ORQ 009 Estudos ergonômicos Prof. Ms. Camila Sieburger Tessmann 02 / 2011 Conceitos “É o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento” A Ergonomia estuda: HOMEM AMBIENTE INFORMAÇÃO (ERGONOMICS RESEARCH SOCIETY apud IIDA, 2005, p.2). MÁQUINA ORGANIZAÇÃO “ESTUDO DA ADAPTAÇÃO DO TRABALHO AO HOMEM” (IIDA, p.2). CONSEQUÊNCIAS DO TRABALHO Objetivos da Ergonomia A Ergonomia estuda os diversos fatores que influem no desempenho do sistema produtivo e procura reduzir as consequências nocivas causadas sobre o trabalhador: FADIGA, ESTRESSE, ACIDENTES. Procura proporcionar: SEGURANÇA Organização do trabalho SATISFAÇÃO Atendimento às necessidades e expectativas do trabalhador. SAÚDE. Exigências do trabalho e ambiente não ultrapassam as limitações energéticas e cognitivas do trabalhador. EFICIÊNCIA = consequência, porém, não é objetivo primordial da Ergonomia. história da Ergonomia Ergo = trabalho Nomos = regras, leis naturais. Inglaterra, 12 de julho de 1949: nascimento da Ergonomia. Surgiu logo após a II Guerra – estudos interdisciplinares. Década de 50: definiu-se como uma disciplina mais formalizada, com a fundação da Ergonomics Research Society, na Inglaterra. ANTES: Ergonomia aplicada à indústria = binômio homem x máquina. Havia muito esforço físico repetitivo. HOJE, a Ergonomia é mais abrangente = sistemas mais complexos, quase todos os tipos de atividades humanas. Existem também os aspectos cognitivos = aquisição e processamento de informações. precursores A preocupação em adaptar o ambiente natural e construir objetos artificiais para atender às conveniências do homem sempre esteve presente nos seres humanos. O homem pré-histórico já tinha a preocupação da melhor escolha de uma pedra que melhor se adaptasse à forma e movimentos de sua mão. Na Era da produção artesanal, também havia a preocupação em adaptar as tarefas às necessidades humanas. Século XVIII – Revolução industrial: -as primeiras fábricas eram escuras, barulhentas e perigosas. -jornada de trabalho de 16 horas, sem férias. -regime de semi-escravidão, castigos corporais. http://www.youtube.com/watch?v=Xol ZOPk533w Final do séc. XIX – EUA: movimento denominado TAYLORISMO Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro, iniciou o movimento de “administração científica” do trabalho. Questionou: -os métodos de execução das tarefas -uso de ferramentas corretas -divisão de responsabilidades -incentivos salariais. PORÉM, houve resistência por parte dos trabalhadores. -ocorreu uma separação muito rígida entre a gerência e os trabalhadores. -o trabalho prescrito não considerava as condições reais de cada trabalhador. -surgiram, após quase um século, mudanças neste movimento. Surgiu dentro das fábricas, da observação do trabalho. Sem bases científicas, que se desenvolviam paralelamente em laboratórios. 1920 – ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS. Elton Mayo Realizou pesquisa sobre os níveis de iluminamento em sua indústria, a Western Electric, nos EUA e a relação com a produtividade. AUMENTO DO NÍVEL DE ILUMINAMENTO, AUMENTO DA PRODUTIVIDADE. Aumentou também a produtividade com a diminuição do iluminamento = RESULTADO DA ATENÇÃO DADA AOS TRABALHADORES. Importância do ambiente social e relacionamentos humanos. PROPÔS: humanização da produção Incentivos morais Atitude coletiva Criação de um departamento de aconselhamento. ANTES Linha de produção Divisão de tarefas DEPOIS Grupo autônomo Tarefas integradas aplicações da Ergonomia CADA PROBLEMA É ÚNICO = não existe solução trivial para problemas ergonômicos. No SETOR DE SERVIÇOS = mais novidades e tendências, setor mais amplo, abrangendo: comércio, saúde, educação, escritórios, bancos, lazer, prestação de serviços. Na VIDA DIÁRIA = comodidade, segurança, eficiência, meios de transporte, mobília, eletrodomésticos, etc. http://sorisomail.com/email/59829/vou-contactar-um-designer-destes-e-fora-de-serie.html