5 – CFBO SP DFRP 03 Fazenda Rio das Pedras, 22-01-1877 Relação de escravos existentes na fazenda Rio das Pedras, constando nome e idade. 16 - CFBO SFJ DAAFJ 232 Fazenda Boa Vista, 11-11-1879 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina à esposa, em que comenta sobre o filho e o marido da escrava Alexandrina. 6 – CFBO SP DE 01 Sem local, sem data Recibo de venda de uma escrava, incompleto, assinado por Antonio Germano da Costa. 17 - CFBO SFJ DAAFJ 234 RJ, 07-01-1880 Declaração manuscrita de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina à Recebedoria do Município da Corte sobre a chegada de seus escravos à Corte. 7 – CFBO SP DFBV 05 Fazenda Boa Vista, 27-01-1880 Carta do administrador da fazenda Boa Vista, em que dá notícias da situação que encontrou em seu retorno à fazenda. 8 - CFBO SP DFBV 13 Fazenda Boa Vista, 11-09-1877 Relação, assinada por Juvêncio Ferreira Jacobina, das ocorrências da jornada de trabalho dos escravos na fazenda Boa Vista. 9 - CFBO SFCA DAJBO 75 RJ, 01-12-1832 Salvo-conduto da Regência determinando que nada “ponha embaraço” na ida do conselheiro da Corte para a Bahia, acompanhado de dois escravos, para assumir o cargo de Juiz de Fora. 10 - CFBO SFJ DAAFJ 185 RJ, 11-12-1873 Salvo-conduto assinado pelo chefe de Polícia para que Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina siga para Santos, em companhia deseus escravos. Legendas 1 – RB-RBDP RB-RBDP 2/18 RJ, 00-00-1884 Anotação de despesa: dinheiro distribuído aos escravos da fazenda Santa Genebra. 2 – RB-RBDP 6/3 RJ, 03-12-1879 Recibo de pagamento à casa de saúde referente ao tratamento da escrava Judith. 3 – Cy AI2 (25/41) RJ, 12-02-1863 Autorização cedida a Paulo Barbosa da Silva, mordomo da Casa Imperial para passar carta de liberdade à parda Elisa Joaquina. 4 – Cy ACI3 (02/43) RJ, 28-10-1873 a [20-11-1873] Comunica que, de acordo com o decreto nº 4.835 de 01-12-1871, foram passadas cartas de liberdade a 1.176 escravos pertencentes ao usufruto da Coroa. 11 - CFBO SFJ DAAFJ 187 Fazenda Rio das Pedras, 09-05-1875 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina ao sogro, conselheiro Albino, em que informa ter acertado com dr. Cintra. 12 – CFBO SFJ DAAFJ 189 Campinas, 03-11-1875 Nota nº 1.777, de matrícula do nascimento, em 7 de agosto de 1875, de Virgilio, filho liberto da escrava Paulina. 13 - CFBO SFJ DAAFJ 190 Fazenda Rio das Pedras, 04-12-1875 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina, em que relata a fuga de um escravo da região. 14 - CFBO SFJ DAAFJ 191 Campinas, 15-05-1876 Declaração do falecimento em 6 de maio de 1876, do recém-nascido Virgilio, criança liberta, filho da escrava Paulina. 15 - CFBO SFJ DAAFJ 227 Fazenda Boa Vista, 06-11-1879 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina à esposa, em que dá suas impressões sobre os escravos “pequenos” da fazenda. 18 - CFBO SFJ DAAFJ 244 RJ, 06-02-1880 Declaração manuscrita de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina do nascimento da liberta Julieta, filha de sua escrava Paulina, em 20 de junho de 1880. 19 - CFBO SFJ DAAFJ 294 RJ, 14-09-1882 Declaração manuscrita, assinada por Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina, de concessão de liberdade à escrava Isabel, atendendo ao pedido de sua esposa. 20 - CFBO SFJ DAAFJ 322 Fazenda Boa Vista, 06-11-1882 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina à esposa sobre a necessidade de vacinar os escravos da fazenda. 21 - CFBO SFJ DAAFJ 323 Fazenda Boa Vista, 14-11-1882 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina à esposa, reclamando sobre o comportamento dos filhos pequenos que o acompanham à fazenda 22 - CFBO SFJ DAAFJ 347 Fazenda Boa Vista, 06-10-1883 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina à esposa, comentando sua conversa com a escrava Ana, que lhe apresentou o filho e lamentou que eles seriam vendidos. 23 – CLS.OC 8 RJ, 26-12-1884 José Mendes de Oliveira Castro (barão de Oliveira Castro) comunica à Recebedoria do Rio de Janeiro que, por carta de 14-08-1883, deu liberdade à sua escrava Carolina. 24 - CFBO SFJ DAAFJ 417 Mogi Guaçu, 21-05-1888 Carta de Antônio d’Araújo Ferreira Jacobina à filha, lamentando sua má sorte por não ter vendido seus escravos antes da Abolição. Coleção Família Barbosa de Oliveira reúne documentos de 1785 a 1967. Albino José Barbosa de Oliveira (1809-1889), magistrado e ministro do Supremo Tribunal de Justiça é a figura mais proeminente deste acervo. Um dos aspectos interessantes da coleção é a possibilidade de percebermos como núcleos familiares vão se formando e se relacionando ao longo dos anos. Destacamos a família imperial, de Rui Barbosa, Jacobina, Leuzinger, Masset, Lacombe e Geraldo de Resende. São pessoas Antônio d`Araújo Ferreira Jacobina nasceu em 1829, em Codobró (PE). Foi ajudante de mordomo da Casa Imperial do Brasil (18591860), moço fidalgo e comendador de várias ordens. Militou no Partido Liberal e foi deputado pelo Rio de Janeiro em 1864. Quatro anos mais tarde, casou-se com Francisca Ilidia Barbosa de Oliveira, filha do conselheiro Albino. No mesmo ano, começou a administrar a fazenda Rio das Pedras (Campinas, SP) e, em seguida, a fazenda Boa Vista (Mogi Guaçu, SP). Posteriormente, tornou-se republicano. Presidiu dois bancos: Construtor e Classes Laboriosas. As fazendas Rio das Pedras e Boa Vista eram situadas no estado de São Paulo. A fazenda Rio das Pedras pertenceu à família Barbosa de Oliveira e foi um dos principais cenários de convivência dos núcleos familiares que encontramos na coleção Família Barbosa de Oliveira. Albino José Barbosa de Oliveira (1809-1889) nasceu em Coimbra (Portugal) e chegou ao Brasil em 1811, com dois anos de idade. Foi magistrado em Minas Gerias e na Bahia. Monarquista, foi ministro do supremo Tribunal de Justiça (1864) e se tornou presidente da instituição em 1880. Autor de Memórias de um magistrado do Império. Coleção de José Antunes Rodrigues de Oliveira Catramby (1828-1905) reúne documentos de 1816 a 1948. Seu titular nasceu em 3 de janeiro de 1828, na cidade de Braga, Portugal, e chegou ao Brasil em 1849. No Rio de Janeiro, foi negociante, oficial da Ordem da Rosa e participou da diretoria do Banco Crédito Real. Foi procurador do duque de Saxe e dos príncipes de Saxe, d. Pedro, d. Augusto e d. Luís, filho da princesa Leopoldina. Trabalhou com Rui Barbosa no inventário e partilha dos bens da família imperial. Coleção Lúcia Sanson reúne documentos das famílias Oliveira Castro e Pontes Câmara, do final do século XIX ao início do século XX, abarcando um período de transição da Monarquia para o período republicano. O documento selecionado para a exposição é uma comunicação de alforria assinada pelo barão de Oliveira Castro. Acervo 17 de maio a 1 de julho Arquivo de Rui Barbosa (1849-1923) reúne 60.000 documentos textuais, 2.000 imagens, e 53 documentos cartográficos. Inúmeras são as temáticas tratadas no conjunto de correspondência, manifestos, discursos e artigos que se encontram preservados na Fundação Casa de Rui Barbosa. Político, jurista, jornalista e abolicionista, Rui ingressa na política ao ser eleito deputado em 1878. Foi ministro da Fazenda e da Justiça durante o Governo Provisório, presidido por Deodoro da Fonseca. Foi responsável pela revisão da primeira Constituição Republicana do Brasil, promulgada em 24 de fevereiro de 1891, e autor de projetos como o da emancipação dos escravos sexagenários, elaborando um conjunto vasto de trabalhos de relevância para a história do país. Seja atuando como protagonista ou comentando os fatos, Rui Barbosa participou de quase todas as questões políticas mais importantes do período histórico em que viveu. Para a exposição, escolhemos documentos das séries Família Jacobina, Propriedades e Conselheiro Albino. O registro da escravidão na vida privada Os arquivos pessoais são o registro da vida privada, do convívio familiar e das relações sociais, e perpetuam a intimidade e o cotidiano em um determinado período histórico. Esta mostra pretende tornar visível a presença dos escravos nos arquivos privados, seja nas rotinas da vida urbana ou no campo, a partir do arquivo de Rui Barbosa, das coleções: Família Barbosa de Oliveira, José Antunes Rodrigues de Oliveira Catramby e Lucia Sanson. Os documentos expostos são um recorte do universo que está disponível para o pesquisador. Destacamos as missivas, pois é frequente a menção aos escravos, seja relacionando-os ao trabalho nas fazendas ou em atividades do cotidiano, como as festas, as brincadeiras com as crianças, os seus problemas ou conflitos, os tratamentos de saúde, a aquisição de agasalhos e, até mesmo, a própria compra e venda dos cativos. que têm as suas histórias inscritas em épocas distintas, tendo o Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo como principais cenários. exposição O registro da escravidão na vida privada Serviço de Arquivo Histórico e Institucional da FCRB Organização Lucia Maria Velloso de Oliveira, Leila Estephanio de Moura, Claudia Resende e Adams José Santos Vieira Museu Casa de Rui Barbosa Rua São Clemente, 134 – Botafogo