ÍNDICE Prólogo (António Costa) Introdução (Pilar dei Rio) 19 21 ALEMANHA A propósito da morte de José Saramago (Volker Hage) Longas e belas histórias. Recordação de José Saramago (Walter Haubrich) O mundo pode ser mudado! (Paul Ingendaay) O Giinter Grass português (Tilman Krause) Ver entre cegos (Hans-Peter Kunisch) José Saramago —Alegoria e proximidade da vida (Thomas Strater) . . . José Saramago «Ele andava sempre descalço na aldeia» (Merten Worthmann) 25 25 ARGENTINA Literatura em voz alta (Márgara Averbach) Palavra de Saramago (Eduardo Belgrano Rawson) A sua obra, objecto de estudo em Córdova (Héctor Brondo) . . . . Buraco sem fundo (Juan Gelman) «Gostaria de ter feito melhor» (Miguel Alberto Koleff) Saramago: Morreu o escritor que queria mudar o mundo (Patrícia Kolesnicov) Um cavalheiro à antiga, preocupado em mudar o mundo (Patrícia Kolesnicov) «Sou apenas mais um», dizia sobre a sua passagem pelo Prémio Clarín de Romance (Ezequiel Martínez) Conheci-o mais de uma vez (Claudia Pifíero) Homem entre os homens (Emanuel Rodríguez) Saramago, um pro-vocador (Rafael Velasco) 47 47 49 49 50 50 28 30 32 34 37 42 51 54 55 57 59 61 BÉLGICA Um fabulista radical e um escritor maior (Pierre Maury) 63 63 BRASIL A amiga brasileira de José Saramago (Cleonice Berardinelli) . . . «Saramago via as coisas com um olhar nítido» (Cleonice Berardinelli) Espiritualidade à mesa, em Estocolmo (Leonardo Boff) O zelador apaixonado da língua portuguesa (Gabriel Bueno) . . . . As intermitências de José Saramago (Lucas Calil) O desafio do cinema (Marcello Castilho Avellar) Ir para longe, para o coração dos homens (Teresa Cristina Cerdeira) Um lado humanista (Milton Hatoum) Um chamado José (Adriana Lisboa) «Temos orgulho do seu talento» (Luiz Inácio Lula da Silva) . . . . «Mundo ficou mais burro e cego hoje», diz Fernando Meirelles sobre morte de Saramago (Fernando Meirelles) Intermitências e permanências (Eny Miranda) «Das propriedades de ser coco» (Lilia Moritz Schwarcz) Criação que permanece (João Paulo) Saramago conseguiu a proeza de ser um grande romancista moderno (Leyla Perrone-Moisés) As Pequenas Memórias (Maria Luiza Salomão) O único Nobel (José Anderson Sandes) Saudade não tem remédio (Luiz Schwarcz) «Na morte do amigo Saramago» (Moacyr Scliar) O legado de Saramago (Moacyr Scliar) O vento dos aplausos (Walter Sebastião) José Saramago construiu profunda relação com o país (Ana Paula Sousa) 65 65 CANADÁ Saramago (Dionne Brand) 99 99 CHILE Um ícone da decência social (Luis Sepúlveda) ; «Saramago falou sobre "Verdade e ilusão da democracia"» (Agustín Squella) 10 67 70 71 72 74 75 76 77 78 78 79 81 82 84 86 88 90 91 92 96 97 101 101 102 COLÔMBIA A viagem de Saramago (Angélica Gallón Salazar) Uma nova página (Aura Lucía Mera) No dia da morte de José (Laura Restrepo) Saramago e a dignidade (Reinaldo Spitaletta) Os reféns (Juan Gabriel Vásquez) Vaticano cobarde (Juan Gabriel Vásquez) ; 103 103 105 106 107 109 109 CUBA Saramago e Matías (Eliseo Alberto) Também é por ele que o meu primogénito se chama José (Ornar Valino) 113 EL SALVADOR Carta para Pilar dei Rio (Maurício Funes) 115 115 ESPANHA As utopias de Saramago (J. J. Armas Marcelo) O Ano da Morte de José Saramago (Xavi Ayén) Saramago, o agnóstico místico (Enrique Barón Crespo) Saramago faz-se ao mar (Miguel Angel Bastenier) A ilha ficou sem flores (Fernando Berlín) «Saramago era assim. Não é habitual os escritores serem-no» (Alfredo Conde) Para Saramago a felicidade era uma ilha (Juan Cruz) Melancolia e raiva na escrita de um português que se pareceu com Quixote (Juan Cruz) Saramago: a despedida de um escritor radical (Juan Cruz) Esboço do escritor que já é horizonte (Juan Cruz) Faleceu, aos 87 anos, José Saramago. O escritor foi o primeiro Prémio Nobel da língua portuguesa (Juan Cruz e Javier Rodrigues Marcos) Saramago e o Iberismo (Joaquín Egea) Saramago e Castril (Maria escudero) Tecedor de sonhos (Mana Teresa Fernández de Ia Vega) . . . . . . . Era um poeta (Luis Garcia Montero) A indignação activa (Baltasar Garzón)) . De Guillén a Saramago, passando pelo Vaticano (Pedro GoUonet) . . . Lanzarote ao pé dos vulcões (Fernando Gomes Aguilera) O imperativo moral (Manuel Gregório González) 117 117 119 121 122 124 11 111 111 126 127 129 131 133 136 138 140 142 143 145 146 148 151 O Agitador de consciências (José António Grinán) O lado doce de Saramago (Manuel Grosso) Os teus sonhos são os nossos (Juan José Ibarretxe) Saramago, de coração aberto (Trinidad de Léon Sotelo) O escritor que abraçava homens (Ramón Lobo) Um leninista conservador (Basilio Losada) Até sempre, José (Juan Mar) O evangelista laico (Carlos Mármol) Saramago na sua jangada (José António Martin Pallín) Agora cabe-nos a nós homens, a nós mulheres, a todas as pessoas... (Alberto Matarán Ruiz) José Saramago (Federico Mayor Zaragoza) «Os Cadernos», «blogue» de combate (Miguel Mora) A luz de Saramago (Angeles Mora) A palavra de Saramago (Angeles Mora) O senhor José (Félix de Moya) Pensar pensar (Carmen Otero) O pessimista apaixonado (Mercedes de Pablos) Pilar, a última palavra (Mercedes de Pablos) Saramago e Pilar (Mercedes de Pablos) A época da mentira (Carlos Paris) (Carta a Pilar dei Rio) (Luis Pastor) Saramago (Francisco Paz Baeza) Levantado do chão permaneces (Víctor Pérez Escolano) O mais espanhol dos escritores portugueses (José Maria Pozuelo Ybancos) O seu legado é património de todos (Pilar Reyes) Viagem por Saramago (Pilar dei Rio) Quando a atmosfera treme (Manuel Rivas) O amor à vida (Juan Carlos Rodríguez) E o fenómeno estendeu-se pelos cinco continentes (Olga Rodríguez) Memorial da árvore (José Luis Rodrigues Zapatero) Para Pilar, na morte de José (Amparo Rubiales) Saramago, viajante ibérico (Fanny Rubio) Saramago, o comum (António Ruiz) Saramago, a consciência moral (Juan José Ruiz e Molinero) . . . . O efabulador moral (Robert Saladrigas) O Ano da Morte de Ricardo Reis: «Ergo uma rosa» 12 152 153 155 156 157 158 159 160 162 164 165 166 168 169 170 171 173 174 175 176 177 178 178 180 181 182 185 188 191 192 193 194 196 196 197 (Marifé Santiago Bolaííos) O mundo depois de Saramago (Miguel A. Semán) Em luta titânica com Deus (Juan José Tamayo) Um abraço a Pilar (Paca Vásquez Beltrán) , 199 199 200 202 EUA «Um talento que lembrava Shakespeare» (Harold Bloom) Sensualidade nos detalhes (David Leavitt) 203 203 205 FRANÇA «Portugal perde um de seus maiores escritores e a França um amigo próximo» (Bernard Kouchner) «Longe de temer a morte, [...] José Saramago falava dela com felicidade» (Christine Rousseau) A vírgula de José Saramago (Allain Salles) 207 ISRAEL O elefante e a questão judaica. (Saramago antissemita?) (Talma Freud) «Os portugueses gostavam de Saramago porque ele fez maravilhas com a sua língua» (Ytzhak Laor) O mecânico que construiu mundos (Ariana Melamed) Visita a casa de Saramago (Miriam Ringel) 213 ITÁLIA «O meu generoso amigo Saramago, um homem nos alvores da humanidade» (Giancarlo Depretis) Adeus a Saramago, o herege militante (Messina Dino) A cocaína dos povos (Umberto Eco) Ódio teológico contra Saramago (Paolo Flores d'Arcais) Saramago, o homem que chamava as justiças pelo seu nome (Paolo Flores d'Arcais) A coragem de denunciar a violência (Dario Fo) Dario Fo recorda Saramago (Lúcia Magi) O meu mestre José (Roberto Saviano) Adeus a José Saramago, escritor rebelde e «excomungado» (David Spiegelman) MÉXICO Saramago (Héctor Aguilar Camín) 13 207 208 211 213 220 223 226 229 229 231 233 235 238 239 240 241 243 247 247 Saramago e Monsiváis: a ausência intransponível (Sealtiel Alatriste) A dignidade chama-se José Saramago (Rodolfo Alonso) «Conheci Saramago em 1999, no estado de Chiapas» (Agustín Ávila Romero) México 2010: esquecer o futuro (Jaime Avilés) Saramago: um homem afortunado (Herman Bellinghausen) . . . . Saramago e Monsiváis (Claudia S. Corichi Garcia) Saramago já arde no inferno (Alfredo C. Villeda) A ausência de Saramago causa dor e luto no âmbito cultural do país (Fernando Camacho e Ericka Montano) Luto por Saramago e Monsiváis; figuras da literatura mundial (Francisco Cárdenas Cruz) Saramago, Monsiváis, a burocracia (Rafael Cardona) Pararam os relógios pela segunda vez (Aracely Cortês e Gabriel Pérez) O elefante, o dia de folga, as mortas quimeras (Germán Dehesa) Só Saramago e Pilar dei Rio sabiam o significado de um cravo vermelho em Estocolmo (Pablo Espinosa) De literatura e ideologia (Carlos Fuentes) Morreu um dos grandes escritores do século xx» (Armando G. Tejeda) Estás e depois de repente não estás (Gael Garcia Bernal) Última carta a Saramago (César Gilabert) José Saramago: um desassossegador incansável (Luis Hernández Navarro) Saramago: «A felicidade é ter paz interior» (José António Lopez) A marca de Saramago em Guadalajara (Nubia Macias) . .' «Eu não vejo qualquer diferença entre escrever e fazer música» (Ernesto Márquez) Saramago bendito (Angeles Masttreta) Por duas vezes, o autor de Caim trouxe a sua saramagia ao país (Mónica Mateos-Vega) Saramago (Élmer Mendoza) Responso triste por uma amizade remota (Jorge Moch) Invasão Retrofutura — Sobre a cegueira (Andrés Pascoe Rippey) Comunistas (Braulio Peralta) 14 248 254 256 256 259 262 264 265 268 269 271 271 273 275 276 279 280 282 288 290 292 294 294 298 300 302 304 «Estamos perante um dos romancistas do nosso tempo» (José Maria Pérez Gay) O Saramago de La Jornada (Elena Poniatowska) José Saramago (Margarita Robleda) Saramago e as crianças (Ricardo Rocha) José Saramago, um lusitano indomável (Guillermo Samperio) Ninguém morreu (Yuriria Sierra) Falecimentos privados, perdas públicas irreparáveis (José Sosa) . . . Saramago: o grande lagarto verde e as tentações de Santo Antão (António Valle) Uma carta que nunca chegou (Ángel Vargas) 305 308 313 314 315 319 321 323 328 MOÇAMBIQUE José Saramago, o visionário da tangibilidade (Mia Couto) 329 329 NICARÁGUA José Saramago, caçador de monstros (Sérgio Ramirez) 333 333 PANAMÁ O José Saramago que eu conheci (Daniel Domínguez Z.) Promessa de luta (Daniel Domínguez Z.) 335 335 336 PARAGUAI 337 A bondade como valor revolucionário (Jesus Ruiz Nestosa) . . . . 337 PERU O ocaso das vozes profundas (Aurora Bravo Heredia) «Agora que Saramago morreu, reli O Ano da Morte de Ricardo Reis por convicção literária e sentimento» (Fernando Iwasaki) 339 339 PORTUGAL Saramago, o bicho harmonioso (Onésimo Teotónio de Almeida) A recusa da servidão (Baptista-Bastos) «Tu me manques» (Baptista-Bastos) Penúltima conversa (Francisco Belard) No caminho de José Saramago (João Brites e Miguel Jesus) . . . . Afirmação da nossa Língua (Gabriela Canavilhas) 343 75 340 343 345 347 348 349 351 O ateu que se dizia «profundamente religioso» (Fernanda Câncio) Saramago feliz (Manuel Maria Carrilho) Ex digito gigas (Mário de Carvalho) Nenhum homem é uma ilha (Mário de Carvalho) José Saramago, evocação (Yvette Centeno) Meditação sobre a morte de José Saramago (Zeferino Coelho) Vénia e honra (Hélia Correia) E agora José? (António Carlos Cortez) «A arte é tudo. Tudo o resto é nada» (Isabel Coutinho) «Quando um escritor morre, é um mundo que desaparece» (Isabel Coutinho) Um outro escritor (Luís Ricardo Duarte) No dia da morte de José Saramago (Maria da Assunção Esteves) Memórias de Saramago (Rui Ferreira) «Ao menos uma vez na vida todos os autores tiveram ou terão de ser Luís de Camões» (Clara Ferreira Alves) O ano da morte de José Saramago (Clara Ferreira Alves) Até ao dia da finitude (Adelino Gomes) Carta a José (Guilhermina Gomes) Ficção, história e alegoria nos romances de José Saramago (Manuel Gusmão) Uma leitura de Caim (Nuno Júdice) A Cantata de Blimunda (Eduardo Lourenço) «Aqui o mar acaba e a terra principia» (Eduardo Lourenço) José Saramago (1922-2010). Singular iconoclastia (Eduardo Lourenço) O visionário da tangibilidade (Helder Macedo) A útil dignidade da ficção (valter hugo mãe) Morrer um pouco também (valter hugo mãe) Diálogo com José Saramago em 14 de Julho de 2010 (José Manuel Mendes) Iluminação das fomes (Paulo José Miranda) Libertação pela língua (Paulo José Miranda) Viagem a Portugal (Guilherme d'Oliveira Martins) Escritor universal (José Orneias) A Alegria de Saramago (Inês Pedrosa) 16 353 355 357 359 365 367 368 369 372 375 378 380 381 385 388 390 391 393 396 398 401 404 406 408 409 412 417 419 420 423 425 Carta a Pilar (Inês Pedrosa) O Evangelho segundo Saramago (Inês Pedrosa) A perenidade das vírgulas (José Luís Peixoto) José (José Luís Peixoto) Pensar (as artes) com Saramago, escritor (António Pinho Vargas) José Saramago, o primeiro desse nome Ou de José Sousa a Nobel Saramago (Fernando Pinto) Os dois Saramagos que conheci (Carlos Pinto Coelho) O dramaturgo e as artes do palco (Luiz Francisco Rebello) O escritor como mestre (Carlos Reis) Sobre a morte de José Saramago (Carlos Reis) As minhas memórias de Saramago (Jorge Sampaio) Memorial (José Manuel dos Santos) Se podes ler, lê. Se leste, reflecte (Ana Saramago Matos) Foi-se embora o homem, fica a sua marca (Tiago Saramago Matos) Há Gente! (Violante Saramago Matos) Inventar o real (Maria Alzira Seixo) A Europa no seu labirinto (Mário Soares) Intervenção na cerimónia fúnebre de José Saramago (Jerónimo de Sousa) O porquê da Fundação José Saramago (José Sucena) Sobre a bruta aprendizagem (Gonçalo M. Tavares) Palavras fraternas sobre José Saramago (Urbano Tavares Rodrigues) O poema de Deus (José Tolentino de Mendonça) A Jangada (João Tordo) A literatura sem geografia (João Tordo) Escrever, contra a morte (José Carlos Vasconcelos) Um escritor a salvo do esquecimento (José Carlos Vasconcelos) Saramago entre os seus (Fernando Venâncio) «O que passa à eternidade é o talento, o trabalho e dedicação» (Francisco José Viegas) REINO UNIDO José Saramago, o laureado do Nobel que misturou realismo social com realismo mágico (Michael Carlson) 17 427 429 431 432 434 436 438 439 442 447 448 449 451 453 453 455 459 460 461 463 464 465 466 468 469 472 473 481 483 483 O rosnar de um leão envelhecido (Boyd Tonkin) 486 SARA OCIDENTAL O mundo inteiro está mais pobre sem José Saramago (Aminetu Haidar) 489 URUGUAI Pilar dei Rio: ensaio sobre o amor (Claudia Amengual) 491 491 EPÍLOGO — DEPOIMENTOS Portugal Angola Brasil Colômbia Cuba El Salvador Equador Espanha Itália México Moçambique Palestina Uruguai 495 495 499 500 505 506 507 507 507 509 510 510 510 511 ÍNDICE DE AUTORES 513 18 489