COLÉGIO OFICINA 1 ALUNO(A): __________________________________________________________________________ N°.: ______ 3ª SÉRIE-E.M. TURMA: ____ DATA: ___/___/2014 PROFESSORES: TACYANA, ZÉ BASTOS, ZÉ CARLOS, MÁRCIA KALID, JOÃO LUÍS, NOLINHA, THOMAZ, LUÍS FREITAS, FÁBIO MOTTA, ROBERTO BAHIENSE, EDSON TRANZILLO, CARIBÉ, SÍLVIO, DUDU E DANILO UNIDADE II GABARITO DA SEGUNDA AVALIAÇÃO DA UNIDADE INSTRUÇÕES: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– · Verifique se este caderno de prova contém um total de 60 (sessenta) questões tipo Múltipla Escolha, assim distribuídas: • • • • • • • • Português – 01 a 12 História – 13 a 19 Geografia – 20 a 26 Biologia – 27 a 33 Física – 34 a 40 Química – 41 a 47 Matemática – 48 a 55 Inglês / Espanhol – 56 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores. · Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação da questão. · Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não rasure a Folha de Respostas. · Devolva este caderno de prova ao fiscal da sala. · Você tem 4h 30min para fazer a avaliação, incluindo a marcação de sua folha de respostas. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 2 PORTUGUÊS – 01 a 12 Em 1881, para prevenção de oftalmia (conjuntivite) gonocócica (causada pelo gonococo ou Neisseria gonorrhoeae, bactéria que pode ser transmitida da mãe para o bebê no canal do parto, caso ela esteja infectada), iniciou-se o uso do nitrato de prata a 1%. A aplicação de nitrato de prata ou Método de Credé, é também conhecida como credeização. O nitrato de prata causa uma conjuntivite química, levando 05 a uma resposta inflamatória com efeito antibiótico secundário. Ele é instilado no saco conjuntival inferior e o excesso da medicação é removido com gaze. Não se devem lavar os olhos do bebê logo em seguida. Pode-se retardar o uso da medicação por até uma hora (não mais que isso), para evitar a rotura do contato visual precoce entre mãe e filho na sala de parto. A Academia Americana de Pediatria recomenda a profilaxia para todos os bebês, independente da via de nascimento (parto normal ou cesariana). Fonte: HTTP://www.pediatriabrasil.com.br/2010/04/nitrato-de-prata-metodo-de-crede.html Tendo como referência o texto acima, está correto o que se afirma em: a) b) c) d) e) O “que” (. 02) assume o papel de conjunção integrante, iniciando uma oração substantiva. “o uso do nitrato de prata” (. 03) possui função subjetiva, sendo “uso” o núcleo do sujeito paciente. A vírgula (. 04) que antecede o verbo “ser” é obrigatória conforme as regras da tradição gramatical. “o excesso da medicação” (. 06) é o único sujeito do período em que se encontra inserido. O “se” (. 06), em “Não se devem lavar os olhos do bebê”, constitui a indeterminação do sujeito. 02. “As críticas não são contra a reivindicação de baixar a passagem do ônibus, mas a forma como ela é feita: dizem que é um grupo de baderneiros que promove tumulto e confronta a ordem”, afirma o cientista político e professor da PUC-SP Pedro Arruda. (PREITE SOBRINHO, Wanderley. Jovens retomam protestos no Brasil. Jornal O Dia. Disponível em:< http://odia.ig.com.br/noticia/ brasil/2013-06-11/ jovens-tomam-as-ruas-e-recorrem-a-coletivospara-retomar-protestos-no-brasil.html>. Acesso em: 17 jun. 21013. Adaptado). A oração em destaque que exerce a mesma função sintática de “o cientista político e professor da PUC-SP Pedro Arruda” é a) b) c) d) e) Identifica-se que a afirmação do professor da PUC-SP Pedro Arruda tem propriedade. Noticiaram que a afirmação do professor da PUC-SP Pedro Arruda tem propriedade. Necessita-se de que a afirmação do professor da PUC-SP Pedro Arruda tenha propriedade. Tem-se consciência de que a afirmação do professor da PUC-SP Pedro Arruda tem propriedade. Constatamos que a afirmação do professor da PUC-SP Pedro Arruda tem propriedade. Saúde Prof. José Roberto Goldim O conceito de Saúde se alterou ao longo do tempo. Primeiramente, saúde era entendida como sendo o estado de ausência de doença, tendo o médico, como agente, atuando em um hospital. Neste modelo, o centro das atenções era a patologia em si. O controle da sua evolução e o retorno ao estado de não doença eram os objetivos de todas as atividades. 05 Com o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos, a Medicina foi se fragmentando, dando origem e espaço para outros profissionais de saúde. A atividade ambulatorial se somou às desenvolvidas em ambiente hospitalar e desta integração surge a noção de sistema de saúde. Aos aspectos físicos, ou biológicos, foram sendo agregados os psicológicos e os sociais, igualmente reconhecidos como causas de doenças. Desta forma, a saúde de um simples estado de ausência de doença passou a ser entendida como 10 sendo um estado de bem estar físico, mental e social. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 3 03. Sobre a análise dos aspectos linguísticos que estruturam o texto, está sem suporte o que se afirma em a) O termo “se” (. 01) pode ser recolocado na sentença, que se reescreve “Alterou-se o conceito de saúde ao longo do tempo”, em que “o conceito de saúde” funciona como sujeito paciente. b) “os objetivos de todas as atividades” (. 04) funciona, no contexto, como predicativo de um sujeito composto. c) “controle” (. 03) e “retorno” (. 03) expressam de forma nominal e abstrata o sentido do verbo com o qual estão relacionados morfologicamente, sendo formadas pela derivação regressiva. d) “a noção de sistema de saúde” (. 07) funciona, no contexto, como sujeito do verbo “surgir”. e) “psicológicos” e “sociais” (. 08), sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de sufixo), mudam de classe gramatical, tendo em vista o contexto em que se encontram inseridos. O gigolô das palavras 05 10 15 20 Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...] É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura. Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. [...] Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de língua materna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado. 04. O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza no texto, entende sua escrita como a) b) c) d) e) inferior medrosa submissa subversiva equivocada 05. No texto, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse” (. 05-06) apresenta voz passiva pronominal no trecho em destaque. A seguinte frase apresenta idêntico fenômeno: a) b) c) d) e) Necessita-se de muito estudo para a realização das provas. É-se bastante exigente com Língua portuguesa nesta escola. Vive-se sempre em busca de melhores oportunidades. Acredita-se na possibilidade de superação do aluno. Criou-se um método de estudo diferente no curso. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 4 06. Em “Só uso as que eu conheço”, a oração em destaque possui o mesmo valor morfológico de a) b) c) d) e) ... usar a nossa ou qualquer outra língua... (. 03) ... Já estava até preparando, às pressas, minha defesa... (. 05) ... Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação (. 08) A sintaxe é uma questão de uso... (. 10) ... seria tão ineficiente quanto um gigolô (. 23-24) Questões 07 e 08 Confidência do Itabirano Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente, nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa… Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói! (Carlos Drummond de Andrade) 07. Carlos Drummond de Andrade é um dos mais importantes poetas do modernismo brasileiro. Esse poema é um autorretrato que apresenta alguns traços da personalidade do poeta. Drummond indica logo na primeira estrofe as percentagens de ferro nas calçadas de Itabira e nas almas de seus habitantes. A alma do itabirano, apenas um pouco menos dura do que as calçadas, tem oitenta por cento de ferro. Após a análise do poema pode-se concluir que o sujeito poético: a) Abalado pelo deslocamento geográfico, revela-se consciente da fragmentação da sua identidade, o que compromete a afirmação de sua identidade. b) Mantém-se vinculado afetivamente ao seu passado, fato revelador da consciência sobre a precariedade da existência humana. c) Mantém-se preso liricamente à paisagem natal, cuja importância reduz-se à beleza física, pitoresca, sugestiva de sentimento nacionalista. d) Tenta reaver através da memória um tempo e espaço geradores de sua identidade, para o que concorre a idealização do passado. e) Perde da memória valores e tradições essenciais para a formação do seu ser, o que confere sentido existencial aos elementos valorizados pela memória. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 5 08. O poema: a) Tematiza a precariedade existencial do ser em busca da reafirmação de um espaço e tempo constitutivo de sua identidade. b) Registra a constatação tranquila da efemeridade dos atributos humanos e a importância da comunhão com o semelhante. c) Dá uma dimensão política e existencial a uma questão aparentemente pessoal, pois aborda a problemática dentro da perspectiva do deslocamento espaço-temporal do ser em busca de si mesmo. d) Tem o seu conteúdo fundamentado no reconhecimento do homem de verdades absolutas, certezas humanas inquestionáveis. e) Apresenta traços apenas do gênero épico, prova de que a problemática abordada ultrapassa o pessoal e individual para ganhar proporção social e coletiva. 09. Poema de Sete Faces Quando nasci um anjo torto desses que vive na sombra disse: Vai, Carlos! Ser gauche1 na vida. Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco. As casas espiam os homens Que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul Não houvesse tantos desejos. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. O bonde passa cheio de pernas: Pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo. O homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode. (Carlos Drummond de Andrade) (1) A palavra francesa (pronuncia-se “gôche”) era uma gíria usada por jovens da classe média urbana para rotular indivíduos tidos como arredios, esquisitos, inadaptados. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 6 A respeito do jogo intertextual estabelecido entre a tirinha e o poema, considere estas afirmações: I. Os três primeiros quadrinhos ilustram o conteúdo expresso nos versos da segunda estrofe do poema de Drummond. II. Como a tirinha faz uma citação do poema, é possível caracterizá-la como pertencente ao mesmo gênero do texto de Drummond. III. O silêncio da personagem, presente no último quadrinho da tira, ilustra o conteúdo expresso na última estrofe do poema. Está(ão) correta(s): a) b) c) d) e) Apenas I. Apenas II. Apenas I e II. Apenas III. Apenas I e III. 10. A poesia lírica é o espaço ideal para a temática do amor, desde a antiguidade clássica até a atualidade. Mudam-se os tempos, as ideologias, e o amor continua um sentimento indecifrável e paradoxal. Daí ser motivo dos dois poemas que seguem. Leia-os e analise as proposições que a eles se referem. Sete anos de pastor Jacó servia Soneto de Fidelidade Sete anos de pastor Jacó servia Labão, pai de Raquel, serrana bela; Mas não servia ao pai, servia a ela, E a ela só por prêmio pretendia. De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Os dias, na esperança de um só dia, Passava, contentando-se com vê-la; Porém o pai, usando de cautela, Em lugar de Raquel lhe dava Lia. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. Vendo o triste pastor que com enganos Lhe fora assim negada a sua pastora, Como se não a tivera merecida, E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Começa de servir outros sete anos, Dizendo: – Mais servira se não fora Para tão longo amor tão curta a vida! Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (Camões) (Vinícius de Moraes) a) Nos dois poemas, pertencentes, respectivamente, ao Romantismo e ao Modernismo, o tema do amor é trabalhado numa forma fixa. b) São dois sonetos que mantêm relação de intertextualidade, pois o segundo retoma satiricamente o primeiro em sua forma e em seu conteúdo. c) Nos dois poemas, a concepção de amor é diversa, pois o primeiro expressa a finitude desse sentimento, e o segundo, ao contrário, apresenta-o como eterno. d) No último verso de seu poema, Camões usa uma antítese para dar conta da idealização do amor. Vinicius de Moraes, nos dois últimos versos do segundo quarteto, recorre também a oposições, que expressam o desejo de viver o sentimento amoroso em todos os momentos. e) Enquanto o primeiro soneto apresenta uma concepção do amor mais fiel à vivência dos afetos no século XX, o segundo traz uma visão platônica idealizada do sentimento amoroso, própria do Classicismo do século XVI. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 7 11. SONETO DE SEPARAÇÃO De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente. Oceano Atlântico, a bordo do Highland Patriot, a caminho da Inglaterra, setembro de 1938. Sobre os recursos de linguagem empregados na construção do poema, afirma-se: I. As semelhanças sonoras entre palavras como “espalmadas” e “espanto”, “branco” e “bruma” exemplificam o uso de aliterações no texto. II. A repetição, ao longo do poema, da expressão “de repente”, acentua a ideia do espanto trazido pela separação. III. O uso de algumas antíteses no texto demonstra o contraste entre os momentos antes e depois da separação. IV. No primeiro verso da segunda estrofe, a palavra “vento” metaforiza a tranquilidade anterior à separação. Estão corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. 12. POÉTICA (II) Com as lágrimas do tempo E a cal do meu dia Eu fiz o cimento Da minha poesia E na perspectiva Da vida futura Ergui em carne viva Sua arquitetura. Não sei bem se é casa Se é torre ou se é templo (Um templo sem Deus.) Mas é grande e clara Pertence ao seu tempo − Entrai, irmãos meus! Rio, 1960 Analisando os aspectos formais e temáticos, pode-se observar que Vinícius de Moraes caracteriza sua poética como a) b) c) d) e) tradução da modernidade e usa de ampla liberdade formal na construção do seu texto. busca de religiosidade e afirmação da modernidade experiência do corpo e usa de versos redondilhos maiores característicos da poesia de viés popular dos velhos cancioneiros. registro do cotidiano e usa de versos redondilhos menores característicos da poesia da poesia clássica do Renascimento. espaço de encontro e busca pela perfeição formal. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 8 HISTÓRIA – 13 a 19 13. “O explorador marítimo Barry Clifford, famoso por ter achado os restos do naufrágio do navio pirata Whydah, há alguns anos, afirmou ter descoberto o local exato da Revolta do Chá, em Boston, um incidente que precedeu a Guerra de Independência Americana contra a Inglaterra, em 1773.” Faz parte do período do incidente retratado no texto: a) a derrota inglesa na Guerra dos Sete Anos, fato esse que permitiu a devolução para os colonos os territórios por eles conquistados logo no início do conflito; b) a continuidade da política metropolitana conhecida como “negligência salutar”, como uma forma de recompensar os extraordinários serviços prestados pelos colonos quando do conflito da guerra dos Sete Anos; c) o enrijecimento metropolitano do Pacto colonial através da decretação de novas medidas de caráter amplamente coercitivas; d) a permissão da metrópole inglesa para que os colonos pudessem plantar chá, bem como a revogação das concessões monopolistas sobre o produto que até então tinham sido da Companhia de Comércio das Índias Ocidentais; e) a proclamação da independência das Colônias do Sul, pelo fato de serem as mais afetadas pelas restrições do Pacto Colonial. 14. (UNEB 2000) (...) ainda que não sendo exclusivamente burguesa, a Revolução Francesa foi essencialmente burguesa. (Aquino, p. 143) Identifique as afirmativas que, dentre as consequências da Revolução Francesa, confirmam a ideia expressa nesse fragmento. I. As estruturas socioeconômicas e políticas do Antigo Regime foram abolidas e substituídas por outras, apropriadas ao novo Estado burguês. II. As relações de produção, no plano econômico, não sofreram alterações significativas, permanecendo inalterados os privilégios feudais e as grandes propriedades. III. A ideologia do movimento revolucionário foi burguesa, assim como a direção do processo, que apesar de ocorrer uma etapa popular, no final, permaneceu nas mãos da burguesia. IV. A estratificação social e sua divisão em clero, nobreza e povo, não obstante todas as transformações políticas, foi preservada pelos revolucionários para apaziguar os temores das classes privilegiadas. V. O processo revolucionário comportou somente uma etapa liberal e burguesa, excluindo completamente no curso dos acontecimentos, a participação ativa da pequena burguesia, dos trabalhadores urbanos e dos camponeses. Assinale a alternativa que indica apenas as afirmativas verdadeiras: a) b) c) d) e) I e III. IV e V. II, III e V. I, lI, III e IV. I, II, III, IV e V. 15. (UFF-99) O lema liberal “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” consagrado pela Revolução Francesa influenciou, sobremaneira, as chamadas Inconfidências ocorridas em fins do século XVIII no Brasil Colônia. Assinale a opção que apresenta informações corretas sobre a chamada Conjuração dos Alfaiates. a) Envolveu a participação de mulatos, negros livres e escravos, refletindo não somente a preocupação com a liberdade, mas também com o fim da dominação colonial. b) Esta Inconfidência baiana caracterizou-se por restringir-se à participação de uma elite de letrados e brancos livres influenciados pelos princípios revolucionários franceses. c) Em tal conjuração, a difusão das ideias liberais não acarretou crítica às condições da sociedade escravocrata. d) Este movimento, também conhecido como Inconfidência Mineira, teve um papel singular no contexto da crise do sistema colonial, revelando suas contradições e sua decadência. e) Um de seus principais motivos foi a prolongada crise do setor cafeeiro que se arrastou ao longo da segunda metade do século XVIII. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 9 16. (UCSAL 2002) Analise o texto. "O Brasil converter-se-á num dos mais famosos estabelecimentos do globo (nada para isto lhe falta) quando o tiverem libertado dessa multidão de impostos, desse cardume de recebedores que o humilham e oprimem; quando inúmeros monopólios não mais encadearem a sua atividade; quando o preço das mercadorias que lhe trazem não mais for duplicado pelas taxas de que andam sobrecarregadas; quando os seus produtos não pagarem mais direitos ou não os pagarem mais avultados que os de seus concorrentes; quando as suas comunicações com as outras possessões nacionais se virem desembaraçadas dos entraves que as restringem." (L.F. Tollenare. Notas dominicais. Recife: 1806. In: Raymundo Campos. Estudos de história do Brasil. São Paulo: Moderna, 1999. p. 105) O texto revela aspectos da situação econômica do Brasil, a partir da visão de um francês que viveu no país no começo do século XIX. No texto, o autor a) faz uma defesa das medidas liberalizantes adotadas por D. João VI, depois de sua chegada ao Brasil. b) critica os tratados realizados entre portugueses e ingleses que favoreciam o comércio das manufaturas inglesas. c) defende o intervencionismo do poder legislativo português como forma de conter os abusos tarifários impostos pela Coroa portuguesa. d) explicita sua insatisfação com as ideias econômicas liberais, adotadas pelos portugueses no Brasil. e) posiciona-se contra a política mercantilista que os portugueses impunham à sociedade brasileira. 17. (UCSAL 2002) Analise o texto. "O mercado ficou inteiramente abarrotado, tão grande foi o fluxo de manufaturas inglesas no Rio, logo em seguida à chegada do príncipe regente, que os aluguéis das casas para armazená-las se elevaram vertiginosamente. A baía estava coalhada de navios e, em breve, a alfândega transbordou com o volume das mercadorias. Montes de ferragens e de pregos, peixe salgado, montanhas de queijos, chapéus, caixas de vidro, cerâmica, cerveja engarrafada e em barris, tintas, gomas, resinas, alcatrão etc. acham-se expostos não somente ao sol e à chuva, mas à degradação geral." (MAWE, João. In: Nelson Werneck Sodré. As Razões da independência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. p. 141) O autor do texto descreve as transformações que ocorreram no Rio de Janeiro após a chegada da Corte Portuguesa, em 1808, no Brasil. Essas transformações foram provocadas a) pela total eliminação dos obstáculos econômicos entre o Brasil e as demais nações do mundo, através de decreto de D. João VI, em 1808. b) pelos tratados de 1810, onde a Inglaterra passou a pagar uma taxa de 15% sobre as mercadorias que vendia ao Brasil. c) pelos acordos feitos entre os franceses e ingleses para o estabelecimento de cotas de exportação de manufaturados ao Brasil. d) pela decisão de D. João VI de estimular a produção industrial no Brasil, evitando os altos custos da importação de manufaturados. e) pela ocupação dos ingleses na cidade do Rio de Janeiro, contrariando as medidas da Corte Portuguesa no Brasil. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 10 18. (UFPb-07) A independência política do Brasil não foi um movimento idílico, como mostram alguns livros didáticos. Na verdade, ela decorre de um processo que se iniciou nos chamados movimentos nativistas e se estendeu para além do 7 de setembro de 1822. Sobre esse processo, é correto afirmar: a) A instalação do Governo Português na Colônia, em 1808, é um dos fatores fundamentais para se entender a independência do Brasil. Entre as medidas adotadas de imediato por D. João, a diminuição de impostos gerou euforia e apoio ao novo governo, em diversos setores da sociedade. b) A Revolução do Porto e as medidas que se seguiram a esse acontecimento, em Portugal, evidenciavam interesses em recolonizar o Brasil. Essa possibilidade fermentou, ainda mais, na Colônia, o movimento pela autonomia política. c) O imperador, D. Pedro I, mesmo enfrentando resistência à proclamação da independência, em algumas regiões do país, não aceitou que mercenários, ou qualquer pessoa que não fizesse parte do exército regular, participassem da luta para assegurar a autonomia política. d) Algumas províncias que tinham maioria portuguesa em suas Juntas Governativas, após a proclamação da Independência, resistiram à separação entre Brasil e Portugal. Entre essas províncias, destacam-se Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba. e) O projeto inicial de independência, encabeçado pelas lideranças advindas do clero, da magistratura e da burocracia, previa o rompimento com toda a estrutura colonial e a possibilidade do país se livrar, ao mesmo tempo, de duas dominações: a portuguesa e a inglesa. 19. (Fuvest/92) I. a política de recolonização proposta pelas Cortes portuguesas foi um dos fatores de tensão, entre os representantes das camadas dominantes brasileiras e os interesses metropolitanos, resultando na proclamação da Independência; II. a abdicação de D. Pedro I significou a vitória do liberalismo e sua luta pela consolidação do processo de independência garantindo o poder para a aristocracia rural; III. as rebeliões ocorridas durante o I Reinado permitiram que as camadas mais pobres da população tivessem representação e participação política junto ás instituições imperiais. Assinale a resposta correta: a) b) c) d) e) se apenas a proposição I estiver correta; se apenas a proposição II estiver correta; se apenas as proposições I e II estiverem corretas; se apenas as proposições II e III estiverem corretas; se apenas as proposições I e III estiverem corretas. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 11 GEOGRAFIA – 20 a 26 20. Ao unirem três etnias da ex-Iugoslávia, protestos retomam projeto emancipatório e revelam: é possível enfrentar onda de fundamentalismo que atravessa o planeta. Semana passada, cidades queimavam, [1] na Bósnia-Herzegovina. Tudo começou em Tuzla, cidade de maioria muçulmana. Os protestos então se espalharam até a capital, Sarajevo, e Zenica, mas também até Mostar, onde vive largo segmento da população croata, e Banja Luka, capital da parte sérvia da Bósnia. Milhares de manifestantes furiosos ocuparam e incendiaram prédios públicos. Embora a situação já tenha se acalmado, persiste no ar uma atmosfera de alta tensão. Os eventos fizeram surgir teorias da conspiração (por exemplo, que o governo sérvio teria organizado os protestos para derrubar o governo bósnio), mas é preciso ignorá-las firmemente, porque, haja o que houver por trás das manifestações, o desespero dos manifestantes é autêntico. Fica-se tentado a parafrasear aqui a famosa frase de Mao Tsé Tung: há caos na Bósnia, a situação é excelente! Por quê? Porque as exigências dos manifestantes são as mais simples que há – emprego, uma chance de vida decente e o fim da corrupção – mas mobilizaram pessoas na Bósnia, país que, nas últimas décadas, tornou-se sinônimo de feroz limpeza étnica. Por Slavoj Zizek, Guardian | Tradução: Vila Vudu/Maio de 2014- Outras Palavras. Sobre o processo histórico e os conflitos da ex-Iugoslávia, constatamos que a) os bósnios, croatas e muçulmanos eram as três etnias que conviveram em perfeita harmonia até a morte do General Tito, quando os conflitos eclodiram em todas as ex- repúblicas da Federação. b) na Bósnia, três etnias (os bósnios islâmicos, os croatas católicos e os sérvios ortodoxos) entraram em grave conflito, quando o exército da Sérvia aliou-se aos sérvios da Bósnia, e promoveram uma verdadeira “limpeza étnica” contra os bósnios muçulmanos. c) a Sérvia, a mais desenvolvida das ex- repúblicas da Iugoslávia, foi o centro da Guerra entre as repúblicas e as diversas etnias, após a queda do socialismo europeu, tendo como causa mais forte, o desejo da Federação permanecer comunista, tendo a oposição de todas as demais repúblicas que aspiravam o modelo capitalista democrático. d) em Sarajevo, pertencente à Bósnia, começaram os conflitos na década de 90 do século XX, quando assassinaram o arquiduque Ferdinando da Áustria. e) atualmente a implosão da ex Iugoslávia deu origem a 6 países independentes: Estônia, Letônia, Lituânia, Bósnia, Sérvia e Croácia. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 12 21. “Desde o fim do século XVIII, o Estado nacional é o principal agente que organiza as sociedades e domina a superfície terrestre. Quando olhamos um mapa-múndi político, na verdade estamos vendo os territórios dos Estados nacionais – Brasil, Argentina, Estados Unidos, México, China, Rússia, Japão, etc. – delimitados por suas fronteiras , além, é claro, dos mares e oceanos.” (José William Vesentini- geografia: o mundo em transição, pag. 124) Sobre os Estados e a produção do espaço, I. entendemos que um Estado é geralmente definido como o poder político predominante numa sociedade. É o poder que se exerce numa determinada parcela do espaço geográfico, o território nacional, onde ele é hegemônico. II. o Estado geralmente encontra-se numa posição superior, acima de todos os demais poderes tais como as empresas, as igrejas, as famílias. III. um elemento fundamental do Estado moderno ou nacional é que ele detém o monopólio da violência legítima, aquela que é exercida de acordo com as leis, por meio de seus órgãos ou instituições tais como a polícia, judiciário, forças armadas, banco central. IV. esse Estado nacional encontra-se em crise, num momento de profundas redefinições. Com o avanço da globalização, das organizações internacionais e dos problemas comuns a toda a humanidade (que exigem medidas globais e não mais apenas nacionais), ele já não tem nenhum poder internacional como costumava ter. São alternativas corretas: a) b) c) d) e) apenas I, II e III apenas II e III apenas I e III apenas a alternativa II apenas alternativa I 22. Sobre os Estados nacionais, fica evidente que a) não é o Estado mas sim a atividade industrial o grande produtor do espaço geográfico na sociedade moderna. b) cabe à sociedade e não ao Estado coordenar e produzir as grandes ações que modificam profundamente o espaço geográfico, entendendo este, como todas as construções e as paisagens que observamos. c) as fronteiras que delimitam os Estados são marcos físicos, imutáveis que definem até onde pode ir o poder daquele Estado. d) os Estados contemporâneos, pós queda do socialismo europeu, cresceram de importância diminuindo o poder das multinacionais, aumentando as fronteiras alfandegárias num processo de proteção às culturas e economias locais. e) cada Estado corresponde geralmente a um povo ou uma nação. Contudo existem inúmeras exceções, Estados binacionais ou até mesmo multinacionais como o Estado Espanhol onde o povo basco, não se sente "espanhol" e almeja a criação de uma pátria independente. 23. MORTE NA FESTA DOS RICOS O interesse despertado pela reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), iniciada na semana passada em Cancún, no México, deveu-se justamente ao assunto central em pauta para os países emergentes, a agricultura. Pela primeira vez, a questão das práticas comerciais prejudiciais ao grupo de nações em desvantagem no cenário da globalização seria o foco das reuniões. O balneário mexicano deveria ser o marco de uma mudança que deixaria para trás a impressão predominante nos países emergentes de que os países ricos fazem a festa no comércio mundial usando a OMC apenas como um jogo de cartas marcadas. (Veja, 17/09/2008) 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 13 A notícia na página anterior reflete o debate sobre o comércio internacional que tem colocado os países desenvolvidos e subdesenvolvidos em campos opostos. Uma das razões desse antagonismo está indicada na seguinte alternativa: a) manutenção de intensas barreiras protecionistas por parte dos países subdesenvolvidos no setor agrícola, ao passo que os países desenvolvidos praticam o livre comércio. b) discussão entre os países desenvolvidos, que desejam o fim do protecionismo através da constituição de blocos comerciais, e os subdesenvolvidos, que se opõem ao multilateralismo comercial. c) pressão por parte dos países desenvolvidos para que os subdesenvolvidos abram seus mercados, enquanto aqueles mantêm suas práticas protecionistas. d) oposição entre os países subdesenvolvidos, que defendem a OMC como fórum adequado para manter o protecionismo, e os desenvolvidos, que querem usá-la para garantia do livre comércio. e) os países subdesenvolvidos defendem o retorno do GATT para os acordos comerciais, e os desenvolvidos são contrários. 24. “Um persistente déficit na demanda vai pesar sobre a oferta. No momento em que a crise acabar, até 25 milhões de pessoas talvez percam seus empregos nos 30 países ricos que pertencem à OCDE.” “Depois dos choques no preço do petróleo dos anos 70 (XX), vários governos europeus tentaram diminuir o número de desempregados, deixando que os trabalhadores mais velhos se aposentassem precocemente ou que recebessem benefícios por doença ou invalidez para os quais não estariam estritamente qualificados. Ao diminuir a quantidade de trabalhadores mais velhos, eles esperavam liberar empregos para os mais jovens. Mas essa política foi um fracasso abjeto, observa a OCDE”. “Aqueles que ficaram redundantes por causa da crise não serão os únicos a deixar seus empregos. Todo ano, em média um terço dos trabalhadores nos 30 países da OCDE sai do mercado e aproximadamente o mesmo número consegue novas colocações”. (The Economist, outubro de 2011.) Sobre a organização internacional, que aparece grifada nos textos acima, é correto afirmar que se trata: a) da antiga OECE (Organização Europeia de Cooperação Econômica) da Guerra Fria. Atualmente essa organização possui como principal função coordenar políticas econômicas entre os países mais desenvolvidos. b) de uma das três irmãs de Bretton Woods, criada em 1994, para administrar o GATT e diversos outros acordos de comércio de bens, serviços e outros mecanismos econômicos vinculados ao comércio. c) de um grupo de países desenvolvidos dedicados à promoção do desenvolvimento dos países menos avançados. Seu trabalho mais relevante é efetuado mediante negociação tripartite de convenções sobre normas do trabalho e de proteção ao direito do trabalhador. d) da coordenação e cooperação entre países exportadores agrícolas no quadro das negociações comerciais multilaterais para combater as políticas de subvenções dos países desenvolvidos. e) de uma organização especializada da ONU para a realização de estudos técnicos sobre as regiões continentais; desempenha um papel importante no processo de industrialização e de promoção da integração. 25. A globalização procura expandir os mercados e, portanto os lucros, que é o que de fato movimenta os fluxos de capital. Ela condiciona, hoje, a evolução da economia. Sobre a economia globalizada analise as seguintes afirmativas: I. A globalização acelerou e alargou, geograficamente, os fluxos de produtos e serviços com as mesmas hierarquias em todo o planeta. II. O comércio internacional tornou-se, nas últimas décadas, um dos indicadores mais representativos da economia globalizada. III. A abertura dos mercados e as estratégias mundiais das grandes corporações atestam a interdependência da economia mundial. IV. O petróleo, devido a seu valor estratégico, dá origem a intensos fluxos comerciais entre países produtores e consumidores. a) b) c) d) e) Se apenas as afirmativas II e III estão corretas. Se apenas as afirmativas I e IV estão corretas. Se apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. Se apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. Se apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 14 26. Quando em meados de Agosto de 1945, o imperador Hirohito anunciava, pela rádio, a necessidade de "aceitar o inaceitável", muitos japoneses não compreenderam. Só que depois da destruição de Hiroshima e de Nagasaqui a guerra não fazia mais sentido. A rendição, cobrada à custa do nuclear, deixava em todos um gosto amargo. E disso falam as cerimônias alusivas que se repetem no dia 6 de Agosto, de todos os anos... Teimosamente, o Império do Sol Nascente persiste em manter viva a memória da II Guerra Mundial. Para exorcizar os erros do passado, alimentar o amor ao Japão e promover o seu desenvolvimento. Sobre o Império do Sol nascente, a) é um arquipélago vulcânico, com grandes áreas disponíveis para a agricultura; as ilhas estão inseridas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. b) as mudanças no panorama internacional representadas pela vitória socialista de Mao-Tsé-tung na China, pela eclosão da Guerra da Coréia e pelas crescentes dificuldades no relacionamento com a URSS, repercutiram na forma de tratamento dispensada pelos Estados Unidos ao Japão. Este, de "inimigo vencido", passou atuar como o mais forte aliado da ex-URSS naquela região. c) sendo uma grande potência da geopolítica mundial, tem uma presença marcante na política internacional possuindo um forte sistema de defesa. d) sendo um membro permanente no Conselho de Segurança da ONU, tem uma política pacifista, nitidamente contrária ao uso de energia nuclear para produção de armas. e) ao êxito da economia, cujos setores são demasiado conhecidos, contrapõe-se a fraqueza em fontes de energia. Para suprir a falta de petróleo, o Japão apostou nas centrais nucleares, de tal maneira que, embora de reduzidas dimensões, veio a tornar-se grande potência econômica mundial, ao lado dos Estados Unidos e China. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 15 BIOLOGIA – 27 a 33 27. Em relação a esses processos representados, é correto afirmar: a) Nos seres eucariontes, apenas as porções codificantes (éxons) serão utilizadas na produção do RNA mensageiro responsável pelo sequenciamento de aminoácidos da nova cadeia poplipeptídica. b) Durante a replicação das moléculas de DNA, ocorre a duplicação com fidelidade das informações contidas na sequência das bases nitrogenadas constituintes desse tipo de molécula. c) A sequência completa das bases nitrogenadas presentes na molécula de DNA é transcrita na formação da nova cadeia polipeptídica durante o processo de tradução da informação genética. d) Através desses processos representados, é possível garantir a manutenção das informações genéticas em eventos realizados exclusivamente na etapa S do ciclo celular. e) A forma helicoidal presente nas moléculas de DNA é consequência da existência de uma cadeia totalmente ativa (éxons) associada a uma outra cadeia totalmente inativa (íntrons) através de um pareamento específico existente entre as bases nitrogenadas dessas cadeias. 28. Dois anos depois da publicação do seu artigo, Mendel foi nomeado abade do mosteiro que residia e parou de trabalhar com suas ervilhas. Sua originalidade não recebeu o devido crédito enquanto estava vivo e embora tenha morrido em 1884, dois anos depois de Darwin, Charles jamais soube de seu trabalho. Somente quando De Vries escreveu sobre a pesquisa de Mendel, em 1900, é que ele foi redescoberto e sua importância reconhecida. (BOULTER, 2009, p. 163). A respeito das conclusões obtidas nos experimentos, hoje considerados clássicos, realizados por Mendel com ervilhas-de-cheiro (Pisumsativum), é correto afirmar: a) A geração F1 apresenta os mesmos fenótipos presentes na geração parental, mas com genótipos diferentes. b) A autofecundação realizada na geração parental produziu uma F1 com os dois tipos de fenótipos em uma proporção de 3:1. c) Cada caráter é determinado por um par de fatores (genes) que se segregam na formação dos gametas e se recombinam ao acaso na fecundação. d) Os fatores (genes) responsáveis por duas ou mais características interagem entre si na determinação de um único fenótipo. e) Em um cruzamento entre duplo heterozigotos, deve-se obter uma descendência com uma proporção genotípica de 1:2:1. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 16 Questões 29 e 30 Pela primeira vez, cientistas conseguiram identificar uma maneira de neutralizar a alteração genética responsável pela Síndrome de Down. Em um estudo feito com células de cultura, pesquisadores da universidade de Massachusetts, Estados Unidos, “desligaram” o cromossomo extra, presente nas células de pessoas com o distúrbio. O procedimento, inspirado em um processo natural, pode levar a uma compreensão mais detalhada dos processos celulares e moleculares envolvidos na Síndrome de Down. E, talvez, a tratamentos para o quadro. Assim, eles foram capazes de corrigir padrões anormais de crescimento celular, característicos da Síndrome de Down. A descoberta abre portas para o desenvolvimento de novos mecanismos que poderão ajudar no tratamento do distúrbio. Seu uso clínico, no entanto, ainda está longe de ser colocado em prática — o estudo, publicado na revista Nature, precisa ser replicado em laboratório e estendido a testes em humanos antes de poder ser liberado para uso. (SILENCIANDO 21º extra, 2013, p. 13). 29. Paciente do sexo feminino, portadora de Síndrome de Down, apresenta uma alteração cromossômica que pode ser identificada pela fórmula cariotípica a) 45, XO b) 46, XX c) 47, XY + 13 d) 47, XX + 21 e) 69, XXX 30. Considerando-se eventos moleculares inerentes à expressão gênica no curso do desenvolvimento, o processo de “desligar genes”, em um primeiro momento, no contexto da economia celular, significa a) b) c) d) e) bloquear a fase S no ciclo das células embrionárias. inviabilizar o processo de transcrição da informação genética codificada no genoma. impedir a ligação de moléculas de RNA mensageiro às subunidades ribossomais dispersas no citosol. interromper o processo de splicing no pré-RNAm, desconstruindo a organização éxon-íntron dos genes. inibir as reações que unem aminoácidos durante a elongação da cadeia polipeptídica, comprometendo a estrutura primária da proteína. 31. Em uma investigação, pesquisadores da UFSCar estão analisando bactérias e arqueias coletadas em mais de dez pontos de rios da bacia do rio Amazonas. A abordagem usada na pesquisa é a metagenômica, que permite a análise de uma mistura complexa de DNA obtida de vários organismos, diferenciando-se da análise genômica, feita a partir de DNA isolado de um único exemplar. Os resultados obtidos até agora mostram que, enquanto alguns micro-organismos aparecem apenas em certos locais devido a características, como salinidade, pH e temperatura, outros são encontrados em todos os pontos analisados. (MICROBIOTA do Amazonas, 2013, p. 53). A molécula de DNA é um material de amplo uso em estudos de identificação dos seres vivos. Sobre a organização e as propriedades do DNA, analise as afirmativas e marque com V as verdadeiras e com F, as falsas. ( ( ( ( ) A estrutura em dupla hélice torna dispensáveis processos de reparo que reduziriam a ocorrência de substituições e deleções de nucleotídeos. ) O pareamento específico entre bases nitrogenadas determina uma desproporção numérica entre as púricas e as pirimídicas. ) As moléculas-filha guardam identidade com a molécula-mãe em consequência da replicação semiconservativa. ) A estrutura polinucleotídica permite identificar sequências específicas que diferenciam os organismos. A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a a) F F V V b) F V F V c) F V V F d) V V F F e) V F V F 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 17 32. Como em todos os animais, nossos gametas, diversamente de nossas células corporais, são haploides. Periodicamente, eles se encontram com seus equivalentes e restabelecem a duplicidade. Nas plantas e animais, o núcleo diploide, com dois conjuntos de cromossomos, divide-se muitas vezes, formando o embrião. O nome do restabelecimento da diploidia nos é conhecido: fecundação. O nome da reversão periódica ao estado haploide é mais técnico: meiose. (MARGULIS; SAGAN, 2002, p. 71). Pode ser considerada como uma das características universais presente na divisão celular por meiose: a) b) c) d) e) A duplicação do número de cromátides irmãs e redução do número de cromossomos. O restabelecimento da diploidia durante a ocorrência de eventos específicos da meiose I. Separação dos cromossomos homólogos durante eventos da anáfase II. Favorecimento da regeneração dos tecidos, ao produzir novas células substitutas das células danificadas. Pareamento e separação dos cromossomos homólogos ao longo da primeira divisão meiótica ou meiose I. 33. Apesar do coquetel anti-HIV, a AIDS ainda é responsável por grande mortandade no planeta. Considerando o que se sabe sobre o ciclo replicativo do vírus HIV, ilustrado abaixo, é correto afirmar o que segue. a) b) c) d) e) O vírus é formado por moléculas de DNA envoltas por um capsídeo e um envelope lipoproteico. Glicoproteínas do envelope viral fazem a adesão aos receptores CD8 da membrana celular. O RNA viral é inserido no núcleo pela enzima integrase que o fusiona ao DNA celular. O DNA viral é transcrito e traduzido formando proteases que degradam o DNA celular. Drogas que inibem a ação da transcriptase reversa viral impedem a produção dos provírus. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 18 FÍSICA – 34 a 40 34. Considere a associação de capacitores conforme mostrado na figura abaixo. Os capacitores têm capacitância de C1 = C2 = C3 = 6 µF alimentados por uma bateria de 12 V, a carga nos capacitores é: a) b) c) d) e) Q1 = 36 µC, Q2 = 72 µC e Q3 = 36 µC Q1 = 36 µC, Q2 = 36 µC e Q3 = 36 µC Q1 = 72 µC, Q2 = 36 µC e Q3 = 36 µC Q1 = 36 µC, Q2 = 36 µC e Q3 = 72 µC Q1 = 72 µC, Q2 = 36 µC e Q3 = 18 µC 35. A invenção dos capacitores ocorreu há mais de dois séculos, conforme registrado na literatura especializada. Embora os princípios básicos de projeto e funcionamento dos capacitores tenham permanecido os mesmos, a utilização de novos materiais e tecnologias de fabricação permitiu melhorar a eficiência e reduzir as dimensões desses componentes. A miniaturização foi necessária para que eles pudessem se adequar à evolução de outros dispositivos da eletrônica, como os circuitos integrados. Com relação aos princípios básicos dos capacitores, assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) A capacitância de um capacitor aumenta quando é inserido um material dielétrico entre suas placas. Num capacitor de placas paralelas, quanto maior a área das placas, menor será a capacitância. A capacitância pode ser expressa no SI em V/C. Cargas elétricas de mesmo sinal são armazenadas nas duas placas do capacitor. Os capacitores podem armazenar corrente elétrica. 36. Uma esfera condutora de raio 30 cm, eletrizada com carga de 3,0 x 10−9C, no vácuo, está em equilíbrio eletrostático. O potencial elétrico, em volts, e o módulo do vetor campo elétrico, em volts por metro, num ponto a 10 cm do centro da esfera valem, respectivamente, Dado: Constante eletrostática do vácuo = 9,0 x 109Nxm2/C2. a) b) c) d) e) 9,0 × 10 e 9,0 × 103 9,0 × 10 e zero. 2,7 × 102e 2,7 . 103 2,7 × 102e zero. zero e 2,7 × 103 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 19 37. (Uff 2011) O fenômeno da miragem, comum em desertos, ocorre em locais onde a temperatura do solo é alta. Raios luminosos chegam aos olhos de um observador por dois caminhos distintos, um dos quais parece proveniente de uma imagem especular do objeto observado, como se esse estivesse ao lado de um espelho d’água (semelhante ao da superfície de um lago). Um modelo simplificado para a explicação desse fenômeno é mostrado na figura abaixo. O raio que parece provir da imagem especular sofre refrações sucessivas em diferentes camadas de ar próximas ao solo. Esse modelo reflete um raciocínio que envolve a temperatura, densidade e índice de refração de cada uma das camadas. O texto a seguir, preenchidas suas lacunas, expõe esse raciocínio. “A temperatura do ar ___________________ com a altura da camada, provocando _________________ da densidade e _________________ do índice de refração; por isso, as refrações sucessivas do raio descendente fazem o ângulo de refração ______________ até que o raio sofra reflexão total, acontecendo o inverso em sua trajetória ascendente até o olho do observador”. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. a) b) c) d) e) aumenta – diminuição – aumento – diminuir aumenta – diminuição – diminuição – diminuir diminui – aumento – aumento – aumentar diminui – aumento – diminuição – aumentar não varia – diminuição – diminuição – aumentar 38. Texto: DA DECOLAGEM AO POUSO Após a corrida ao longo da pista, o piloto puxa suavemente o manche e o avião decola. O movimento inicial da aeronave na pista é um movimento acelerado: o avião sai da imobilidade e corre até atingir a velocidade necessária para a subida. Essa velocidade, que se mantém constante durante a subida, depende de vários fatores, podendo variar conforme a massa da aeronave e as condições atmosféricas locais. Quando o nível de cruzeiro é atingido, o piloto nivela o aparelho e faz os ajustes necessários para a viagem. A velocidade em que a maior parte do voo se realiza é chamada velocidade de cruzeiro e é constante. Portanto, o avião executa um movimento acelerado na pista e, em seguida, dois movimentos uniformes: um durante a subida e outro ao atingir o nível de voo. A sequência de fotos mostra o jato Embraer-170, de fabricação nacional, desde o momento da decolagem até o instante em que atinge a velocidade de cruzeiro, isto é, a velocidade que vai ser mantida constante durante o voo na altitude estipulada. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 20 Um avião começa a se preparar para o pouso, isto é, começa a reduzir sua velocidade de cruzeiro, vc, 10 minutos antes de atingir, com velocidade vp, a cabeceira da pista, cuja extensão é de 1500 m. Suponha que ele utilize toda a pista para reduzir sua velocidade a 18 km/h, com a qual se movimenta até o local de desembarque dos passageiros. Sabendo que o módulo das acelerações médias de freamento desse avião são 0,30 m/s2 no ar e de 2,4 m/s2 na pista. Pode-se afirmar que a velocidade com que o avião atinge a cabeceira da pista e a velocidade de cruzeiro de cruzeiro desse avião, valem respectivamente: a) b) c) d) e) 85 m/s e 265 m/s 265 m/s e 85 m/s 312 km/h e 450 km/h 450 km/h e 312 km/h 120 m/s e 400 m/s 39. (Enem-MEC) As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada pelos pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a figura ao lado. O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo destas coroas. Em que opção abaixo a roda traseira dá o maior número de voltas por pedalada? 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 21 40. Analise as proposições: I. Em um veículo, com freios convencionais, as rodas travam durante a freada. Há movimento relativo entre os pneus e o solo. A força responsável pela desaceleração do veículo é a força de atrito dinâmico. II. Em um veículo, com freios ABS, as rodas continuam a girar durante a freada, sem derrapar e na iminência de escorregar. A força responsável pela desaceleração do veículo é a força de atrito estático. III. Dois veículos se deslocam paralelamente na mesma estrada retilínea e com a mesma velocidade vo. Um dos veículos possui freios convencionais e o outro, freios ABS. Em certo instante os veículos freiam. O veículo com freios convencionais percorre uma distância d1 até parar, enquanto que o outro pára após percorrer a distância d2, Sendo µ d e µ e os coeficientes de atrito dinâmico e estático, respectivamente, entre os pneus e o solo, pode-se afirmar que: d1 ⋅ µ d = d2 ⋅ µ e . Tem-se: a) b) c) d) e) somente I e II são corretas. somente II e III são corretas. somente I e III são corretas. somente I é correta. todas as proposições são corretas. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 22 QUÍMICA – 41 a 47 CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS 1 1A 1 H I 1,008 3 Li II III 2 2A (Numeração lUPAC) (Numeração antiga) 4 Elementos de Transição Be 6,941 11 9,012 12 Na Mg 23,00 19 24,30 20 39,10 37 85,47 55 IV 3 3B 4 4B 5 5B 6 6B VII (226) SÉRIE DOS ACTNÍDIOS 6 7 8 9 10,81 13 C 12,01 14 4,003 10 N O 16,00 19,00 F Ne 15 16 17 C 20,18 18 14,01 Ar 7 7B 8 9 8B 10 11 1B 12 2B Si P S 30 26,98 31 28,08 32 30,97 33 32,06 34 35,45 35 39,95 36 A 28 29 47,88 40 50,94 41 52,00 42 54,94 43 55,85 44 58,93 45 58,69 46 63,55 47 65,38 48 69,72 49 72,59 50 74,92 51 78,96 52 79,90 53 83,80 54 91,22 72 92,91 73 95,94 74 (98) 75 101,1 76 102,9 77 106, 4 78 107,9 79 112,4 80 114,8 81 118,7 82 121,7 83 127,6 84 126,9 85 131,3 86 197,0 200,6 204,4 207,2 209,0 (209) (210) (222) 88,91 (223) 5 2 He 27 87,62 56 88 17 7A 26 44,96 39 87 16 6A 25 40,08 38 SÉRIE DOS LANTANÍDIOS 15 5A 24 22 137,3 14 4A 23 21 132,9 13 3A B V VI 18 8A (com massas atômicas referidas ao isótopo 12 do carbono) 178,5 104 180,9 105 183,8 106 186,2 190,2 107 108 192,2 109 195,1 110 (261,1) (262,1) (263,1) (262,1) (265) (266) (269) 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 144,2 (145) 150,4 152,0 157,3 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 (244) (243) (247) (247) (251) (252) (257) (258) (259) (260) SÍMBOLO ELÉTRONS NAS CAMADAS NOME DO ELEMENTO SÉRIE DOS LANTANÍDIOS 57 58 138,9 140,1 59 140,9 SÉRIE DOS ACTINÍDIOS 89 90 91 92 93 (227) 232,0 (231) 238,0 (237) *As massas atômicas indicadas entre parênteses são relativas à do isótopo mais estável. DADOS: 1. UNIDADE DE VOLUME 1cm3 = 1 mL 1 = 103cm3 = 1dm3 1m3 = 103 L 2. UNIDADE DE MASSA Kg = 103g T = 103Kg 3. TEMPERATURA E PRESSÃO AMBIENTAIS: 25ºC E 1 ATM 4. CONSTANTE DE AVOGADRO 6 X 1023 5. CONSTANTE UNIVERSAL DOS GASES: 0,082 ATM.L.K–1 6. VOLUME MOLAR NAS CNTP = 22,4 L 41. Considere a sequência de reações de formação dos compostos X, Y e Z. As substâncias representadas por X, Y e Z são, respectivamente: a) Ca(OH)2, Ca2S e CaC. b) CaO2, CaS2 e CaC2. c) CaOH, CaS e CaC. d) CaO2, Ca2S e Ca2C. e) Ca(OH)2, CaS e CaC2. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 23 42. (Puccamp-SP) Num frasco como o da figura abaixo, que contém solução aquosa de hidróxido de sódio, a ação do gás carbônico do ar forma um sal que chega a “travar” a tampa. A equação da reação ocorrida é: a) 2 NaOH + CO2 → Na2CO4 + H2 b) 2 NaOH + CO2 → Na2CO3 + H2O c) 2 NaOH + CO2 → Na2CO2 + H2O2 d) NaOH + CO2 → NaHCO2 + 1 O2 2 e) 2 NaOH + CO2 → Na2CO4 + H2CO3 43. (Fuvest-SP) Entidades ligadas à preservação ambiental têm exercido fortes pressões para a redução da produção de gases CFC (clorofluorcarbonos). Isto se deve principalmente ao fato de os CFC a) b) c) d) e) reagirem com H2O2 produzindo ácidos e chuva ácida. reagirem espontaneamente com O3 produzindo CO2 e gravando o efeito estufa. escaparem para o espaço, provocando o fenômeno da inversão térmica. reagirem com oxigênio a baixas pressões, produzindo ozônio. produzirem sob a ação de luz radical livres, que reagem com o ozônio. 44. (UEMG-modificada) Monumentos históricos da cidade de Congonhas são constituídos principalmente por pedra sabão, um tipo de rocha calcária, rica em carbonato de cálcio, CaCO3. Os óxidos de enxofre SO3, e de nitrogênio NO2, são os principais causadores da chuva ácida que pode danificar esses monumentos. Pesquisadores têm identificado cada vez mais a presença de ranhuras nos monumentos provocadas pela ação da chuva sobre eles. Sobre o fenômeno descrito acima é INCORRETO afirmar que a) b) c) d) e) a diminuição da poluição nos grandes centros urbanos ajudaria na preservação dos monumentos históricos. as ranhuras nos monumentos são provocadas pela dissolução da pedra sabão. os ácidos presentes na chuva ácida apresentam as fórmulas H2SO4 e HNO3. os óxidos citados apresentam características ácidas. o carbonato de cálcio reage com ácidos como o H2SO4 e o HNO3. 45. (UFRGS) Os pontos normais de ebulição da água, do etanol e do éter etílico são, respectivamente, 100º C, 78º C e 34º C. Observe as curvas no gráfico de variação da pressão de vapor do líquido (Pv) em função da temperatura (T). As curvas I, II e III correspondem, respectivamente, aos compostos: a) b) c) d) e) éter etílico, etanol e água. etanol, éter etílico e água. água, etanol e éter etílico. éter etílico, água e etanol. água, éter etílico e etanol. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 24 46. Nos três recipientes tem-se a mesma massa de um determinado gás. Podemos afirmar que: a) P1 > P2 > P3 b) P2 > P3 > P1 c) P2 > P1 > P3 d) P3 > P2 > P1 e) P3 > P1 > P2 47. Têm-se dois balões A e B interligados por um tudo de comunicação munido de torneira. O balão A tem capacidade de 30 cm3 e contém gás hélio sob pressão de 304 mmHg. O balão B está vazio [“vácuo”]. Abrindo a torneira de comunicação, depois de um tempo prolongado, e mantendo constante a temperatura, a pressão do hélio no sistema (com a torneira aberta) é igual a 0,15 atm. Desprezando o volume do tubo de comunicação entre os balões, concluímos que o volume do balão B é igual a: a) b) c) d) e) 80 cm3. 0,80 L. 60 cm3. 50 L. 0,05 L. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 25 MATEMÁTICA – 48 a 55 48. Seja f : R → R uma função par e g : R → R, uma função ímpar. Considere as afirmativas: (I) (II) (III) (IV) A função f não admite inversa. Se (2; –7) ∈ g, então (–2; 7) ∈ g. Se f(5) = 11, então f(–5) = 11. Se h : R → R é uma função tal que h(x) = f(x).g(x) então h é uma função ímpar. Sendo assim é verdade que: a) b) c) d) e) Apenas a afirmativa (I) é falsa. Apenas a afirmativa (II) é falsa. Apenas a afirmativa (III) é falsa. Apenas a afirmativa (IV) é falsa. Todas as afirmativas são verdadeiras. 49. Considere as afirmativas: (I) A função f(x) = x3 – 1 é ímpar. (II) A função g(x) = x2 – 1 é par. x 3 − 2x é ímpar. (III) A função h(x) = 2 x +5 Sendo assim é verdade que: a) b) c) d) e) Apenas a afirmativa (I) é falsa. Apenas a afirmativa (II) é falsa. Apenas a afirmativa (III) é falsa. Apenas uma afirmativa é verdadeira. Todas as afirmativas são verdadeiras. 50. Nos últimos anos os governos dos mais diversos países têm investido cada vez mais em fontes de energia limpas. Uma destas fontes é a energia eólica. Supondo que um determinado País faça um plano de investimentos de longo prazo que possibilite um aumento na geração de energia eólica da ordem de 5% ao ano, determine em quanto tempo a geração de energia eólica deste País dobrará. Dados: log 2 = 0,301 , log 3 = 0,477 e log 7 = 0,845. a) b) c) d) e) 13 anos e 5 meses. 14 anos e 4 meses. 15 anos e 3 meses. 16 anos e 2 meses. 20 anos 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 26 51. (UEFS 2011) Sendo 0 < a ≠ 1, b > 0 e c > 0, a expressão (1 – logab). log a c é equivalente a b a) logab b) logba c) logcb d) logac e) logca 52. (FBD/2014.2) T1 T2 T3 T4 1 4 7 10 13 16 19 22 2 5 8 11 14 17 20 23 3 6 9 12 15 18 21 24 Nas diversas tabelas, T1 , T2 , ... , Tn , cada uma com três linhas e duas colunas, composta por números naturais, observa-se uma sequência lógica na distribuição dos números. Com base nessa informação, é correto afirmar que o maio divisor comum de 186 e 465 encontra-se em uma dessas tabelas ocupando a a) linha 2 e coluna 2 b) linha 2 e coluna 1 c) linha 1 e coluna 2 d) linha 3 e coluna 1 e) linha 1 e coluna 3 53. (UNIFACS/2014.2) Dividindo-se o polinômio P(x) = 2x³ – 3x² + 4x + k por x + 1, obtém-se resto igual a –12. Com relação a P(x), pode-se afirmar: a) Tem uma raiz nula b) Tem raízes reais e simétricas c) Todas as raízes são imaginárias d) Tem pelo menos uma raiz real negativa e) Tem apenas uma raiz real positiva 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 27 54. (Vunesp) Uma fábrica produz dois tipos de peças, P1 e P2. Essas peças são vendidas a duas empresas, E1 e E2. O lucro obtido pela fábrica com a venda de cada peça P1 é R$ 3,00 e de cada peça P2 é R$ 2,00. A matriz abaixo fornece a quantidade de peças P1 e P2 vendidas a cada uma das empresas E1 e E2 no mês de novembro x A matriz , onde x e y representam os lucros, em reais, obtidos pela fábrica, no referido mês, com a venda das y peças às empresas E1 e E2, respectivamente, é: 55. Uma loja ofereceu a seus clientes a possibilidade de comprar lençóis, fronhas e colchas agrupadas nos seguintes jogos: I. 2 lençóis e 2 fronhas; II. 2 lençóis e 2 colchas; III. 1 lençol, 1 fronha e 1 colcha. O preço de cada peça é o mesmo em qualquer um dos jogos, I, II e III, que são vendidos por R$ 130,00, R$ 256,00 e R$ 143,00 respectivamente. O preço unitário da colcha é a) R$ 85,00 b) R$ 80,00 c) R$ 78,00 d) R$ 70,00 e) R$ 65,00 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 28 INGLÊS – 56 a 60 QUESTÕES 56 a 60 TEXTO (UESB/12 – ADAPTED): Higher Learning 05 10 15 20 25 For more than two decades, as the cost of college has climbed at twice the rate of inflation, critics have argued that bloated bureaucracies, overpaid faculty, and unnecessary amenities are inflating tuition. Yet in a new book — Why Does College Cost So Much? — economists Robert Archibald and David Feldman argue that college isn’t actually overpriced. The reason: although the total cost of attending an in-state, four-year public university has nearly doubled to $16,140 since 2000, the benefits that come with it have increased considerably, too. Indeed, over the same period of time, the difference in wages between those who attend college and those who don’t has climbed by 20 percent. Yet in the aftermath of the recession, a more important question is who’s losing out in the process? Even though aid packages have risen by more than 50 percents since 2000, one recent study found that college enrollment could fall by 3.6 percent due to the housing crisis, which has made it harder for families to finance their children’s education. “The prices are rising precisely at the time when minorities and lower-income families are having the most trouble meeting costs,” says Rucker Johnson, a professor of public policy at the University of California, Berkeley. In other words, college may still be a good deal, but its price is rising at a time when fewer people can afford it. By Joel Schectman Higher Learing. Newsweek, December 6, 2010, p. 12. 56. The text says that the cost of college a) b) c) d) e) is expected to drop in the coming years. is cheaper than it used to be. has been affordable for most people. has climbed at almost the same rate as inflation. has been on the rise. 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau 57. The economist R. Archiblad and D. Feldman argue that college isn't atually overpriced because a) its price has increased in line with inflation. b) lower-income families wages have also increased by 20% since 2000. c) college students salaries have also risen in about twent percent. d) everybody, not only college students, have benefitted greatly from the present college policies. e) students get a discount of about 20% in their tuitions during the four-year perido they attend university. 58. It's stated in the text that minorities and lowerincome families are having the most trouble a) b) c) d) e) paying their bills. finding a job. getting discounts. asking for loans. selling things. 59. About "althoung" (. 8) and "Even thought" (. 17). It's correct to say that they a) b) c) d) e) express result. are synonyms. aren't interchangeable. have opposite meanings. introduce a conditional clause. 60. Considering language use in the text, it's correct to say: a) The verb form "are inflating" (. 4) refers to a future action. b) The preposition "since" (. 10) describes a point in time. c) The verb form "found" (. 18) is in the past participle. d) "has made" (. 20) expresses an action dissociated from the present time. e) The's in "children's" (. 21) is the contraction of is. COLÉGIO OFICINA 29 ESPANHOL– 56 a 60 Texto para las cuestiones 1 a 5: FÓRMULA PARA FABRICAR UN MATEMÁTICO 05 10 15 20 Una medida de tolerancia a la frustración, otra de tendencia al comportamiento obsesivo, capacidad infrecuente de concentración y curiosidad innata... Mezcle todo y agregue inusual capacidad para la abstracción, más una generosa cantidad de imaginación y sensibilidad estética... ¿Será ésta la fórmula para fabricar un matemático? Desde que Pitágoras postuló el teorema que lleva su nombre (y antes, también), los cultores de "la reina de las ciencias" vienen desafiando nuestra capacidad de asombro: advertimos las piruetas mentales de estos "atletas de alto rendimiento" del cerebro, con la misma incredulidad con que dentro de unas semanas quedaremos hipnotizados ante la levedad de los velocistas de los 100 metros llanos o la destreza de los gimnastas que participarán en los Juegos Olímpicos de Londres. Solemos atribuir esos logros a una racionalidad 5.0, cuyos poseedores son capaces de esculpir obras de una belleza etérea, gélida y deslumbrante. Sin embargo, miles de años de historia parecen indicar lo contrario: recorrer los laberintos de la matemática es un deporte altamente emocional que se balancea entre la exaltación y la desesperación, los conflictos sociales y políticos, el amor y la locura. En el apasionante Matemáticas, una historia de amor y odio (Crítica, 2012), Reuben Hersh, él mismo matemático, y Vera John-Steiner, lingüista y educadora, ponen la lupa no sobre los axiomas y teoremas, sino sobre las vidas, a veces increíbles, de decenas de matemáticos, reconocidos y principiantes, y como corolario derriban la mayoría de los mitos que los rodean. En particular, el de que los matemáticos son diferentes del resto de la humanidad. "Existe la creencia generalizada de que para comprender un razonamiento abstracto complejo un investigador debe excluir de su pensamiento las emociones – escriben –. Nosotros, desde luego, refutamos dicha creencia. El matemático, igual que cualquier otra persona, tiene una vida emocional que se sostiene en el cariño recibido en la infancia y en la juventud, y en el compañerismo y el apoyar mutuo en años posteriores."… (Disponível em: http://www.lanacion.com.ar/1483521-formula-parafabricar-un-matematico.) 56. Según la autora: a) b) c) d) e) los matemáticos son seres carentes de emociones. para ser matemático es necesario encajarse en los requisitos de la fórmula. los matemáticos son personas especiales que se destacan como los gimnastas olímpicos. sean principiantes o reconocidos, los matemáticos son diferentes de toda la humanidad. los matemáticos son personas comunes. 57. La idea central del texto es: a) la necesidad de ser frio y calculista cuando trabajamos con matemáticas. b) así como los deportistas de alto rendimiento, los matemáticos necesitan ejercitar su cerebro para desvendar su objeto de estudio. c) terminar con el mito que los matemáticos son personas que no viven la vida como cualquier otra persona. d) siempre que se piensa en ciencias y en especial en matemáticas es necesario que se desprendan de todas las emociones y sentimientos para que puedan tener un mayor rendimiento. e) los matemáticos son seres especiales que consiguen abstraer y elaborar fórmulas con mayor facilidad, pues controlan sus emociones. 58. La alternativa en que se sugiere un sinónimo adecuado al término sacado del texto es: a) b) c) d) e) “destreza” (ℓ. 8) → habilidad “obsesivo” (ℓ. 1) → sombrío “cultores” (ℓ. 5) → creadores “quedaremos” (ℓ. 7) → caeremos “mutuo” (ℓ. 21) → excesivo 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau COLÉGIO OFICINA 59. Sobre los aspectos lingüísticos del texto es verdad lo que se afirma en: a) b) c) d) e) “más” (ℓ. 3) y “Será” (ℓ. 4) se acentúan por la misma regla. “Nosotros” (ℓ. 19) es un pronombre personal sujeto que sufre variación de género. “su” (ℓ. 4) es un posesivo que retoma “teorema” (ℓ. 4) “estos” (ℓ. 6) es un demostrativo cuyo singular es “esto”. “cerebro” (ℓ. 6) es una palabra heterográfica. 60. Hay una equivalencia correcta entre el término extraído del texto y su clasificación morfológica en: a) b) c) d) e) “Una” (ℓ. 1) → artículo indeterminado “apoyar” (ℓ. 21) → sustantivo “nuestra” (ℓ. 5) → pronombre posesivo “asombro” (ℓ. 6) → adjetivo “lo” (ℓ. 10) → pronombre neutro 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau 30 COLÉGIO OFICINA 31 GABARITO • PORTUGUÊS – 01 a 12 • HISTÓRIA – 13 a 19 • GEOGRAFIA – 20 a 26 • BIOLOGIA – 27 a 33 01. Tipo 1: B 13. Tipo 1: C 20. Tipo 1: B 27. Tipo 1: A 02. Tipo 1: A 14. Tipo 1: A 21. Tipo 1: A 28. Tipo 1: C 03. Tipo 1: E 15. Tipo 1: A 22. Tipo 1: E 29. Tipo 1: D 04. Tipo 1: D 16. Tipo 1: E 23. Tipo 1: C 30. Tipo 1: B 05. Tipo 1: E 17. Tipo 1: B 24. Tipo 1: A 31. Tipo 1: A 06. Tipo 1: E 18. Tipo 1: B 25. Tipo 1: D 32. Tipo 1: E 07. Tipo 1: B 19. Tipo 1: C 26. Tipo 1: E 33. Tipo 1: E 08. Tipo 1: A 09. Tipo 1: A 10. Tipo 1: D 11. Tipo 1: D 12. Tipo 1: C • FÍSICA – 34 a 40 • QUÍMICA – 41 a 47 • MATEMÁTICA – 48 a 55 • INGLÊS – 56 a 60 34. Tipo 1: C 41. Tipo 1: E 48. Tipo 1: E 56. Tipo 1: E 35. Tipo 1: A 42. Tipo 1: B 49. Tipo 1: A 57. Tipo 1: C 36. Tipo 1: B 43. Tipo 1: E 50. Tipo 1: B 58. Tipo 1: A 37. Tipo 1: C 44. Tipo 1: B 51. Tipo 1: D 59. Tipo 1: B 38. Tipo 1: A 45. Tipo 1: A 52. Tipo 1: D 60. Tipo 1: B 39. Tipo 1: A 46. Tipo 1: D 53. Tipo 1: E 40. Tipo 1: E 47. Tipo 1: E 54. Tipo 1: C • ESPANHOL – 56 a 60 55. Tipo 1: C 56. E 57. C 58. A 59. B 60. B 2014Salvador/3ªs/Provas/II unid/20140521_GABARITO_2ª Aval_2ªUnid_com ING-ESP.doc – prof&ta/lau