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CONTEÚDOS
Domínio Motor
Solo
9 Rolamento à frente engrupado;
9 Rolamento à frente com MI em extensão e afastados;
9 Rolamento à frente saltada;
9 Rolamento à retaguarda engrupado;
9 Rolamento à retaguarda com M.I. em extensão e afastados;
9 Apoio facial invertido de três apoios (pino de cabeça);
9 Subida para Apoio facial invertido de dois apoios (pino de braços) com saída em
rolamento à frente;
9 Roda;
9 Posições de equilíbrio (avião);
9 Posições de flexibilidade (ponte/espargata);
9 Elementos de ligação (saltos, voltas, afundos).
Aparelhos
Plinto:
9 Salto de eixo no plinto transversal;
9 Salto entre-mãos no plinto transversal;
9 Rolamento à frente no plinto longitudinal.
Mini-trampolim:
9 Salto em extensão;
9 Salto engrupado;
9 Meia pirueta vertical.
Trave (banco sueco invertido)
9 Marcha em frente e à retaguarda;
9 Marcha na ponta dos pés;
9 Meia volta;
9 Salto a pés juntos.
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Domínio Sócio-Afectivo
9 Pontualidade;
9 Cooperação;
9 Disciplina;
9 Respeito.
Domínio Cognitivo
9 História sumária da modalidade;
9 Conhece vários elementos gímnicos.
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CONTEÚDOS A LECCIONAR
SOLO
ROLAMENTO À FRENTE ENGRUPADO
Descrição:
O aluno de pé, realiza o rolamento à frente, colocando as mãos em apoio no
colchão e efectua a flexão da coluna cervical, mantendo-se engrupado até ao final do
movimento. Na saída mantém os pés juntos, MI ligeiramente flectidos e MS em
elevação superior.
Componentes críticas:
9 Colocação das mãos à largura dos ombros com os dedos orientados para a
frente e com os M.S. em extensão;
9 Queixo junto ao peito e colocação da linha dos ombros no colchão;
9 Impulsão dos M.I. com flexão dos M.S;
9 Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo engrupado;
9 Manutenção dos pés e joelhos unidos;
9 Saída com os M.I. em extensão e M.S. em elevação superior
Erros mais comuns:
9 Não executa flexão da coluna cervical;
9 Colocação incorrecta das mãos no tapete, mais longe ou afastadas do eixo do
corpo;
9 Não mantém o queixo junto ao peito;
9 Desfaz a posição engrupada antes de finalizar o movimento.
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ROLAMENTO À FRENTE DE M.I. ESTENDIDOS E AFASTADOS
Descrição:
O aluno de pé realiza o rolamento à frente, colocando as mãos em apoio no
colchão e efectua a flexão da coluna cervical, mantendo-se engrupado até à passagem da
bacia pela vertical dos ombros. Após esta passagem o aluno vai afastar os MI
mantendo-os em extensão. A quando do afastamento a aluno coloca as mãos juntas no
meio das coxas junto à púbis com os dedos orientados para a frente e realiza uma
repulsão no colchão de modo a elevar a bacia e consequentemente o corpo. O
movimento finaliza com a junção dos MI ficando os pés juntos e MS em elevação
superior.
Componentes críticas:
9 Colocação das mãos à largura dos ombros com os dedos orientados para a frente
a com os M.S. em extensão, seguido de impulsão dos M.I. com flexão dos M.S e
colocação da nuca no solo;
9 Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo engrupado;
9 Afastamento dos M.I. em extensão após a bacia passar a vertical dos ombros;
9 Colocação das mãos entre as coxas e junto à bacia, com dedos orientados para a
frente;
9 Subida do tronco, mantendo os M.I. afastados e completamente estendidos;
9 Posição final com M.I. juntos e em extensão e M.S. em elevação superior.
Erros mais comuns:
9 Má colocação das mãos no solo (demasiado afastadas ou demasiado próximas);
9 Não mantém o corpo engrupado;
9 Flecte os M.I;
9 Não subir o tronco;
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ROLAMENTO À FRENTE SALTADO
Descrição:
O aluno de pé, realiza o rolamento à frente após salto, colocando as mãos em
apoio no colchão e efectua a flexão da coluna cervical e rotação à frente, terminando de
pé com os M.I. ligeiramente flectidos e unidos e os MS em elevação superior.
Componentes críticas:
9 Pequeno balanço e chamada a pés juntos;
9 Pequeno voo terminando com a colocação dos MS à largura dos ombros no
tapete;
9 Após o contacto com o tapete, queixo junto ao peito, flexão progressiva dos
M.S. e colocação da linha dos ombros no tapete;
9 Manutenção dos M.I. em extensão durante o voo e enrolamento progressivo
sobre a coluna;
9 Saída de pé com os MI em extensão e MS em elevação superior e em equilíbrio;
Erros mais comuns:
9 Reduzida impulsão dos MI;
9 Flectir os M.I. durante o voo;
9 Não mantém queixo junto ao peito;
9 Não flectir os MS após o contacto com o tapete;
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ROLAMENTO À RETAGUARDA ENGRUPADO
Descrição:
O aluno de pé, de costas para o colchão realiza o enrolamento à retaguarda,
efectuando a flexão dos M.I. e em especial, da coluna cervical, colocação das mãos no
colchão com os dedos orientados para trás e queixo junto ao peito. Realiza repulsão no
colchão de modo a facilitar o enrolamento, mantendo sempre o corpo engrupado. No
final do movimento os M.I. estão ligeiramente flectidos e unidos e os MS em elevação
superior.
Componentes críticas:
9 Pés juntos e MI unidos;
9 Queixo junto ao peito;
9 MS flectidos com as mãos ao lado da cabeça voltadas para cima e cotovelos à
largura dos ombros;
9 Desequilíbrio para trás com rolamento progressivo (MI unidos e flectidos);
9 Repulsão dos MS;
9 Saída de pé com os M.I. ligeiramente flectidos e M.S em elevação superior e em
equilíbrio;
Erros mais comuns:
9 Colocação incorrecta dos M.S.
9 Colocação incorrecta das mãos no solo e dedos mal orientados.
9 Queixo afastado do peito;
9 Reduzida repulsão dos M.S. no solo.
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ROLAMENTO À RETAGUARDA COM MI EM EXTENSÃO E AFASTADOS
Descrição:
O aluno de pé, de costas para o colchão realiza o enrolamento à retaguarda,
efectuando a flexão dos M.I. e em especial, da coluna cervical, colocação das mãos no
colchão com os dedos orientados para trás e queixo junto ao peito. Quando a bacia
passar pela vertical dos ombros realizar o afastamento lateral dos MI mantendo-os
sempre em extensão. Posteriormente realiza uma forte repulsão no colchão com os MS
de modo a facilitar a elevação do tronco. No final do movimento os M.I. estão
ligeiramente flectidos e unidos e os MS em elevação superior.
Componentes críticas:
9 Pés juntos e MI unidos;
9 Queixo junto ao peito;
9 MS flectidos com as mãos ao lado da cabeça voltadas para cima e cotovelos à
largura dos ombros;
9 Desequilíbrio para trás com rolamento progressivo (MI unidos e flectidos);
9 Afastar os MI após a passagem da bacia pela vertical dos ombros;
9 Repulsão dos MS (empurrando o colchão);
9 Subida com MI em extensão e afastados;
9 Saída de pé com os M.I. ligeiramente flectidos e M.S em elevação superior e em
equilíbrio;
Erros mais comuns:
9 Colocação incorrecta dos M.S.
9 Colocação incorrecta das mãos no solo e dedos mal orientados;
9 Queixo afastado do peito;
9 Reduzida repulsão dos M.S. no colchão, não subindo o tronco;
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9 Flexão dos MI;
APOIO FACIAL INVERTIDO DE TRÊS APOIOS (PINO DE CABEÇA)
Descrição:
O aluno coloca as mãos à largura dos ombros, dedos ligeiramente afastados e
virados para a frente; apoia a cabeça (região parietal) no colchão à frente das mãos
formando um triângulo; a transposição do peso do corpo é feita sobre as mãos e a
cabeça colocando de forma elevada a bacia, ao mesmo tempo que os M.I. em extensão
se elevam lentamente.
Componentes críticas:
9 Mãos colocadas à largura dos ombros com os dedos orientados para a frente;
9 Apoio da cabeça (região parietal) à frente das mãos, formando um triângulo
entre si;
9 Impulsão alternada dos M.I. ou subida controlada dos mesmos;
9 Elevação da bacia à vertical dos apoios;
9 Alinhamento dos segmentos tronco/membros inferiores/pés em extensão, na
vertical dos apoios, mantendo a posição;
9 Saída em rolamento à frente até à posição de pé com M.S. em elevação superior;
Erros mais comuns:
9 Não apoiar no solo a região parietal da cabeça;
9 As mãos e a cabeça não formam um triângulo;
9 Não colocar a bacia na vertical dos apoios;
9 Não realizar a extensão dos MI na subida;
9 Não alinhar os segmentos corporais;
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APOIO FACIAL INVERTIDO DE DOIS APOIOS (PINO DE BRAÇOS)
Descrição:
O aluno coloca as mãos à largura dos ombros, dedos ligeiramente afastados e
virados para a frente; apoia a cabeça (região parietal) no colchão à frente das mãos
formando um triângulo; a transposição do peso do corpo é feita sobre as mãos e a
cabeça colocando de forma elevada a bacia, ao mesmo tempo que os M.I. em extensão
se elevam lentamente.
Componentes críticas:
9 Avanço de um MI semi-flectido, com MS em elevação superior;
9 Apoio das mãos no solo à largura dos ombros com os dedos orientados para a
frente, ligeiramente à frente do pé da frente;
9 Balanço do MI de trás em extensão e no prolongamento do corpo;
9 Alinhamento na vertical dos segmentos corporais, mantendo a posição (3 seg.);
9 Cabeça descontraída no meio dos MS;
9 Saída em rolamento à frente, controlado, até à posição de pé com os MS em
elevação superior;
Erros mais comuns:
9 Avanço dos ombros;
9 Extensão excessiva da cabeça;
9 Não alinhar os segmentos corporais;
9 Pouca tonicidade;
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RODA
Descrição:
O aluno de pé, executa uma rotação lateral à frente e em extensão, passando por
apoio facial invertido, com a colocação alternada dos apoios. A recepção ao solo na
vertical com os MS em elevação superior.
Componentes críticas:
9 Elevação do M.I (dir. ou esq.), apoiando-o de seguida com a ponta do pé voltada
para a direcção do movimento;
9 Apoio das mãos no solo, uma após outra, em linha recta, viradas para fora;
9 Passa os M.I. na vertical, um após o outro, mantendo-os estendidos e afastados;
9 Olhar dirigido para as mãos
9 Finalização de pé, com os M.S. em elevação superior e M.I. afastados;
Erros mais comuns:
9 Colocação incorrecta dos apoios (mãos em simultâneo);
9 Não passar os M.I. pela vertical;
9 Colocação dos pés fora da linha de movimento;
9 Falta de impulsão dos MI e MS;
9 Terminar o movimento com MS no prolongamento do corpo;
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POSIÇÃO DE EQUILÍBRIO (AVIÃO)
Descrição:
O aluno realiza uma inclinação do tronco à frente, mantendo os MS em extensão
no prolongamento deste e ao mesmo tempo, eleva um MI à retaguarda em extensão
completa, ficando o tronco paralelo ao solo e a efectuar um ângulo de 90º com o MI de
apoio.
Os MS encontram-se no prolongamento do tronco, com as mãos em pronação e
olhar dirigido para a frente, formando os segmentos (MS, cabeça, tronco e MI) um
ângulo recto ou “arco invertido” com o MI de apoio.
Componentes críticas:
9 Posição de sentido com os M.S. em elevação superior;
9 Inclinação do tronco à frente e elevação de um M.I. em extensão completa à
retaguarda;
9 Olhar dirigido para a frente, com extensão completa dos M.I. e dos M.S.;
9 Cabeça/tronco/M.S./M.I. formam um ângulo recto (ou arco invertido) com o
M.I. de apoio;
9 Retorno à posição inicial sem perda de equilíbrio.
Erros mais comuns:
9 M.I. (de apoio e elevado) flectidos;
9 Calcanhar abaixo da altura da cabeça;
9 Olhar para o solo;
9 Oscilação do tronco.
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POSIÇÃO DE FLEXIBILIDADE (PONTE)
Descrição:
Posição de Flexibilidade dorsal com apoio de mãos e pés no solo (M.I. unidos e
em extensão).
Componentes críticas:
9 Deitado dorsal, M.I flectidos;
9 Mãos perto da nuca, com dedos virados para os ombros;
9 Extensão completa dos M.I. e dos M.S. formando um arco;
9 Palma das mãos e planta dos pés bem assentes no solo;
9 Domínio e manutenção da posição.
Erros mais comuns:
9 Flexão dos M.I. e dos M.S.;
9 Apoiar o corpo sobre a cabeça;
9 Colocar-se em ponta dos pés.
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POSIÇÃO DE FLEXIBILIDADE (ESPARGATA)
Frontal
Lateral
Descrição:
Partindo da posição de pé, os alunos realizam um afastamento lateral ou frontal,
aproximando a púbis do solo. Manutenção da posição com os MI em extensão e os MS
em elevação lateral.
Componentes críticas:
9 Afastamento lateral ou frontal dos M.I.;
9 M.S. em elevação lateral;
9 M.I. em extensão;
9 Domínio e manutenção da posição.
Erros mais comuns:
9 Flexão dos M.I. e dos M.S.;
9 Insuficiente afastamento dos MI.
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ELEMENTOS DE LIGAÇÃO (SALTOS, VOLTAS E AFUNDOS)
Saltos
Voltas
Afundos
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APARELHOS
PLINTO
SALTO DE EIXO
Descrição:
O aluno realiza uma corrida de balanço que se caracteriza por ser
progressivamente acelerada. Posteriormente realiza chamada a um tempo no trampolim
reuther e inicia a 1ª fase de voo, onde o corpo deve manter-se em extensão com a bacia
bem elevada. Após colocar as mãos (à largura dos ombros) na extremidade do aparelho,
realiza uma repulsão deste e afasta os MI iniciando a 2ª fase de voo. A recepção ao solo
deve ser equilibrada (MS em elevação superior e MI ligeiramente flectidos).
Componentes críticas:
9 Corrida vigorosa em aceleração progressiva, com ligeiro abrandamento nas
últimas passadas;
9 Contacto no trampolim reuther com os pés paralelos (chamada a um tempo);
9 Subida com a bacia elevada e em ligeira retroversão e colocação das mãos na
extremidade do aparelho;
9 Repulsão do aparelho (MS) seguida do afastamento dos M.I., com o tronco
ligeiramente inclinado à frente;
9 Recepção ao solo equilibrada, com os M.S. em elevação superior e com os M.I.
à largura dos ombros, ligeiramente flectidos.
Erros mais comuns:
9 Chamada no trampolim reuther com os dois pés alternados;
9 Colocar as mãos incorrectamente;
9 Realizar a chamada muito perto do aparelho;
9 Não elevar a bacia.
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SALTO ENTRE MÃOS NO PLINTO TRANSVERSAL
Descrição:
O aluno realiza uma corrida de balanço que se caracteriza por ser
progressivamente acelerada. Posteriormente realiza chamada a um tempo no trampolim
reuther e inicia a 1ª fase de voo, onde o corpo deve manter-se em extensão com a bacia
bem elevada. Após colocar as mãos (à largura dos ombros) no centro do aparelho,
realiza uma repulsão deste (acção dos MS) e eleva os joelhos ao peito (engrupando),
iniciando assim a 2ª fase de voo. Nesta o tronco encontra-se ligeiramente inclinado à
frente e na parte descendente há a extensão dos MI. A recepção ao solo deve ser
equilibrada (MS em elevação superior e MI ligeiramente flectidos).
Componentes críticas:
9 Corrida vigorosa em aceleração progressiva, com ligeiro abrandamento nas
últimas passadas;
9 Contacto com o trampolim com os pés paralelos sobre a ponta dos pés;
9 Subida com a bacia em ligeira retroversão e colocação das mãos no centro do
plinto;
9 Repulsão do aparelho seguida de engrupamento (joelhos ao peito) com o tronco
ligeiramente inclinado à frente;
9 Extensão dos MI na parte descendente do voo (2º voo);
9 Recepção ao solo equilibrada, com os MS em elevação superior e os MI
ligeiramente flectidos e à largura dos ombros.
Erros mais comuns:
9 Chamada no trampolim reuther com os dois pés alternados;
9 Colocar as mãos incorrectamente;
9 Realizar a chamada muito perto do aparelho;
9 Não elevar a bacia;
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9 Não “puxar” joelhos ao peito.
ROLAMENTO À FRENTE SOBRE O PLINTO LONGITUDINAL
Descrição:
O aluno realiza uma corrida de balanço que se caracteriza por ser
progressivamente acelerada. Posteriormente realiza chamada a um tempo no trampolim
reuther e inicia a 1ª fase de voo, onde o corpo deve manter-se em extensão com a bacia
bem elevada. Após colocar as mãos (à largura dos ombros), realiza o enrolamento sobre
o plinto. Os joelhos e o peito devem manter-se junto ao peito (engrupando). A recepção
ao solo deve ser equilibrada (MS em elevação superior e MI ligeiramente flectidos).
Componentes críticas:
9 Corrida vigorosa em aceleração progressiva, com ligeiro abrandamento nas
últimas passadas;
9 Contacto com o trampolim com os pés paralelos sobre a ponta dos pés;
9 Subida com a bacia em ligeira retroversão e colocação das mãos no centro do
aparelho;
9 Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo os joelhos e o queixo junto
ao peito;
9 Recepção ao solo equilibrada, com os MS em elevação superior e os MI
ligeiramente flectidos e à largura dos ombros.
Erros mais comuns:
9 Chamada no trampolim reuther com os dois pés alternados;
9 Colocar as mãos incorrectamente;
9 Realizar a chamada muito perto do aparelho;
9 Não elevar a bacia;
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9 Não “puxar” joelhos ao peito.
MINI-TRAMPOLIM
SALTO EM EXTENSÃO
Descrição:
Após corrida de balanço progressivamente acelerada, realiza um salto vertical
impulsionado a partir da lona do trampolim, em que o corpo se mantém totalmente em
extensão durante todo o movimento. Caracteriza-se por ser um salto para cima e não
para a frente.
Componentes críticas:
9 Corrida de balanço com chamada a dois pés no centro da lona;
9 Extensão completa dos M.I. e elevação rápida dos M.S. antes de deixar a lona;
9 Salta o máximo para cima em equilíbrio;
9 Elevação do tronco ligeiramente à frente da vertical com a bacia em retroversão;
9 Recepção em equilíbrio com os M.S. em elevação superior;
Erros mais comuns:
9 Flectir os M.I.;
9 Não haver alinhamento dos segmentos corporais;
9 Saltar para a frente e não para cima;
9 Não colocar a bacia em retroversão;
9 Recepção ao solo em desequilíbrio.
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SALTO ENGRUPADO
Descrição:
Após corrida de balanço progressivamente acelerada, realiza salto vertical com
ligeira retroversão da bacia, com fecho (aproximação das coxas/joelhos ao tronco com
M.I. flectidos). Caracteriza-se por ser um salto para cima e não para a frente.
Componentes críticas:
9 Corrida de balanço com chamada a dois pés no centro da lona;
9 Elevação rápida antes de deixar a lona;
9 Elevação dos joelhos ao peito, mantendo o equilíbrio;
9 Toca os joelhos com os M.S. no ponto mais alto do voo;
9 Recepção em equilíbrio com os M.S em elevação superior.
Erros mais comuns:
9 Chamada no trampolim com os dois pés alternados;
9 Flexão do tronco;
9 Extensão dos M.I. rápida de mais, não proporcionando a definição da posição
engrupada;
9 Saltar para a frente e não para cima;
9 Recepção ao solo em desequilíbrio.
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MEIA PIRUETA VERTICAL
Descrição:
O aluno executa uma corrida preparatória progressivamente acelerada, e faz a
chamada no mini-trampolim colocando os pés paralelos no centro da lona. A cabeça
deve manter-se levantada e o olhar dirigido para a frente. Durante a fase de voo o corpo
está em extensão com os MS em elevação superior. O aluno executa meia volta,
dirigindo a cabeça, os pés e a bacia no sentido da rotação. A recepção deve ser
equilibrada com os MS em elevação superior e os MI ligeiramente flectidos e afastados.
Componentes críticas:
9 Corrida de balanço com chamada a dois pés no centro da lona;
9 Extensão completa dos M.I. e elevação rápida dos M.S. antes de deixar a lona;
9 Salta o máximo para cima, em equilíbrio;
9 Rotação do corpo no ponto mais alto do voo;
9 Bloqueio da cintura, mantendo-a alinhada com os ombros e joelhos;
9 Recepção em equilíbrio, com os M.S. em elevação superior.
Erros mais comuns:
9 Rotação produzida pela acção dos pés e pelos joelhos e não pelo tronco;
9 Falta de impulsão e execução da meia pirueta demasiado rápida;
9 Corpo roda obliquamente;
9 Rotação antecipada da cabeça em relação ao tronco;
9 Membros superiores mal colocados;
9 Corpo em descontracção e flectido;
9 Falta de simultaneidade dos pés no contacto com o colchão, devido ao
descontrolo temporal entre o tronco e os membros inferiores;
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9 Corpo descontraído, prosseguindo o movimento de rotação após o contacto dos
pés com o colchão;
TRAVE (BANCO SUECO INVERTIDO)
MARCHA EM FRENTE E À RETAGUARDA
Descrição:
O aluno de pé sobre o banco sueco invertido desloca-se em frente ou à
retaguarda colocando um pé à frente do outro (ou atrás), tronco em extensão com a
cabeça levantada e olhar dirigido para a frente. Os MS mantêm-se durante todo o
deslocamento em elevação lateral superior.
Componentes críticas:
9 Colocação de um pé à frente do outro (ou atrás);
9 Manter pé livre em flexão plantar (ou extensão dorsal);
9 Corpo em extensão;
9 Cabeça levantada com o olhar dirigido para a frente;
9 Manutenção dos MS em elevação lateral superior.
Erros mais comuns:
9 Deslocar-se “arrastando” os pés, não colocando um apoio à frente ou atrás do
outro;
9 Pé e corpo relaxado;
9 Não levantar a cabeça, olhando para os pés/aparelho;
9 Posição baixa dos MS.
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MARCHA EM PONTA DOS PÉS
Descrição:
O aluno de pé sobre o banco sueco invertido desloca-se em frente ou à
retaguarda colocando um pé à frente do outro (ou atrás) em ponta dos pés, tronco em
extensão com a cabeça levantada e olhar dirigido para a frente. Os MS mantêm-se
durante todo o deslocamento em elevação lateral superior.
Componentes críticas:
9 Colocação de um pé à frente do outro (ou atrás) em ponta dos pés;
9 Manter pé livre em flexão plantar (ou extensão dorsal);
9 Corpo em extensão;
9 Cabeça levantada com o olhar dirigido para a frente;
9 Manutenção dos MS em elevação lateral superior.
Erros mais comuns:
9 Deslocar-se “arrastando” os pés, não colocando um apoio à frente ou atrás do
outro;
9 Não apoiar apenas a ponta dos pés;
9 Corpo relaxado;
9 Não levantar a cabeça, olhando para os pés/aparelho;
9 Posição baixa dos MS.
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MEIA VOLTA
Descrição:
O aluno de pé sobre o banco sueco invertido coloca-se em ponta dos pés e
realiza uma rotação de 180º sobre o eixo longitudinal (caso esteja o pé direito à frente a
rotação dá-se no sentido contrario aos ponteiros do relógio, caso seja o pé esquerdo a
rotação dá-se no outros sentido), finalizando o movimento virado no sentido oposto ao
inicial e com as plantas dos pés apoiadas na “trave”. A cabeça deve manter-se levantada
e olhar dirigido para a frente e o corpo em extensão. Os MS mantêm-se durante todo o
movimento em elevação superior.
Componentes críticas:
9 Colocação de um pé à frente do outro em ponta dos pés;
9 Corpo em extensão;
9 Cabeça levantada com o olhar dirigido para a frente;
9 Rotação sobre o eixo longitudinal no sentido correcto;
9 Manutenção dos MS em elevação superior.
Erros mais comuns:
9 Não colocação dos apoios um à frente do outro;
9 Não apoiar apenas a ponta dos pés;
9 Não realizar a rotação no sentido correcto;
9 Corpo relaxado;
9 Não levantar a cabeça, olhando para os pés/aparelho;
9 Posição baixa dos MS.
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SALTO A PÉS JUNTOS
Descrição:
O aluno de pé sobre o banco sueco invertido com um pé à frente do outro realiza
um salto para cima através da impulsão dos MI e elevação dos mesmos (joelhos unidos
e junto ao peito). O movimento finaliza com a recepção no banco em equilíbrio (MI
semi-flectidos, para amortecer a recepção, e MS em elevação superior. A cabeça deve
manter-se levantada e olhar dirigido para a frente. Os MS mantêm-se durante todo o
movimento em elevação superior.
Componentes críticas:
9 Colocação de um pé à frente do outro;
9 Salto para cima;
9 Elevação dos joelhos ao peito unidos;
9 Cabeça levantada com o olhar dirigido para a frente;
9 Manutenção dos MS em elevação superior.
Erros mais comuns:
9 Não saltar para cima;
9 Não elevar os joelhos ao peito;
9 Corpo relaxado;
9 Não levantar a cabeça, olhando para os pés/aparelho;
9 Posição baixa dos MS.
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BIBLIOGRAFIA
9 Coelho O., Barata J. (1997). “Hoje há Educação Física, 7º Ano”. Texto Editora.
9 Costa J. D. D. (2002). “Jogo Limpo – 5º e 6º Anos de educação Física”. Porto
Editora. Porto.
9 Calado, J. (1997). “Educação Física – 2º Ciclo do Ensino Básico 5º/6º Ano”. Areal
Editores. Porto. ISBN – 972-627-362-5.
9 Pimparel, L. (2000). “Educação Física – 5/6”. Editorial o Livro. Lisboa. ISBN-972552-622-8.
9 Hoyos, F. L., Tabernero, S. L. (1998). “Guia de Ejercicios Escolares – con
Minitramp”. Editorial Gymnos. Madrid
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