8 2° Caderno Sexta-feira e fim de semana, 20, 21 e 22 de fevereiro de 2015 Jornal do Comércio »»» Continuação BADESUL Desenvolvimento S.A. – Agência de Fomento/RS CNPJ 02.885.855/0001-72 – NIRE 43 3 0003872 6 Rua General Andrade Neves, 175 - 18º andar - Centro - Porto Alegre - RS - CEP 90010-210 Fone: (51) 3284-5800 - Fax: (51) 3227-5050 - www.badesul.com.br - E-mail: [email protected] Ouvidoria: 0800.642.5800 - [email protected] NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 18. Imposto de renda e contribuição social 2º Semestre Exercício Exercício 2014 2014 2013 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações..................................... (68.825) (19.956) 58.149 Juros sobre o Capital Próprio ........................... 3.736 (24.703) Participações Estatutárias no Lucro ................. (2.616) Ajuste de RTT................................................... (9.525) Exclusão receita de doação do Poder Público (doação de imóvel) .......................................... (35.074) Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos.................................................... 136.892 178.084 24.903 Diferenças Temporárias................................. 134.033 174.388 24.271 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 110.414 142.857 19.047 Rendas a apropriar em atraso.......................... 6.827 9.635 637 Rendas decorrentes de Ganhos em Renegociações.......................................... (514) 1.079 (2.158) Provisões para contingências........................... 15.442 17.758 4.196 Outras provisões .............................................. 1.864 3.060 2.549 Diferenças Permanentes................................ 2.859 3.696 632 Despesas não dedutíveis ................................. 2.859 3.696 632 Base de cálculo do IR e CS ........................... 71.803 113.529 55.733 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e15% respectivamente (Nota 3m)......................................................... (28.704) (45.381) (22.269) Incentivos Fiscais ............................................. 820 1.011 765 Total da provisão para imposto de renda e contribuição social devidos ...................... (27.884) (44.370) (21.505) Constituição de créditos fiscais diferidos sobre diferenças temporárias (Nota 8)........ 53.328 65.398 27.180 Imposto de renda e contribuição social na demonstração de resultado .................... 25.444 21.028 5.675 19. Outras receitas a. Outras receitas operacionais 2º Semestre 2014 Recuperação de encargos e despesas ................. 35 Reversão de passivo atuarial plano de prev. complementar....................................................... Reversão de provisões operacionais .................... Encargos (atualização depósitos judiciais e outros) 143 Atualização de direitos junto ao BNDES ............... Outras.................................................................... 88 Total ...................................................................... 266 2014 51 2013 99 9.525 4 288 128 9.996 169 155 67 121 611 20. Outras despesas administrativas e outras despesas operacionais a. Outras despesas administrativas 2º Semestre 2014 Água, energia e gás ......................................... 276 Comunicação.................................................... 94 Manutenção e conservação de bens................ 472 Processamento de dados................................. 3.815 Publicidade e propaganda................................ 1.699 Serviços do sistema financeiro......................... 449 Serviços de terceiros ........................................ 728 Serviços técnicos especializados ..................... 387 Transporte ........................................................ 25 Viagem ............................................................. 233 Emolumentos Cartoriais ................................... 362 Depreciação e amortização ............................. 2.607 Contribuições para entidades representativas . 83 Doações – projetos com incentivo fiscal .......... 580 Outras............................................................... 351 Total ................................................................. 12.161 2014 584 170 891 5.639 2.921 846 1.353 727 47 350 540 3.498 251 580 658 19.055 2013 567 203 1.462 6.189 3.591 725 1.152 1.023 53 440 349 917 251 400 695 18.017 – (Em Milhares de Reais) b. Risco de crédito O risco de crédito decorre da possibilidade de perdas associadas ao não cumpri2014 2013 mento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, da desvalorização de contratos decorrentes da deterioraDespesa c/provisão p/planos de benefícios pós-emprego ...................................................... 1.136 1.655 1.449 ção na classificação de risco e da redução de ganhos ou remunerações face às Despesa c/provisão p/contingências trabalhistas 15.576 18.220 6.538 vantagens concedidas por ocasião de renegociações e aos custos de recuperação. Despesa c/provisão decorrente de honra FGI (i) 420 962 918 Nesse âmbito, em atendimento às disposições da Resolução nº 2.682, emitida pelo Banco Central do Brasil em 21 de dezembro de 1999, existe política definida Despesa c/incentivo p/migração plano de previdência PB1 ............................................ 17.593 - para a gestão do risco de crédito, com metodologia e procedimentos implantados e Outras.................................................................. 433 218 517 descritos em manuais internos, os quais são periodicamente revisados. Total .................................................................... 17.565 38.648 9.422 Esse é o maior risco ao qual a instituição está exposta. O monitoramento e controle ocorrem por meio da mensuração do rating das operações e consequentes níveis (i) Em atendimento à orientação do Banco Central do Brasil, é reconhecido provi- de provisionamento, além de outros indicadores. são para contingência na extensão da obrigação assumida sempre que há adiantamento de honra por parte do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), devendo c. Risco operacional A Política de Gerenciamento de Risco Operacional definida, revisada periodicaser ajustada quando da efetiva recuperação do crédito coberto por esse Fundo. mente, contempla a visão gerencial e a cultura de controles, o reconhecimento e avaliação dos riscos, o controle das atividades e segregação de responsabilidades, 21. Resultado não operacional o processo de informação e comunicação e a necessidade de monitoramento das 2º Semestre 2014 2014 2013 atividades de controle. O sistema implantado com esse fim específico tem por base a classificação de riscos prevista no disposto na Resolução nº 3.380, emitida pelo Banco Central do Receita decorrente de imóveis recebidos em Brasil em 29 de junho de 2006. Para apuração da parcela de Patrimônio de Refedoação (ver nota 10) ......................................... 35.074 rência Exigido referente ao risco operacional foi adotada a Abordagem do Indicador Outras despesas não operacionais ..................... (25) (26) Básico. A parcela RWAOPAD serve como fator de monitoramento deste risco. Total .................................................................... (25) 35.048 d. Gerenciamento de capital A Resolução nº 3.988, emitida pelo Banco Central do Brasil em 30 de junho de 22. Transações com partes relacionadas São consideradas partes relacionadas, para fins desta nota, as seguintes Insti- 2011, estabelece a necessidade de uma estrutura de gerenciamento de capital tuições: Estado do Rio Grande do Sul, Banco do Estado do Rio Grande do Sul, compatível com a natureza das operações de cada Instituição, bem como define Diretores, Conselho de Administração, Conselho Fiscal do BADESUL, e, BRDE um cronograma para a sua efetiva implementação. O BADESUL está em plena conformidade com as atividades elencadas na programação de atendimento à até março de 2014. referida norma. Nesse sentido foram tomadas as seguintes providências: (a) indi2014 cação do diretor responsável e definição da estrutura organizacional para atender (Direitos) esse fim; (b) definição da política institucional dos processos, dos procedimentos Obrigações Receitas Despesas e dos sistemas necessários, revisado anualmente; (c) estabelecimento do plano Rendas por administração de Fundos (nota 24b) .... (600) 5.049 de contingência de capital; (d) efetiva implementação da estrutura de gerenciaContratação de serviços especializados .................. 342 344 mento de capital. Remuneração do pessoal chave da administração (*) 1.771 O monitoramento e controle do Gerenciamento do Capital é realizado a partir da Ressarcimento de despesas - funcionários cedidos (89) - Margem ou Insuficiência para o Limite de Basileia, calculada a partir da identificaDespesa de Pessoal - funcionários adidos .............. 123 1.296 ção do Patrimônio de Referência, Patrimônio de Referência Exigido e RBAN (Risco Outros valores a ressarcir ........................................ (398) - da carteira de não negociação). 2013 e. Risco de Liquidez (Direitos) Obrigações Receitas Despesas O Banco Central do Brasil, em 24 de maio de 2012, por meio da Resolução nº Rendas por administração de Fundos...................... (263) 4.120 - 4.090, estabelece que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas por ele a funcionar devem manter estrutura de gerenciamento do risco de liquidez Contratação de serviços especializados .................. 316 548 compatível com a natureza das suas operações, a complexidade dos produtos Remuneração do pessoal chave da administração (*) 39 1.933 e serviços oferecidos e a dimensão da sua exposição a esse risco. O tema está Ressarcimento de despesas - funcionários cedidos (104) - disposto em resolução do Conselho de Administração, revisado periodicamente, Despesa de Pessoal - funcionários adidos .............. 202 1.275 que contempla, além da política de gerenciamento, o plano de contingência. Os Outros valores a ressarcir ........................................ (470) - principais fatores que influenciam a liquidez, segundo as características opera(*) Refere-se ao total da remuneração fixa e variável do pessoal chave da Adminis- cionais, e por isso são alvo de monitoramento constante, são a inadimplência, as tração (Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Fiscal). letras financeiras do tesouro (LFT) e o fluxo de caixa. b. Outras despesas operacionais 2º Semestre 2014 23. Gestão de riscos A gestão de riscos do BADESUL considera as exigências e níveis regulatórios. É um processo que envolve identificação e medição dos principais riscos aos quais a Instituição está exposta. O gerenciamento resulta em melhorias nos seus processos internos, com adequações da estrutura organizacional, de forma a envolver todas as áreas da Instituição num processo contínuo de otimização da gestão que visa os controles e a mitigação dos riscos. O relatório de gestão de riscos está disponibilizado no sítio www.badesul.com.br. Síntese das ações desenvolvidas no âmbito da gestão de riscos: a. Risco de mercado Revisada anualmente, a Política de Gerenciamento de Risco de Mercado da Instituição tem o objetivo de identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição desses riscos, garantindo a existência de mecanismos eficientes para a supervisão e acompanhamento. O risco de mercado é gerenciado com o auxílio de um sistema específico. Esse software gera o relatório de Demonstrativo de Limites Operacionais, a partir das informações internas e das taxas de mercado. Esse documento é enviado mensalmente ao BACEN. O risco de mercado não é significativo para o Badesul, tendo em vista que as operações têm as taxas “casadas” no ativo e no passivo, mitigando a exposição. O indicador que evidencia a exposição ao risco de taxas de juros é o RBAN. 24. Compromissos e responsabilidades a. Co-obrigações por garantias prestadas O BADESUL concedeu cartas de fiança a mutuários do BNDES e da FINEP, cujos contratos preveem encargos financeiros e contam com garantias constituídas pelos beneficiários, cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 está representado por R$ 111.946 (R$ 127.950 em 2013). b. Gestão de recursos de terceiros O BADESUL, por determinação legal (leis e decretos estaduais), executa a gestão financeira de recursos de diversos Fundos de Desenvolvimento do Estado do RS. Na qualidade de gestora e mandatária desses recursos, conforme estabelecido na legislação de cada Fundo e nos respectivos convênios operacionais, a responsabilidade do BADESUL está limitada tão-somente à correta aplicação dos recursos de acordo com os respectivos normativos, correndo o risco de crédito das operações inteiramente por conta do Estado do Rio Grande do Sul. Os valores correspondentes aos recursos administrados são controlados em contas de compensação, que em 31 de dezembro de 2014, representam o montante de R$ 4.569.528 (R$ 3.771.633 em 2013). Em contrapartida à prestação dos serviços de administração dos recursos o BADESUL é remunerado de acordo com critérios estabelecidos nos respectivos convênios operacionais formalizados com as Secretarias de Estado às quais os Fundos estão vinculados. A remuneração, a título de taxa de administração dos Fundos, representou no exercício R$ 5.049 (R$ 4.120 em 2013). DIRETORIA EXECUTIVA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARECER DO CONSELHO FISCAL MARCELO DE CARVALHO LOPES Diretor-Presidente MARCELO DE CARVALHO LOPES Vice-Presidente, respondendo pelos encargos da Presidência Os membros do CONSELHO FISCAL BADESUL DESENVOLVIMENTO S.A. – AGÊNCIA DE FOMENTO/RS, no cumprimento de suas atribuições legais e estatutárias, examinaram o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao segundo semestre e exercício de 2014, compreendendo Balanço Patrimonial, Demonstrações de Resultado, das Mutações Patrimoniais e dos Fluxos de Caixa e das Notas Explicativas, todas comparativas ao exercício de 2013. Da análise procedida, bem como do acompanhamento efetuado ao longo do período e das considerações apresentadas pelas áreas técnicas e pela Auditoria Interna e do Relatório dos Auditores Externos, o Conselho Fiscal entende que as demonstrações financeiras refletem, adequadamente, a posição patrimonial e econômicofinanceira da Empresa em 31 de dezembro de 2014. PERY FRANCISCO SPEROTTO COELHO Diretor Vice-Presidente ALDINO BERNARDO DICK Diretor Financeiro, responsável pela Área Contábil LUIS FELIPE MALDANER Diretor de Participações e Inovação e de Operações CLAUDIO FERNANDO VARNIERI Diretor Administrativo CONSELHEIROS ALESSANDRO PIRES BARCELLOS LEONARDO GAFFRÉE DIAS JOSÉ ANTÔNIO CHAVES FRANCO IZILINDO SFREDO STIVAL ROSANE NUNES Contadora - CRC/RS: 48.702/O-3 Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2015. Conselheiros Titulares Conselheiros Suplentes JOSÉ BENEDICTO LEDUR – Presidente JORGE LUIS CARDOSO KALIL SEHBE NETO – Vice Presidente LAURO ÂNGELO CERUTTI CELSO LUFT RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas do Badesul Desenvolvimento S.A. - Agência de Fomento/RS Porto Alegre - RS Examinamos as demonstrações financeiras do Badesul Desenvolvimento S.A. Agência de Fomento/RS (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Badesul Desenvolvimento S.A. - Agência de Fomento/RS em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2015. KPMG Auditores Independentes CRC 2SP-014428/F-7-RS Cristiano Jardim Seguecio Contador CRC 1SP244525/O-9-T-RS