São Paulo, sexta-feira, 25 de setembro de 2015
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Ciência e Tecnologia
5 itens para entender
a rastreabilidade de
medicamentos
Fabio Lopez (*)
Toda a cadeia do
setor farmacêutico
tem até dezembro de
2016 para se adequar
à regulamentação
da ANVISA, que vai
impactar fabricantes,
distribuidores,
hospitais, laboratórios,
grandes redes varejistas
e pequenas farmácias.
Mas o que essas
empresas precisam fazer
para estar dentro da lei?
E para os pacientes e
mercado em geral, quais
os benefícios?
egundo a ANVISA, não
haverá novo adiamento
do prazo para adequação
à regulamentação de rastreabilidade de medicamentos.
Até dezembro de 2016, as
empresas que compõem a
cadeia produtiva, logística e comercialização do setor deverão
estar 100% aptas a cumprir a
norma, sob pena de autuação.
A lei da rastreabilidade de medicamentos – que determina
que todo e qualquer medicamento seja rastreado, desde
sua fabricação até chegar ao
paciente - é antiga, de 2009,
mas a obrigatoriedade para seu
cumprimento foi adiada por
diversas vezes, sobretudo pela
complexidade de adaptação no
processo produtivo.
Para facilitar o entendimento
sobre a lei da rastreabilidade
de medicamentos, impactos
para as empresas e benefícios
para o consumidor, preparamos um guia prático com os
principais pontos que devem
ser analisados:
S
1-) O que é a norma?
Atualmente, todas as caixas
de medicamentos vêm com o
código de barras impresso no
lado externo da embalagem,
além de informações sobre o
número do lote, a data de fabricação e validade. Pela nova
lei da ANVISA, tanto a embalagem primária - que está em
contato direto com o produto
quanto a secundária - designada para conter uma ou mais
embalagens primárias - devem
armazenar todas as informações referentes à fabricação:
número serial, validade e lote,
denominado de Identificador
Único de Medicamento – IUM.
Além disso, cada nova etapa no
percurso até o medicamento
chegar ao paciente - ou seja,
distribuição, transporte, etc,
– deverá ser rastreada.
A lei da rastreabilidade de
medicamentos vem justamente
ao encontro desse desafio. Mas
como inserir tantos dados e
informações em uma superfície
tão pequena? A pergunta nos
leva ao segundo item: o código
de barras bidimensional.
2-) Código bidimensional
a favor da lei
O código bidimensional é
diferente do código de barras
tradicional com o qual estamos
acostumados, encontrado em
cobranças bancárias, produtos
News
de supermercado, etc. No código de barras bidimensional, a
grande vantagem é justamente
a maior capacidade de armazenamento de dados.
Os códigos bidimensionais
permitem codificar informações em espaços muito
menores que os códigos tradicionais e agregar informações
adicionais. Por isso, o código
bidimensional é a resposta para
os segmentos farmacêutico
e hospitalar, já que permite
a identificação de itens tão
pequenos quanto uma ampola
ou um comprimido, garantindo
a rastreabilidade dos medicamentos. É como se cada unidade do medicamento tivesse
seu próprio CPF, um número
de identificação próprio. No
caso desta nova regulamentação, data de fabricação,
número serial, lote e validade
estarão contidos no código
bidimensional da embalagem
secundária.
3-) Que tipo de empresa
será impactada pela lei?
A regulamentação da ANVISA vai impactar toda a cadeia
farmacêutica: fabricantes, distribuidores, hospitais, laboratórios, grandes redes varejistas
e até pequenas farmácias. A
maior complexidade de adaptação e investimento será no
processo produtivo, ou seja,
nos fabricantes, pois são eles
que terão que incluir todas as
informações no produto com
o código bidimensional. Os
outros pontos da cadeia – distribuidores, hospitais, laboratórios e farmácias – também
terão que se adaptar sendo
capazes de fazer a leitura dos
dados contidos em cada unidade do medicamento.
4-) Quais as vantagens
para o paciente?
A resposta é segurança!
Quem nunca ouviu falar das
pílulas contraceptivas de
farinha ou dos lotes de medicamentos em que substâncias
químicas foram inseridas nos
comprimidos? A rastreabilidade existe exatamente para isso.
Ao rastrear a origem, o destino
e o trajeto dos medicamentos,
ela auxilia a inibir o comércio
de medicamentos falsos. Segundo a OMS (Organização
Mundial da Saúde), enquanto
a média mundial de remédios
falsificados é de 10%, no Brasil
esse número chega a 19%.
5-) Quais as vantagens
para o setor
farmacêutico?
A lei da rastreabilidade facilitará a identificação de itens
roubados uma vez que forem
encontrados pela fiscalização.
Outra possibilidade é a maior
facilidade de fazer um recall
nas farmácias mediante um
problema nos lotes de medicamentos. Após a fase de
adaptação, estamos convictos
de que a lei da rastreabilidade
de medicamentos, pioneira no
Brasil, será extremamente benéfica tanto para as empresas
como para os pacientes. 2016
está aí. É esperar para ver!
(*) É diretor de vendas da
Datalogic ADC para Brasil e
Sul da América Latina.
@TI
Plataforma utiliza celular e computador para
aprovar a compra
A Prosign IT, empresa especializada em tecnologia da informação,
desenvolveu uma plataforma que oferece ao cliente segurança
reforçada na hora de efetuar uma compra pela internet. Ela permite
uma dupla certificação, utilizando o celular e o computador, na hora de
realizar a compra permitindo que o processo seja muito mais seguro e
confiável para o cliente. Realizar compras online tem se tornado cada
vez mais comum na vida dos brasileiros, pensando nisso os principais
executivos digitais se reunem em um evento para discutir o futuro das
vendas do varejo por meio do celular e do computador. A 8º edição
do Forum Mobile + está sendo realizada em São Paulo e terá um dia
dedicado a compras online (www.prosignit.com).
@
1 milhão de transações mobile por mês
@
O RecargaPay oferece uma solução de pagamento digital segura, ágil
e conveniente, via aplicativo mobile, na qual a recarga é realizada em
menos de 10 segundos. Com a proposta de oferecer um serviço de recarga seguro, ágil e 100% digital, o RecargaPay disponibiliza um aplicativo
compatível com os sistemas operacionais Android, iOS, Windows Phone
e Web. Para colocar créditos, o usuário precisa apenas inserir o número
a ser recarregado e escolher uma forma de pagamento.
www.netjen.com.br
[email protected]
Algumas características
do consumidor online
Há alguns anos, especulava-se que as lojas digitais iriam acabar com as físicas. Porém, com o passar
dos anos, percebeu-se que os consumidores online utilizam-se de todos os canais disponíveis e ao
mesmo tempo, forçando uma integração dos canais pelas lojas. Não é raro vermos consumidores
dentro de uma loja física pesquisando o produto em seu celular
Patrick Nogueira (*)
Mas, em linhas gerais, seria
possível traçar um perfil destes
consumidores “multicanais”?
Embasado em algumas pesquisas de mercado, tentarei fazer
um mosaico de características
que forjarão, de maneira abrangente, o perfil destes clientes.
Para começar, é importante
ressaltar que cada vez mais os
consumidores têm considerado
fazer compras pela internet
uma ação segura. Pelo menos
é o que demonstra a pesquisa
feita pelo Serviço de Proteção
ao Crédito (SPC Brasil) e pela Conferência Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL) na qual oito em cada 10 internautas (ou 82%)
atribuíram notas altas, em uma escala de um a cinco, sobre o
grau de segurança no comércio online. A maior preocupação
continua sendo com os dados pessoais e com os sites que visitam:
58% disseram evitar cadastrar o cartão de crédito para compras
futuras, por exemplo.
Uma segunda pesquisa, realizada pela TVxtender, contradiz o
que poderia ser o senso comum e aponta que os homens são os
que mais fazem compras pela internet. Outro dado levantado é
que a classe B é responsável por 39% das transações em lojas
virtuais. Se dividirmos por região, a Sudeste é a campeã de
compras, com 47%.
Para finalizar, pesquisa
realizada pela Accenture,
desta vez em 32 países além
do Brasil, revela que 94% dos
consumidores declararam
que utilizam pelo menos um
canal digital para pesquisar
sobre produtos; 54% destes
usam principalmente mobile
em suas buscas; e 64% dos consumidores querem mais interação
digital com as empresas.
Sobre atendimento ao cliente, a pesquisa revela que 79% dos
consumidores preferem o call center, mas apenas 28% estão
satisfeitos com o serviço oferecido. Em segundo lugar ficou o
chat online, com preferência de 61% dos clientes, com 42% de
satisfação com o serviço.
Um último dado da pesquisa, e que serve de alerta para as
empresas em geral, é que 91% dos brasileiros comentam sobre
suas más experiências com pessoas ao redor. Em tempos de
redes sociais o alcance dessas reclamações pode ter contornos
incalculáveis.
Essas são apenas algumas características dos consumidores
que, conforme visto, estão cada vez mais explorando a ponte
entre o real e o virtual. Até por causa disso, o perfil acaba sendo
fragmentado e almejar traçar uma “persona” completa é uma
pretensão um tanto descabida em uma realidade cada vez mais
flexível e mutável como a nossa.
(*) É fundador do Baixou, startup do Espírito Santo especializada em
ferramentas online que monitoram a variação de preço de mais
de 3 milhões de produtos, em todo varejo nacional.
Aprimorar o ensino e a aprendizagem da língua inglesa
Aperfeiçoar constantemente suas técnicas de educação,
ensino e pesquisa, priorizando
a qualidade e a eficácia de
seus produtos e serviços, é a
estratégia da Cambridge University Press ao desenvolver
conteúdo e materiais para o
estudo da língua inglesa.
Para auxiliar no processo
de aprendizagem dos alunos
e dar suporte aos professores,
a editora apresenta algumas
soluções digitais interativas,
fáceis de usar e com inúmeras
vantagens para ambos. Dentre
os recursos, estão: conteúdo e
avaliações online, aplicativos, ebooks e ferramentas digitais.
As soluções da Cambridge University Press contemplam as
necessidades para a aprendizagem online, permitindo que os
alunos tenham acesso instantâneo, em qualquer hora e lugar.
Desta forma, intensificam o tempo de estudo de maneira agradável, com atividades multimídia que possibilitam uma preparação
eficiente e uma experiência valiosa.
A Cambridge LMS (Learning Management System) é uma
exclusiva plataforma online de educação global da língua inglesa
criada pela Cambridge University Press. Neste ambiente virtual,
os alunos têm acesso ao conteúdo do curso, interagindo com
os outros estudantes e professores. Já os docentes têm todo o
suporte para suas aulas, com
conteúdo digital de ponta que
permite monitorar e avaliar o
progresso de aprendizagem
dos alunos.
Dentre a ampla variedade
de materiais da Cambridge
LMS está o Touchstone Online - desenvolvido para complementar o curso presencial
baseado na série Touchstone
(composta por quatro níveis
para adultos e jovens). É um
programa abrangente com
várias atividades para que
os estudantes aprimorem
diferentes competências e habilidades no idioma de forma
gradual e com confiança.
Com o objetivo de promover o desenvolvimento profissional, a
editora conta com a Cambridge English Teacher, uma plataforma
digital onde os educadores podem fazer cursos de alta qualidade
e têm a oportunidade de participar de uma comunidade com
renomados profissionais do ensino de línguas, interagindo por
meio de webinars e fóruns de discussão.
A Cambridge University Press também dispõe de uma ferramenta interativa para apresentação em sala de aula: a Presentation Plus. Prática e fácil de usar, ela ajuda os professores a dar
aulas mais dinâmicas e envolventes usando diversos recursos,
como áudio e vídeo (http://www.cambridge.org).
APP destinado à inclusão digital é a ideia inovadora
que representará o Brasil na Falling Walls Lab
Na noite do último dia 17 de setembro,
o Jecripe, inovadora ideia do professor
universitário André Luiz Brandão, morador em Santo André (SP) e nascido em
Santa Maria (RS), foi a ideia ganhadora
do primeiro lugar do Falling Walls Lab
2015 – uma plataforma internacional única
direcionada a líderes do mundo da ciência,
negócios, política, artes e sociedade que
a consultoria de alta gestão A.T. Kearney
realiza no Brasil em parceria com o Centro
Alemão de Ciência e Inovação - São Paulo
(DWIH-SP) e a Universidade Presbiteriana
Mackenzie.
Brandão irá para a Alemanha em novembro nos representar, juntamente
com Francisco Uique Carvalho Lage, de
São José dos Campos (SP), que levou
o segundo lugar com o projeto “Solar
Migração
para a
nuvem
Energy”. Trata-se de um sistema de captação de energia a partir de placas solares
flutuantes em reservatórios de águas em
usinas hidrelétricas, alavancando a rede de
distribuição já instalada. O projeto nasceu
de um trabalho quando Lage cursava o 3º
ano da faculdade de Engenharia Mecânica
Aeronáutica no Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA).
O Jecripe e o Solar Energy foram as
duas ideias escolhidas entre 14 finalistas
de um total de 62 inscritas. Mas embora
apenas as detentoras do 1º e do 2º lugar
ganhem o prêmio, “todos os finalistas
são vencedores”, como enfatizou o vicepresidente do escritório brasileiro da A.T.
Kearney, François Santos, quando deu as
boas-vindas aos jovens empreendedores
que passaram por uma rigorosa análise.
A expertise em novas tecnologias fez com
que a Processor investisse pesado em cloud
computing pela percepção de que a nuvem
vai revolucionar os negócios no mundo empresarial. A empresa migrou seus serviços
e soluções para nuvem, se tornando “The
Cloud Company”, como seu novo slogan
informa. Evidência do acerto da iniciativa
é o fato de que 25% do faturamento atual
da empresa se deve às ofertas em cloud
crescendo mês a mês.
O carro-chefe que vem proporcionando esse
Prova disso é que muitos foram contatados por executivos de grandes empresas,
presentes no evento – que praticamente
lotaram o Auditório Ruy Barbosa, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, que
acolheu 250 pessoas. Santos ressaltou que
a versão brasileira do Falling Walls Lab está
na terceira edição e que, a cada ano, tem
aumentado a quantidade de inscrições,
assim como cresce a qualidade e o nível
dos projetos e ideias.
O júri formado por cinco notáveis, entre os
quais executivos de grandes empresas e professores universitários, escolheu as melhores
propostas a partir de três dimensões: inovação
(que teve peso de 50% da escolha deles), relevância para a sociedade (30%) e performance
do idealizador (que corresponde aos 20%
restantes) (http://www.jecripe.com).
sucesso é o Livecloud, plataforma de serviços
para computação em nuvem, ou híbrida, que
se destaca por propiciar fácil adesão a nuvem,
com redução de custos, inovação e grande
escalabilidade. Entre os serviços disponibilizados estão: capacidade computacional,
armazenamento, backup de dados, gestão de
serviços, aplicações, inventário de hardware
e de software, software como serviços, entre
as tantas outras ofertas disponibilizadas que
podem ser conferidas em www.thecloudcompany.com.br .
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