UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ ANDREIA THIVES BORGES PLANO DE MARKETING PARA A EMPRESA ALUMÍNIO SÃO JOSÉ LTDA. Balneário Camboriú 2008 ANDREIA THIVES BORGES PLANO DE MARKETING PARA A EMPRESA ALUMÍNIO SÃO JOSÉ Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração – Habilitação em Marketing, Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Balneário Camboriú. Orientador: Prof. MSc. Rogério Raul da Silva Balneário Camboriú 2008 ANDREIA THIVES BORGES PLANO DE MARKETING PARA A EMPRESA ALUMÍNIO SÃO JOSÉ Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de Bacharel em Administração e aprovada pelo Curso de Administração – Habilitação em Marketing, da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Balneário Camboriú. Área de Concentração: Marketing Balneário Camboriú, 13 de junho de 2008. _________________________________ Prof. MSc. Rogério Raul da Silva Orientador ___________________________________ Prof. MSc. Avaliador(a) ___________________________________ Prof. MSc. Avaliador(a) EQUIPE TÉCNICA Estagiária: Andreia Thives Borges Área de Estágio: Marketing Professor Responsável pelos Estágios: Lorena Schröder Supervisor da Empresa: Jaime Rodrigues Professor orientador: Rogério Raul da Silva DADOS DA EMPRESA Razão Social: Alumínio São José Ltda Endereço: Rua Eliane Motta, 2097. Barreiros. São José – SC. CEP: 88111-140. Setor de Desenvolvimento do Estágio: Indústria Duração do Estágio: 120 horas Nome e Cargo do Supervisor da Empresa: Jaime Rodrigues, sócio-proprietário. Carimbo do CNPJ da Empresa: AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA Balneário Camboriú, 13 de junho de 2008. A Empresa Alumínio São José Ltda, pelo presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a divulgar os dados do Relatório de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Curricular Obrigatório, pela acadêmica Andreia Thives Borges. ___________________________________ Responsável pela Empresa Dedico este Trabalho de Conclusão de Estágio principalmente Judas Tadeu Baldessar, por sua amizade, companheirismo, apoio, carinho, paciência e incentivo para que eu nunca desanimasse e a minha filha Fernanda Borges Kalil Sphair por tudo que significa em minha vida e que com o seu silêncio disse muitas palavras de coragem e a todas as pessoas que, assim como eu, buscam o conhecimento por meio dos estudos e da pesquisa, sem vaidade ou egoísmo, com persistência e dedicação, cuja finalidade é alcançar os objetivos que possibilitem o enriquecimento das habilidades e competências indispensáveis ao conhecimento. AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por dar força para que eu nunca desistisse desta caminhada. Aos meus pais pela minha existência. E minha mãe pelas suas orações e ao meu pai o exemplo de vida. Aos meus irmãos pelo carinho que sempre me receberam. Aos meus queridos sobrinhos. Ao meu querido cunhado Jadir Costa, que mais que um irmão sempre esteve ao meu lado me incentivando por um dia melhor e me ensinar a ter esperança e força de viver. A minha querida filha Fernanda Borges Kalil Sphair que sempre esteve em meus pensamentos para um futuro melhor e que a vida pudesse nos proporcionar muitas alegrias. A você filha que sempre foi a minha inspiração. Ao Judas Tadeu Baldessar que esteve constantemente me incentivando e apoiando por meio do seu amor e companheirismo. Aos meus professores que contribuíram para minha formação acadêmica em especial ao professor Wilson Quemel Vieira que nas horas difíceis sempre me estendeu a mão e que sempre acreditou no meu potencial. Ao Coordenador do curso Professor Marcio Daniel Kiesel que sempre me apoiou com muita competência, na qual tenho muita admiração e carinho, meus sinceros agradecimentos. Ao professor e meu orientador Rogério Raul Silva pelas respostas e perguntas acolhidas no decorrer do estágio, pela sua competência, atenção e carinho que sempre foi demonstrada. A professora Lorena Schroder, pelo carinho e pela amizade sempre. Aos meus colegas de turma, que compartilharam alegrias e tristezas, e que ficaram gravados em minha memória cada um com seu jeito particular de ser. Aos empresários da Alumínio São José, Sr. Jaime Rodrigues e Sr. Paulo Henrique de Souza. A todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para que minha jornada chegasse ao fim. RESUMO Quando se fala em competição entre empresas, muitas vezes, associa-se com a concorrência entre grandes organizações. No entanto, independente do porte da empresa, a concorrência e a necessidade de ser competitivo independe do porte da organização. O planejamento é uma importante ferramenta a disposição dos administradores, mas que muitas vezes não é realizado. O tema deste estudo é o do planejamento, mais especificamente, o de planejamento mercadológico para uma empresa franqueada de uma grande empresa multinacional. O objetivo do presente trabalho foi definido como o da elaboração de uma proposta de plano de marketing para a empresa Alumínio São José. Para tanto, optou-se por fazer a aplicação de um modelo teórico. Dessa forma, fez-se uma pesquisa bibliográfica para identificar modelos de planos de marketing de autores consagrados. A partir da análise dos modelos escolheu-se o modelo de Kotler (1998). Tal modelo foi escolhido a partir da análise de diversos modelos constantes na literatura da área. Tal procedimento foi adotado por entender-se que os modelos sugeridos por autores consagrados diminuem os riscos da aplicação. Para o preenchimento do modelo foram realizadas entrevistas com os proprietários e principais gerentes da empresa, bem como pesquisa documental e análise por observação para identificar as diferenças relativas aos concorrentes. Os dados e informações coletados foram analisados e servirão de base para a criação da matriz de pontos fortes e fracos, bem como para identificar ameaças e oportunidades existentes no mercado. Após o diagnostico ambiental definiu-se os objetivos para a empresa. Por fim, apresenta-se uma série de estratégias e ações para implementação futura na empresa. Palavras–chave: Serviços, Marketing, Planejamento de marketing e Administração. ABSTRACT When it comes to competition between companies, often associates itself with competition between large organizations. However, regardless of the size of the company, competition and the need to be competitive irrespective of the size of the organization. The planning is an important tool for provision of directors, but it is often not done. The theme of this study is that of planning, more specifically, the planning Mercantile franchise for a company of a large multinational company. The purpose of this study was defined as the development of a draft marketing plan for the company Aluminum San José For both it was decided to make the application of a theoretical model. Thus, it was made a literature search to identify models of marketing plans of established authors. From the analysis of the models chosen as the model of Kotler (1998). This model was chosen from the analysis of various models in the literature of the area. This procedure was adopted by understood that the model suggested by authors devoted reduce the risks of implementation. For the filling of the model were conducted interviews with the owners and key managers of the company and documentary research and analysis by observation to identify differences on the competitors. The data and information collected were analyzed and serve as a basis for the creation of the matrix of strengths and weaknesses and to identify threats and opportunities in the market. After the environmental diagnosis set up goals for the company. Finally, it presents a series of strategies and actions for future implementation in the company Keywords: Services, Marketing, Planning marketing is administration. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Os 4Ps de Mix de Marketing................................................................................... 11 Figura 2 – Os 4 Ps .................................................................................................................... 12 Figura 3 – Plano de Marketing ................................................................................................. 15 Figura 4 – Dimensões do Ambiente de Marketing................................................................... 22 Figura 5 – As Cinco Forças Competitivas................................................................................ 25 Figura 6 – Logomarca da empresa Alumínio São José ............................................................ 42 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Composto de Marketing Expandido para Serviços ............................................... 13 Quadro 2 – Roteiro simplificado para um plano de marketing ................................................ 16 Quadro 3 – Seções de um plano de marketing ......................................................................... 20 Quadro 4 – Características que distinguem serviços e bens..................................................... 27 Quadro 5 – Critérios dos consumidores para avaliar a qualidade de serviços ......................... 29 Quadro 6 – Seções de um plano de marketing ......................................................................... 32 Quadro 7 – Matriz SOWT da Alumínio São José .................................................................... 53 Quadro 8 – Plano de ação para o desenvolvimento da campanha publicitária......................... 57 Quadro 9 – Plano de ação para o oferecimento de promoções para datas comemorativas ...... 58 Quadro 10 – Fazer reuniões com os profissionais que compram ou indicam a compra para as construtoras da região para apresentar os benefícios dos produtos .................................. 58 Quadro 11 – Posicionar a marca representada para o publico alvo e consumidores finais com enfoque na qualidade. ............................................................................................................... 59 Quadro 12 – Criar campanhas internas dirigidas aos vendedores internos, externos e demais componentes do departamento de vendas ........................................................................ 60 Quadro 13 – Veículos de Comunicação ................................................................................... 60 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Análise comparativa dos concorrentes da Alumínio São José ............................... 46 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 1.1 DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA ................................................................................ 2 1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................................... 2 1.2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................... 2 1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................... 2 1.3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................... 3 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................... 4 2.1 PLANEJAMENTO............................................................................................................. 4 2.1.1 CONCEITOS ...................................................................................................................... 4 2.1.2 TIPOS DE PLANEJAMENTO................................................................................................... 5 2.2 MARKETING ...................................................................................................................... 8 2.2.1 CONCEITO ......................................................................................................................... 8 2.2.2 COMPOSTO DE MARKETING ............................................................................................ 10 2.3 PLANO DE MARKETING ............................................................................................. 14 2.4 MODELOS DE PLANOS DE MARKETING................................................................ 15 4 RESULTADO DA APLICAÇÃO....................................................................................... 34 PLANO DE MARKETING PARA A ALUMÍNIO SÃO JOSÉ LTDA. ............................. 37 I RESUMO EXECUTIVO E SUMÁRIO.............................................................................. 38 I.1 RESUMO EXECUTIVO .................................................................................................. 38 I.2 SUMÁRIO ......................................................................................................................... 38 II SITUAÇÃO ATUAL DE MARKETING.......................................................................... 39 II.1 MICRO AMBIENTE ...................................................................................................... 39 II.1.1AMBIENTE INTERNO ....................................................................................................... 39 II.1.A PRODUTO .................................................................................................................... 39 II.1.B PREÇO .................................................................................................................... 40 II.1.C PRAÇA .................................................................................................................... 41 II.1.D PROMOÇÃO .................................................................................................................... 42 II.1.E PESSOAS .................................................................................................................... 42 II.1.F EVIDÊNCIA FÍSICA.......................................................................................................... 43 II.1.G PROCESSO .................................................................................................................... 44 II.1.2 OS CLIENTES................................................................................................................... 45 II.1.3 ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA ......................................................................................... 45 II.3 MACROAMBIENTE...................................................................................................... 48 II.3.1 AMBIENTE NATURAL ..................................................................................................... 48 II.3.3 AMBIENTE TECNOLÓGICO ............................................................................................. 51 II.3.4 AMBIENTE SÓCIO-CULTURAL ....................................................................................... 52 III ANÁLISE DE OPORTUNIDADES E QUESTÕES....................................................... 53 IV OBJETIVOS ...................................................................................................................... 54 V ESTRATÉGIA DE MARKETING.................................................................................... 54 VI PROGRAMAS DE AÇÃO................................................................................................ 55 VII DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS PROJETADOS ....................................... 60 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 62 APÊNDICE ............................................................................................................................. 64 1 1 INTRODUÇÃO A concorrência entre as organizações tem sido maior a cada dia que passa devido ao grande número de empresas atuando no mercado de um mesmo bem ou serviço. Os prestadores de serviços precisam estar atentos em relação a sua atuação no mercado, pelo fato de não possuírem um produto tangível para oferecer aos seus clientes. Precisam buscar a tangibilidade de seus negócios por meio da qualidade de seus serviços. Uma empresa prestadora de serviços, além de se preocupar com a qualidade também preocupa-se com a rapidez no gerenciamento de processos, flexibilidade para acompanhar as mudanças do mercado. O planejamento é uma função administrativa importante que permite reduzir o quadro de mortalidade das empresas e obter maior sucesso nos negócios. Muitos administradores estão chegando à conclusão de que é necessário planejar e estabelecer estratégias. Afinal todos os tipos de organizações precisam decidir qual rumo seguir, sendo que este rumo precisa estar de acordo com seus interesses. O planejamento estimula os administradores a pensarem sobre o que é importante ou relevante em seu negócio. O planejamento possibilita definir e organizar as ações a serem tomadas por uma organização e tem como objetivo determinar a direção a ser seguida para alcançar um resultado desejado e como chegar a este resultado desejado. Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE (2004), 49,9% das empresas encerraram as atividades com até 2 anos de existência, 56,4% com até 3 anos e 59,9% com até 4 anos. A conclusão da pesquisa é de que uma das causas da mortalidade das empresas está associada a falta de planejamento. Se os empreendedores e gestores dessas empresas tivessem efetuado um planejamento este percentual, provavelmente, seria bem menor. De um modo geral, quando se planeja os riscos associados ao negocio é menor. Este é um número bastante alarmante demonstrando o quanto às empresas precisam se preocupar com o planejamento para poderem continuar ativas no mercado. Tendo em vista a alta taxa de mortalidade de empresas brasileiras é necessário pensar em como conquistar, manter e satisfazer os clientes. Para isto, nada melhor que trabalhar o marketing dentro e fora da organização. Para que isso ocorra, é de fundamental importância conhecer bem os benefícios para plano de marketing, de modo a possibilitar um planejamento eficiente e uma correta tomada de decisões. Em função das novas condições exigidas pelo mercado, caracterizadas pelos resultados que se pretende alcançar. 2 1.1 Descrição da Situação Problema Após diagnóstico no local verificou-se que os administradores da Alumínio São José atualmente não possui clareza em relação ás estratégias e ações que devem ser implementadas no mercado. A empresa não possui estratégias de marketing formalizadas. Atualmente os gestores da Alumínio São José não dispõe de ferramentas que permitem clareza no direcionamento da atuação junto a seu público alvo ou seja, falta planejamento para as estratégias e ações de marketing. Os administradores da empresas buscam o aumento das vendas e fortalecimento da empresa, porém não existe convicção de como fazer isso. Sendo assim, elaborou-se a seguinte pergunta de pesquisa: Que estratégias e ações de marketing devem ser adotadas pelos administradores da Alumínio São José? 1.2 Objetivos Após ter apresentado uma breve exposição do tema e o resultado do diagnóstico realizado na empresa que permitiu identificar o problema de pesquisa, apresenta-se, na seqüência, os objetivos que se busca alcançar. 1.2.1 Objetivo Geral Elaborar um plano estratégico de marketing para a empresa Alumínio São José. 1.2.2 Objetivos Específicos a) Analisar modelos de planejamentos estratégicos organizacionais de marketing por meio de pesquisa bibliográfica; b) Analisar informações úteis para dar conteúdo ao modelo escolhido. c) Criar estratégias de marketing para empresa do setor de alumínio; d) Criar ações e formas de controle. 3 1.3 Justificativa O presente trabalho é de importância para a empresa Alumínio São José, por meio a empresa poderá conhecer quais serão as melhores estratégias de marketing para entender e atender as necessidades e seus clientes, proporcionando um aumento no volume de vendas. Acredita-se que este trabalho irá auxiliar a empresa a traçar as melhores estratégias dentro de seu mercado ao encontrar os melhores meios para obter este resultado. A aluna que está desenvolvendo este trabalho terá como benefícios a prática dos seus conhecimentos adquiridos durante o curso de Administração com habilitação em marketing na Universidade do Vale do Itajaí ao conhecer um maior número de modelos de planos de marketing e conceitos sobre os temas abordados. 4 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo serão apresentados os principais conceitos e definições encontrados na literatura que serviram como fonte de informação para fundamentar o presente estudo. Os temas a serem abordados serão: planejamento, marketing e seu ambiente e serviços. 2.1 PLANEJAMENTO Para melhor entender o tema central do estudo, inicia-se com a busca de conceitos referentes a planejamento. As características referentes a essa função administrativa e suas peculiaridades. Neste tema, apresentam-se, ainda, os tipos de planejamento constantes na literatura. 2.1.1 Conceitos O conceito de planejamento pode ser encontrado em diversos livros e apresentado sob diferentes formas. Stoner e Freeman (1999, p. 5) consideram que: [...] planejar significa que os administradores pensam antecipadamente em seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em palpites. São os planos que dão à organização seus objetivos e definem o melhor procedimento para alcançá-los. Sendo assim, os aspectos básicos do planejamento é de fundamental importância para os administradores definirem seus objetivos e ações, apoiando-se em métodos, planos ou lógica, e não apenas em deduções. Deste modo, o planejamento está relacionado aos objetivos da organização e os melhores procedimentos para alcançá-los. O plano auxilia os administradores na definição de rumos e os melhores caminhos a serem seguidos para o alcance de objetivos previamente estabelecidos. Para Drucker (1962 apud MATTAR, 1994, p. 25): [...] planejamento é o processo contínuo e sistemático de tomar decisões futuras no presente com o melhor conhecimento possível do que deverá acontecer, organizando sistematicamente os esforços necessários para levar adiante estas decisões e medir os resultados das decisões em relação ao esperado, através de um organizado sistema de controle. Desse modo, pode-se dizer que as organizações se encorajam a pensar sistematicamente no futuro e melhorar as interações de modo a alcançar os objetivos prédefinidos. Fazendo com que os seus diretores realizem atividades contínuas e consistentes em relação aos objetivos e procedimentos escolhidos. 5 Para Carvalho (1978, p.16): [...] deve ser entendido como um processo através do qual se pode dar maior eficiência à atividade humana para alcançar, em prazo determinado, um conjunto de metas estabelecidas. Compreende-se planejamento, antes de tudo, como um processo lógico que auxilia o comportamento humano racional na consecução de atividades intencionais voltadas para o futuro. Portanto, é possível analisar que o planejamento esta voltado para as atividades humanas, que as organizações dependem do relacionamento entre seus executivos, dando-lhes condições de tempo e metas para alcançar seus objetivos, com tudo, as organizações precisam saber qual rumo pretende seguir. O conjunto de definições referido revela, explicitamente, algumas diferenças quanto ao âmbito do conteúdo do conceito. Sabemos que todos estão interligados ao processo de planejamento para o futuro. Desta forma, o planejamento proporciona a base para ação efetiva que resulta da capacidade da administração de prever e preparar-se para mudanças. Após apresentar conceitos e algumas considerações relevantes sobre o planejamento, apresenta-se na seqüência, os tipos de planejamento constantes na literatura. 2.1.2 Tipos de Planejamento Para compreender melhor o tema planejamento, verifica-se a existência de mais de um tipo de planejamento dentro de uma organização. É apresentado, normalmente, em três estágios ou etapas, são elas: o planejamento estratégico, geralmente para a organização e com uma visão de longo prazo; o planejamento tático, para um departamento da organização e com visão de médio prazo; e o planejamento operacional, com uma visão de curto prazo. Las Casas (2006, p. 16) divide o planejamento como a maioria dos autores, sendo eles o planejamento estratégico, o tático e o operacional: [...] o planejamento estratégico refere-se ao planejamento da empresa como um todo. Inclui o planejamento de vários departamentos de uma empresa. Um planejamento é dito tático quando se refere ao planejamento para esses departamentos específicos. Cada planejamento funcional é dito tático. Por sua vez, nas empresas maiores, cada um desses departamentos funcionais é subdividido. Esses planejamentos que representam atividades detalhadas dos níveis táticos de uma empresa são os chamados ‘operacionais’. Sendo assim, o planejamento estratégico envolve toda a organização, na qual estão todos os departamentos da organização. Já o planejamento tático é a estratégia destinada á alcançar metas de divisão e departamentos, trata-se do planejamento de um setor específico. O planejamento operacional é a criação de objetivos e estratégias para unidade operacionais individuais, ou seja, é o planejamento detalhado de cada ação dentro de um departamento. 6 Do mesmo modo Daft (1999, p. 129) divide os tipos de planejamento em 03 partes: [...] os planos estratégicos definem as etapas de ação pelas quais a empresa pretende atingir as metas estratégicas. Um plano estratégico é um esquema que define as atividades das organizações e a alocação de recursos na forma de capital, pessoal, espaço e instalações – exigidas para se atingir esses alvos. O planejamento estratégico tende a ser de longo prazo e deve definir as ações para os próximos dois a cinco anos. O propósito do planejamento estratégico é transformar as metas da organização em realidade dentro desse período de tempo. Os planos táticos destinam-se a auxiliar a execução dos principais planos estratégicos e realizar uma parte específica da estratégia da empresa. Os planos táticos normalmente têm um horizonte de tempo inferior aos planos estratégicos – durante o ano seguinte, no máximo. Os planos operacionais são desenvolvidos nos níveis mais baixos da organização para especificar as etapas de ação em relação às metas operacionais a serem alcançadas e para apoiar os planos táticos. O plano operacional é a ferramenta do gerente de departamento para as operações diárias e semanais. As metas são estabelecidas em termos quantitativos, e o plano do departamento descreve como as metas serão atingidas. Os planos operacionais especificam planos para supervisores, gerentes de departamentos e empregados individuais. Deste modo, o planejamento estratégico envolve os objetivos de longo prazo, é que determina as ações que a empresa deverá seguir para atingir os resultados, alocando os recursos conforme as necessidades das ações. Este planejamento, a sua finalidade é fazer com que a organização atinja seus objetivos dentro do tempo planejado, que em média varia de dois a cinco anos. Os planos táticos auxiliam a empresa a atingir metas específicas dentro do planejamento estratégico. O período destes planos é de médio prazo, não passando de um ano. Os planos operacionais servem de apoio para os planos táticos, eles são executados pelos níveis mais baixos da empresa. É o instrumento dos gerentes, supervisores e empregados de um departamento, auxiliando-os na determinação, organização e consecução das tarefas diárias e semanais. É importante que as organizações planejem e executem os três tipos de planejamentos, tendo em vista que, cada tipo de planejamento depende do outro para chegar num resultado final. O planejamento estratégico centra-se em objetivos de longo prazo, concentrando-se em atividades que resultem no desenvolvimento de uma missão organizacional clara, bem como de objetivos organizacionais e de estratégias que permitam à empresa alcançar tais objetivos. O planejamento estratégico forma a base para outros tipos de planejamento na empresa, como o planejamento tático e o operacional. O planejamento tático é a criação de objetivos e estratégias destinados a alcançar metas de divisões e departamentos específicos ao longo de um intervalo de tempo médio, entre um e cinco anos. Normalmente, ele é responsabilidade da média gerência. A criação de planos de marketing é, muitas vezes, um tipo de planejamento tático. Planejamento operacional é a criação de objetivos e estratégias para unidades operacionais individuais ao longo de um curto intervalo de tempo, em geral um ano ou menos. São responsáveis por ele supervisores e, às vezes, gerentes de nível médio. Além disso, quando os trabalhadores participam do planejamento, na maioria das vezes entram no planejamento operacional – por exemplo, definindo metas anuais para si mesmos ou para suas equipes (CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 86). 7 Assim, os conceitos dos três tipos de planejamentos são vistos da mesma forma. O planejamento estratégico auxilia a empresa a alcançar os objetivos, ele é de longo prazo e é o alicerce para os outros tipos de planejamentos. O planejamento tático é responsabilidade da média gerência, ele está inserido dentro dos departamentos de uma organização, e tem como finalidade traçar os objetivos, estratégias e ações departamentais. Ele é de médio prazo. O planejamento operacional é de curto prazo e abrange os objetivos e estratégias de uma unidade operacional. Os gestores usando desta forma de planejamento terão possibilidades de obter maiores recursos por meio do processo detalhado. As tomadas de decisões e ações dentro do planejamento vão aumentar a chance de ter maior sucesso no futuro em sua organização. Portanto, planejamento estratégico é definido pela alta diretoria organizacional e envolve toda a organização. Projetado a longo prazo, onde seus efeitos são estendidos por vários anos. O planejamento tático tem o objetivo de atingir as metas de cada departamento. Nele são envolvidos os recursos específicos de cada departamento. Sua previsão é para médio prazo, geralmente para o exercício. O planejamento operacional abrange cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance das metas específicas. Projetado para o imediato, ou seja, curto prazo. Após apresentar os tipos de planejamentos e conceituá-los, será dada uma maior ênfase no planejamento estratégico em função deste ser o tema do presente trabalho. 2.1.3 Planejamento Estratégico O planejamento estratégico é essencial para as organizações, pois ele possibilita a empresa se preparar para desafios que serão enfrentados futuramente. Promove uma reflexão entre os responsáveis e permite programar as melhores ações para o alcance dos objetivos. “Planejamento estratégico é o processo gerencial de desenvolver e manter uma direção estratégica que alinhe as metas e os recursos da organização com suas mutantes oportunidades de mercado” (KOTLER, 1988, p. 62 apud LAS CASAS, 2006, p. 13). Deste modo, o planejamento estratégico auxilia os administradores a alcançarem um objetivo que precisará ser mantido em alinhamento com as metas e recursos organizacionais. Planejar estrategicamente significa seguir um caminho estratégico que permita a organização aproveitar as oportunidades do mercado alcançando as metas e alocando da melhor maneira os recursos organizacionais. Las Casas (2006, p. 13) afirma da mesma maneira o conceito de planejamento estratégico, porém utilizando outras palavras: 8 [...] planejar estrategicamente significa estar em sintonia com o mercado, visando à adaptação da direção estratégica de uma empresa às mutantes oportunidades de mercado, considerando-se sempre os recursos disponíveis e os objetivos perseguidos. Portanto, o conceito de planejamento estratégico pode ser entendido que a organização precisa estar em harmonia com o mercado, sempre em busca de adaptações das estratégias organizacionais às constantes mudanças das oportunidades, levando em conta os recursos disponíveis e os objetivos da empresa. Após ter abordado o conceito de planejamento estratégico, apresenta-se, na seqüência, os conceitos relativos a marketing. Isso se faz necessário, pois o objetivo do estudo é criar um plano de marketing para Alumínio São José. Desse modo, os conceitos associados a marketing servirão de referência para a elaboração do plano. 2.2 MARKETING Para melhor entendimento dos profissionais de marketing, apresenta-se na seqüência, os conceitos e as variáveis associadas ao marketing e ao planejamento das ações nessa área. 2.2.1 Conceito O marketing originou-se com o intuito de atender as necessidades do mercado, e busca vender idéias, marcas, conceitos e não unicamente produtos. É utilizado não só pelas empresas, mas também em muitos aspectos da vida. Pode ser definido e visto de diversas maneiras. Para Kotler (2000, p. 30) marketing “é um processo social no qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”. Desta forma, o marketing é entendido como o atendimento das necessidades das pessoas. Está ligado a um processo social, associado à oferta e negociação de um determinado bem ou serviço oferecido no mercado. Segundo Ziller (1969 apud COBRA, 1992, p. 373) o marketing é: O estudo e a preparação de todos os meios necessários para permitir á empresa aproximar, permanentemente e no interesse comum, as necessidades e desejos do consumidor e as possibilidades de produção. Sendo assim, o marketing está relacionado a atender as necessidades dos consumidores, por meio da análise e elaboração dos meios necessários. Desta forma, a 9 organização conquistará maiores números de seus consumidores, a fim de entender e atender seus interesses, levando em conta as possibilidades de produzir e ofertar um determinado bem ou serviço. De acordo com a American Marketing Association (1995 apud CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 4) marketing é “o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”. Dessa forma, entende-se que o marketing desenvolve trocas que agregam tanto as organizações quanto os consumidores. É um método de planejamento e entendimento para execução, onde se estabelecem os preços, trocam idéias e divulgam os bens ou serviços oferecidos. Para uma organização seguir os passos do marketing é necessário que ela atenda e satisfaça suas metas e a de seus clientes no momento em que eles necessitam de um produto ou serviço. Marketing é mais do que uma forma de sentir o mercado e adaptar produtos ou serviços – é um compromisso com a busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas... As organizações, na busca da sobrevivência, acabam por descobrir a importância de se orientar pelas necessidades e exigências do mercado. Mais que fruto de uma decisão amadurecida, o conceito de marketing tem sido adotado, vias de regra, como uma tábua de salvação para o crescimento ou mesmo para a permanência em mercados em contínuas mutações (COBRA, 1992, p. 29). Sendo assim, o conceito de marketing trata da preocupação que a organização precisa ter com seus clientes e consumidores, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Com a competitividade e as dificuldades que as empresas têm enfrentado, está cada vez mais difícil se manter no mercado e para isso é necessário acompanhar as exigências deste. Mesmo antes de saber o resultado que o mercado absorve uma quantidade menor de produtos ou quando o esforço de vendas por si só não é o suficiente para colocar esses mesmos produtos no mercado, é necessário pensar num planejamento de marketing. A partir daí é necessário descobrir quais são as reais necessidades dos consumidores. Para tanto precisa haver uma integração de todos os setores de uma organização, fazendo com que estes coloquem em pratica cada passo que requer o planejamento de marketing. É preciso que todos estejam preparados para satisfazer as necessidades do consumidor (COBRA, 1992). Rapp e Collins (1988 apud COBRA, 1992, p. 35) mencionam alguns tópicos importantes nos quais as empresas que pretendem trabalhar com o marketing dentro da organização deveriam segui-los 10 [...] todo marketing deve ser bem-sucedido em satisfazer às necessidades e vontades dos compradores em potencial, seja consciente ou inconscientemente. Todo marketing deve realizar a venda convertendo o interesse do comprador em potencial em intenção de compra real. E quase todo marketing deveria tentar desenvolver uma relação contínua com o comprador após a primeira venda, encorajando compras adicionais e fidelidade permanente. Portanto, entende-se que o marketing é essencial para as organizações que pretendem se manter no mercado. Ele é a realização dos interesses dos consumidores e satisfação destes em relação ao serviço, produto ou valor ofertado. O marketing deve buscar fazer com que a intenção de compra de um cliente efetivamente se torne compra real. Além da preocupação em atender as necessidades dos consumidores é importante manter uma relação de fidelidade contínua com os compradores. Tendo em vista o quanto o marketing é importante para as organizações é necessário obter o conhecimento de como planejar o marketing dentro da empresa, e, é a partir do plano de marketing que se torna possível a utilização desta estratégia de mercado. 2.2.2 Composto de marketing Também conhecido como mix de marketing é importante á análise deste conceito e suas variáveis tendo em vista que ele será utilizado na execução do plano de marketing, a fim de perseguir os objetivos que serão traçados neste trabalho. Um composto de marketing é uma combinação de ferramentas estratégicas usadas para criar valor para os clientes e alcançar os objetivos da organização. Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, [ponto de venda] distribuição e promoção (CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 20). Assim, composto de marketing é uma das ferramentas estratégicas com o intuito de criar valor para os consumidores e obter o alcance dos objetivos organizacionais. Neste composto há quatro elementos primários que são o produto, o preço, o ponto de venda e a promoção. Para Zeithaml e Bitner (2003, p. 40) o composto de marketing é definido como “os elementos controlados por uma empresa e que podem ser utilizados para satisfazer os clientes ou comunicar-se com eles”. Já Kotler (2000, p. 37) avalia o composto de marketing como uma forma de alcançar os objetivos de marketing, não mencionando como objetivo a satisfação do cliente, para ele o composto de marketing é “o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado-alvo”. 11 Segundo Churchill Jr. e Peter (2005, p. 20) a definição dos ‘quatro Ps’ que fazem parte do composto de marketing são as seguintes: [...] produto: algo oferecido por profissionais de marketing para clientes com propósito de troca. Preço: a quantidade de dinheiro ou outros recursos que deve ser dada em troca de produtos e serviços. Distribuição: os canais de distribuição usados para levar produtos e serviços ao mercado. Promoção: os meios pessoais e impessoais usados para informar, convencer e lembrar os clientes sobre produtos e serviços. Desse modo, as quatro ferramentas do composto de marketing são: produto, preço, praça (distribuição) e promoção. A seguir a figura 1 exemplificará um mix de ofertas de marketing: Figura 1: Os 4Ps do mix de marketing. Fonte: Kotler (2000, p. 37). Estes elementos (produto, preço, praça e promoção) devem ser combinados de forma coerente para obter a máxima eficácia. É necessário que todos os elementos do mix de marketing interajam entre si e com o mercado-alvo. A figura 2, a seguir demonstra esta interação. 12 Figura 2: Os quatro Ps. Fonte: Churchill Jr. e Peter (2005, p. 20). A concepção de um composto de marketing propõe que todas as variáveis são relacionadas entre si e dependem umas das outras. “A filosofia do composto de marketing pressupõe que haja um composto ideal da combinação dos quatro fatores para um dado segmento e um determinado momento” (CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 20). Zeithaml e Bitner (2003) comentam que a administração cuidadosa de produto, praça, promoção e preço evidentemente são essenciais para um marketing de serviços bem-sucedido. No entanto, as estratégias dos quatro Ps requerem algumas modificações quando aplicadas a serviços. Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente e os funcionários estão envolvidos em promoção em tempo real durante a execução do serviço, diferentemente da produção de um produto que o consumidor não participa e muitas vezes nem sequer sabe onde foi produzido. Na venda de serviços os clientes muitas vezes estão presentes na unidade de produção da empresa, interagindo com os funcionários e fazendo parte do processo de produção do serviço. Como os serviços são intangíveis os clientes de alguma forma procuram tornam os serviços tangíveis, buscando entender a natureza da experiência do serviço. Até mesmo as atitudes e aparência dos funcionários influenciam nas experiências e percepções dos clientes. Tendo em vista todos esses fatos os profissionais de marketing de serviços concluíram que eles podem usar variáveis adicionais para comunicar-se com seus clientes e satisfazê-los, adotando o conceito de composto de marketing expandido para serviços. Além dos quatro Ps tradicionais, o composto de marketing de serviços inclui pessoas, evidência física e processo. 13 Pessoas - Todos os agentes humanos que desempenham um papel no processo de execução de um serviço e, nesse sentido, influenciam as percepções do comprador; nominalmente os funcionários da empresa, o cliente e outros clientes no ambiente de serviços. Evidência física – O ambiente no qual o serviço é executado e onde a empresa interage com o cliente, assim como qualquer componente tangível que facilite o desempenho ou a comunicação do serviço. Processo – Os procedimentos, mecanismos e o roteiro efetivo de atividades através dos quais o serviço é executado – os sistemas de execução e de operação dos serviços (ZEITHAML; BITNER, 2003, p. 41). Todas as pessoas na execução de um serviço influenciam as percepções do comprador, funcionários e os clientes. O local físico onde a empresa interage com o cliente e algum elemento tangível que promova a execução ou comunicação do serviço. Processo é o sistema de execução e de operação dos serviços. No quadro 1 a seguir é possível verificar todos os fatores envolvidos em um composto de marketing de serviços. Produto Praça (Distribuição) Promoção Preço Pessoas Evidência física Processo Características físicas Tipo de canal Composto de comunicação Flexibilidade Funcionários Projetos das instalações Roteiro de atividades Nível de qualidade Exposição Pessoal de vendas Faixa de preço -Recrutamento Equipamento -Padronização Acessórios Intermediários -Quantidade Diferenciação -Treinamento -Customização Embalagens Espaços em pontos -Seleção Descontos -Motivação Sinalização Roupas dos funcionários Garantias Transporte -Treinamento Margens Outros tangíveis -Simples Linhas de produto Estocagem -Incentivos Venda -Recompensas -Trabalho em equipe -Relatórios -Complexo Marca Administração de canais Propaganda Clientes -Cartões de visita Envolvimento de clientes -Público-alvo -Educação -Declarações -Mídia -Treinamento -Garantias Número de passos -Conteúdo veiculado -Imagens Promoção de vendas Assessoria de imprensa /relações públicas Quadro 1: Composto de Marketing Expandido para Serviços. Fonte: Zeithaml e Bitner (2003, p. 41). Portanto, o composto de marketing envolve um conjunto de ferramentas estratégicas, no qual a organização irá usar para alcançar seus objetivos. A estratégia de marketing permite determinar como uma organização atingirá suas metas e objetivos e gerenciará seus relacionamentos com o mercado de maneira que obtenha vantagens sobre a concorrência. Ela consiste nas decisões necessárias para determinar a maneira na qual os elementos do composto de marketing são acordados simultaneamente. 14 2.3 PLANO DE MARKETING O Plano de Marketing é a ferramenta que serve para dar as diretrizes do marketing dentro de uma organização. Ele permite fazer com que a organização conheça seu mercado, e a partir daí trace o perfil de seus consumidores, os meios para alcançar os objetivos e as metas organizacionais, e demais ações que satisfaçam os clientes e traga sucesso para organização. Este plano deve ser utilizado e atualizado constantemente. Desta forma a empresa irá se adaptar as constantes mudanças mercadológicas. “O plano de marketing é importante para as empresas, uma vez que é resultado de um processo de planejamento. O processo de planejamento toma forma no momento em que o administrador escreve o plano” (LAS CASAS, 2006, p. 20). Kotler (2000, p. 86) considera que “o plano de marketing é o instrumento central para direcionar e coordenar o esforço de marketing”. Tendo em vista que todas as informações estarão reunidas neste plano, ele torna-se a principal ferramenta para a organização exercer o marketing. Segundo Churchill Jr. e Peter (2005, p. 19) “planos de marketing são documentos criados por organizações para registrar os resultados e conclusões das análises ambientais e detalhar estratégias de marketing e os resultados pretendidos por elas”. Portanto, este plano serve como registro, onde todas as informações relacionadas ao mercado estarão descritas nele, desde as conclusões das análises até os resultados esperados. O plano de marketing identifica as oportunidades mais promissoras no negócio para a empresa. Mostra como penetrar com sucesso, obter e manter as posições desejadas nos mercados identificados. Efetivamente, o plano de marketing é a base na qual outros planos da empresa devem estar montados; define as metas, princípios, procedimentos e métodos que determinam o futuro; é efetivo, desde que envolva um compromisso por parte de todos os que contribuem para o sucesso, do presidente ao funcionário da expedição e embalagem, e à medida também que ele esteja atualizado com o sempre mutável meio ambiente mercadológico (COBRA, 1992, p. 88). Sendo assim, o plano de marketing oferece à organização uma melhor visão do mercado, fazendo com que esta instituição acondicione as oportunidades e trace as melhores estratégias para o objetivo buscado. É importante que todos os colaboradores estejam comprometidos com os objetivos e metas da empresa, pois desta forma irão contribuir para o sucesso destes. O plano de marketing deve estar de acordo com o plano estratégico de uma organização, e deve vir de acordo com as metas e objetivos traçados por esta empresa: 15 O plano de marketing é, portanto, um plano que faz parte do plano estratégico abrangente de uma empresa. Sua elaboração deverá estar em prefeita sintonia com os objetivos que forem estabelecidos pela alta administração e com que a empresa está pensando em atingir a longo prazo. Por isso o planejador de marketing não deve elaborar seu plano sem considerar as demais partes e funções da empresa (LAS CASAS, 2006, p. 18). O plano de marketing é composto de vários sub-planos. As atividades de propaganda venda pessoal e promoção de vendas também têm planos respectivos para alcançar os objetivos de marketing. Conforme a figura 3, a seguir: Plano de Vendas + Plano de Propaganda + Plano de Novos Produtos + Plano de Merchandising = Plano de Marketing Figura 3: Plano de marketing Fonte: Las Casas (2006, p. 19). Assim, dentro do plano de marketing existem outros planos, como o de vendas, de propaganda, de novos produtos e de merchandising. Com a execução de cada um deles é possível alcançar os objetivos de marketing traçados. Após analisar conceitos de plano de marketing conclui-se que este plano é a ferramenta que concretiza o processo de planejamento de marketing, uma vez que para a consecução dele é necessário analisar constantemente os diversos ambientes e estabelecer objetivos, metas e estratégias do composto de marketing no sentido de melhorar o desempenho organizacional. É por meio dele que a organização consegue ter uma visão mais ampla sobre o mercado. Para elaborar um plano de marketing é preciso escolher o modelo a ser utilizado. Para isso se faz necessária uma análise dos modelos de planos a fim de obter o melhor a ser escolhido. 2.4 MODELOS DE PLANOS DE MARKETING São encontrados na literatura diversos modelos de plano de marketing. Para se elaborar um plano de marketing é importante efetuar uma análise dos tipos de planos. No quadro 2, a seguir é apresentado o primeiro modelo de plano de marketing. 16 a) Modelo 1 1. Análise ambiental 1a. Ameaças e oportunidades Eventos Ameaças Oportunidades Sugestões 1b. Pontos fortes e fracos Aspectos analisados Concorrente 1 Ponto Ponto forte fraco Pessoal Quantidade Qualificação Equipamentos Capacidade instalada Tecnologia Finanças Recursos financeiros Possibilidade de obtenção de empréstimos Marketing Produto Preço Distribuição Propaganda Equipe de vendas Promoção 2. Objetivos Concorrente 2 Ponto Ponto forte fraco Empresa X Ponto Ponto forte fraco a. Quantitativos: b. Qualitativos: 3. Estratégia de marketing 3a. Público-alvo: 3b. Posicionamento: 3c. Estratégia do composto: Produto: Preço: Distribuição: Promoção: 4. Plano de ação Atividades Encarregado Período Orçamento Vendas Lucros Observações 5. Projeção de vendas e lucros Período Quadro 2: Roteiro simplificado para um plano de marketing. Fonte: Las Casas (2006, p. 46). 17 Neste modelo de plano de marketing o primeiro passo a ser executado é o da análise ambiental para verificação das ameaças, oportunidades, pontos fortes e pontos fracos. Os aspectos que precisam ser observados para a análise dos pontos fortes e fracos são: o marketing, o pessoal, as finanças e os equipamentos de uma determinada organização. Após esta analise é necessário traçar os objetivos para então definir as estratégias. Para o alcance das estratégias definem-se os planos de ação a serem seguidos com a descrição das atividades e valor que a organização precisará despender. E por último faz-se necessária uma projeção de vendas e lucros destas ações. b) Modelo e Roteiro 2 Metodologia de plano de marketing de Bangs Jr. (1992, p. 91 apud LAS CASAS, 2006, p. 39): • Estabelecimento da missão. • Definição dos objetivos de marketing para o próximo ano e próximos três anos. • Definição dos objetivos de vendas e lucros para o próximo ano e próximos três anos. • Desenvolvimento de produtos e serviços. • Determinação dos mercados-alvo. • Análise potencial de mercado. • Definição de como você irá atingir os objetivos. • Identificação de problemas potenciais. • Implementação e controle dos cronogramas. • Revisão e avaliação. Nesta metodologia o primeiro passo a ser seguido para a elaboração de um plano de marketing é a determinação da missão organizacional. Em seguida serão definidos os objetivos de marketing para o prazo de um ano e para os próximos três anos. Diferente do modelo de plano do Las Casas (2006), este plano já define o tempo de duração do mesmo. Dentro deste mesmo período a organização precisará definir os objetivos de vendas e lucros. Os produtos e serviços que serão ofertados também precisarão ser pensados e elaborados. Após é feita à determinação do mercado-alvo, visando saber para quem serão oferecidos estes bens. Tendo definido o mercado-alvo é preciso saber o potencial deste mercado e a partir daí definir como a organização irá atingir seus objetivos. É necessário que a empresa identifique os possíveis problemas e então efetuar a implementação e o controle das execuções, 18 determinando os prazos. Para saber a efetividades das ações é necessária uma revisão e avaliação. c) Modelo e Roteiro 3 Metodologia de plano de marketing de Churchill Jr. e Peter (2006, p. 562): • Página de rosto • Resumo executivo • Índice • Introdução • Análise do ambiente • Planejamento de marketing • Implementação e controle • Resumo • Apêndice: análise financeira • Referências A definição de cada item do conteúdo do plano de marketing pelo modelo de Churchill Jr. e Peter (2006) é especificada da seguinte maneira: • Página de rosto: ela é a base para formar a primeira impressão do plano, nela deve conter: a) nome do produto ou marca que é objeto do plano de marketing; b) período abrangido pelo plano; c) nome(s) e cargo(s) de quem apresentam o plano; d) pessoa(s), grupo ou agência para quem o plano está sendo apresentado; e) data em que o plano está sendo apresentado. • Resumo executivo: sintetiza os elementos do plano de marketing num máximo de três páginas e fornece informações úteis para gerentes que desejam familiarizar-se com o plano, mas não precisam conhecer seus detalhes. Nele, devem explicitar a oportunidade básica identificada e a estratégia global. Também é útil inserir neste ponto um resumo do orçamento. • Índice: lista todas as seções do plano de marketing e o número das páginas que ela se encontra. Se o plano de marketing contiver muitas tabelas e figuras, é conveniente listá-las depois do índice. 19 • Introdução: apresenta antecedentes necessários ao entendimento do plano. Para um novo produto ou unidade empresarial estratégica, nela haverá uma explicação do conceito do produto e das razões pelas quais se espera obter sucesso. Para um produto ou unidade empresarial estratégica já existentes, a introdução resume o desempenho recente do produto. Ela também pode adiantar para o leitor sobre qual assunto o resto do plano discorrerá. • Análise do ambiente: traz condições relevantes ao provável sucesso do plano. Ela descreve onde a organização se encontra no momento. • Planejamento de marketing: abrange os objetivos de marketing, o público-alvo e o composto de marketing (especificando as estratégias escolhidas para produto, preço, distribuição no mercado e promoção) e justifica por que cada um desses elementos foi mencionado. • Implementação e controle: além de especificar quem será o responsável pelas campanhas, essa seção deve fornecer também um cronograma, é preciso também explicitar como será mensurado o sucesso ou o fracasso. • Resumo: assemelha-se ao resumo executivo, mas pode ser um pouco mais extenso e detalhado. • Análise financeira: deve conter uma previsão de vendas e a estimativa dos custos de marketing envolvidos na implementação do plano, de forma que se possa ter uma estimativa de lucros. • Referências: todas as fontes de informação utilizadas na compilação do plano de marketing devem ser listadas nesta seção. 20 d) Modelo 4 Como último modelo será apresentado a seguir o quadro 3. I. Resumo executivo e sumário II. Situação atual de marketing III. Análise de oportunidades e questões IV. Objetivos Apresenta uma rápida visão geral do plano proposto. Apresenta antecedentes relevantes sobre vendas, custos, lucros, mercado, concorrentes, distribuição e macro ambiente. Identifica as principais oportunidades/ameaças, forças/fraquezas e questões relacionadas à linha de produtos. Define as metas financeiras e de marketing do plano em relação a volume de vendas, participação de mercado e lucros. V. Estratégia de marketing Apresenta a abordagem geral de marketing que será utilizada para alcançar os objetivos do plano. VI. Programas de ação Apresenta os programas especiais de marketing projetados para atingir os objetivos do negócio. VII. Demonstrativos de resultados projetados Projeta os resultados financeiros esperados do plano. VIII. Controles Indica como o plano será monitorado. Quadro 3: Seções de um plano de marketing. Fonte: Kotler (2000, p. 111). No modelo de plano de Marketing de Kotler (2000) inicia-se o plano com uma rápida apresentação do que será proposto. Em seguida analisa-se a situação atual de marketing. Identificar as oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos é o terceiro passo, tendo estes elementos identificados, serão definidos os objetivos. Para se alcançar os objetivos serão elaboradas as estratégias de marketing e os programas de ação com base nas estratégias. Como todos os planos apresentados e analisados são necessários á elaboração da projeção financeira, ou seja, os resultados esperados do plano. Para a verificação do andamento do plano se faz um monitoramento do mesmo. 21 2.5 ANÁLISE DO MODELO ESCOLHIDO PARA APLICAÇÃO Na análise dos diversos modelos de plano de marketing é possível notar a semelhança entre os tipos de modelos, onde a maioria aborda semelhantes passos e critérios para elaboração de um plano de marketing. Dessa forma, conclui-se que o modelo a ser seguido no presente trabalho será o modelo número 4 do autor Kotler (2000). 2.5.1 Ambiente de marketing O ambiente de marketing de uma organização é composto de participantes e forças externas que atingem a habilidade da administração de marketing de criar e manter bons relacionamentos com seus clientes-alvo. Ele oferece tanto oportunidades quanto ameaças. É importante que as organizações estejam sempre observando e se adaptando ao ambiente em mutação. “Análise ambiental é a prática de rastrear as mudanças no ambiente que possam afetar uma organização e seus mercados” (CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 26). Os autores ainda afirmam que os profissionais de marketing devem analisar todas as dimensões existentes no ambiente externo. Kotler (2000, p. 37) divide o ambiente de marketing em dois, sendo constituído pelo ambiente de tarefa e o ambiente geral: [...] o ambiente de tarefa inclui os participantes imediatos envolvidos na produção, distribuição e promoção da oferta. Os participantes principais são a empresa, os fornecedores, os distribuidores e os clientes-alvos. Incluídos no grupo de fornecedores estão os de materiais e de serviços, como institutos de pesquisa de marketing, agências de propaganda, bancos, seguradoras, transportadoras e empresas de telecomunicações. Dentre os distribuidores e revendedores estão agentes, corretores, representantes de fabricantes e todos aqueles que facilitam a busca de clientes e as vendas a eles. O ambiente geral é formado por seis componentes: ambiente demográfico, ambiente econômico, ambiente natural (meio ambiente), ambiente tecnológico, ambiente político-legal e ambiente sócio-cultural. Esses ambientes contêm forças que podem produzir um impacto importante sobre os participantes do ambiente de tarefa. Participantes do mercado devem prestar muita atenção nas tendências e nos acontecimentos desses ambientes e realizar ajustes oportunos em suas estratégias de marketing. Dessa forma, o ambiente de marketing divide-se em dois, o ambiente de tarefa que se refere aos stakeholders e o ambiente geral que é formado pelos ambientes externos da organização, onde a empresa precisa estar acompanhando as constantes mudanças para o aproveitamento das oportunidades. Sendo eles demográfico, econômico, natural, tecnológico, político-legal e sócio-cultural. “A avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças é denominada análise SWOT (dos termos em inglês strengths, weaknesses, opportunities, threats)” (KOTLER, 2000, p. 98). 22 O autor ainda menciona que é necessário que a empresa analise o seu ambiente externo e interno. No ambiente externo deve-se fazer uma análise das oportunidades e ameaças, onde a organização monitora o macro ambiente (econômico-demográfico, tecnológico, político-legal, e sociocultural) e o micro ambiente (clientes, concorrentes, distribuidores e fornecedores). No ambiente interno é necessário fazer uma análise das forças e fraquezas organizacionais. Churchill Jr. e Peter (2005) demonstram esta interação das dimensões do ambiente de marketing na figura 4 a seguir: Figura 4: Dimensões do ambiente de marketing. Fonte: Churchill Jr. e Peter (2005, p. 27). Assim, a análise ambiental é imprescindível para os gestores de marketing, pois de nada adiantaria ofertar um produto ou serviço no mercado em que os consumidores não possuam interesse em adquirir. O ambiente pode influenciar em diversos fatores organizacionais, por isso torna-se importante estudá-lo. Para o andamento de um negócio faz-se necessário estabelecer algumas abordagens a cerca do que seja mercado e suas variáveis de mensuração e avaliação, pois boas informações de mercado são freqüentemente as chaves para traçar boas estratégias e obter melhor aproveitamento das oportunidades. 23 Sobre mercado, Kotler (1994, p. 28) afirma que “consiste em todos os consumidores potenciais que compartilham de uma necessidade ou desejo específico, dispostos e habilitados para fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou desejo”. Já Chiavenato (1995, p.15), em relação ao mercado coloca que: [...] representa um conjunto de transações, havendo de um lado a oferta - isto é, as pessoas ou empresas que desejam vender bens ou serviços - e, de outro, a procura isto é, as pessoas ou empresas que desejam comprar bens ou serviços. O mercado é o conjunto de compra e venda, onde de um lado há a oferta e do outro a procura. Neles estão envolvidas pessoas e organizações que queiram satisfazer uma necessidade ou desejo por meio de trocas. No mercado sempre há um concorrente, em decorrência disto será abordado este tema tão importante dentro do mercado, à concorrência. 2.5.1.1 Mercado concorrente Hoje, com a competição acirrada, decorrente da globalização, já não é suficiente conhecer apenas os clientes. É vital para a organização estar sempre atenta aos movimentos dos seus concorrentes. Em relação a isto, Kotler (1994, p. 217) coloca que “uma empresa deve estudar seus concorrentes, bem como seus consumidores atuais e potenciais”. Kotler (1994, p. 218) ainda acrescenta que “as empresas que administram de forma balanceada as considerações sobre consumidores e concorrentes estão praticando uma verdadeira orientação de mercado”. Tendo em vista a dificuldade que é sobreviver em um mercado concorrido se torna essencial o estudo e análise constante da concorrência. Segundo Chiavenato (1995, p. 16) mercado concorrente é “composto pelas pessoas ou organizações que oferecem mercadorias ou serviços similares ou equivalentes àqueles que você pretende colocar no mercado consumidor”. Kotler (2000, p. 36) conceitua concorrência da mesma maneira afirmando que a “concorrência inclui todas as ofertas e substitutos rivais reais e potenciais que um comprador possa considerar”. Dessa forma, só existe concorrência quando duas ou mais empresas estão voltadas para o mesmo mercado, vendendo o mesmo produto, serviços e/ou similares para o consumidor. 24 2.5.1.2 As cinco forças competitivas que determinam á rentabilidade da Indústria. As regras da concorrência estão englobadas em cinco forças competitivas: a entrada de novos concorrentes, a ameaça de substitutos, o poder de negociação dos compradores, o poder de negociação dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes existentes (PORTER, 1989). O autor descreve cinco forças competitivas que determinam á atratividade de uma indústria e suas causas subjacentes. De acordo com Porter (1989, p. 1) estratégia competitiva é: [...] a busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria, á arena fundamental onde ocorre a concorrência. A estratégia competitiva visa a estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam á concorrência da indústria. Dessa forma, estratégia competitiva é a procura por uma posição favorável dentro de um mercado. Ela serve para a organização se sobressair em relação à concorrência. Porter (1989) ainda afirma que a estratégia competitiva possui o poder para tornar uma indústria mais ou menos atrativa. Ao mesmo tempo, a competição é uma ameaças de quem esta para entrar no mercado, uma empresa pode claramente melhorar ou desgastar sua posição dentro de uma indústria através da sua escolha de estratégia. O autor descreve o que cada uma dessas forças influencia: As cinco forças determinam á rentabilidade da indústria porque influenciam os preços, os custos e o investimento necessário das empresas em uma indústria – os elementos do retorno sobre o investimento. O poder do comprador influencia os preços que as empresas podem cobrar, por exemplo, da mesma forma que a ameaça de substituição. O poder dos compradores também pode influenciar o custo e o investimento, porque compradores poderosos exigem serviços dispendiosos. O poder de negociação dos fornecedores determina os custos das matérias-primas e de outros insumos. A intensidade da rivalidade influencia os preços assim como os custos da concorrência em áreas como fábrica, desenvolvimento de produto, publicidade e força de vendas. A ameaça de entrada coloca um limite nos preços e modula o investimento exigido para deter entrantes Porter (1989, p. 4). Na figura 5, a seguir é possível visualizar as cinco forças competitivas que determinam á rentabilidade da indústria. 25 Figura 5: As cinco forças competitivas que determinam á rentabilidade da indústria. Fonte: Porter (1989, p. 4). A união destas cinco forças competitivas determina a capacidade de empresas em uma indústria para obter, em média, taxas de retorno sobre investimentos superiores ao custo de capital. O vigor das cinco forças varia de empresa para empresa, podendo modificar-se à medida que uma empresa evolui. 2.5.2 Serviços Os produtos têm agregado uma quantidade crescente de serviços como forma de criação de diferenciais competitivos de mercado. Por este trabalho estar bastante ligado à prestação de serviços, se faz necessária uma exposição do tema, uma vez que o serviço oferecido pela Alumínio São José possui um alto grau de importância para os consumidores. De acordo com a American Marketing Association (1995, p. 261 apud CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 290), serviços são “produtos, como empréstimos bancários ou seguros residenciais, que são intangíveis, ou pelo menos intangíveis em sua maior parte”. Dessa forma, os serviços não podem ser apalpados por seus consumidores, tornando a intangibilidade uma de suas principais características. Para Kotler (2000, p. 448) “serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um produto concreto”. Entende-se que serviço é um intangível oferecido a um consumidor, podendo este estar ou não ligado a um produto. Já Cobra (1992, p. 374) conceitua o serviço como o atendimento das necessidades 26 dos consumidores, “o serviço ao cliente é a execução de todos os meios possíveis de dar satisfação ao consumidor por algo que ele adquiriu [...]”. É importante lembrar que o crescimento do mercado atual está voltado aos serviços, porque produtos são lançados e aperfeiçoados diariamente. Mas o mais importante está nas relações de serviço porque por meio destas que surgirão os diferenciais, aspectos positivos que tornarão os consumidores adeptos ao consumo (SITE BOAS IDÉIAS, 2006 apud SILVA; SILVA, 2006). Dessa forma, entende-se que serviço é uma experiência vivida para o consumidor, que fará com que os consumidores busquem a demanda do mesmo. Os serviços são bens intangíveis ofertados aos consumidores. Não podem ser tocados e nem experimentados antes de serem adquiridos. É necessário adquiri-los para saber se ele satisfez ou não as necessidades. Para criar estratégias de marketing relacionadas aos serviços é necessário levar em conta suas características. Em função disso, faz-se uma análise dessas características. 2.5.2.1 Características Na literatura é possível constatar quatro características de serviços mais relevantes. Segundo Kotler (2000, p. 449) “os serviços apresentam quatro características principais, que afetam enormemente a elaboração de programas de marketing. São eles: intangibilidade, inseparabilidade, variabilidade e pericibilidade”. Da mesma forma Cobra (1992, p. 373) divide as características de serviço em quatro: Intangibilidade. Os serviços são intangíveis. Ao contrário dos produtos, serviços não podem ser provados, apalpados, ouvidos ou cheirados antes de serem comprados. O principal desafio do homem de marketing é tornar o serviço tangível, através da localização física, por exemplo, das pessoas que podem ser associadas ao serviço, de equipamentos e máquinas (como emissão de passagens aéreas, ingressos para teatro e cinema, serviços automotivos, banco 24 horas etc.), de símbolos etc. Inseparabilidade. Os produtos são feitos e consumidos ao mesmo tempo, não podendo ser estocados para venda ou consumo posterior. Variabilidade. Os serviços são altamente variáveis, pois dependem de quem os realize e quando e onde são realizados. Pericibilidade. Os serviços que não podem ser estocados são perecíveis. Esta característica torna-se um problema quando há períodos de baixa demanda. Por exemplo, um avião, trem, barca, ou ônibus, tendo de cumprir o horário, poderão partir com lugares ociosos. Essa perda de venda não pode ser suprida na próxima partida do meio de transporte. Assim, os serviços não podem ser vistos, provados, sentidos, ouvidos ou cheirados, e o grande desafio para os gestores de marketing é tentar tangibilizar o serviço oferecido. São produzidos, entregues e consumidos simultaneamente, e possuem uma grande variabilidade, pois depende da pessoa que o realiza e onde ele é realizado. Os serviços não podem ser 27 estocados, sendo esta característica um problema em épocas de baixa demanda, obrigando o gestor a estabelecer um equilíbrio entre a demanda e a oferta. Kotler (2000) descreve cada característica de serviço: • Intangibilidade: os serviços são intangíveis. Ao contrário de produtos físicos, eles não podem ser vistos, sentidos, ouvidos, cheirados ou provados antes de serem adquiridos. • Inseparabilidade: de modo geral, os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente. • Variabilidade: pelo fato de dependerem de quem os fornece, além de onde e quando são fornecidos, os serviços são altamente variáveis. • Pericibilidade: serviços não podem ser estocados. A pericibilidade dos serviços não é um problema quando a demanda é estável. Porém, quando a demanda oscila, as empresas prestadoras de serviços têm problemas. Para Churchill Jr. e Peter (2006) várias características distinguem serviços de bens. Essas diferenças estão resumidas no quadro 4 a seguir, essas características influenciam o desenvolvimento das estratégias de marketing. Característica Serviços Relação com os clientes Geralmente envolvem uma relação contínua com os clientes Bens Geralmente envolvem uma relação impessoal e breve, embora a força e a duração das relações estejam crescendo. Serviços só podem ser usados Bens podem ser colocados em estoque no momento em que são Perecibilidade e usados num momento posterior. oferecidos. O cliente possui apenas O cliente possui objetos que podem lembranças ou resultados, ser usados, revendidos ou dados para Intangibilidade como um cabelo bem cortado outros. ou um maior conhecimento. Serviços geralmente não Bens normalmente são produzidos por podem ser separados da determinadas pessoas e vendidos por Inseparabilidade pessoa que os fornece. outras. O envolvimento do cliente pode ser O cliente pode estar a par da limitado a comprar o produto final e Esforço do cliente produção dos serviços. usá-lo. Devido à inseparabilidade e As variações na qualidade e as ao alto envolvimento, cada diferenças em relação a padrões serviço pode ser único, com Uniformidade podem ser corrigidas antes que os uma possível variação de clientes comprem os produtos. qualidade. Quadro 4: Características que distinguem serviços e bens. Fonte: Churhill Jr. e Peter (2006, p. 293). 28 Deste modo, é possível considerar que as características dos serviços precisam ser levadas em consideração no momento de traçar as estratégias de marketing, visando á melhoria da qualidade dos mesmos e o atendimento das necessidades dos consumidores. 2.5.2.2 Qualidade A qualidade é um fator muito importante dentro do mercado de serviços, pois ela possui uma alta relevância pelos consumidores que os adquirem. Ela é um importante item que deve sempre ser analisado. Através dela a organização irá buscar a satisfação de seus clientes. “Qualidade é a totalidade dos atributos e características de um produto ou serviço que afetam sua capacidade de satisfazer necessidades declaradas ou implícitas” (KOTLER, 2000, p. 79). Para Lovelock e Wright (2001, p. 106) qualidade de serviços define-se como “avaliações cognitivas de longo prazo, por parte dos clientes, sobre a entrega do serviço de uma empresa”. Dessa forma, a qualidade é a soma de todos os atributos de um bem tangível ou intangível que podem satisfazer as necessidades dos consumidores, sendo elas declaradas ou implícitas. São as avaliações das percepções que os próprios clientes têm do serviço que lhes é oferecido por uma empresa. “Um dos maiores valores que os clientes esperam de fornecedores é alta qualidade de produtos e serviços” (KOTLER, 2000, p. 78). A organização precisa buscar qual será o melhor caminho para satisfazer as necessidades de seus clientes, é necessário saber o nível e o tipo de qualidade que os consumidores esperam. Como os serviços são intangíveis e individualizados, geralmente é difícil desenvolver padrões para medir sua qualidade. Um bom começo é considerar o que os consumidores procuram ao decidir qual serviço irão comprar (CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 300). 29 Ao avaliar os serviços os clientes levam em consideração diversos critérios. Estes critérios são apresentados no quadro 5 a seguir: Critério Descrição Inclui as evidências físicas do serviço. Por exemplo, há funcionários de prontidão no saguão de um hotel, tirando o pó, esvaziando cinzeiros ou Tangível fazendo algum outro tipo de arrumação? O equipamento médico ou a aeronave estão limpos e parecem modernos? Envolve a consistência e a segurança do desempenho do serviço. Por Confiabilidade exemplo, um banco ou empresa telefônica sempre envia demonstrativos corretos para os clientes? Refere-se à disposição ou prontidão dos empregados ou profissionais a prestar o serviço. Por exemplo, o médico demora para atender os Responsabilidade pacientes? A bibliotecária da faculdade empenha-se em localizar determinado livro requisitado pelo aluno? Refere-se aos conhecimentos e à competência dos prestadores de serviços e a sua capacidade de transmitir confiança. Esse critério envolve a reputação do prestador do serviço e a posse das habilidades Garantia necessárias, além da confiabilidade, credibilidade e honestidade. Por exemplo, um banco garante o processamento de um empréstimo no mesmo dia? Um médico é experiente numa determinada especialidade? Refere-se aos esforços do prestador de serviços para compreender as necessidades do cliente e, então, oferecer, na medida do possível, a entrega de um serviço personalizado. Por exemplo, os comissários de Empatia bordo no vôo de um cliente freqüente lembram-se do tipo de bebida que ele bebe e que revista costuma ler? Quadro 5: Critérios dos consumidores para avaliar a qualidade de serviços. Fonte: Churchill Jr. e Peter (2005, p. 300). Portanto, os critérios considerados importantes pelos clientes para avaliar um serviço de qualidade são as: Tangibilidade, que é a evidência física; a confiança do consumidor em relação ao serviço prestado; a responsabilidade, onde os profissionais mostram disposição para executar o serviço; a garantia, que trata da transmissão de confiança; e a empatia, que é o esforço do prestador de serviço em compreender as necessidades do cliente. “Uma empresa prestadora de serviços pode sair ganhando ao executar um serviço com qualidade consistentemente superior à da concorrência e superar as expectativas dos clientes” (KOTLER, 2000, p. 459). Assim, a qualidade pode ser vista como um fator bastante importante dentro das organizações, tendo em vista que as empresas que não a buscarem estarão perdendo seus clientes. O conceito de qualidade deve ser disseminado por toda a organização, todas as pessoas devem estar inteiramente comprometidas. Porém, para todos os funcionários se comprometerem com este conceito é necessário que eles também recebam serviços de qualidade. “Fornecer serviços de qualidade aos clientes internos é condição fundamental para que estes possam prestar serviços de qualidade para os clientes finais” (SILVA; SILVA, 2006, p. 6). 30 Sendo assim, qualidade de serviços é fundamental para as organizações, tendo em vista que os consumidores estão cada vez mais exigentes. As organizações precisam estar voltadas para a gestão de qualidade com o objetivo de atender as necessidades dos clientes e satisfazê-los. A organização precisa saber como atender essas necessidades e para isso é preciso analisar o comportamento destes consumidores para entendê-los melhor. 2.5.2.3 O comportamento do consumidor de serviços O consumo de serviços no Brasil está fortemente ligado a fatores econômicos, sociais, políticos e, sobretudo, comportamentais. A crescente urbanização do país, a perda do poder aquisitivo, a estratificação social, a busca por lazer, entre outros fatores, começa a delinear um novo perfil de consumidor de serviços. E a decisão de compra de serviços é cada vez mais impulsionada pelas emergentes necessidades de melhoria de qualidade de vida. A busca do entendimento do comportamento do consumidor parte de uma premissa que é a satisfação do cliente. Dessa forma, faz-se uma análise deste conceito e suas relevâncias. 2.5.2.4 Satisfação do cliente A satisfação do cliente é algo buscado por todas as organizações, tendo em vista que um cliente satisfeito tem maior chance de voltar a adquirir produtos ou serviços de uma determinada empresa. “Satisfação consiste na sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação do desempenho (ou resultado) percebido de um produto em relação às expectativas do comprador” (KOTLER, 2000, p. 58). Para Kotler (2000, p. 55) “já não basta simplesmente satisfazer os clientes. É preciso encantá-los”. A satisfação precisa se sobressair do esperado, precisa ir além das expectativas dos clientes. “Se o desempenho exceder as expectativas, o consumidor fica satisfeito e retornará posteriormente, além de divulgar aos outros sobre suas boas experiências”. (CAFFERKY, 1999 apud SILVA; SILVA, 2006, p. 3). A satisfação dos clientes é uma questão de sobrevivência para as empresas. Um cliente satisfeito continuará comprando em uma determinada empresa e também recomendará à outras pessoas. Dessa forma, Silva e Silva (2006, p. 2) afirmam: [...] a satisfação do cliente é uma condição primordial para a prosperidade e permanência no mercado, resultando de atendimento de suas necessidades particulares. Consumidores satisfeitos são fiéis por mais tempo, menos sensíveis a preços e divulgam favoravelmente a organização. 31 A empresa que oferecer soluções para atender as necessidades dos consumidores conseguirá satisfazê-los. Porém, para suprir essas necessidades é preciso conhecer a clientela. As necessidades dos clientes mudam, por isso é necessário que a organização se mantenha atualizada. “Satisfação do cliente é uma reação emocional de curto prazo ao desempenho específico de um serviço” (LOVELOCK; WRIGHT, 2001, p. 106). Para Cobra (1992, p. 374): A satisfação do utilizador é o elemento fundamental da noção de serviço à clientela, tanto do serviço pré-venda quanto do pós-venda, ou mesmo do serviço de instalação. A satisfação do consumidor depende de grande número de fatores, objetivos e subjetivos. Para obter a satisfação do consumidor é essencial que a empresa se preocupe em atender as necessidades do cliente tanto antes da venda quanto após a venda. Kotler (2000) afirma que os clientes julgam qual oferta proporciona maior valor. Eles buscam sempre maximizar o valor, dentro dos limites impostos pelos custos envolvidos na procura e pelas limitações de conhecimento, mobilidade e receita. Eles formam uma expectativa de valor e agem com base nela. A probabilidade de satisfação e repetição da compra depende de a oferta atender ou não a essa expectativa de valor. “Valor é a satisfação das exigências dos clientes, ao menor custo possível de aquisição e de propriedade e de uso, dependendo da percepção individual de cada cliente” (KOTLER, 2003 apud SILVA; SILVA, 2006, p. 3). Dessa forma, os recursos que forem destinados à satisfação do consumidor devem ser alocados de maneira correta, ou seja, devem ser utilizados nos elementos que os clientes valorizam, pois de nada vale investir em melhorias nos subsídios que os consumidores não irão dar importância. Neste capítulo apresentam uma revisão da literatura sobre marketing, planejamento e serviços no qual serviu de base para a elaboração do presente trabalho. 32 3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO Para o alcance dos objetivos do estudo foi feita a aplicação de um modelo de plano de marketing. Para tanto, buscou-se na literatura especializada modelos, os quais foram analisados, e a partir dessa análise, foi escolhido o modelo a ser seguido. Definiu-se como modelo á ser aplicado o modelo apresentado por Kotler (2000), representado no quadro 6 a seguir. I. Resumo executivo e sumário Apresenta uma rápida visão geral do plano proposto. II. Situação atual de marketing Apresenta antecedentes relevantes sobre vendas, custos, lucros, mercado, concorrentes, distribuição e macro ambiente. III. Análise de oportunidades e questões IV. Objetivos V. Estratégia de marketing VI. Programas de ação Identifica as principais oportunidades/ameaças, forças/fraquezas e questões relacionadas à linha de produtos. Define as metas financeiras e de marketing do plano em relação a volume de vendas, participação de mercado e lucros. Apresenta a abordagem geral de marketing que será utilizada para alcançar os objetivos do plano. Apresenta os programas especiais de marketing projetados para atingir os objetivos do negócio. VII. Demonstrativos de resultados projetados Projeta os resultados financeiros esperados do plano. VIII. Controles Indica como o plano será monitorado. Quadro 6: Seções de um plano de marketing. Fonte: Kotler (2000, p. 111). O modelo acima foi escolhido em função de ser o que apresenta etapas mais ajustados aos objetivos da empresa. Este modelo possui como passos para sua confecção o resumo executivo e sumário, a situação atual de marketing que trata sobre as vendas, lucros, micro e macro ambiente organizacional, a análise das oportunidades e questões, os objetivos, as estratégias de marketing, os programas de ação, os demonstrativos de resultados projetados e os controles. Para o preenchimento do modelo escolhido e para a confecção do presente trabalho foi necessária à coleta de dados e informações. A forma de coleta de dados pode ser feita de diferentes formas, podendo ser utilizada uma única forma ou mais, segundo Hair (et al, 2005, 33 p. 152) as formas de coleta de dados são: Entrevistas, observação e pesquisa documental (Jornal/revista). O autor ainda afirma que depois de obtidos os dados, eles são analisados e tornam-se bases para a decisão informada, que, por sua vez, ajuda a reduzir o risco de erros. Os dados e informações para preenchimento do modelo de plano foram obtidos por meio de entrevistas com os sócios Jaime Rodrigues e Paulo Henrique de Souza. A partir de um roteiro de entrevistas, recebi informações sobre a situação atual de marketing, os problemas enfrentados pela organização, o histórico da empresa, dados da empresa, recursos humanos, organograma, a definição de cada departamento, suas ações e seus responsáveis, clientes e público-alvo. Uma entrevista ocorre quando o pesquisador ‘fala’ diretamente com o respondente, fazendo perguntas e registrando respostas. As entrevistas são especialmente úteis na coleta de dados quando não se lida com questões complexas e/ou delicadas e quando se utilizam perguntas abertas para a coleta de dados (HAIR, 2005, p. 162). Devido à falta de acesso aos dados financeiros, não foram coletados os dados para os demonstrativos de resultados projetados. Para o melhor conhecimento acerca dos concorrentes e do mercado serão feitas entrevistas com os sócios da empresa Alumínio São José. “A pesquisa é uma busca com o objetivo de discernir a verdade. Aqueles que realmente pesquisam estão procurando por respostas” (HAIR, 2005, p. 30). Portanto, para se buscar informações que auxiliem o andamento do presente trabalho é necessário pesquisar. A observação das atividades realizadas dentro da empresa Alumínio São José foi outra forma de coleta de dados. Segundo Hair (et al, 2005, p. 152) “os dados observacionais são coletados com o registro sistemático da observação de pessoas, eventos ou objetos. Os dados observacionais podem ser obtidos pela observação humana, mecânica ou eletrônica”. A obtenção dos dados e informações para a elaboração do plano de marketing teve como base os elementos associados ao composto de marketing e as dimensões da qualidade em serviços. Outros dados foram obtidos por meio de pesquisa documental. (Revista Sinduscon). 34 4 RESULTADO DA APLICAÇÃO Após ter definido como objetivo para o presente estudo a elaboração de um plano de marketing para a empresa Alumínio São José, ter realizado pesquisa bibliográfica para compreender melhor o tema e os modelos de plano existentes na literatura, ter descrito o método utilizado para a elaboração do plano, apresenta-se, neste capitulo, os resultados da aplicação. Para tanto, apresenta-se uma breve descrição da empresa e os dados e informações coletados e que serve de base para a análise ambiental realizada com o objetivo de obter um diagnostico mercadológico da empresa. 4.1 A EMPRESA O objetivo deste estudo é elaborar um plano de marketing para a Alumínio São José. Esta organização está no mercado há 6 anos com experiência de 20 anos, no qual cada vez mais tem se consolidado. A organização necessita de um plano para poder traçar objetivos e estratégias de marketing a fim de obter o crescimento desejado dentro de seu mercado. A Alumínio São José é uma franquia e distribuidora exclusiva em Santa Catarina da Alcoa Alumínio S/A., líder mundial do setor. Comercializa basicamente alumínio manufaturado em diferentes dimensões e acabamentos para distintos usos como em grades de proteção, portas e janelas. Também é distribuidora de componentes para o alumínio como parafusos e porcas. Na empresa Alumínio São José, hoje com 43 funcionários, que possuem o objetivo mútuo de atender os clientes. A Alumínio São José nasceu de um convite da Alcoa S/A para seu funcionário que já tinha uma experiência de mais de vinte anos de atividade no ramo, Sr. Jaime Rodrigues, apesar de receber o convite para ser representante exclusivo da Alcoa Alumínio S/A. ainda poderia optar em ter uma promoção dentro da empresa como Diretor, o espírito empreendedor falou mais alto, os desafios foram bastantes, mesmo assim ele resolveu assumir a distribuidora a partir do ano 2002 e ofereceu para um colega a parceria de sociedade nesta empresa, Sr. Paulo Henrique de Souza, trabalhava na área de vendas da Alcoa Alumínios S/A, e o outro sócio a ser convidado foi Sr. Ailton Fernandes da Silva, na época ele tinha uma distribuidora de peças e só aceitou o convite porque veio da confiança e credibilidade da pessoa do Sr. Jaime. Os trabalham começaram e não foram poucos, muitos desafios surgiram e no começo até vontade de desistir passou por todos os sócios, não tinham hora para trabalhar, sábado, domingo, feriado até tarde da noite para dar conta de tantos compromissos, as mudanças 35 surgiam conforme a visão do Sr. Jaime, desde o layout da empresa como também aparência das instalações, iniciaram com 11 funcionários, o tempo passou e hoje a Alumínio São José, tem 3600 m² de área de ocupação e mais de 43 funcionários, a Alumínio São José esta distribuída em setores e os responsáveis por seus departamentos. A empresa Alumínio São José Ltda, localizada Rua Eleani Motta, numero 2097, bairro Barreiros, São José, SC. Franquia e distribuidora exclusiva em Santa Catarina da Alcoa Alumínio. Instalada no município homônimo, a empresa foi criada em 2002 a partir da união dos sócios Jaime Rodrigues, Paulo Henrique de Souza e Ailton Fernandes da Silva. Atende as maiores construtoras do litoral catarinense e aos principais fabricantes de esquadrias de alumínio do Estado. A companhia comercializa produtos como perfis e laminados de alumínio, acessórios silicones, motores para persianas e policarbonatos. Trabalha ainda com produtos das marcas Dow Corning, Fechoplast, Fermax, Papaiz, Udinese, Somfy, entre outras, de acessórios para alumínios. A Alumínio São José Ltda, orgulha-se de ser uma empresa genuinamente catarinense. É uma franquia da Alcoa Alumínio S.A, atuando no mercado mais de 20 anos de experiência. Comercializa basicamente alumínio manufaturado em diferentes dimensões e acabamentos para distintos usos como em grades de proteção, portas e janelas. Também é distribuidora de componentes para o alumínio como parafusos e porcas. Os produtos em alumínio têm menor impacto na porcentagem geral das vendas, representando 70% em receita total. Enquanto que, líder nas vendas pelo critério do volume, os componentes e acessórios representam apenas 30% do faturamento. Missão é a busca de uma condição de vida melhor para todos os participantes do Projeto Alumínio São José Ltda., tendo como obrigação uma transparência em todas as ações executadas por cada membro desta equipe, pelo meio da honestidade, sinceridade e lealdade com os nossos clientes, fornecedores e amigos. Nossos Valores: A Alumínio São José Ltda. acredita numa vida melhor e digna estabelecendo padrões de comportamento que formam a sua imagem e cultura. Integridade e Responsabilidade A nossa equipe de profissionais estará constantemente comprometida com a honestidade e responsabilidade. Conduzirá os negócios de forma ética nas relações com seus clientes, fornecedores e colaboradores. Qualidade e Excelência A nossa equipe de profissionais estará constantemente comprometida com a qualidade no fornecimento de produtos e serviços que atendam as expectativas e as necessidades dos seus clientes ao longo de todo o processo de atendimento. 36 Ambiente e Confiança. A nossa equipe de profissionais estará constantemente comprometida em estabelecer um ambiente de confiança mútua com seus clientes, fornecedores e colaboradores. Apresenta-se na seqüência o documento elaborado que atende ao que se buscou com o objetivo do presente trabalho. Neste documento constam a análise ambiental interna e externa da Alumínio São José, análise de oportunidade e questões, a delineação dos objetivos, estratégias e programas de ação e controles. 4.2 PLANO DE MARKETING PARA A ALUMÍNIO SÃO JOSÉ A numeração a seguir foi escolhida com o intuito de manter o padrão apresentado na metodologia. 37 PLANO DE MARKETING PARA A ALUMÍNIO SÃO JOSÉ LTDA. ELABORADO POR: ANDREIA THIVES BORGES SÃO JOSÉ, SC. Julho de 2008 38 I RESUMO EXECUTIVO E SUMÁRIO I.1 RESUMO EXECUTIVO Foi desenvolvido um plano estratégico de marketing para a Alumínio São José Ltda., que atua no mercado há seis anos. A modalidade do serviço oferecida pela Alumínio é comercializar basicamente alumínio manufaturado em diferentes dimensões e acabamentos para distintos usos como em grades de proteção, portas e janelas. Seus maiores clientes são as empresas do ramo da construção civil e empresas fabricantes de esquadrias em geral. Informações obtidas por meio de entrevistas, observação e informações de jornais e revistas. Como modelo de plano de marketing foi utilizado o modelo do Kotler (2000). Neste plano como principais estratégias destacam-se o oferecimento de outros tipos de serviços, diferentes dos que a organização já oferece, a divulgação e promoção da marca e do serviço para o público-alvo e o oferecimento de produtos e serviços de alta qualidade. I.2 SUMÁRIO I. Resumo executivo e sumário II. Situação atual de marketing III. Análise de oportunidades e questões IV. Objetivos V. Estratégia de marketing VI. Programas de ação VII. Demonstrativos de resultados projetados VIII. Controles 39 II SITUAÇÃO ATUAL DE MARKETING É importante às organizações estarem sempre observando e se adaptando ao ambiente em mutação, por isso se faz necessária uma análise da situação atual de marketing da Alumínio São José ltda. A “análise ambiental é a prática de rastrear as mudanças no ambiente que possam afetar uma organização e seus mercados”. (CHURCHILL JR.; PETER, 2005, p. 26). II.1 MICRO AMBIENTE O micro-ambiente é mais próximo e imediato de cada organização. “Cada organização tem o seu próprio e particular ambiente de tarefa que constitui o nicho de onde ela desenvolve e retira seus insumos e coloca seus produtos e serviços”. (CHIAVENATO 2004). II.1.1 Ambiente Interno O ambiente interno da empresa foi analisado a partir das variáveis mercadológicas, ou seja, da apresentação do composto mercadológico. II.1.a Produto A Alumínio São José distribui material de alta qualidade de alumínio em Santa Catarina, dando maior ênfase a perfilados/laminados de alumínio para caixilaria (esquadrias) em geral componentes para utilização esquadrias, no qual possui uma grande variedade de produtos para fabricação das esquadrias acabadas. Os pedidos são feitos de maneira, na presença do cliente na loja, como consumidor final e fabricantes de esquadrias, os pedidos também poderão ser feitos por meio do sistema de informação via site da empresa, bem como, através de telemarketing da empresa, os representantes também visitam as empresas e apresentam os produtos aos construtores, arquitetos, engenheiros, consumidores finais, após finalizado orçamento é feito o pedido, é verificado no estoque a quantidade de material para atender este cliente, não tendo o total de material, a reposição é feita automaticamente pelo sistema, gerenciamento de estoque, essa verificação é feita semanalmente e a reposição também é feita semanalmente. O orçamento é formulado pelo departamento técnico, na supervisão do Sr. Paulo Henrique de Souza, em sua ausência é feito pelo corpo técnico que pode ser feito pelo Sr. Paulo Davi Klopl e/ou representantes. Existe uma grande preocupação em relação à qualidade dos 40 produtos oferecidos ao cliente pela empresa. Portanto, são analisados pelo departamento técnico os pedidos ainda no orçamento para se ter certeza que os produtos pedidos serão utilizados corretamente e adequadamente. Quem verifica se todos os produtos estão de acordo é o próprio departamento de compras. Outro fator bastante importante é o produto antes da entrega aos clientes, que também é checada pelo departamento. Na Alumínio São José tem um layout bastante importante para distribuir os departamentos da empresa, sendo uma área de atendimento no balcão para clientes receptivos, onde se atende os pedidos feitos direto na empresa e a apresentação dos produtos, mesmo porque na entrada da empresa tem Show Room para facilitar a demonstração dos produtos já acabados. Outros como, departamento de vendas/compras, departamento financeiro, departamento de RH, sala do diretor administrativo, supervisor de comercial, supervisor técnico, supervisor operacional. Além do que ainda temos os departamentos de estoque dos produtos de perfilados/laminados de alumínios e componentes para que os produtos tenham sua funcionabilidade. Todos os perfilado/laminados, têm as mesmas características técnicas: Estrudados de alumínio liga 6060 T5 natural; Sólido ou tubular, sólido é quando o produto faz uma caixa e tubular quando não é formado este quadrado (caixa) fechado, daí é dado o nome de sólido. A organização está consolidando sua marca no mercado, com base nisso já possui sua logomarca visando obter uma identidade visual para buscar um maior reconhecimento de seus clientes. Conforme podemos observar na pagina 47, a figura 6 da logomarca da empresa. II.1.b Preço O preço vêm de fabrica com base na planilha de custos da indústria e vendidos para Alumínio São José, onde é feito uma base de cálculos baseado nas despesas fixas e variáveis e contabilizando uma margem de lucro para a empresa. O valor do produto que é o principal produto desta empresa R$ 14,50 (quatorze reais e cinquenta centavos) por quilo, já inclusos todos os impostos. Neste valor está incluso apenas o alumínio, ficando outros produtos a parte, como, parafusos, porcas e derivados. A política de preço é de valor acima do mercado, os clientes têm mais interesse pela qualidade e padrão que a empresa trabalha e os benefícios, além ter um produto com qualidade, atendimento e ética. As instalações, material de apoio de vendas catálogos dos produtos, Show Room e atendimento personalizado. Em função disso, os clientes da Alumínio São José são sensíveis ao preço. Os pagamentos são feitos com boletos bancários, com exceção de alguns clientes mais antigos que possuem outra forma de 41 pagamento, sempre respeitando o contrato de compra com data marcada. A Alumínio São José aceita outros tipos de pagamento (permuta, quando há interesse para ambas as partes). Todas essas formas de pagamentos é uma facilidade para o cliente, na qual ele pode negociar o pagamento. II.1.c Praça A localização é uma das vantagens que a empresa tem para atender seus clientes, fica nas margens da BR 101, localizada na região de São José, com sentido tanto para norte como para sul, próximo aos Portos Marítimos, rodovias e BR 101, 282 e acesso as outras BRs; sendo vantagem em relação aos concorrentes. A empresa utiliza uma estratégia de concentração geográfica, que consiste em concentrar-se em uma região, que no caso é na cidade de São José-SC. Assim a organização centraliza suas atividades e facilidade para distribuição dos seus produtos, tornando-se mais sintonizado com as preferências do mercado dessa área conseguindo atender melhor às necessidades desses segmentos de consumidores. Essa estratégia é excelente para Alumínio São José, que se preocupa em oferecer um atendimento centrado ao cliente. A Alumínio São José fica situado na Rua Eleani Motta, numero 2097, bairro Barreiros, São José, Santa Catarina. Em função de sua localização ser em um bairro e em uma rua de movimento intenso a empresa possui uma localização bastante benéfica. Por ser uma cidade turística o número de veículos no verão aumenta significativamente e consequentemente o movimento das rodovias prejudique um pouco a entrega dos produtos. As grandes vantagens dessa localização é o acesso fácil e de boa localização. A organização possui estacionamento próprio o local é compatível para atender seus clientes, porém a organização conta com grande espaço na área de traz da empresa para carga e descarga dos caminhões para fazer as entregas e receber os produtos das indústrias. Todas as pessoas que desejarem conhecer a empresa poderão ir ate o estabelecimento, onde a Alumínio São José tem atendimento personalizado e uniformizado para recebê-lo. A Alumínio São José possui apenas uma sede. Não tendo em nenhum outro local alguma filial. Os produtos são estocados dentro da própria organização que conta com espaço para isso. A organização possui uma serie de prateleiras para acondicionar os produtos por código e série, são armazenados os produtos como porcas e parafusos e outros componentes, todos devidamente organizados em seus departamentos por tamanho e modelos, assim como o 42 controle em suas planilhas, o almoxarifado da empresa está devidamente informatizado com seus produtos quando chegam e quando saem da instituição. II.1.d Promoção A Alumínio São José efetua ações de marketing. O marketing que o favorece é o reconhecimento de sua imagem junto aos seus clientes passando a ser em “boca a boca”, no qual os clientes que saem satisfeitos da organização repassam aos seus conhecidos essa informação, indicando Alumínio São José. Possui logomarca que identifica a marca pelos seus consumidores. A seguir, a figura 6 demonstra como é esta logomarca: Figura 6: Logomarca Alumínio São José Fonte: Alumínio São José Atualmente possui cadastro em sites, que aborda questões do ramo da construção civil. Consta uma breve informação sobre a Alumínio São José e seus produtos, sua missão e valores da empresa, pedidos on-line, localização e endereço. O público-alvo da organização é composto por empresários, comerciantes e famílias. Os clientes são de variadas idades e de tempo de mercado, a grande maioria dos clientes são empresas bem consolidadas no mercado. A maioria dos clientes se encontra em um raio de até 130 km de distância da Alumínio São José, são clientes que tem seus negócios em mais de uma cidade ou bairros. O seu posicionamento é reforçado, tendo em vista a comunicação e credibilidade que a empresa conquistou durante esses anos de atuação, e este é um fator de grande importância para a organização. II.1.e Pessoas A Alumínio São José possui no total quarenta e três funcionários. Os proprietários da Alumínio São José, Jaime Rodrigues, Paulo Henrique de Souza e Ailton Fernandes da Silva também participam dos processos diários da Alumínio, com assiduidade de suas presença junto aos funcionários. 43 O processo seletivo é feito geralmente por um programa de Recursos Humanos que o candidato posta seu curriculum vitae e este site é programado para dar o perfil do candidato, porém, as maiores contratações é por meio de indicações dos próprios funcionários, fornecedores e clientes que estão envolvidos com o estabelecimento. Todos os recém contratados passam então por um período de experiência, sendo ou não aprovados para a função ou não. Todo esse processo é bastante informal, ouvindo-se principalmente os responsáveis pelos setores, que são as pessoas que têm um contato mais direto com eles. O recrutamento ainda pode acontecer por currículo entregue na empresa, mas não é o mais usual. A empresa conta também com um pequeno banco de dados para possíveis faltas ou eventuais necessidades de mão-de-obra excedente. Os critérios utilizados para a permanência ou não dos funcionários na empresa são os que ela considera importantes para o andamento da instituição, como assiduidade, responsabilidade, comprometimento e conhecimento técnico. Por existirem manuais de procedimentos operacionais, mesmo assim, a prática das atividades em cada setor é feito através do multiplicador que é o funcionário que esta a mais tempo dentro da empresa e vão lapidando as suas habilidades conforme o desenvolvimento de suas tarefas, sendo que a determinação de suas funções vai sendo apresentada à medida que o trabalho vai se desenvolvendo, uma vez que não existe um programa de treinamento. A empresa possui um tipo de plano de carreira estabelecido e efetua processo motivacional. O grau de exigência para a contratação dos funcionários, em relação à formação, não chega a ser muito rigoroso, de forma que, na maioria, os mesmos não possuem nenhuma formação específica para a ocupação dos cargos. Geralmente baseia-se na experiência que alguns adquiriram em outros empregos e na observação. Os salários da Alumínio São José são sempre superiores ao da categoria e são concedidos os direitos aos funcionários em relação à 13º, férias, FGT, hora extra, vale refeição, convênio médico, assistência odontológica e seguro de vida para o funcionário e sua família, enfim, todos os benefícios que a empresa possa oferecer, de acordo com o registro na carteira. II.1.f Evidência Física A imagem que os clientes têm da Alumínio São José está ligada ao ambiente que este proporciona, e isto fica evidenciado com análises da apresentação externa e interna da loja. A apresentação externa trata da visão que o cliente vai ter da loja ao observá-la de fora, ou seja, a visão que se tem da vitrine, da fachada, da entrada, das placas de identificações, da 44 arquitetura, do jardim, do estacionamento. Já no caso da apresentação interna, entende-se a forma harmônica e estimulante de envolver o cliente com a loja, isto envolve cores, iluminação, paredes, repartições, móveis, som, comunicação visual, mercadorias, equipamentos de exposição, funcionários, serviços, piso, temperatura, localização dos vendedores, manutenção e limpeza. Todos estes fatores fazem o cliente formar sua idéia sobre o estabelecimento. A Alumínio São José é uma construção de alvenaria, as portas de acesso ao público são automáticas. A fachada é de frente reta (fica de frente e paralela à rua), possuindo uma entrada única. A Alumínio é térreo, na frente possui estacionamento, dando acesso a entrada da empresa. A comunicação é realizada por um front light posicionado na frente da loja, com a logomarca e a identificação do nome da Alumínio São José. A Alumínio São José possui aproximadamente 3.200m², sendo 3.000m² destinados aos setores operacionais e 200m² destinados ao público. Os atendentes que trabalham no setor de vendas são uniformizados, a organização oferece uniforme padrão, camisas azuis com a logomarca e calças jeans, que além de melhorar a imagem da empresa facilita o reconhecimento dos funcionários da empresa para os clientes. Toda a área de distribuição 3.000 m² é bem arejada e os funcionários usam uniformes e material especial de segurança, como: botinas, luvas, óculos de proteção e abafadores auditivos. II.1.g Processo Para entender o funcionamento de uma organização é necessário fazer uma análise sobre seus processos. Os processos são “os procedimentos, mecanismos e o roteiro efetivos de atividades por meio dos quais o serviço é executado – os sistemas de execução e de operação dos serviços”. (ZEITHAML; BITNER, 2003, p. 41). Todos os funcionários independentes da sua função estão aptos a receber os clientes e encaminhá-los ao setor adequado.Cada setor é responsável por esse cliente até a sua entrada e saída. O estoque utilizado é o mínimo, e para tal efetua compras regularmente e mantém o setor de estoque com provisões suficientes para que aconteça um giro rápido. Em todos os casos, as compras são semanais e/ou diárias, tanto para garantir o estoque, como também para evitar que o capital fique concentrado neste setor. Assim, sua estrutura física é reduzida, e as solicitações são feitas a partir do momento em que o estoque está baixo ou vazio. Cada 45 departamento ao final de cada dia, passam para o gerente uma relação dos estoques dos produtos que são necessários comprar. O gerente verifica se realmente há a necessidade de compra de todos os itens fornecidos. O gerente é responsável por verificar se todas as tarefas foram executadas com êxito. II.1.2 Os clientes Os clientes da Alumínio São José são basicamente do ramo da construção civil, são empresários que já atuam no mercado á muito tempo, esses clientes nem sempre são fieis a Alumínio São José. Muitas vezes, alguns clientes compram produtos de empresas concorrentes e contratam serviços de mão de obra com empresas que não são parceiras da Alumínio São José, no entanto, por diversos motivos, quando isso acontece, eles retornam a Alumínio São José para terminar o projeto em andamento, onde o concorrente não atendeu as solicitações dos clientes. Buscando soluções para seus problemas. Geralmente chegam a conclusão de que, ao optarem pelos concorrentes, gastam mais e perdem mais tempo. O maior problema encontrado é o não cumprimento das obrigações de quantidade e prazo para entregar a matéria prima. Os clientes que são parceiros para fazer a fabricação do material para acabamento como janelas e portas de alumínio, os serralheiros, também são responsáveis por não atendimento junto ás construtoras, por isso a Alumínio São José tem algumas empresas de referência no trabalho e é indicada junto para construtora para execução do material, evitando assim problemas já visto acima. Assim comprometendo-se em atender tanto na negociação como na entrega dos produtos. II.1.3 Análise da concorrência Por se tratar de uma distribuidora exclusiva de Alumínio, franquiada da Alcoa S/A. Oferece aos seus clientes qualidade e segurança de um produto de primeira linha. O público de maior poder aquisitivo na região da grande Florianópolis, a Alumínio São José possui concorrentes diretos. Existem algumas empresas do mesmo ramo nesta mesma região que oferecem este mesmo tipo de serviço e produto. Entretanto se faz necessário uma análise dos concorrentes desta região. Será feita uma análise mais detalhada apenas dos concorrentes que oferecem o mesmo tipo de serviço que a Alumínio São José. Para esta análise é utilizada uma matriz com os 46 comparativos dos benefícios potenciais de cada organização concorrente. Para o preenchimento das lacunas serão utilizados os fatores ótimo e ruim. A tabela 1, abaixo a seguir demonstra esta análise. Concorrente Concorrente Belmetal GNS Alumínio Alumínio Variáveis Alumínio São José Localização + + - - - Estacionamento + - - - - Produto + - - - - Serviços de atendimento + + + + + Preço - + + + + Comunicação - + + + + Processos + + - + - + + - - - Evidencia Física Concorrente Concorrente Alumíc Cordeplast Tabela 1: Análise comparativa dos concorrentes da Alumínio São José. Fonte: Elaborado pela autora. Nesta tabela é possível verificar que a Alumínio São José tem um alto grau de incidências na categoria positivo, sendo maior que o dos demais concorrentes. As outras empresas do ramo de Alumínio possuem melhores preços, no entanto, nas demais variáveis analisadas a Alumínio São José tem uma avaliação melhor. • Localização: neste benefício às organizações Alumínio São José e Belmetal Alumínio ficaram cima das demais, onde as mesma tem uma ótima localização para seus clientes.Onde a visualização é um fator de suma importância para seus clientes e a indicação é o ponto forte desta empresa. • Estacionamento: A empresa em análise foi a única a obter um fator positivo neste benefício, ficando na categoria ótima. A organização está localizada dentro de uma área que permite fácil estacionamento tanto para clientes com automóvel quanto caminhões de grande porte. Dos concorrentes citados, nenhum apresenta estacionamento próprio com as facilidades que a Alumínio São José oferece aos clientes. • Produtos: neste benefício á organização que obteve melhor desempenho foi a Alumínio São José. Ficando na classificação ótima. Tendo em vista se alto grau de 47 preocupação com este fator. A percepção deste fator é nítida. O alumínio é extraído do minério (bauxita) onde a Alcoa S/A é uma das produtoras de extração deste minério. Para produção do alumínio utilizado na construção civil, é transformado em Tarugo de alumínio que por sua vez é transformado em perfis para confecções de esquadrias. A qualidade é sua marca principal, onde os outros concorrentes compram de outras extrações e tem uma variedade de fornecedores que sua qualidade fica comprometida. • Serviços de atendimento: ficou na categoria ótima, que apesar de ser um ponto forte a empresa entende que isso é uma obrigação hoje em qualquer lugar, o atendimento é fundamental para o relacionamento com seus clientes e fornecedores, ajuda na compreensão dos negócios e a diplomacia dos acordos. • Preço: preços dos produtos, condições de pagamento, descontos, acréscimos. Ficou em desvantagens das outras concorrentes, na categoria ruim, mas apesar do elevado valor é considerado pelos clientes apenas um ponto fraco, não sendo por isso que eles não adquiram os produtos, as condições de pagamento, descontos em grande quantidade facilitam a negociação. O importante para os clientes é o comprometimento do produto e prazo de entrega, isso sim é um diferencial positivo desta empresa estudada. • Comunicação: A comunicação desta empresa ficou na categoria ruim. Apesar da empresa está sempre em alguns meios de comunicação é ruim suas estratégias porque não as tem e a comunicação é desordenada feita sem um planejamento estratégico, sua maior comunicação hoje é feita de boca em boca . • Processos: Processo de compra, de entrega, de vendas, ficam na classificação ótima. são procedimento que a empresa leva muito a sério, esses processos é o que dá a credibilidade ao nome Alumínio São José, um dos pontos fortes é o cumprimento desta empresa junto aos seus clientes na entrega dos produtos. Além do que a Alumínio São José também atende pelo site pedido de compras, isso é transferido para o departamento de venda e marcado uma visita pessoalmente para finalizar o pedido e as negociações de prazo de entrega e valor. • Evidência física: A aparência do vendedor, do material impresso, da apresentação da empresa, fica na classificação ótima, a Alumínio São José, é uma empresa que se preocupa muito com essa aparência, e com isso têm se esforçado o máximo para demonstrar aos seus clientes a importância de um atendimento personalizado e com aparência e respeito com os mesmos. 48 II.3 MACROAMBIENTE Segundo CHIAVENATO (2004), ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma organização. Sendo assim, o macroambiente é o meio mais amplo que envolve a empresa, bem como, a sociedade em que essa está inserida. Na realidade, funciona num contexto abrangente que afeta todos os seus componentes integrantes de modo genérico, constituindo um cenário mais amplo em que todos os fenômenos econômicos, tecnológicos, sociais, legais, políticos, demográficos, ecológicos, dentre outros, influenciam a organização. A análise relativa ao macro ambiente permite relacionar as diversas oportunidades e ameaças relativas ao ambiente Econômico, Tecnológico, Ambiente Sócio-Cultural. II.3.1 Ambiente Natural A Alcoa adquiriu, em Abril de 2007, uma área de preservação em Tubarão, Santa Catarina, vizinha à unidade da Empresa no município. O local possui 12 hectares, sendo 85% de mata nativa, com 176 diferentes espécies de famílias botânicas. A área era de propriedade particular. A Alcoa pretende agora utilizar o local comprado para implementação de programas ligados às boas práticas de gestão ambiental, além de desenvolver projetos educacionais na região. A Companhia está em busca de parceiros para o desenvolvimento tecnológico de preservação. Esse novo parque vem dar continuidade às políticas de sustentabilidade da Alcoa, que tem como principais objetivos o respeito ao meio ambiente e as parcerias com as comunidades onde a Empresa atua. É também uma forma de mostrar os Valores disseminados pela Companhia, que incentivam ações para promover a saúde, o bemestar das pessoas e do ambiente. A Alcoa está há 20 anos na região, atuando por meio de uma política bastante consistente e séria nessas três áreas. Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Meio Ambiente (dia 05 de junho), a indústria brasileira do alumínio tem números expressivos para apresentar: nos últimos três anos, 60% das áreas de extração de bauxita no Brasil foram recuperadas e, desde 1994, quando começaram as medições no Brasil, as taxas de emissões atmosférica vem caindo drasticamente. Atualmente, o setor emite cerca de 0,23 kg de CF4 (gases perfluorcarbonos) por tonelada de alumínio primário produzido - uma taxa bem próxima da média mundial, que é de 0,22 kg de CF4/tonelada de alumínio primário produzido -, o que coloca o Brasil em posição bastante favorável em relação aos principais países produtores do metal. O investimento das cinco maiores empresas do setor em projetos de controle ambiental, saúde e segurança do trabalho ultrapassam os US$ 11,5 milhões ao 49 ano, sem contar os recursos aplicados em atividades de monitoramento, tratamento de efluentes, aquisição de EPIs (equipamentos de proteção individual) e outras ações previstas no sistema de gestão ambiental. Além disso, a indústria brasileira do alumínio tem se antecipado à tendência mundial de redução do consumo de água, atingindo uma média de 1,47 m3 de consumo de água por tonelada de alumina produzida - o que corresponde à metade da média registrado por empresas do exterior -, graças a melhorias no processo de extração e à qualidade da bauxita. O compromisso e a participação ativa da indústria brasileira do alumínio na redução e controle de impactos ambientais em suas operações tem o reconhecimento mundial, comprovado pela Certificação ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental, concedida à várias empresas do setor nas mais diversas áreas. Entre elas, as de mineração, refinaria de alumina, alumínio primário, laminados, extrusão, fundição, embalagens, cabos elétricos e pó de alumínio. (Informação publicado em: Junho de 2002, fonte: ABAL - Associação Brasileira do Alumínio). II.3.2 Ambiente Econômico Florianópolis têm sua economia alicerçada basicamente nas atividades do comércio, prestação de serviços públicos, indústria de transformação e turismo. Últimamente, a indústria do vestuário vêm se tornando também setores de excepcional desenvolvimento. A construção civil também é outra importante atividade econômica da cidade, com destaque para as praias da região norte da ilha (Jurerê, Jurerê Internacional, Canasvieiras e Ingleses), de acordo com o IBGE – Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. O desempenho pífio da economia em 2006 - a estimativa é de apenas 2,8% - deve ser um incentivo a mais para o governo apostar todas as suas fichas em um setor que pode garantir a retomada do crescimento em ritmo acelerado, já a partir de 2007: a construção civil. Por sua rápida capacidade de absorver mão-de-obra, são 12,1 milhões de empregados no país, o segmento vem ganhando atenção especial, como o corte de impostos e aumento do crédito. A preocupação com a área de construção civil por parte do governo não é à toa, já que, além de empregar boa parte da população ocupada do Brasil, contribui com 68,4% dos investimentos totais do país, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em conjunto com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). As medidas de apoio ao setor, em estudo em Brasília, podem gerar até 20 mil empregos no Estado, calcula o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon). As 50 medidas estão sendo dirigidas para os segmentos de baixa renda. O número representa 36% de todos os postos de trabalho entre janeiro e outubro deste ano em Santa Catarina. Nesse período, foram criadas 55 mil vagas, segundo o Caged. Mas, para o presidente Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, apenas um pacote não é suficiente para tratar a questão habitacional no Brasil. Segundo ele, qualquer incentivo para o setor é positivo. Porém, precisamos de uma política nacional e não apenas de atitudes pontuais - defende. O diretor da Álamo Construtora, de Florianópolis, Mário César da Silveira, afirma que a demanda para o setor imobiliário vai muito bem na Capital. Segundo o diretor da RDO Construções, Roberto Deschamps, a expectativa é positiva para a expansão do setor em 2007, que aposta na queda dos juros. Apesar de acreditarem que qualquer medida que auxilie o desenvolvimento da indústria da construção civil seja válida, os dirigentes do setor ainda não estão convencidos de que apenas um pacote irá resolver os entraves. Para eles, é importante que o governo pense na questão habitacional do país como algo que necessita de uma política nacional. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, tratar de um assunto sério como a questão de habitação no Brasil com um pacote não é a maneira mais correta. Porém, afirma Bairros, as medidas poderão aquecer o setor que mais emprega mão-de-obra no país. Bairros comenta que, particularmente em Florianópolis, um dos piores problemas que o setor enfrenta é com relação à incerteza para os que vão construir, em razão das discrepâncias entre os órgãos públicos, em que um deles licencia a obra e outro a rejeita. De acordo com Bairros, um dos pontos em que o governo peca é por privilegiar somente a população de baixa renda, esquecendo da classe média, faixa da sociedade que mais movimenta a economia nacional. O setor da construção civil de uma das cidades que mais atraem investimentos em Santa Catarina, principalmente no setor imobiliário em função do turismo, Balneário Camboriú, vem se mantendo estável nos últimos três anos, afirma o presidente do sindicato da indústria do município, Auri Antônio Pavoni. Para crescer, uma das medidas emergenciais é a baixa nos juros para que haja incentivo para investimentos no setor produtivo e não especulativo. Tudo o que vier para reduzir os custos é bem-vindo. Além da menor carga tributária, um realinhamento do dólar é necessário. A maior parte dos nossos investidores é do mercado externo. Pavoni também aponta como prioridade para o desenvolvimento do setor na cidade, os investimentos na duplicação da BR 101 Sul, que vão atrair mais pessoas e possíveis investidores para Balneário Camboriú. 51 Para que o PIB brasileiro cresça mais 1,3 ponto percentual, é necessário que o setor de construção civil receba investimentos de R$ 51,5 bilhões por ano, segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady. A discussão em torno do futuro da construção se deve ao anúncio do ministro Guido Mantega, da Fazenda, de criação de um fundo com recursos do FGTS para a população de baixa renda comprar a casa própria, um investimento entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, para identificar a preferência do governo federal pelo setor. Apesar do mercado está aquecido no ramo da construção civil, a grande preocupação dos investidores é à incerteza para os que vão construir, em razão das discrepâncias entre os órgãos públicos, em que um deles licencia a obra e outro a rejeita. Para este mercado decolar é preciso medidas emergenciais é a baixa nos juros para que haja incentivo para investimentos no setor produtivo e não especulativo. Sendo necessário a atenção do governo e uma das coisas que o governo peca é por privilegiar somente a população de baixa renda, esquecendo da classe média, faixa da sociedade que mais movimenta a economia nacional. Em sendo assim, a inflação estará influenciando diretamente os valores dos custos dos produtos adquiridos pela organização, sendo este um fator que poderá acarretar ou não no aumento do preço final do produto para o cliente, ou até mesmo na redução da margem de lucro da Alumínio São José. II.3.3 Ambiente Tecnológico Um consórcio que reúne onze empresas do segmento de extrusão de alumínio promete viabilizar o desenvolvimento de uma série de inovações tecnológicas, com o objetivo de tornar as indústrias do setor mais eficientes e competitivas. A proposta e coordenação do consórcio são do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, de São Paulo, que fez um levantamento das necessidades e prioridades do setor de produção de alumínio e agora trabalha simultaneamente com pelo menos quatro projetos de inovação tecnológica.A extrusão do alumínio é um processo de moldagem de peças no qual se força a passagem de barras (chamadas de tarugos pelas empresas do setor) através de orifícios, utilizando-se de alta pressão e também altas temperaturas (cerca de 600º C), visando obter formas mais alongadas para o metal. No Brasil, as peças extrudadas são empregadas principalmente na construção civil (esquadrias) e na indústria automobilística. Apesar de ser o sexto produtor mundial de alumínio, com 1,3 milhão de toneladas fabricadas por ano, o Brasil ainda 52 manufatura muito pouco e apresenta baixo consumo interno, de sete a oito vezes menor do que o consumo per capita de países como Japão e Estados Unidos. A tecnologia dos equipamentos da Alumínio São José é muito eficiente para seus trabalhos. A grande preocupação da Alumínio São José é a substituição da matéria prima nas construção civil, como por exemplo o PVC que esta tentando ganhar mercado, para isso a Alumínio São José acompanha as tendências de mercado e seus avanços tecnológicos, sendo assim a Alumínio São José já estabeleceu em sua empresa normas de equipamentos e suprimentos para se houver necessidade de mudança da matéria prima para atender o mercado da construção civil, tem consciência que terá que investir em equipamento e treinamentos para essa nova tendência de mercado. II.3.4 Ambiente Sócio-Cultural A cada dia que passa as pessoas tem aumentado seu interesse em obter maior conforto e qualidade no seu dia-a-dia. Pelo fato de Florianópolis ser uma cidade litorânea e consequentemente ter pessoas amantes dos esportes que possuem hábitos saudáveis e prezam pela qualidade de vida os investidores estão cada vez mais interessados neste espaço que hoje já é disputados por poucos, em função de oferecer lazer com qualidade de vida para as pessoas, nas quais todos da população apreciam. 53 III ANÁLISE DE OPORTUNIDADES E QUESTÕES Para identificar as principais oportunidades, ameaças, forças e fraquezas organizacionais, faz necessária a elaboração de uma tabela com todas as questões relacionadas a estes fatores. A seguir o quadro 7, com a análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da Alumínio São José. Forças Fraquezas A qualidade dos produtos e a procedência da matéria prima são os diferenciais da empresa. Investimentos publicitários sem foco no consumidor final. Com a maior exigência dos consumidores, esse segmento interfere na compra da matéria prima utilizada pelas construtoras. A credibilidade que empresa tem junto a seu publico alvo. Os clientes sabem que se trata de uma empresa séria e que cumpre com os compromissos. Boa localização, no qual proporciona a captação de um número maior de clientes e vantagem em relação aos concorrentes; Ponto de venda bem estruturado e decorado, tornando um ambiente agradável para os clientes; Bom atendimento por parte dos colaboradores, facilitando um convívio mais harmônico e um número maior de clientes satisfeitos; Não há poder de negociação com os fornecedores, fazendo com que a organização tenha que pagar o preço que eles oferecem e negociar da maneira que desejam. Não possui nenhum tipo de plano de fidelização, fazendo com que tenha um número menor de clientes fiéis. É bem conceituado no mercado, sendo este fator um marketing positivo para a organização; Oportunidades O aumento dos créditos disponibilizados pelo governo federal para a compra de moradias por parte da população brasileira. O aumento da população residente ou que procura estabelecer residência na região da grande Florianópolis está com taxa de crescimento acima da média nacional. Fato que caracteriza oportunidade de novos negócios para a empresa. Ameaças A substituição do Alumínio como matéria prima para a construção de aberturas. O PVC vem ganhando espaço e pode ocupar parte dos espaços do alumínio. Políticas governamentais proibindo a exploração de novas áreas com minério em função dos problemas ambientais. A inflação estará influenciando diretamente os valores dos custos dos produtos adquiridos pela organização, sendo este um fator que poderá acarretar ou não no aumento do preço final do produto para o cliente. Á incerteza para os que vão construir, em razão das discrepâncias entre os órgãos públicos, em que um deles licencia a obra e outro a rejeita. Quadro 7: Matriz SOWT da Alumínio São José Fonte: Elaborado pela autora. Embora a Alumínio São José não efetue propagandas e promoções ele possui um ponto bastante positivo para sua promoção que é o forte boca a boca, onde os clientes que saem satisfeitos repassam esta informação aos seus conhecidos, despertando o interesse destas pessoas a Alumínio São José. O fato de a organização estar inserida em uma localização 54 estratégica também é uma força, pois por meio de sua localização ele consegue captar e manter um grande número de clientes. O conhecimento sobre seus consumidores, uma gestão flexível, embora sejam pontos positivos, ainda não se tornaram fatores relevantes para empresa possuir concorrentes diretos ainda é uma conquista diária nos negócios, mas é preciso que a organização fique atenta a estes fatores dos concorrentes, o fator preço é crucial para as negociações para a sua permanência no mercado. A empresa não tem turnover o que é um ponto positivo. É necessário motivá-los e treiná-los para poder manter um padrão de qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Apesar da Alumínio São José ser bem conceituado no mercado ela não efetua propagandas com seus clientes indiretos, os consumidores. E essa falta de promoção pode com o tempo distorcer a visão que o cliente tem da organização. Não há conhecimento sobre seus consumidores e não executa nenhum tipo de plano de fidelização, assim, podendo perder a força de sua marca em relação aos consumidores. IV OBJETIVOS A continuidade do plano de marketing se dá com a determinação dos objetivos de marketing, ou seja, tudo que a organização pretende atingir. Objetivo 1 - Aumentar as vendas anuais de 4% em 6% para o ano de 2009 quando comparado com o ano de 2008. Objetivo 2 - Reforçar posicionamento da organização junto a seu público alvo e consumidores finais, sendo que a representação no mercado é de 70%. V ESTRATÉGIA DE MARKETING Para se obter o alcance dos objetivos da Alumínio São José é preciso determinar as estratégias que serão utilizadas. Para o objetivo 1, aumentar as vendas anuais de 4% para 6% para o ano de 2009 quando comparado com o ano de 2008, são traçadas as seguintes estratégias: Estratégia 1 55 • Divulgar e promover a marca e o serviço para o público-alvo e consumidor final. Estratégia 2 • Aumentar o volume médio dos pedidos. Estratégia 3 • Fazer reuniões com os profissionais que compram ou indicam a compra para as construtoras da região para apresentar os benefícios dos produtos. Para se chegar ao objetivo 2, reforçar posicionamento da organização junto a seu público alvo e consumidores finais, são propostas as seguintes estratégias: Estratégia 4 • Posicionar a marca representada para o publico alvo e consumidores finais com enfoque na qualidade. Estratégia 5 • Criar campanhas internas dirigidas aos vendedores internos, externos e demais componentes do departamento de vendas. VI PROGRAMAS DE AÇÃO Para conseguir alcançar os objetivos e materializar as estratégias estipuladas é preciso efetuar um programa de ação. Visando esclarecer o que será necessário, quais serão os envolvidos e quando será efetuada cada ação. 56 Estratégia 1: Divulgar e promover a marca e o serviço para o público-alvo e consumidor final por meio de campanha publicitária. Responsável Proprietário / Gerente Atividade Análise do direcionamento estratégico da empresa a partir de reuniões com os gestores (escolha do publico alvo, posicionamento de marca, etc) Proprietário / Gerente Fazer a análise financeira para a execução da campanha Proprietário / Gerente Solicitar propostas de campanha para três agencias de publicidade. Receber as propostas das agencias de publicidade para analisar a campanha sugerida pelas agencias. Proprietário / Gerente Quando Término Primeira semana de Dez/2008. Primeira semana de Dez/2008 Primeira semana de Dez/2008. Segunda semana de Dez/2008 Terceira semana de Dez/2008 Primeira semana de Dez/2008 Terceira semana de Dez/2008 Quarta semana de Dez/2008 Quadro 8: Plano de ação para o desenvolvimento da campanha publicitária. Fonte: Elaborado pela autora. Estratégia 2: Aumentar o volume médio dos pedidos. Responsável Proprietário / Gerente Proprietário / Gerente Agência de publicidade Agência de publicidade Proprietário / Gerente Agência de publicidade Atividade Início Término Analisar quais são os clientes que Segunda Segunda ainda não fazem parte do faturamento semana semana da empresa. Janeiro/2009 Janeiro/2009 Terceira Terceira Verificar os motivos pelos quais ainda semana de semana de não compram da Alumínio São José jan/2009 jan/2009 Primeira Primeira Criar campanha dirigida para esse semana de semana de publico alvo. fev/2009 fev/2009 Segunda Terceira Desenvolver projeto de divulgação de semana de semana de marketing para estes clientes. fev/2009 fev/2009 Quarta Efetuar a análise de despesas para Quarta semana semana de essa ação de marketing de fev/2009 fev/2009 Primeira Primeira Aplicar o projeto de marketing, semana semana dirigida para estes cliente inativos. mar/2009 mar/2009 Quadro 9: Aumentar o volume médio dos pedidos. Fonte: Elaborado pela autora. 57 Estratégia 3 : Fazer reuniões com os profissionais que compram ou indicam a compra para as construtoras da região para apresentar os benefícios dos produtos. Responsável Proprietário / Gerente Proprietário / Gerente Atividade Promover encontros para os Arquitetos, engenheiros e empresários do ramo da construção civil. Apresentar vantagens e benefícios para esses profissionais (arquiteto, engenheiros e empresários da construção civil), do produto que a Alumínio São José comercializa. Proprietário / Gerente Efetuar análise de despesa para esta reunião Proprietário / Gerente Aplicar ação de encontro para os profissionais do ramo da construção civil. Início Primeira semana de mar/2009 Término terceira semana de mar/2009 Primeira semana de mar/2009 terceira semana de mar/2009 Quarta semana mar/2009 Quarta semana mar/2009 Quarta semana mar/2009 Quarta semana mar/2009 Quadro 10: Fazer reuniões com os profissionais que compram ou indicam a compra para as construtoras da região para apresentar os benefícios dos produtos Fonte: Elaborado pela autora. Estratégia 4: Posicionar a marca representada para o publico alvo e consumidores finais com enfoque na qualidade. Responsável Atividade Agência publicidade Elaborar ação de marketing para fortalecer a marca. Agência de Escolher quais os veículos de publicidade/proprietário/ comunicação para fazer a ação de gerente marketing de posicionamento da marca Agência publicidade Preparar material para campanha Proprietária / Gerente Aprovar material para divulgação da campanha publicitária Agência de publicidade Verificar orçamentos, negociar com os veículos e programar as datas para veiculação. Agencia de publicidade/ veiculo de comunicação Iniciar campanha Publicitária de posicionamento da marca. Início Primeira semana de fev/2009 Término Primeira semana de fev/2009 Segunda semana fev/2009 Segunda semana fev/2009 Terceira semana fev/2009 Quarta semana fev/2009 Terceira semana fev/2009 Primeira semana mar/2009 Terceira semana fev/2009 Quarta semana fev/2009 Terceira semana fev/2009 Quarta semana nov/2009 Quadro 11: Posicionar a marca representada para o publico alvo e consumidores finais com enfoque na qualidade. 58 Fonte: Elaborado pela autora. Estratégia 5: Criar campanhas internas e dirigidas aos vendedores internos, externos e demais componentes do departamento de vendas. Responsável Atividade Agência de publicidade Elaborar campanha motivacional para o departamento de vendas Início Primeira semana fev/2009 Quarta semana jan/2009 Primeira semana fev/2009 Término Segunda semanan de dez/2009 Analisar condições financeiras para Quarta semana campanha no departamento de jan/2009 vendas Para os vendedores externos Proprietário / motivação em escala de Sem data Gerente/ Agência comissionamento. Para vendedores internos, analisar Primeira Segunda Proprietário/ desempenho de cada um para semana fev a semana de Gerente/proprietário premiação, que pode ser: financeira, dez/2009 dez/2009 eletroeletrônico ou viagem. Apresentação das normas e da Primeira Primeira Proprietário / dinâmica da campanha e forma de semana semana Gerente/ Agência premiação. fev/2009 fev/2009 Efetuar encontros semanais com os Primeira Segunda departamento para analisar o rancing Empresa / Mídia semana semana de de cada um dos vendedores em seu fev/2009 dez/2009 desempenho. Proprietário / Gerente Quadro 12: Criar campanhas internas dirigidas aos vendedores internos, externos e demais componentes do departamento de vendas. Para tanto sugere-se os seguintes veículos de comunicação: MÍDIA IMPRESSA Jornal Diário Catarinense; Jornal Noticias do Dia Revistas Outdoor MÍDIA ELETRÔNICA RBS TV e RIC RECORD Rádio, CBN Diário, Itapema FM Quadro 13: Veículos de Comunicação Fonte: Elaborado pela autora. O jornal é uma mídia importante para quem espera retornos rápidos, como o varejo, em virtude de sua periodicidade e circulação dirigida a público bem definidos. A principal vantagem do jornal é possibilitar uma segmentação de mercado geográfico. Como a eficácia da comunicação de massa é influenciada pela homogeneidade da população a que ela se destina, o jornal por sua dimensão local e seu conteúdo de informação, obtém de seus leitores habituais certas características sensivelmente comuns. Revista, no Brasil quase todas as revistas são de circulação nacional, existindo poucas que se dirigem com exclusividade a determinadas regiões. Boa parte do total de revistas 59 editadas no Brasil é de circulação determinada, isto é, não é vendida em bancas de jornais e revistas, mas oferecidas graciosamente, ou mediante assinaturas. Limitações ou desvantagens da mídia revista. As revistas não tem a flexibilidade dos jornais ou dos spots de rádio e televisão por área e por tempo (dia, hora e local) e muitas delas não tem edições regionais. Alguns editores, entretanto, promovem já edições dedicadas a algumas áreas geográficas selecionadas. Em virtude das características de impressão, as revistas não permitem uma modificação de último instante no anuncio, pois importa fechar a edição antes de colocá-la nas prensas. Outdoor é hoje uma mídia importante, a despeito do fato de as verbas maciças destinarem-se á televisão, em detrimento dessa e de outras mídias, pois ás placas catalogadas no Brasil se juntam outras que surgem a todo instante no cenário nacional. É um veículo essencialmente urbano, sendo o formato de 32 folhas (3 metros de altura X 9metros de comprimento) o mais usado.As exibições são realizadas na 1ª e 2ª quinzenais (exibições quinzenais) e obedecem a uma seleção de locais estabelecida com a central de Outdoor e as empresas. Mídia eletrônica (televisão) O total de emissoras de televisão atinge uma centena, segundo dados do Dentel, e a maioria dessas emissoras está agrupada em redes, sendo que a Rede Globo possui o maior número de emissoras, 44. O Governo possui 10 emissoras que não veiculam mensagens de propaganda. Televisão é a mídia mais procurada, para a maioria das agencias de propaganda no Brasil, a televisão é a mídia favorita, pois a ela, destina-se 53% do total de sua verba. Essa preferência vem-se acentuando desde 1963, quando já representava um investimento de 32,9% da verba de propaganda total das agencias. Vantagens do uso da televisão, impacto, cobertura de massa, repetição, flexibilidade e prestígio. Desvantagens, velocidade da mensagem, custos, duração das mensagens, credibilidade e avaliação negativa, falta de seletividade, medição de audiência. Rádio, quando a televisão comercial surgiu nos Estados Unidos, logo após a segunda guerra mundial, pensava-se que o rádio iria desaparecer. Mas, apesar da concorrência da televisão, o rádio continua firme até hoje. Vantagens ao uso do rádio na mídia, ele oferece aos anunciantes uma serie de vantagens: proximidade, custo baixo, flexibilidade, audiência seletiva, mobilidade. Limitações no uso do rádio, fragmentação, em razão de a cobertura das emissoras de rádio ser de caráter regional ou local, o publico atingido é fragmentado por classes sócio-econômicas, área geográficas etc. Alem disso, há uma baixa cobertura por mensagem transmitida decorrente e baixa audiência flagrante. Qualidade transitória, a 60 mensagem não é disponível para referencia e tampouco pode ser lida ou vista novamente, mas somente ouvida. (KOTLER, 1998). VII DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS PROJETADOS Devido a falta de acesso aos dados financeiros, não foram coletados os dados para os demonstrativos de resultados projetados. Os administradores da empresa não disponibilizou os dados por entenderem que são confidenciais e exporiam a empresa. Seus administradores não querem chamar a atenção 61 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após ter considerado os estudos e análises realizadas no presente trabalho, pôde-se afirmar que para o estabelecimento de objetivos e estratégias de marketing para a Alumínio São José foi necessária a elaboração de um plano de marketing. Foi possível obter o alcance dos objetivos traçados, sendo eles o conhecimento dos modelos de planos de marketing, a análise do ambiente mercadológico da empresa, a identificação de pontos fortes e fracos da Alumínio São José e a criação de estratégias e ações de marketing para a empresa. Com a análise do mercado, verificou-se que a organização Alumínio São José possui concorrentes diretos com os mesmo tipos de produtos, sendo a concorrência neste mesmo ramo de atuação representada apenas por quatro empresas que atuam no mercado com diferente posicionamento e público-alvo. O mercado no qual a organização está inserida está em ascensão, sendo este um fator positivo para a Alumínio São José. Os objetivos, estratégias e planos de ação traçados para a Alumínio São José, a organização a captar um número maior de clientes, a comunicar-se com os consumidores, a divulgar e promover com eficiência os serviços oferecidos, reforçar o seu posicionamento e aumentar seu volume de vendas. Desta maneira, desenvolveu-se o plano de marketing e programaram-se as ações em prol da conquista dos objetivos formulados. Para a implementação do plano é necessário que a organização siga o cronograma sugerido para não perder o foco das estratégias e objetivos. É preciso que os administradores constantemente atualizem o plano para que as propostas não fiquem obsoletas. Destaca-se de extrema importância para a organização Alumínio São José a elaboração de um planejamento estratégico do negócio, uma vez que este dá suporte as decisões estratégicas a serem adotadas para realização do plano de marketing e sua implementação para a conquista dos objetivos propostos. Enfim, este trabalho teve uma grande importância na vida acadêmica e futuramente profissional da aluna, onde foi possível conhecer melhor a elaboração de um plano de marketing do qual proporcionou um maior aprendizado e aproveitamento de diversas disciplinas ministradas no curso de Administração de Empresas com habilitação em Marketing. Dentro da organização Alumínio São José foi possível verificar o quanto os clientes são importantes para uma empresa, sendo eles quem decide o sucesso ou fracasso de uma indústria, cabendo a cada organização conquistá-los ou não. 62 REFERÊNCIAS ALUMÍNIO SÃO JOSÉ. 2008. Disponível em: <http://www.aluminiosaojose.com.br/>. Acesso em: 02 de abril de 2008. CARVALHO, Marly Monteiro de; LAURINDO, Fernando Jose Barbin. Estratégia competitiva: dos conceitos à implementação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1978. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração geral. São Paulo: Makron Boock, 1995. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 4 ed., vol.2. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004. CHURCHILL, Jr.; Gilbert, PETER, Paul. Marketing: criando valor para os clientes. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1992. DAFT, Richard L. Administração. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. HAIR, Joseph F.. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. 2007. Disponível em: <http://www.ibge.org.br/ >. Acesso em: 24 de agosto de 2007. INTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS <http://www.ipt.br/>. Acesso em: 05 de junho de 2008. – IPT. 2008. Disponível em: KOTLER, Philip . Marketing: edição compacta. 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PORTER, Michael E.. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1989. SEBRAE. 2004. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/>. Acesso em: 10 de maio de 2008. SINDUSCON. 2008. Disponível em: <http://www.sinduscon-fpolis.org.br/>. Acesso em: 15 de abril de 2008. STONER, J. A. F; FREEMAN, R. E. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1999. ZEITHAML, A. Valarie; BITNER, Jo. Mary. Marketing de Serviços: a empresa com foco no cliente. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. 64 APÊNDICE UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ Este questionário tem por objetivo esclarecer as perguntas e respostas para a elaboração deste projeto destinado a Alumínio São José Ltda. A finalidade é auxiliar na análise do trabalho de conclusão de curso. Nome: Jaime Rodrigues e Paulo Herinque de Souza Cargo: Gerentes /Proprietários QUESTIONÁRIO 1. Qual a importância do alumínio na área da Construção civil? 2. Em relação aos concorrentes, como a Alumínio São José descreve sua posição? 3. Qual o seu diferencial em relação aos concorrentes? 4. Qual seus pontos fracos e pontos fortes da Alumínio São José? 5. Quais são as ameaças e oportunidade da Alumínio São José? 6. Quais são as vantagens competitivas da Alumínio São José? 7. Quais as principais estratégias utilizadas atualmente na Alumínio São José? 8. Como a Alumínio São José se destaca em relação as outras empresas do ramos no setor econômico e financeiro? 9. Quais são as vantagens dos clientes em adquirir produtos da Alumínio São José? 10. Como a Alumínio São José promove as ações de marketing da empresa? 11. A Alumínio São José tem um planejamento de marketing? Como é seu posicionamento de marketing atualmente no mercado?