00;;; -Geocieru:ias V (n° especial):121-124. dezembro de 2000 FRUTO MONOCARPELAR EOCRETAcEO .t, DO 'MEMBRO CRATO, FORMA<;AO SANTANA, J. ~ '. •• ~ 'j':. ' .. I ':. , BACIA DO ARARIPE~ NORDESTE DO BRASil., EARLY CRETACEOUS MON0CARP.eLAR FRUIT OF THE CRATO MEMBER, SANTANA FORMATION, AiARiPE (iJAsIN, NORTHEASTERN BRAZIL Alcina M. Franya BARRErO' Mary E. C. BERNARDES-DE-OUVEIRN DaVidDll...C1fER3 Ana Hora MANDARIM-DE-LACERDA~ Maria Somalia Sales VIANA I RfSlIIDO: 0 Membro Crate daFo~ Santana, Bacia do Araripe, e carac:terizado por calclrios larninados neoaptiaoos/eoalbianos, ri,CQS em fitof6sse.is, invertebrados e vertebrados bem preservados. Esses calcarios foram depositados em sistema lacuslre dotado de y~,carpos d 'agua amplos e rases, sob clima arido a semi-arido. A ~ de·um froto monocarpelar ou foliculo de amtomo ooovadl;r.alongado e registrada nesses sedimentos. Por sua semel ba0 ¥8 com ArcheanJhus linnenbergeri Dilcher & Crane da ~ Dakota, Cretaceo Superior dos EVA, esse fiuto erefer!vel tis Magnoliales. Ainda que a preserv~ seja razoavel, por se tratar. de apenas um espeeime, dadas as poucas caracterfsticas mmfogr8ficas dispoillveis, prefere-se nao a referir a uma familia especlfica ou conferir-lhe desi~ bioominal. Palavras c/wve: Foliculo, Magnoliales, Membra Crato, Bacia do Araripe, Eocretaceo. Abstract: The Crato Member of the Santana Formation, Araripe Basin,: is characterized by Late Aptian-Early Albian laminated limest9~ rich in phytofossils, invertebrate and vertebrate fossils well ~ed. These limestones were deposited in a lacustrine ~Yiteni with many shallow, wide water bodies, under an arid to sen1i-arid climate. The presence of a monocarpelar fruit or folicle of elongated-obovate out-line is observed in these sediments for the first time. For its similarity with Archaeanthus linnenhergeri Dilcher & Crane of the Dakota Formation, Upper Cretaceous of the USA. this fruit is attributed to the Magnoliales. In spite of the fact of a good preservation, because we have only one specimen with JlO much morphographic features, it is preferable not to attribure to it a taxonomic classification under order. K£ywords: Monocarpelar Fruit, Magnoliales, erato Member, Araripe Basin., Early Cretacwus. INlRODUc;AO o documentario fossillfero angiospC.rnl..ico do Eocretaeeo se reveste de grande importfulcia em todo 0 mundo, uma vez que, em seqUencias stXiimentares dessa idade, se encontram os primeiros f6sseis indubitave!mente refer!veis a esse grupo sistemitico. . " Entre os registros fossiliferos desse intervalo de tempo geo16gico, a Fo~ Santana desponta como urn dos roais .UnpqIUW-tes. do mundo gra~as a excelente qualidade de sua . pres~lWw. nlvel estratigrafico (albo.aptiano) e posi~ao paleog~grMica dentro da "Zona Equatorial Arida"(Vakhrameev 1984 ... apud Meyen 1987) considerada a zona de origem das angiosperm.as em epoca anterior a esses registros. I - Departamento de Gwlogia da Universidade Federal de Vale a pena ressaltar que na paleoflora de Santana como um todo, tanto do ponto de vista palino16gico como paleobotanico. Pernambuco, Brasil. 2-Laborat6rio de Goocifficias, Universidade Gwuulhos/UnG c predomin.io das form as gimnospermicas sobre as angiospennicas Binda e nftido. Segundo Lima et ai. (1996), as lnstilllto de Geociencias, UniversidadedeSAoPaclOrJJSP.~ 3· Laboratory of Paleoootany, Mus. Nat. History;Univeriity'of angiospennas ocarrem numa pro~ de aproximadarnente 25%, Florida, EU A. llPI"CSC:l'mndo assim uma certa diversificayAo, com a presenya de 4- Depto. de BiociP:ncias, Uni versidade Estado dO Rio de JanciroI . vUiaa esptcies relacionadas as Liliopsida, Magnoliopsida Magnoliidae e Magnoliopsida-Hamamelidae. Enrao, 0 registro UFlU, Brasil. o I~~ que aqui se faz de uma estrutura reprodutiva angios¢nnica se reveste de importaDte, ao assinalar mais uma vez a presenya cia subclasse Magnollidae, nessa area e nfvel estratigrafico. carboIllllada, re1acionada geneticamente com facies detriticas de origem fluvial e deltaica, de idade aptiano-albiaw representando a implanta~ao de urn sistema lacustre com vir: amplos e rasos corpos d'agua, em clima ando a semi-arido. CONfEXTO GEOGRAFlco E GEOLOGICO MATERIAL E MEroDOS o Membro Crato da Forma~ Santana eparte integrante cia bacia sedimentar do Araripe. A Bacia do Araripe esta situada no interior do Nordeste do Brasil e ocupa parte dos estados do Piau!, Pernambuco e Ceara Localiza-se entre OS meridianos 38" 30' e 40" 50' de longitude W de Greenwich e os paralelos 7' OS' e 7' 50' de latitude S e es~ formada por seqilenci.as sedimentares paleoz6icas e mesoz6icas, que se estendem ahlalmenle solxe uroa area de aproximadamen le 8.<XX>Knr. A Bacia do Araripe teve sua origem e evo1uyao condicionadas por estruturas tect6nicas do embasamento pre cambriano. fazendo parte cia Provfucia Estrutural Borborema. fonnando-se durante a tafrogenese continental decorrente cia origem do Oceano AUantico (Brito Neves 1990). A FcnnaI;3o Santana Cmclufda demro cia seqti&cia P6s-rifte deMede:iID; et aL 1'E7) foi dividida IU Beuden (1 CJ71) emtIfsIllalllroo: CralD, Ipubi e RoIDWildo, sobrepostos, nessa ordem, da base pam 0 lOpO, coostinrindo um registro setii ITlf'Dlar de cerca de 130 metros de espessura, cia maior iropart§ncia paleoo1Ol6gica para a bacia. o Membro Cra10 e caracterizado por calcarios laminados com numerosas intercala¢es de folhelhos, siltitos, margas e calcarenitos. Possui espessura media de 50 metros e preservou em seus sedimentos urn exce1ente registro fossilifero que, alem de vegetais, inclui ostracodes, conchostniceos, insetos, aracnfdeos, bivalves, gastr6podes, actinopterfgeos, an uros , crocodilos, pterossauros, lagartos, aves, coprolitos e estromat6litos. IDADE e A ~ Santana considerada de idade albiana com base em seu con!eUdo palino16gico par Lima (19788, b. 1979, 1980e o espeeime estudado eproveniente de escav~ realizada Smo Be.lt:ut, Nova Olinda, Ceara.. Estratigrafi.arte, cooesponde a porr;ao superior do Membra Crato, n:fveIl7 - B de VJana (1992) e aD nIvel carbonarico ''C-6'' de Neumann (1999), ou seja, ao Ultimo nivel carbonarico. A coleta foi efetuada pe12 professara SomMia Sales Viana e 0 material esta depositado na col~ao cientffica do Departamento de Geologia - Centro de Tecno10gia e Geociencias da Univernidade FedexaJ. de Pernambuco, sob 0 nUmero 5686. Trata-se de uma presav ~ na forma de impressao e em parte substitui~ par calcita e goethita no calclrio laminado do Membro Crato. 0 material foi desenhado sob cfunara clara, descrito e fotografado DO Laborat6rio de Palt:obotfu1icado Depto. de Geologia Sedimentaf e Ambienlal do IGcJUSp' bern como no Paleobotany Laboratory do NaWral History Museum cia Universidade da f16rida. EUA DO SIsfEMA'nCA A sistematica adotada ebaseada em Stewart & Rothwell (1993) Divisao: Trachaeopbyta Superclasse: Angiospennopbytina Classe: Magnoliopsida Subclasse: Magnollidae Ordem: Magnoliales Familia: ? Genero: ? Espeeie: ? DESCRI<;AO Foliculo de contorno obovado-alongado, de 40 nun de 1981), lima & Periootto (1984) eH'ashiIooto et aL (1987). Contudo, cornprimento e de largura variando de 4 a 7mm. Todo 0 comprimento seu Membro CralD foi cons.idexado como Neoaptiano - Eoalbiano . do follcu1o epercorrido por duas crislas estriadas (O,5mm), uma sobre porMocaes (1CJ76); DoyJeelai. (l982);Ponsetai. (1990,1996). cada urn de ambos os !ados cia suwra ventral (suwra carin.ada). A Ami el ai. (1997), baseados em uma revisao de trabalhos sobre a ostracofauna e anAlise de palinomorfos realizadas parede do folfrnlo apresenta.numrosas fibras. Os 213 distais do folfculo principalmente pela PEIROBRAS nos Ultimos dez anos, sugerem parecem ftrteis sugerindo os comomos de varias s.ementes. 0 pecfolo esta ausent.e/ nao foi preservado. Estampa 1, Figuras 1, 2 e 3. para 0 Membro Crato umaidade meso-a neo-apti.aDa ~ inferior a m6dia do andar local Alagoas), compreeodendo du.as biozonas, COMPARA<;AO E DISCUSSAO uma baseada em ostracodes, outra basea.da em palinomorfos. A biozooa baseadaem ~ edeoomioada Cytheridea? Fonnas alongadas como esse espeeime escudado tern SSP. 201/218 (NRT-011), oode as formas-guias sao Cypridea aparecido no Membro Crato, sendo uma delas referida araripensis, Darwinula cf.11llUtinsi, Ostnlcodo sp W, PatJersoncypris duvidosamente por Cristalli el aI. (1999) como fruto de angulaJa angu1aJa, P. angulaJa symmetrica, P. anguJata saJiJren.sis, leguminosa Caesalpiniodea, seja pe1a preserva~ao nao nftida, Paaersoncypris sp.. Theriosynoecum cf. T. numi:l.i e T. if. T. siiYae. seja pela antiguidade cia posiyao estratignifica. Em re1ayao aos palinomorfos, 0 Membro Crato ~ Exislem varios traba1hos idenliflcando estruturas posicionado par Arai el aL (1997) na parte superior cia palinozona angiosp6micas no TrLissico. Jurassico e Cretaceo inferior (e.g. cia PETROBRAS, Zona-de-intecvalo Sergipea variverrucala Comet 1989, Comet & Habib 1992, Hill 1996), masnenhurndeles (P-270), tendo como forma-guia esse palinomorfo. ~ evidi:.ncias comp1etamente conc1usivas, com ex~ de Sun el aL (1998) que descreveram varias estrutllras foliculares fixas AMBIENTE DEPOSICIONAL E DADOS em uma haste (Carpel-bearing stem! carpel enclosing ovules) na pALEOCLIMAnoos Fonnayao Yuian, JurassiC() Superior, no nordeste cia China, Neumann (1999) de.finiu 0 Membro erato como um c1as-'ii fi cando C()mo Magnoliopsida, Subcl.asse Archaemagnoliidae. o gen.ero novo AJr;htlefructus Sun, Dilcher, Zheng et Zhou. conjunto interdigitado de corpos carbonilicos e terrfgenos, Mais de vinte esuuturas foliculares ~ sao conhecidas sendo OS dep6sitos carbonaticos OS mais destaeados. definidos por seis epis6dios principais de sedimentayao 1acustre e descri.tas, em varias partes do mundo porem, nem todas sao, ~ - Geoci"";ios. V (n" "pee;"l) 2000 cooclusiv~ de angi~ (Stewart & Rdhwclll993). Vma <las mais segw-as e completas desa:itas, e com ~ com aaqui eso Jdada , foi encontrnda na FonnaI;ao Dakota, do Cretaceo Superioc ArcheanJhu.r linnenbergeri e per caracteristicas estruturais e morfol6gicaB .foi cooelaciooada com membros da Ordem Magooliales per Dilcllcr & O:aoe (1985), demoostrando c1aramenle a ~ de angio<lpemlas magnolioides 00 ~ . 0 especime da Famar;lio Santana (Mernbro Clato) do Neoa¢ano-EoaIbiaoo; ~ tcltativamente, rderido a essa ordem, dada sua semeIhaot;a com a rcfaida espOCie. des Estados Unidos. Ela reccl>eu a desi~ de REFERtNCIAS BffiUOGRAFICAS ARAI. M.; COIMBRA, J.e. ; SILVA-TELES, JR A.e.1997. S!ntesc bioestrarignUica da Bacia do Araripe (Nordeste do Braall),' In: SIMP6SIO DA BACIA DO ARARIPE E BACIAS IN'rnRIORES DO NE, 1;0. R~. dL Geologia - UFC (no preJo). .~ BEURLEN, K. 1971. As condiy<:les eco16gicllll e facio16gicas da Fol'lllilfAo Santana na Chapada do Araripe (Nordeste do Bras.ll). Anais do Acaa. Brasileira tk Ci., 43 (suplemcnto): 411-415;. BRITO NEVES. B.B. 1990. A Bacia do Araripe nQ con!uto geotect6nico regional. In: SIMP6SIO SOBRE A BACIA'· DO ARARIPE E BACIAS INTERlORES DO NORDESTE, I·, Cnuo, Ceaci.,1990. Auu... Crato, Ceara, DNPM p.43-.51. CORNET, B. 1989. Late Triassic Angiosperm-like pollen from the Richmond Rift Basin of Vugi.ni.a, USA -Pa1aeofll.Ograph1ca Abt. B 213 :37- 87 pb. 12 text-figure&, Stuttgart. CORNET, B. & HABIB, D. 1992. Angiosperm-like pollen from the ammonite-dated Oxfordian (Upper Jurassic) of France. 'Rev. Palaeobot.and PalYM1., 71:269 -294. CRlSTAllI, P; SALES, AM.F.; ALBUQUERQUE, P.R.F. 1999. Ocorrencia de compress!o cArpica de Leguminosae n.a F~ Santana, Chapada do Araripe, NE do Bra&illn: CONORESSO BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA, XVI, erato, 1999. BoL Resumos... Crato. 38 - 39p DIT..CHER. D.L.& CRANE. P.R. 198.5. A,dUleanthu.s: an early angiosperm from the Cenomanian of the wealenl interior of North America. AnnaLr ofthe MisJOuri BoUUlkaJ Gartkn, 71: 3.51·83. DOYLE. J.A. ; JARDmE, s. ; DOERBNKAMP, S. 1982. A/ropollt.s, anew genus of early angiosperm pollen, with ootea 011 the Cretaceous palinoslTatigrapby and paleoenvironments of northern Gondwana.. 81./11. Cerur. Rech. Explor. Prod. Elf-AcquilaiM. 6: 39-117 DUARTE, L. 1985. Vegetai8 f6sseis da Chapada do Araripe. Brasil. Colet1ln.ea tk Trabaihos Pa1eoruoMgkOJ. DNPM, Ser. GcoL nG rJ, Secyao Paleolll.OL Estratigr. n D 2; .5.57-.563. HASHIMOTO, A. T. ; APPI, CJ.; SOLDAN, A.N. ; CERQUEIRA. J. R. 1987.0 Neo-Alagoas nas bacias do Ceara, Araripe, Potiguar (Brasil): ~ estratigrMica e paleoambiental. Rev. BrasiL Geoc.. 17 (2): 118-122. HILL. C.R. 1996. A plant with flower-like organs from the Wealden of the Weald (Lower Cretaceous) southern England. CnUJceou.s Research, 17: 27- 38. LIMA.. M.R. 1978a. Palinologia d.a Fol7TllJfiio Santana. ( Cretd&eo do Nordeste do BrasU ). Inst Geoci!nciaB - Univcrsidadc de Slo Paulo. Tese de Doutoramento, pp. 1-334, eat 1-29. LIMA, M.R. 1978b. 0 paleoambiente depoSicional da Fo~ Salltana (Grupo Araripe) segundo evid!.aci.as palino16gicas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, xxx, Recife, 1978. Anais... Recife. 2 ; 970-974. UMA, M.R.. 1979. PaleonLoIogia da FonDa.yAo Santana ( Cretaceo do Nordeste do Brasil): Esttgio atual do conhocimento. AnaLr da AclUkmitJ Brasileira tk Cilncias, 51 (3); 545 - .556. 123 LIMA. M.R 1980. Palinologia da Forma~o Santana ( Creticeo do Nordeste do Brasil). III. Descriyao sistemitica dos polellB da Turm.a Plicates (Subturma Cortates). AmeghiniaTUl - Revista de Ea AsoclaciOn Pa1eofll.OlOgkaArgentina, Tomo (1): 15 -47. LIMA. M.R. 1981. Palinologia do Mes0z6ico bnlsilciro: uma wtese. In: (X)MI'ffi SUDAMERICANO DEL JURAsI(X) Y CRETAaco: CUENCAS SEDIMENTARIAS DEL JURAsICO Y CRETACICO . .DB AMERICA DEL SUR. 2: 44.5 - 460, BsAs, 1981. LIMA, M.R.. 1983. Palroclimatic reconstruction of the Brazilian Cretaceous based on palynological data. Revista BrarUeira de GeocUnclas, 13 (4): 223 - 228. LIMA. M.R & PERINOTfO, J.A. 1984. Palinologia de sedimentos da. parte superior da Fo~ Missao Velha, Bacia do Araripe. . ,Boletlm IGc/USP Geocilncias, 3: 67 -76. LIMA. M.R.; MANDARIM-DE-LACERDA, A. F.; PONS. D.; MUSSA D.; BERNARDES-DE OUVEIRA, M.E.C; CRISTAllJ P. 1996. Angiospermas f6sseis da FonnayAo Santana Albo-Aptiaoo, Chapada do Araripe, Nordeste do Brasil. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTAN'ICA, XLVllI, Nova Friburgo, 1996. BoL tk ResumoJ... Nova Friburgo. Rio de Janeiro.52p. MEDEIROS, R. A.; PONTE, F.C. ; PONTE-FlLHO. F.C. 1997. Analise &tratignifica da Bacia do Araripe: parte 2 - Anilise de facies. 10: SIMP6SIO SOBRE A BACIA DO ARARIPE E BAOAS lNTERlORES DO NORDESTE, 2", Alas, Crato, DNPM. &vista tk Geologia d.a UFe, ediyw especial, no prelo. MEYEN, S. 1987. F~ruaLr ofPalaeobotany. Olapman and Hall Ltd., London, 432p. MORAES,J. DA S.1976. Relat6rio final da elapa.l. Projeto Santana. COMPANlllA DE PESQUISAS DE RECURSOS MINERAlS, 1; 1-261. xvn NEUMANN, V. H. M L 1999. Errratigrajia., Sedimenwlogia, Geoquimica Y Dic.genese tk Ws Sistema.J I..m:usrres Aptiense-Albi.mse tk la Cuenca tk Araripe (No~ tk BrwiJ). (Te.se de doutoramento. .Departamiento d'EstmtigrafiaYPaleoolok>g!a. DepartamiaJJD deGeoqufrnica. Petrologia YProspccci60 Gool6gica. Unive::rsidad de Ban:elooa.). 233p. (iDedi.to). PONS, D; BERTHOU, P.Y. ; CAMPOS. D.A. 1990. Quelques Observa.tiOllB sur la palynologie del' Aptie.u Superieur et de I' Albien du Bassin d' Araripe (NE du Bresil). In: SIMP6SIO SOBRE A ·BACIA DO ARARIPE E BACIAS INTERlORES DO NORDESTE, I, Cnuo, 1990. AlaS... Crato, p. 241-2.52. PONS, D; BERfHOU. P.Y.; FILGUEIRA. J.BM.; SAMPAIO, JJ.A. 1996. Palynologie des unites lithostratigraphiques "Functio", "Cra.to"et "~pubi"(Aptien Superieur a Albien lnferieur Moyen, Bassin d' Araripe. NE du Bresil) : Eoseigneroe.uts pal6oecologiques, stratigrafiques et climaLologiques. In: GEoLOGIE DE L' AFRIQUE ET DB L' ATLANTIQUE SUD: AcrES COlLOQUES ANGERS 1994, 383-401, Pau, June 1996. STEWARI',W.N. & ROTH'WELL, G.W. 1993. Paleobotany arui the EvoluJion ofpUw. Cambridge Univmity Press. 2 edi yao.521p. SUN, G.; DILCHER, D.; ZHENG. S.; ZHOU, Z. 1998. In search of tho first flower. A JUI'llSsic Angiosperm. Arcbaefructus. from Northeast Oti.na. Science, 282: 1692-1695. VIANA, MS. S. 1992. Um perfil paleoeco16gico no Membro Crato da Formayiio Santana. In; SIMP6sIO SOBRE BAC1AS CRETACICAS BRASILElRAS, 2 Rio Claro. 1992. Bol. de Ruumos E:cpandidos... Rio Claro, UNESP. p.71 -73. VIANA, MS. S. 1999. Esrudo pa1eoambienJaJ 1Ul pane superior da G 0 , FOl7TllJfiio Scuuana (Cretd&eo dLJ Bacia do Araripe. Nordeste M Brasil): Natureza dos Sedimentos e Tafonomia. (Tese de Doutoramento, UFRGS), Porto Alegre. 124p. VIANA, M S. S. & NEUMANN, V.H. M. L. 1999. 0 Membro CraJo dLJ FOl7TllJfilo SanIana. CapItulo de Livro: SCnos Geol6gicos e Paleonto16gicoi. Ed. lOp. (No Prelo). - Geociencias V (n° especial), 2000 J2J 1 .~ . . '. I .ft " f' ,. " 1: t)~ >." ,. -.i, . '.' "" .0 ':1, ',', ~.'. ; I . :. ~ . ~ . . .E· 0 :~ . . I. FlGURAS J - 3: Frulo monocarpelar sob diferenles luminosid4des e ampliafoes - espicime 5686 du Col. Cienltjica do Deplo. de Ge(/I()~w - I '('lIfrrJ de Tecnologia e Geociincias (/(l UniyersidrJde Federal de Pernambuco. FIGURES J -3: Monocarpelar Fruil under differenl fuminos/les and rtWgniluaes - speCimen 5686 - Scien/ijic Colewon or lhe (je(llOgy {)epur/l/lellf Technology and Geoscieru:es . CeMer of 1M Federal University of Pernambuco.