Bolellffi do 6° Simp6sio sobre 0 Creliklo do Brasil I
2110 Slffiposio sobre el Crelacico de America del Sur (2002): 61-65
ISSN 1516·8239
o ESTADO D'ARTE DA TAFOFLORA DO MEMBRO CRATO,
FORMACAo SANTANA, EOCRETAcEO DA
BACIA DO ARARIPE, NORDESTE DO BRASIL
CRATO MEMBER TAPHOFLORA, SANTANA FORMATION, LOWER
CRETACEOUS OF THE ARARIPE BASIN,
NORTHEASTERN BRAZIL: STATE OF THE ART
Mary E. BERNARDES-DE-OLIVEIRA 1.2
David DILCHER 3
A/cina M. Franca BARRETO 4
Fresia RICARD/-BRANCO 5
Barbara MOHR 6
Maria Cristina de CASTRO-FERNANDES 1,2
ABSTRACT
paleofloraL assemblages are ferns (Schizeaceae) alld
sphenopsids (Schizoneura). The predominance oj
We list the main plant IClxa identified from the fossil­
gymnosperms in rhis taphoflora as indicated by
rich Lower Cretaceous sediments oj the Crato
palynological analyses suggesrs a lale Aprian age
Member oj the Santana Formation Located at the
Jor the assemblages. Both palynomorph and plant
Araripe, Basin in northeastern BraziL. We report,
megaJossiL assemblages suggesr dry climatic
among lhe various pLant fossils encountered the
condilions. Together wirh the plant .fossils lhe CralO
presence oj specimens belonging to the Gnetales
Member
oj the Santana FormatIOn is also very rich
Order (Welwitschiaceae and Ephedraceae),
in ostracods, mollusks, insects, arachnids. bivalves,
cOllsldered a possible ancestral group of the
gastropods, fish, amphybia, crocodiles, pterosallrllS,
angiosperms. Mega-remais oj aquatic (Nymphaeites
chofJati) and terrestrial angiosperms (seeds, Jruits,
lizards, birds, coprolites and stromalolites.
leaves and flowers) also occur with gymnosperm
branches and leaves (Brachyphyllum and
Keywords: Paleobotany, Sanrana Formatioll, Amnpe Basin.
Lower Cretaceous. Aptian, Gnetales, angiosperms
Podozamites). Also present in these Jossil Mesozoic
'.Instituto de Geocienclas. Universidade de Sao Paulo - Rua do Lago, 562, Sao Paulo, SP, CEP 0550B-900, tel. (0055) (11) 3091-4118/3091­
4665. e-mail: [email protected].
2. Laboral6rio de Geociimcias, Universidade Guarulhos, Guarulhos, SP.
3 Flonda Museum of Natural History. University of Florida, Gainsville, EUA, FL 32611·7800.
4. Inslilulo de Geocll~nclas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE.
5 Inslilulo de Geociencias, UNICAMP, Campinas, SP'
6 Institut ruer Palaeontologie, Museum ruer NaturKunde, Berlim, Alemanha.
#
#
61
M E.
8 OLiVEIRA el
INTRODUc;Ao
No presente trabalho, e apresentada uma sintese de todo
conhecimento paleobot<1nico atingido, ate 0 momento,
com base nos macrofitof6sseis presentes no Membro
Crato, unidade basal da Fonna9ao Santana, na bacia
sedimentar do Araripe
o documentario fitofossilifero do Cretaceo Inferior no
Brasi I e relativamente escasso, porem de grande
importancla dada a variedade, abundancia e grau de
preservac;:ao dos megarrestos vegetais, principalmente
no Membro Crato. Esse nlvellitoestratigrafico porta urn
dos matS imponantes registros paleonto16gicos
eocretiiceos do pClis e do mundo.
A BacIa do Araripe, situada no interior do Nordeste do
Brasil, ocupa parte dos estados do Piau!, Pernambuco e
Ceara Localiza-se entre os meridianos 38° 30' e 40° 50'
de longItude W de Greenwich e os paralelos 7° 05' e 7°
50' de latitude S
Apresenta uma forma,
aproximadamente, retangular com eixo longitudinal na
dlrc9ao E- W (Brito Neves, 1990). Esta formada por
seqLiencias sedimentares paleoz6icas e mesoz6icas, que
se estendem atualmente sobre uma area de
aproxlmadamente 8.000km 2.
A Forma9ao Santana corresponde a unidade
litoestratigniflca mais fossilifera da bacia. Ela con tern a
maior jazida de gipsita do pais, alem de grandes reservas
de ealcarios. Constitui um registro sedimentar de cerca
de 130 111 de espessura. Essa formayao e dividida em
tres membros: Crato, Ipubi e Romualdo (Beurlen, 1971),
sobreposlos, nesta ordem, da base para 0 topo. 0 primeiro
eo ultimo sao os mais ricos em termos fossiliferos. Essa
fonna9ao tornou-se internacionalmente famosa par seu
conteudo fossilifero extraordinario em termos de
abundancia, diversidade e excelente qualidade de
preservac;:ao dos especimes. Toda a sequencia apresenta
floras e faunas com caracteristicas faciol6gicas
particlliares, representando diferentes paleoambientes e
formando, consequentemente, varios niveis de
ocorrencias fossiliferas com peculiaridades tafon6micas
e paleoecologicas proprias (Vianna, 1999).
o Membro Crato ecaracterizado por calcarios laminados
comnumerosas intercalayoes de folhelhos, siltitos, margas
e calcarenitos. 0 contato inferior e gradacional com a
Forma9ao Rio Batateira. Tambem pode repousar,
62
a/
discordantemcllte, sobrc a Formac;:ao Abaiaril uu illlH.b
sobre 0 embasamenlo criSlalino. Possui eS[1cssura 1l1(:c.Jia
de 50 m. 0 contalO supenor com 0 Mcmbro Ipubl e
normal e gradaclOnaL 0 Mcmbro Crato (Medcllos ('/
at., 1997; Neumann, 1999) represcnla a implanlilc;:ao de
urn sistema lacustre com varios corpos d'agua amp los c
rasos, que preservou em seus sedimentos um excelenlc
registro fossilifero incluindo ostrac6dios, conchoslnlceo<"
insetos, aracnideos, blvalvios, gastropoclcs.
actinopterigeos, anuros, crocodilos, plcrossauro,>.
lagartos, aves, copr6litos, eSlrolllat6litos, pterid()lius.
gimnospermas, angiospennas e sellS pa Ii nomor1'o'>
A tafof1ora ocorrcntc no Membro Crato C de Vital
importancia para estudos palcoflorisricos. cmbora ~llC (1
presente tenha sido pouco eSludada. Sua lmponanclil
decorre de seu cxcelente grau de prcscrvaC;:'lo COI11
detalhes morfol6gicos c 3natolllicos; abllno[jnClil C
diversifica9ii.o; bem como de sua idadc neoaptlan<l
(fundamental no eSludo da evolu9ao inicial das
angiospermas) e de SCll poslclonilmcnlo
~aleofltogeograricona "Provincia Floristica EqualOI'l<l)
Arida" (Vakhramecv, 1984, (lfJud Meyen, 19R7) illnda
pouco conhecida do ponto de vista macroflorlstico em bora
corresponda, possivelmentc, a area de origem c
dispersao das angiosperillas.
ESTADO D'ARTE DOS ESTUDOS
PALEOBOTANICOS NO MEMBRO CRATO
Como ja foi ressaltado, os rnegafosseis vegel<llS do
citado membro incluem registros de rizomas, frondes
ferteis e est(~reis, caules, ramos, folhas, sementes,
frutos e flores de diferentes grupos vegetais,
preservados por substituiyao do tipo calcificac;:ao,
limonitiza y30 e/oll goethitiza9ao (Vianna, 1999;
Bernardes-de-Oliveira et ai, 1999 a, b).
Estudos palinologicos foram rea\izados pOl' Lima
(1978a, 1978b, 1980), Pons et a/. (1990, 1992, 1996),
Arai et at. (1997) e Neumann (1999). Os palinomorfos
encontrados pertencem as Classes Lycopsida,
Filicopsida, Gymnospermopsida, Gnetopsida e
Angiospermopsida.
Arai et at. (1997), com base na presen9a de
palinomorfos e ostrac6dios correspondentes a Zona­
de-Intervalo Sergipea variverrucata (P-270) e it
ostracozona NRT-011, dataram 0 Membro Crato como
de idade neoaptiana.
o Esledo
D'Ane de Tefonora do Membra Crato, FOnTIar;;ao Sanlana .
Os primeiros registros paleobotanicos do Membro Crato
foram efetuados pOl' Duarte (1965), mas s6 vieram a
ser descritos pOl' Duarte (1985) como: gimnospermas
representadas pelas especies Brachyphyllum obesum
Heel' e B. cast/lhol Duarte (ram os pinados foliosos de
coniferas) e Podozomites lanceolatus (Lindley and
Hutton) Schenk e angiospennas lacustres Nymphaeltes
cholfali (Sap) Teixeira e Choffalia francheti Saporta.
Posteriormente, a partir das coleyoes cientificas "Murilo
R. de Lima" do Instituto de Geociencias da Universidade
de Sao Paulo (USP), do Instituto de Geociencias da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), do
Museu de Paleontologia de Santana do Cariri da
Unlversidade Regional do Crato (URCA) e do Museu
do Crato (DNPM) foram relacionadas formas de: folhas
de Araucariaceae. (Crane & Maisey, \ 991; Bernardes­
de-Oliveira et aI, \993); frondes de f-ilic6psidas
Schlzeaceae (Li ma & 0\ iveira-Babinski, 199\)
poslenormente descritas como Anemia sp. pOl'
Bernardes-de-Oliveira et a1. (1999b) ; ramos com
frutificayoes de Ephedraceae pOl' Pons et al. (1992) e
Bemardes-de-Oliveira el at. (1996); plantulas, folhas,
cones masculinos e femininos de Welwitschiaceae pOl'
Bemardes-de-Oliveira et al. (l999a); uma sintese da
ocorrencIa de gnetaleanas pOl' Bernardes-de-Oliveira et.
al. (2000); observayoes preliminares sobre angiospermas
em Lima el al (1996) e cstruturas reprodutivas
relacionadas a Superclasse Magnoliidae pOl' Mandarim
de Lacerda el al. (2000); um fruto monocarpelar referivel
as magnoliales pOl' sua semelhanya com Archeantus
liI1l1enberger/ Dilcher & Crane, da Formayao Dakota,
Cretaceo superior dos EUA, pOl' Barreto et af. (2000) e
um fn.110 alado pOl' Barrelo et al. (200 I).
Di1cher ef al. (2000) apresentaram uma sintese dos
fttof6sseis presenles nas coJeyoes acima referidas e
naquelas do Museu de Hist6ria Natural de Berlim
relacionando-os da seguinte forma: esfen6psidas do
morfogenero Schizoneura; lic6psidas como estrutura
em buibo do lipo lsoetes com espor6filos preservados;
bracleas lrilobadas de coniferas; folhas jovens e isoladas,
sementes aladas e plantulas de Welwitschiaceae, caules
tipo Ephedra. alguns portando· folhas e bracteas incluindo
sementes; quatro tipos de folhas e urn foliculo, frutos
alados e monocarpelar bem como um agrupamento de
petalas de angiospermas.
Finalizando, cabe ressaltar que na paleoflora eocretacea
da Fonnayao Santana, tanto do ponto de vista palinol6gico
como paleobotanico ha um predomlnio das formas
gimnospermicas sobre as angiospermicas, fato
caracteristico das floras eocretaceas em nivel mundial.
Segundo Lima et al. (1996), as angiospermas oconem
numa proporyao de aproximadamente 25%, apresentando
assim uma certa diversificayao, com varias especies
relacionadas as Liliopsida, Magnoliopsida-MagnoJiidac
e Magnoliopsida-Hamamelidae. Esse quadro edescnlo
pOl' autores como Morley (1999) como 0 in icio da
instalayao das angiospennas nos ecossistemas lerrestres.
As esquizeaceas, as gnetaleanas e as coniferas sugerem
urn c1ima seco a arido com algumas angiospermas em
matas ciliares ou aquaticas.
Os estudos sobre a tafoflora do Membro Cralo SCgllCIll
sendo feitos pOl' uma equipe que congrega pesqUlsadorcs
norte-americanos como David Dilcher, europe us como
Barbara Mohr, E. Friies e Peter Crane junlo <I
pesquisadores brasileiros.
REFERENCIAS
ARAI, M.; COIMBRA, J.e.; SILVA-TELES, JR A.C. 1997
Sintese bioestratignifica da Bacia do Araripe (Nordesle
do Brasil). In: SlMP6sI0 DA BACIA DO ARARI PE E
BACIAS !NTERIORES DO NORDESTE, 2. Cmlo, 1993.
Resumo das (.·oll1l1l1ica<;oes ... CralO, SI3G p.21
BARRETO, A.M.F.; BERNARDES-DE-OLlVElRA, M.E.C :
DILCHER, D.; MANDARIM-DE-LACERDA, A.F.:
VIANA, M.S.S. 2000. Fruto monocarpclar Eocrelaceo
do Membro Crato, Formac;:ao Santana, Bacia do
Araripe, Nordeste do Brasil. Revlsla da Unll'ersidude
Guam/hos. Geocienculs, 5 (numero especial): 12 \-124
BARRETO, A.M.F.; MANDARIM-LACERDA, A.F.,
DlLCHER, D.; BERNARDES-DE-OLlVE[RA, M.E.C ;
VIAN A, M. S.S. 200 l. Fruto Alado Eocretaceo do
Membro Crato, Formac;:ao Sanlana, Bal.:ia do Aranpe.
Nordeste do Brasil. In: CONGRESSO BRAS1LE1RO DE
PALEONTOLOGIA. 17. Rio Branco, 2001. Bolelilll de
Rest/mos ... Rio Branco, SBP, p. 78.
BERNARDES-DE-OLIVEIRA, M.E.e., DILCHER. D ,
MANDARIM-DE-LACERDA, A.F; PONS, D. 1999a.
Registro Apliano-Albiano de Welwitschiaceae. na
Formac;:ao Santana, Bacia do Araripe, NordeSLe do
Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
PALEONTO LOG lA, 16. Crato, 1999. ResulI1os... CralO,
SBP. p. 26.
BERNARDES-DE-OLIVE1RA, M.E.e.; LIMA, M.R.; PONS, D.
1993. Folhas de Araucariaceae da Formac;:iio Santana,
63
M. E. B. OLIVEIRA 8/ al.
Cretaceo do Nordeste Brasileiro. Anais da Academia
Brasileira de Ciencias. 65: 329-330.
BERNARDES-DE-OLIVEIRA, M.E.; PONS. D.; MUSSA, D.;
MANDARIM-DE-LACERDA, A.F 1996. Ephedrales
eocretaceas da Formac;:ao Santana, bacia do Araripe,
Nordeste do Brasil. In: CONGRESSO NACIONAL DE
BOTANICA, 47. Nova Friburgo, 1996. Resumos... Nova
Friburgo, SBB. p. 49 J.
BERNARDES-DE-OLIVEIRA, M.E.; RABELO-LEITE; FP.;
RICARDI-BRANCO, F.; MANDARIM-DE­
LACERDA, A.F 1999b. Esquizeacea da Formac;:ao
Santana, Eocretaceo da Bacia do Araripe, Nordeste
do Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
PALEONTOLOGIA, 16. Crato, 1999. Resumos ... Crato,
SBP. p. 26-27.
BERNARDES-DE-QUVEIRA, M.E.C.; RlCARDI-BRANCO, F;
DILCHER, D.; PONS, D.; MANDARlM-LACERDA,
A.F 2000. Gnelalean macrofossils of the Crato Member,
Santana Fonnation, late Aptian - early Albian, Chapada
do Araripe, Brazil. In: INTERNATIONAL
GEOLOGICAL CONGRESS, 3 J. Rio de Janeiro, 2000.
Booth E 43. CD-ROM.
BEURLEN, K. 1971. As condic;:oes ecologicas e faciol6gicas
da Fonnac;:ao Sanrana na Chapada do Araripe (Nordeste
do Brasil). Anais da Academia Brasileira de Ciencias,
43 (suplemento): 411-415.
BR.ITO NEVES, BB. 1990. A Bacia do Araripe no contexto
geotectonico regional. In: SIMP6sIO SOBRE A
BACIA DO ARARIPE E BACIAS INTERIORES DO
NORDESTE, I. Crato, 1990. Atas... Crato,SBG. p.43-5I.
CRANE, P.R. & MAISEY,J.G. 199 I. Fossil plants. In: MASEY,
J.G. ed. Santana Fossils: illustrated atlas. Neptune
City, N.J., T.FH., p. 414-433.
DILCHER, D.; MANDARIM-DE-LACERDA., A.F; BARRElD,
A.M.F.; BERNARDES-DE-OLIVElRA, M.E. 2000.
Selected fossils from the Santana Formation, Chapada
do Araripe, Brazil. Revista Universidade Guarulhos.
Geociencias, 5 (numero especial): 249,
DUARTE, L. 1965. ESlratigrafia e Paleontologia da Formac;:ao
Santana. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
GEOLOGIA, 19. Rio de Janeiro, 1965. Avulso DNPMI
DGM, 40, p. 60.
DUARTE, 1. 1985. Vegerais f6sseis da Chapada do Araripe,
Brasil. In: CAMPOS, D.A.; FERREIRA, e.S.; BRITO,
f.M.; VIANA, C.F. ed. Coletanea de Trabalhos
PaleonlO16gicos. DNPM, Ser. Geo!. n° 27, Secc;:ao
Paleontol. Estratigr., n, 2, p. 557-563.
64
LIMA, M.R. de 1978a. Palinologia do Fonmu;Jio Santana
(Cretaceo do Nordeste do Brasil). Sao Paulo. 334p.
(Tese de Doutoramento, Unlvers,dade de Sao Paulo).
LIMA, M.R. de 1978b. 0 paleoambiente deposional da
Formac;:ao Santana (Grupo Araripe) segundo
evidencias palinol6gicas. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 30. Recife, 1978. Anais...
Recife, SBG p.970-974.
LIMA, M.R. de 1980. Palinologia da Fonnac;:ao Santana
(Cretaceo do Nordeste do Brasil). III. Descric;:ao
sistematica dos polens da Turma Plicales (Sublunna
Cortates). Ameghinialla, 17( I): 15-47.
LIMA, M.R. de; MANDARlM-DE-LACERDA, A.F; PONS,
D.; MUSSA, D; BERNARDES-DE-OLIVElRA, M.E.;
CRISTALLI, P.S. 1996. Angiospermas fossels da
Formac;:ao Sanlana, Albo-Aptiano, Chapada do Araripe,
Nordeste do Brasil. In: CONGR ESSO NACIONAL DE
BOTANICA,47. Nova Friburgo, 1996. Resumos.. Nova
Friburgo, SBB. p. 491.
LIMA,MRde&OLIVEIRA-BABINSKJ,M.E. 1991. Pterophyte
remains from the lower Cretaceous, Sanlana Formation,
Araripe Basin, Northeaslen Brazil. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA, 12. Sao Paulo,
1991. Resumos... Sao Paulo, SBP p. 56.
MANDARIM-DE-LACERDA, A.F.; DICHER, D.;
BARRETO, A.M.F.; BERNARDES-DE-OLIVEIRA,
M.E.C.; PONS, D. 2000. Floral structures or
Anthophytatae-Magnolidra the Santana Formation,
Late Aptian/Early Albian, Chapada do Araripe,
Brazil. In: INTERNATIONAL GEOLOGICAL
CONGRESS, 31. Rio de Janeiro, 2000. CD Room.
MEDEIROS, R.A.; PONTE, Fe.; PONTE-FILHO, Fe. 1997.
Analise Estratigrafica da Bacia do Araripe: parte 2 ­
Analise de facies. In: SIMP6sI0 SOBRE A BACIA
DO ARARIPE E BACIAS INTERIORES DO
NORDESTE, 2. Crato, 1997. Atas... Crato, DNPM,
Revista de Geologia da UFC, cdic;:ao especial.
MEYEN, S. 1987. Fundamentals of Paleobotany. London.
Chapman and Hall. 431 p.
MORLEY, RJ. 1990. Origin and evolution of tropical raill
forest. John Wiley & Sons, LTD. 450p.
NEUMANN, Y.H,M.L. 1999. Estraligrafia. Sedimenlologia.
Geoquimica y Diagenese de los Sistemas Lacustres
Aptiense-Albiense de la Cuenca de Araripe (Nordeste
de Brasil). Barcelona. 233p. (Tese de Doutoramento,
Universirad de Barcelona).
PONS, D.; BERTHOU, P.Y; CAMPOS, D.A. 1990. Quelques
observations sur la palynologie de I' Aptien Superieur
o Eslado DAne da
Tafofiora do Membro Cra/o, Forma/y8o San/ana
de I' Albien dll Bassin d' Araripc ( NE du Bresi I). In:
SIMPOSIOSOBREA BACIA DO ARARJPE EBACIAS
INTERIORES DO NORDESTE, I. Crato, 1990.
Aim .Cralo, SBG. 241-252.
Cl
PONS, D.; OLlVE[RA-BABINSKI. M.E.B.: LIMA, M.R. de.
1992 Lcs Ephcdralcs de [n Formation Santana, Cretace
Inr0riellr dll 13<t~sin d' Araripc (Bresil). In:
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR
PALAE0l30TANY CONFERENCE, 4. Paris, 1992.
/(/)jlmets . . Pans, p.125.
"Fundao" , "Crato" cl "lpllbi" (Apl1en Supener a
Albien lnferieur Moyen, BaSSin d'Araripe. NE dll
Bresil): Enseignements pal0oecologiques,
slratigmphiqllcs el c[il11alologlqlle~. In. GEOLOGIE
DE L' AFR[QUE ET DE L' ATLANTIQUE SUD.
COLLOQUES ANGERS. Pall, 1994. ;/Ul'\ P<tu p
383-40 [.
V[ANA, M.S.S. 1999.
£SIU({O !Ja!c()({/lIh,el/!u/ I/U Imrlc
superior do Fortl/({(,.(i(} SOI//UI/O (CreIOCC()
do Araripe. Nordesle
sedimel/los e 10/Ol/u/I/{I{.
PONS, D.; I3ERTHOU, ['-y'; F[LGUEIRA.J.B.M.; SAMPAIO,
J J.A. 1996. Palynol()gieclcsllnjlc~ lilhostraligraphyques
de DOll!OramCnlo,
Grande do Sui).
do
Bro,li!)
do 131/( ({/
do.1
1101111'(,:0
POliO Alegre 124p (Tese
Fedcral do RIO
Univer~lcI,ldc
BOLEIIM,
DO
6° SIMPOSIO
SOBRE
,
o REIACEO DO BRASIL
,
2do SIMPOSIO
SOB'HE EL CREIACICO
,
DE AMERICA DEL SUR
...
SAO PEDRO - SP
BRASIL
28 a 31/07/02
1li'
Editores
Joel Carneiro de Castro
Dimas Dias-Brito
Eduardo A. Musacchio
Rosemarie Rohn
Realza~ao
\' -
\
U nasI'
A"'A
A"'A"'.'"
TA'"
COMITE ORGANIZADOR
Antonio Roberto Saad
C0ordenador Geral
Jose Alexandre J. Perinollo
Secretaria e Finanqas
COMITE EDITORIAL
Joel Carneiro de Castro
Dimas Dias-Brilo
Eduardo Aldo Musacchio
Rosemarie Rohn
DIAGRAMA<;Ao
Marla Heloisa Lopes Partezani
COMITE CONSULTIVO
Clro Appi (CENPES I PETR08RAS)
Eduardo Aldo Musacchio (UNIV. NAC. DE LA PATAGONIA - UNPSJB - ARGENTINA)
Vicente Jose Fulfaro (UNESP/RIO CLARO)
Edson Jose Milani (PETR08RAS)
Nllo Chagas de AzambuJa Filho (PETR08RAS)
COMITE DE APOIO
Alessandra C. Corsi
Antonio C. Porta Junior
Darlene C. Armbrust
Elaine Brigatto
Marcia R. T. do Amaral
Maria Elisabete Lopes
Simp6sio sobre 0 Cretaceo do Brasil. (6. : 2002 : Sao Pedro)
Bolelim do VI Simp6sio sobre 0 Cretaceo do Brasil e II Simposio
sobre el Cretacico de America del Sur, 28/07 (131107/02.
Iledilado porI Joel C. de Castro. Dimas Dias-Brito, Eduardo A.Mus~ccllio.
Rosemarie Rohn.- Rio Claro: UNESP - Instituto de Geociencias
e Ciencias Exalas. 2002.
454 p.; 27,5 an
ISSN : 1516-8239
Trienal a partir de 1996.
Indexado pelo The American Geological Iruaitule - USA
l. Brasil- Geologia. I. Titulo. II. Castro, Joel c:mteirode.lIl.
Dias-Brito. D., IV. Musacchio, E.A., V. Rohn, Rosemarie.
Impressao:
DIVISA edilora e artes graficas ltda. - Rio Claro - SP
(19) 524-1722 - [email protected]
Download

o ESTADO D`ARTE DA TAFOFLORA DO MEMBRO CRATO