INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 124 - AGOSTO/2011 Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula MUDAR É PRECISO! Antônio Carlos Leite, diretor de Conteúdo da Redação Multimídia, explica como ocorreu a mudança de formato de A Gazeta. Acompanhe a entrevista. Pág. 08 O trabalho das professoras Irinete Ponath e Brunelle Jastrow, de Santa Maria de Jetibá, foi o vencedor da Comenda da Categoria “Jornal e Educação” do Prêmio Mundial de Jovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais. Confira na seção Registro. Pág. 07 Exercitando a mente Você tem dúvidas sobre o significado de uma palavra? Pretende aprofundar seus conhecimentos sobre determinado assunto? A expressão “Joga no Google” pode ser a solução para essas e outras dúvidas. As grandes enciclopédias foram substituídas por sites de buscas, ferramentas mais acessíveis para aqueles que estão com pressa e para os que não pretendem perder tempo pesquisando em um dicionário, por exemplo. O site de busca mais famoso do mundo virou febre também nas escolas. A facilidade de colocar palavras-chave nesses sites, e obter inúmeros conteúdos relacionados ao tema exigido em uma tarefa, traz preocupação para os professores que pretendem evitar que seus alunos plageiem os trabalhos. E há ainda outras preocupações. Segundo pesquisa realizada por cientistas ame- ricanos, publicada na revista Science, as pessoas tendem a ser mais preguiçosas na hora de memorizar informações ao saber que terão acesso a elas no futuro. A pesquisa revelou ainda que o acesso permanente à internet modificou a maneira como armazenamos o conhecimento. O comodismo torna nossa mente preguiçosa, e ao invés de tentarmos encontrar a resposta por nossa conta, recorremos a outras alternativas, como os sites de busca. Para evitar que isso aconteça, é possível exercitar o cérebro e estimular a criatividade através de atividades simples, como fazer palavras cruzadas, jogar xadrez ou quebra-cabeça, fazer cálculos matemáticos mentalmente, ler sobre diferentes temas e desenvolver atividades lúdicas como a pintura, o desenho e a música. Carolina Bragio Olhe abaixo e diga as CORES, não as palavras! Conflito no cérebro! O lado direito do seu cérebro tenta dizer a cor, mas o lado esquerdo insiste em ler a palavra. 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5! “Na volta às aulas, alunos da rede pública sairão mais cedo” (A GAZETA, 15/07/2011) No dia 20/07, os alunos da rede pública estadual voltaram às aulas com o horário de saída antecipado em vinte minutos. A mudança ocorreu porque o tempo de duração de cada aula caiu de sessenta para cinquenta e cinco minutos, atendendo a uma reivindicação dos professores, que se mostraram insatisfeitos com a ampliação da carga horária diária. Segundo eles, o tempo de deslocamento entre duas unidades de l ensino ficava reduzido com a obrigatoriedade de permanecer com os alunos mais tempo na escola. Segundo a Secretaria de Educação (Sedu), o tempo livre terá que ser preenchido com atividades que relacionem mobilização social e conteúdo didático. Mas ficará a cargo de cada escola a forma como a carga horária será completada. Segundo o secretário Estadual de Educação, Klinger Barbosa Alves, o objetivo é aliar o conteúdo das disciplinas a questões relacionadas à realidade da comunidade, como meio ambiente e trânsito. No livro “A boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido”, de Moacir Gadotti, podemos fazer uma profunda reflexão sobre ser professor. Essa é uma discussão feita por diversos outros autores, mas o que me marca nesta publicação, é quando o autor diz que só é professor quem tem um ideal de vida, quem tem um sonho, quem quer mudar o mundo. Não se trata de ser professor simplesmente. Trata-se de um projeto e, quando temos um projeto, ninguém nos impede, descobrimos que não temos limite. Este livro mexeu profundamente comigo. Me deixou a certeza que vale a pena ser educador, sim. Somos tão importantes que chegamos a incomodar. Porém, por vezes, tentam nos destituir desse papel, nos tornar impotentes, mas não somos. Não conseguimos fazer tudo o que gostaríamos, mas podemos fazer muita coisa. Podemos fazer a coisa mais importante: formar consciência. E o autor complementa: “não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marqueteiros, eles são os verdadeiros amantes da sabedoria [...] porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos. Por isso, eles são imprescindíveis” (p.19). Desta forma é uma leitura que alimenta nossos ideais, nossos sonhos. Faz-nos perceber o valor do nosso trabalho e nos fortalece a não desanimarmos, mesmo diante de tantas adversidades. Um povo que lê, incomoda e não aceita a injustiça. E todos sabem que a escola é o lócus, o terreno propício para munir de forças e de conhecimento, os milhões de estudantes, para fazerem acontecer um mundo menos desigual, menos injusto para a maior parte da população. Clemilda da Penha Bergamin Athayde de Souza é monitora do programa A Gazeta na Sala de Aula, em Vargem Alta. Serviço Livro: A boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido Autor: Moacir Gadotti Editora: Positivo, 2005 Atenção! Todas as matérias indicadas nesta edição estão disponíveis no perfil A Gazeta na Sala de Aula, no Orkut. AGOSTO DE 2011 2 Reprovação: um bom começo? Matéria da Folha de São Paulo, de 11/07/2011, tornou pública uma realidade das escolas brasileiras. Em 2010, 75 mil crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental foram reprovadas, apesar de um parecer formal contrário “Acho desnecessária a reprovação dos alunos no primeiro ano do Ensino Fundamental. O primeiro ano é um período de adaptação da criança, que está sujeita a obter ou não o sucesso no aprendizado, e isso precisa ser levado em consideração. Portanto, esses problemas podem ser trabalhados nos anos seguintes. Porém, impedir que o aluno seja reprovado, a partir do segundo ano, pode gerar problemas de aprendizagem no futuro. Um aluno do segundo ano já deve ser avaliado quanto ao aprendizado que obteve durante os dois primeiros anos de estudo, e precisa obter um nível de conhecimento mínimo para aprovação. Um grande problema que enfrentamos em sala de aula, são os alunos que não possuem o apoio da família na educação. As famílias que têm consciência da importância da educação contribuem para que o aprendizado dessas crianças seja cada vez melhor. Hoje, a única coisa que não nos impede de reprovar os alunos até o 3º ano do Ensino Fundamental são as faltas. Fora isso, o aluno tendo ou não adquirido um determinado nível de co- a essa prática ter sido aprovado pelo Conselho Nacional de Educação. Confira o que pensam educadores participantes do programa a respeito desse assunto, e forme você também sua opinião. nhecimento durante esse período é aprovado e considerado apto para prosseguir seus estudos.” Elizabeth de Almeida é professora de Matemática da Escola Municipal de Ensino Fundamental Bodart Júnior, em Rio Novo do Sul. “A reprovação não é desejada pelo aluno, pela família e muito menos pelo professor. Para o professor, inclusive, pode representar um fracasso profissional. É claro que cada caso é um caso, mas nosso trabalho é baseado em resultados e isso envolve a aprovação dos alunos. Quanto ao fato de o Conselho Nacional de Educação não permitir a reprovação de alunos até o terceiro ano do Ensino Fundamental, vejo isso como uma prática perigosa. Esses alunos correm o risco de chegarem ao quarto ano não alfabetizados. É preocupante saber que um país como o nosso, que vem ganhando destaque internacional quando o assunto é desenvolvimento econômico, seja um país atrasado quando o assunto é educação. A educação de qualidade é um compromisso de toda a so- ciedade. Nossa realidade não é nada fácil. Em algumas escolas, as salas de aula estão lotadas e, muitas vezes, com instalações físicas inadequadas. Mas, todos os dias, nosso compromisso é vencer os desafios. Aqui, na Escola Maria Celeste Torezani Storch, em São Gabriel da Palha, temos um projeto chamado “Bolsa Viajante”. Nesse projeto, os alunos têm a oportunidade de levar para casa uma bolsa contendo materiais que estimulam a leitura, não só dos alunos, mas também a dos pais. A bolsa possui recorte de jornais, livros infantis, receitas, textos sobre futebol e cultura. Além disso, um caderno onde pais e o alunos podem registrar suas experiências com os materiais da bolsa. Tudo para que os pais dos alunos também possam participar do processo de aprendizagem de seus filhos. Os resultados serão sempre positivos quando todos reconhecerem a sua parcela de responsabilidade na educação de nossas crianças.” Deusdete Benincar Pupim leciona na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria CelesteTorezani Storch, em São Gabriel da Palha. Cadê a água? n Converse sobre a importância da água para nossas vidas. Em seguida, sonde se a turma acompanhou o problema de abastecimento de água enfrentando pela população da Grande Vitória. n Questione se os alunos possuem o hábito de poupar água. Peça que relatem as ações que são feitas dentro de casa para evitar o desperdício. Ressalte a importância dessas ações como atividades práticas diárias, e não somente em situações eventuais. n Peça que relatem como conseguiram realizar atividades comuns no nosso dia a dia, como escovar os dentes, tomar banho e cozinhar, com a ausência de água. n Converse a respeito da dificuldade encontrada por hospitais e escolas com a falta d’água, para manter os serviços em ordem. Desafie a turma a pensar em estratégias que poderiam ser adotadas para auxiliar nesse processo. n Leia a matéria “Falta d’água: ainda dá tempo de cobrar seus direitos”, publicada no dia 12/07/11, no jornal A GAZETA. Questione se os alunos concordam que as pessoas que se sentiram prejudicadas devem correr atrás dos seus direitos, e se conhecem pessoas que entraram em contato com a empresa que fornece água ou com outros órgãos públicos em busca de soluções imediatas. n Elabore um questionário para avaliar o serviço de abastecimento de água. Peça para os alunos, pais e a comunidade responderem. AGOSTO DE 2011 Tabule os resultados e confeccione gráficos para apresentar os resultados aos alunos. Encaminhe o material para a empresa responsável, com uma carta explicando o trabalho realizado na escola e com sugestões para evitar problemas futuros. n Estimule os alunos a produzirem uma cartilha informativa sobre a importância da água para nossas vidas, com sugestões para usufruir desse benefício de forma consciente. 3 Minha, sua... nossas famílias Objetivos: n Ampliar o conhecimento do mundo. n Interessar-se pela leitura de imagens. n Conhecer diferentes formações familiares. n Explorar as características do jornal A GAZETA e familiarizar-se com a escrita por meio dele. Desenvolvimento: n Apresentação do jornal como fonte de pesquisa. n Exploração e recorte de imagens previamente selecionadas, de diferentes formações familiares, no jornal A GAZETA. n Roda de conversa e estímulo à leitura das imagens recortadas. n Colagem coletiva das fotos em um cartaz. n Apreciação do cartaz no mural “Fazendo arte”. Comentário: “O jornal A GAZETA é um instrumento importante para a aprendizagem em todas as faixas etárias. Utilizou-se o jornal para dar continuidade ao trabalho com o projeto: “Passo a passo construindo minha identidade”. Foi de grande importância utilizar esse material, pois através dele foi possível perceber a autonomia das crianças, que se demonstraram interessadas pelo universo da leitura, manuseando de forma espontânea os jornais disponibilizados. Professora: Schuvanz Graziely Lemke Escola: CEI Maria Lóss Coser Série: Berçário I Município: Itaguaçu Bullying, what is this? (Bullying, o que é isso)? Lixo não! Objetivos: n Entender o processo de reciclagem do lixo e sua importância. n Perceber a necessidade da destinação correta dos resíduos. n Conhecer o tempo de decomposição de cada material na natureza. n Reconhecer o espaço ao redor da escola e realizar ações de combate à sua degradação. Objetivos: n Aprimorar o vocabulário e manter o idioma Inglês em dia. n Promover maior proximidade do aluno com o jornal A GAZETA e proporcionar um conhecimento amplo do tema proposto. n Informar os pais e os colegas sobre a importância do tema, sensibilizando-os sobre as consequências deste problema para a sociedade. n Conhecer experiências vividas pelos alunos. n Estimular o companheirismo, a amizade e o respeito ao outro. n Resgatar a importância de conviver com as diferenças. n Promover o diálogo entre os alunos, despertando neles a consciência crítica e reforçando o valor da ética nos dias atuais, bem como a necessidade de exercitá-lo em nossas atitudes diárias. Desenvolvimento: da matéria “Bullying chega às empresas”, publicada no portal Gazeta Online, em 19/02/2011, e do texto “Diga não ao bullying”, publicado no Informe do programa A Gazeta na Sala de Aula em abril/ 2011. n Debate sobre o assunto, mostrando que aquilo que pensam ser uma simples brinn Leitura 4 cadeira pode trazer algum sofrimento para o colega e que, de acordo com a intenção, repetição e motivação, pode ser caracterizado como bullying. n Realização de atividades de compreensão e interpretação de perguntas em Inglês sobre o tema proposto. n Realização de uma entrevista na escola e na comunidade com as perguntas em Inglês/Português, e confecção de folders informativos bilíngues contendo os principais dados da entrevista. n Pesquisa na internet sobre práticas que podem caracterizar bullying no meio social. n Produção de uma versão em Inglês do jornal Informe, com frases e textos para apresentação dos depoimentos dos alunos, relacionados à prática do bullying na comunidade escolar e nas empresas. n Apresentação e distribuição dos trabalhos na comunidade, promovendo maior proximidade da sociedade com a escola. Desenvolvimento: n Apresentação do jornal A GAZETA como fonte de pesquisa e informação, sondando o nível de conhecimento dos alunos sobre ele. n Leitura e debate da matéria “Parque vira um depósito de lixo”, publicada no jornal A GAZETA, de 03/04/2011. n Exploração de anúncios relacionados ao tema em questão. n Produção de cartazes com frases e imagens de jornal relacionados à temática do lixo. n Coleta de lixo ao redor da escola. n Roda de debate para socialização de experiências. Professora: Marcilene Piorotti Escola: EMEF Luiza Grimaldi Série: 9º ano Município: Itarana AGOSTO DE 2011 n Criação de uma tabela com o tempo de decomposição de cada elemento na natureza. n Leitura e produção de textos sobre o assunto. n Produção de cálculos envolvendo a tabela de tempo de decomposição do lixo. n Apresentação do processo de reciclagem, produzindo cartazes. n Reutilização de alguns objetos considerados lixo. Comentário: “Foi muito bom desenvolver esse tema com a turma. Houve participação, colaboração e conscientização para a mudança de hábito dos alunos e familiares. Todas as propostas foram idealizadas pelos próprios alunos. O resultado foi um sucesso!” Professora: Symone Moschem Escola: EMEF Alto Icaraí Série: 1º e 3º anos Município: Pancas Inclusão, processo de paz! Objetivos: n Trabalhar n Observar Promovendo a paz Objetivos: n Promover a conscientização do educando sobre a importância de cultivar a paz. n Promover o diálogo entre a escola e a família. n Desenvolver a criatividade. a diversidade textual. o processo inclusivo no meio Desenvolvimento: de conversa sobre violência e bullying, envolvendo a comunidade escolar. n Apresentação e análise da música “Utopia”, de Padre Zezinho. n Leitura da imagem do jornal A GAZETA, de 08/04/2011: “Loucura, horror e dor”, seguida de questionamentos. n Leitura e comentário da notícia referente à imagem analisada. n Representação, através de desenhos, de formas de evitar a violência. n Confraternização. n Apresentação e interpretação oral do filme “O mundo mágico de Pooh”. n Trabalho com as palavras paz, amor, n Roda estudantil. n Propor melhorias na escola para a inclusão. Desenvolvimento: n Diálogo sobre a promoção da paz por meio da inclusão. n Apresentação da história do Sr. Carlos, cidadão piumense que quando jovem perdeu a visão. n Apreciação com os alunos da entrevista “Ninguém é irrecuperável”, publicada no jornal A GAZETA, de 12/12/2010. n Debate com o tema “A recuperação promove paz”. n Apresentação do filme “O livro de Eli”. n Identificação de relação entre a história do Sr. Carlos, a entrevista com Roberto Carlos Ramos e a obra “O livro de Eli”. n Produção de entrevista a ser realizada com o Sr. Carlos, apelidado de Kalú na escola, como também paródias, poemas e relatos. n Palestra com o Sr. Carlos Figueira (Kalú) e apresentação das produções dos estudantes. Comentário: “Os alunos observaram o processo de inclusão que acontece na escola e a promoção da paz por essa atividade. A presença de Kalú na escola tornou os alunos mais observadores na questão de que ninguém é irrecuperável.” Professora: Francisca Feres respeito, união, perdão e mansidão. n Pesquisa para casa, realizada com a família, de gravuras de jornal que demonstram a construção de uma cultura de paz. n Produção de mensagens e ilustração sobre a paz. n Confecção de painel com o que foi produzido. Comentário: “A participação da comunidade escolar foi fundamental para o sucesso da sequência didática, por provocar discussões sobre assuntos relacionados a problemas identificados em toda a sociedade. Isso permitiu ao aluno demonstrar interesse em participar das atividades propostas, já que o assunto diz respeito a uma realidade presente, muitas vezes, nos lares.” Professoras: Edina, Elizabete e Lineade Escola: EMEF Bodart Júnior Série: 1º ano Município: Rio Novo do Sul Escola: EEEFM Professora Filomena Quitiba Série: 9º ano Município: Piúma Vida longa aos amigos Objetivos: n Demonstrar a importância de se cultivar uma boa amizade. n Aprender a respeitar as diferenças que existem entre as pessoas. n Mostrar os benefícios que uma boa amizade proporciona à nossa vida. Desenvolvimento: n Apresentação e leitura da matéria “Vida longa aos amigos”, publicada no jornal A GAZETA, do dia 12/09/2010. n Roda de conversa sobre o que é ser um bom amigo. n Produção individual de textos sobre “Ami- go”. n Exposição dos textos, junto com ilustrações e fotos dos amigos. Comentário: “Os alunos participaram com entusiasmo da atividade, reconhecendo a importância de ter e ser um bom amigo.” Professora: Elizangela Muniz Escola: EMEF Antonio Nicchio Série: 2º ano Município: Colatina AGOSTO DE 2011 5 Sou amigo do meu melhor amigo Objetivos: n Proporcionar o desenvolvimento de sentimentos positivos em relação aos animais. n Trabalhar os medos dos alunos. n Explorar os cuidados vitais e a higiene necessária ao convívio com animais. n Produzir trabalhos de arte utilizando as linguagens do desenho, da pintura, da dobradura e da colagem, desenvolvendo o gosto pelo processo de criação. n Compreender a importância do jornal como veículo de informação e aprendizado. Desenvolvimento: de uma caixa surpresa e indagação sobre o que havia dentro. n Abertura da caixa pelas crianças e manuseio da cachorrinha de pelúcia que estava dentro dela. Conversa sobre as impressões dos alunos, seus animais de estimação e os cuidados de que os bichos necessitam. n Leitura da matéria “Essa cadelinha espera há quatro meses pelo dono que sumiu”, publicada no jornal A GAZETA, em 06/02/2011. n Conversa sobre o comportamento do animal e do seu dono, ressaltando a amizade e fidelidade da cadela na sua longa espera. Levantamento de hipóteses sobre por que o dono não a levou. n Apresentação de cartaz com a música “A carrocinha”. Cantoria e movimento. n Conversa sobre os animais abandonados, os maus tratos e as responsabilidades de se ter um animal de estimação. n Montagem de um livrinho temático na forma de um cachorrinho, composto de capa, detalhes desenhados pelas crianças, música “A carrocinha”, dobradura de cachorro, recorte e colagem de figuras de animais domésticos, liga com números, cena de cachorro pulando a carrocinha colorida pelos alunos, texto ilustrado sobre os cuidados com os animais, gráfico de bichos que têm em casa, trabalho n Apresentação com a letra c. n Produção de um painel com fotos ou desenhos dos bichos de estimação dos alunos. n Realização do Jogo dos Animais – Escolha com os alunos de cinco animais que produzem sons conhecidos. Apresentação desses animais através de fotos em fichas. Cada aluno recebe uma ficha, visualiza o animal, fecha os olhos e reproduz o som dele. Os alunos então se organizam por tipo de animal, formando pequenos grupos. n Trabalho com música do CD Saltimbancos – Bicharia, cantoria e expressão corporal. n Apresentação da história com sequência “Cachorrinho na chuva”. n Visita da cachorrinha de pelúcia (batizada de Suzi) e dos quadros seriados “Cachorrinho na chuva” à casa de cada aluno, para que conte a história a seus familiares e traga no dia seguinte (sistema de rodízio entre os alunos). n Pintura de máscara de cachorro. n Brincadeira de roda com a máscara, cantando a música “A carrocinha”. Comentário: “Depois da leitura da matéria foi possível perceber como as crianças ficaram sensibilizadas com o caso da cadelinha. Algumas tinham os olhos brilhantes de lágrimas. No dia seguinte, eles ainda comentavam ‘É, tia, eu contei à minha Viva a diferença Objetivos: n Informar aos alunos que a prática de qualquer tipo de preconceito e discriminação é crime. n Lembrar que somos todos iguais independente de raça, cor ou credo. n Incentivar a leitura de livros e textos informativos que valorizem as diferenças. n Promover discussões e reflexões para combater o preconceito. n Enfatizar os valores, destacando o respeito ao próximo. Desevolvimento: do poema: “Pessoas são diferentes” (Ruth Rocha), publicado no suplemento Gazetinha, encartado no jornal A GAZETA, de 30/05/11. n Reflexão oral sobre os diferentes tipos de pessoas que vivem ao nosso redor, enfatizando a importância de cada uma delas. n Apresentação da reportagem: “Legal é n Leitura 6 Professora: Janiel Oliveira Escola: CMEI Emiliana Giles Bragança Série: 5 anos Município: Cariacica Produção de texto ser diferente”, publicada na mesma edição do suplemento Gazetinha. n Leitura circular do livro “Menina Bonita do Laço de Fita”. n Leitura da “Historinha do Quadradinho”. n Produção de cartazes com dicas para eliminar qualquer forma de preconceito. n Apresentação e exposição dos cartazes. Comentário: “Este projeto foi muito produtivo pois os alunos entenderam que ser diferente é legal, e essa diferença faz com que cada um de nós seja um ser único e importante em todos os ambientes em que vivemos. E que as diferenças aumentam o nosso conhecimento.” Professoras: Simone Reis, Alciene Silva, Ivanir e Andréia Menegueli Escola: EMEF Alberto Stange Junior Município: Sooretama mãe do homem que se mudou e deixou a cachorrinha.” Objetivos: n Motivar o prazer pela leitura e estimular a criatividade. n Emitir opiniões pessoais a partir de informações de um texto. Desenvolvimento: do texto “A ilha perdida”, publicada no suplemento Gazetinha do jornal A GAZETA, de 09/04/2011. n Representação da história por meio de desenhos. n Comentários a partir do trabalho produzido, trocando ideias com os colegas. n Exposição dos desenhos em um mural. n Apresentação AGOSTO DE 2011 n Reflexão sobre o perigo que as crianças correm quando tomam decisões sem a permissão dos pais. Comentário: “Foi muito importante mostrar para as crianças que jamais devem tomar iniciativas sem a autorização da família. A história fez com que eles refletissem bastante, foi muito bom.” Professora: Angelita de Paula Escola: Pré Pequeno Polegar Série: Níveis I e II Município: Alfredo Chaves Programa recebe prêmio internacional Quem é que não gosta de um filme? Pra você, que gosta de aliar diversão e reflexão, seguem duas sugestões de obras que o cinema dedicou à educação. Confira e bom filme! Pro Dia Nascer Feliz O documentário mostra as situações que o adolescente brasileiro enfrenta nas escolas, envolvendo casos de preconceito, violência e esperança. São apresentados jovens de três Estados do País, de classes sociais diferentes, que falam de suas vidas na escola, seus projetos, sonhos e inquietações. Duração: 88 min Ano: 2006 País: Brasil http://www.youtube.com/watch?v=74jokEl7RQ4 O Sorriso de Mona Lisa As matérias produzidas pela repórter Vilmara Fernandes, do jornal A Gazeta, sobre a venda de casas centenárias de Pomeranos, em Santa Maria de Jetibá, motivaram duas professoras da comunidade a mobilizarem-se em favor da causa. As professoras Brunelle Gaiba Jastrow e Irinete Ponath Henke utilizaram as matérias em sala de aula para conscientizar os alunos e toda a comunidade sobre o problema. Ano passado, essas professoras foram incentivadas a produzir um trabalho sobre o assunto, que obteve o primeiro lugar na Jornada do Programa A Gazeta na Sala de Aula. O projeto, entitulado “Lar Doce Lar, quanto vale a sua história”, recebeu uma Comenda na categoria “Jornal e Educação”, do Prêmio Mundial de Jovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais, que premia e incentiva a leitura entre os jovens. Para a coordenadora de projetos da Rede Gazeta, Cristina Barbiero Moraes, o prêmio é um reconhecimento muito importante. “São 16 anos de trabalho no programa A Gazeta na Sala de Aula, junto aos professores, alunos e comunidade. O prêmio é uma demonstração de que é possível fazer um trabalho que merece reconhecimento mundial. Para isso, basta dedicação e esforço”, diz. foi o bate-papo com os repórteres da TV Gazeta Nick Teixeira e Camila Domingues. Eles revelaram como é o dia a dia da emissora. O evento foi avaliado como ótimo por 86% dos participantes. A monitora Márcia Piassi, de São Domingos do Norte, também elogia. “Cada encontro é diversificado. Sempre ganhamos mais conhecimento”. Cariacica realiza o I Encontro Intermediário Os professores de Cariacica, participantes do programa A Gazeta na Sala de Aula, se reuniram no I Encontro Intermediário de 2011. O evento aconteceu no dia 8 de junho, no auditório da Secretaria Municipal de Educação do município. Na ocasião, houve apresentações de trabalhos realizados com jornais em sala Duração: 117 min Ano: 2003 País: Estados Unidos http://www.youtube.com/watch?v=i9VoNdll3UI Fonte: http://www. todospelaeducacao.org.br/. III Encontro Regional Os monitores do Programa A Gazeta na Sala de Aula se reuniram no III Encontro Regional de 2011 para a apresentação da Oficina C com o tema “Bem-me-quer, malmequer”. O evento foi realizado no dia 5 de agosto, no restaurante do 2º piso da Rede Gazeta. Na ocasião, houve apresentação dos alunos da UVV, Lucas Nascimento e Neymara Carvalho, sobre o projeto com o Ensino Superior. O médico Lauro Monteiro, do Observatório da Infância, falou, por meio de videoconferência, sobre prevenção aos maus tratos e ao abuso contra crianças. A palestra sobre gravidez na adolescência foi proferida pela ginecologista Maria Angélica Belonia. Dando continuidade aos trabalhos do dia, a professora de Colatina Meirielyn Vago mostrou a atividade “Meio ambiente”. Um dos momentos mais esperados O filme conta a história de uma professora recém-graduada, interpretada por Julia Roberts, que consegue emprego em um tradicional colégio feminino para lecionar história da arte. Incomodada com o conservadorismo do colégio, que educa as melhores e mais brilhantes jovens mulheres do Estados Unidos para serem esposas cultas e respeitáveis mães, ela decide lutar contra as normas e inspirar suas alunas a enfrentarem os desafios da vida. de aula que traziam temas variados como violência, dengue, alimentação saudável, entre outros. O objetivo foi estimular e valorizar os projetos desenvolvidos pelos professores. Após as apresentações, os participantes leram o texto “Como queremos ser lembrados?”, publicado no Informe de maio, e, em seguida os professores produziram um texto com o mesmo título. Ao final do encontro, foi apresentado o slide com a mensagem “O voo da águia”. A professora Andréia Teixeira declarou-se encantada com as diversas possibilidades que o trabalho com jornais pode proporcionar. “Principalmente com as crianças da Educação Infantil”, disse. AGOSTO DE 2011 l IV ENCONTRO REGIONAL (PARA MONITORES) Data: 30/09 Horário: 8h30 às 15h30 Local: Rede Gazeta A Gazeta na Sala de Aula Informe é uma publicação mensal da Gerência de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta Gerente de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta: Letícia Paoliello Lindenberg de Azevedo Coordenação do programa A Gazeta na Sala de Aula: Cristina Barbiero Moraes Telefone:(27) 3321-8456 E-mail: [email protected] Hot site: www.gazetaonline.com.br/saladeaula Jornalista Responsável: Moniky Koscky (MTB ES 01456JP) Diagramação: Alessandra Moreira Leite Ilustração: Genildo, Gilson e Ilvan Colaboração: Carolina Bragio, Ana Paula Trindade e Luiz Zardini Jr * Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de aula * Mande sugestões para: [email protected] * Entre em contato pelo MSN: agazetanasaladeaula@hotmail. com 7 Nova A Gazeta para você Carlos Alberto Silva Antônio Carlos Batista Leite é diretor de Conteúdo da Redação Multimídia da Rede Gazeta. Kk, como é mais conhecido, já foi editor-chefe dos jornais Diário de São Paulo e Diário Popular, onde também exerceu as funções de editor-executivo e editor de Política, Economia e Opinião. Também foi editor e colunista de Política no Diário do Grande ABC e editor do Correio Popular, em Campinas. A mudança de formato de A GAZETA foi uma demanda dos leitores? De que forma ela foi identificada? A demanda pela mudança de formato por parte dos leitores é antiga. E vale para o Espírito Santo e grande parte do planeta.O formato compacto é mais ergonômico: a pessoa tem mais facilidade de visualizar as notícias. E isso foi comprovado cientificamente, com teste em que os leitores usavam óculos com pequenas câmeras. Eles movimentavam menos a cabeça do que na leitura do formato standard. Além disso, no formato standard as notícias de “pé de página” raramente ganhavam visibilidade. Daí a sensação de que o novo formato tem mais informação. A constatação do pedido dos leitores foi feita por meio de várias pesquisas. As realizadas em outros anos já apontavam esse caminho. As deste ano serviram para confirmar esse pedido. Além do formato compacto, A GAZETA trouxe outras novidades. Comente algumas que você considera mais relevantes. Olha, para o projeto A Gazeta na Sala “O formato compacto é mais fácil para visualizar as notícias” Reação positiva. Segundo o diretor, os leitores gostaram da nova A Gazeta Como foi o processo de passar do formato standard para o compacto, mantendo a qualidade e a credibilidade? Já vínhamos preparando a Redação há mais de seis meses para essa mudança. Mesmo silenciosamente: o ajuste gráfico do jornal em novembro praticamente transformou A GAZETA standard no formato compacto com a criação de barras de informação que diminuíram os espaços para as reportagens. Sobre a credibilidade, é natural que ela se mantenha porque a Redação não mudou, nossos princípios não mudaram. E o desenho do jornal deixa muito claro que não somos populares no sentido pejorativo da palavra. É um jornal de qualidade, produzido num formato bem mais agradável. Fale sobre a reação dos leitores que participaram dos grupos focais para definir a mudança de formato. Os leitores reagiram de uma forma até inesperada: não houve rejeição. O jornal chegou a ser aplaudido numa da sessões de pesquisa. Tudo foi elogiado. Houve somente um caso, nas muitas sessões, de um leitor que reprovou o projeto. Mas ao final da sessão, quando ele passeou um pouco mais pelo jornal, nos fez uma 2011 8 recomendação mais do que correta: “vocês podem mudar, mas a qualidade do jornal deve ser mantida”. AGOSTO DE 2011 de Aula, acho que o mais importante é o novo espaço chamado “Hipertexto”. Todos os dias trazemos uma reportagem de fôlego, explorando a fundo um tema. Enquanto respondo a essas questões, por exemplo, vejo a edição de hoje, que traz um material extenso sobre o impacto ambiental das sacolas de plástico, algo que pode render projetos pedagógicos criativos, imagino eu, porque lida com consumo, com consciência ecológica e outros pontos. Para os professores, acho importante destacar o novo caderno “Pensar”, pela sua carga cultural. Mas o jornal tem tanta coisa boa! Acho que os leitores vão achar mais caminhos para boas leituras do que nós, que estamos na Redação.