INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 124 - AGOSTO/2011
Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula
MUDAR É PRECISO!
Antônio Carlos Leite,
diretor de Conteúdo da
Redação Multimídia,
explica como ocorreu a
mudança de formato de A
Gazeta. Acompanhe a
entrevista. Pág. 08
O trabalho das professoras Irinete Ponath e Brunelle Jastrow, de Santa Maria de Jetibá, foi o
vencedor da Comenda da Categoria “Jornal e Educação” do Prêmio Mundial de Jovens Leitores, da
Associação Mundial de Jornais. Confira na seção Registro. Pág. 07
Exercitando a mente
Você tem dúvidas sobre o significado de uma
palavra? Pretende aprofundar seus conhecimentos
sobre determinado assunto? A expressão “Joga no
Google” pode ser a solução para essas e outras
dúvidas.
As grandes enciclopédias foram substituídas por
sites de buscas, ferramentas mais acessíveis para
aqueles que estão com pressa e para os que não
pretendem perder tempo pesquisando em um dicionário, por exemplo.
O site de busca mais famoso do mundo virou
febre também nas escolas. A facilidade de colocar
palavras-chave nesses sites, e obter inúmeros conteúdos relacionados ao tema exigido em uma tarefa, traz preocupação para os professores que
pretendem evitar que seus alunos plageiem os
trabalhos. E há ainda outras preocupações.
Segundo pesquisa realizada por cientistas ame-
ricanos, publicada na revista Science, as pessoas tendem a ser mais preguiçosas na hora de memorizar
informações ao saber que terão acesso a elas no
futuro. A pesquisa revelou ainda que o acesso permanente à internet modificou a maneira como armazenamos o conhecimento. O comodismo torna
nossa mente preguiçosa, e ao invés de tentarmos
encontrar a resposta por nossa conta, recorremos a
outras alternativas, como os sites de busca.
Para evitar que isso aconteça, é possível exercitar
o cérebro e estimular a criatividade através de atividades simples, como fazer palavras cruzadas, jogar
xadrez ou quebra-cabeça, fazer cálculos matemáticos
mentalmente, ler sobre diferentes temas e desenvolver atividades lúdicas como a pintura, o desenho e
a música.
Carolina Bragio
Olhe abaixo e diga as CORES, não as palavras!
Conflito no cérebro!
O lado direito do seu cérebro tenta dizer a cor,
mas o lado esquerdo insiste em ler a palavra.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO
NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545
1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4
M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41
D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M
PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M
ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
“Na volta às aulas, alunos da rede pública sairão mais cedo” (A
GAZETA, 15/07/2011)
No dia 20/07, os alunos da rede
pública estadual voltaram às aulas
com o horário de saída antecipado em vinte minutos. A mudança ocorreu porque o tempo de
duração de cada aula caiu de sessenta para cinquenta e cinco minutos, atendendo a uma reivindicação dos professores, que se
mostraram insatisfeitos com a ampliação da carga horária diária.
Segundo eles, o tempo de deslocamento entre duas unidades de
l
ensino ficava reduzido com a
obrigatoriedade de permanecer
com os alunos mais tempo na escola.
Segundo a Secretaria de Educação
(Sedu), o tempo livre terá que ser
preenchido com atividades que relacionem mobilização social e conteúdo didático. Mas ficará a cargo
de cada escola a forma como a carga horária será completada.
Segundo o secretário Estadual de
Educação, Klinger Barbosa Alves,
o objetivo é aliar o conteúdo das
disciplinas a questões relacionadas à realidade da comunidade,
como meio ambiente e trânsito.
No livro “A boniteza
de um sonho: ensinar-e-aprender com
sentido”, de Moacir
Gadotti, podemos fazer uma profunda reflexão sobre ser professor. Essa é uma
discussão feita por diversos outros autores, mas o que me
marca nesta publicação, é quando o autor diz que só é professor quem tem um
ideal de vida, quem tem um sonho, quem quer mudar o mundo.
Não se trata de ser professor simplesmente.
Trata-se de um projeto e, quando temos um
projeto, ninguém nos impede, descobrimos
que não temos limite.
Este livro mexeu profundamente comigo. Me
deixou a certeza que vale a pena ser educador, sim. Somos tão importantes que chegamos a incomodar. Porém, por vezes, tentam nos destituir desse papel, nos tornar
impotentes, mas não somos.
Não conseguimos fazer tudo o que gostaríamos, mas podemos fazer muita coisa. Podemos fazer a coisa mais importante: formar
consciência.
E o autor complementa: “não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem
educadores. Os educadores, numa visão
emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas.
Diante dos falsos pregadores da palavra,
dos marqueteiros, eles são os verdadeiros
amantes da sabedoria [...] porque constroem sentido para a vida das pessoas e
para a humanidade e buscam juntos um
mundo mais justo, mais produtivo e mais
saudável para todos. Por isso, eles são imprescindíveis” (p.19).
Desta forma é uma leitura que alimenta nossos ideais, nossos sonhos. Faz-nos perceber
o valor do nosso trabalho e nos fortalece a
não desanimarmos, mesmo diante de tantas
adversidades.
Um povo que lê, incomoda e não aceita a
injustiça. E todos sabem que a escola é o lócus,
o terreno propício para munir de forças e de
conhecimento, os milhões de estudantes, para
fazerem acontecer um mundo menos desigual,
menos injusto para a maior parte da população.
Clemilda da Penha Bergamin Athayde de
Souza é monitora do programa A Gazeta na
Sala de Aula, em Vargem Alta.
Serviço
Livro: A boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido
Autor: Moacir Gadotti
Editora: Positivo, 2005
Atenção! Todas as matérias indicadas nesta edição estão disponíveis no perfil A Gazeta na Sala de Aula, no Orkut.
AGOSTO DE 2011
2
Reprovação: um bom começo?
Matéria da Folha de São Paulo, de 11/07/2011, tornou
pública uma realidade das escolas brasileiras. Em 2010,
75 mil crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental
foram reprovadas, apesar de um parecer formal contrário
“Acho desnecessária a reprovação dos
alunos no primeiro ano do Ensino Fundamental. O primeiro ano é um período
de adaptação da criança, que está sujeita
a obter ou não o sucesso no aprendizado, e isso precisa ser levado em consideração. Portanto, esses problemas podem ser trabalhados nos anos seguintes.
Porém, impedir que o aluno seja reprovado, a partir do segundo ano, pode gerar problemas de aprendizagem no futuro. Um aluno do segundo ano já deve
ser avaliado quanto ao aprendizado que
obteve durante os dois primeiros anos
de estudo, e precisa obter um nível de
conhecimento mínimo para aprovação.
Um grande problema que enfrentamos
em sala de aula, são os alunos que não
possuem o apoio da família na educação.
As famílias que têm consciência da importância da educação contribuem para
que o aprendizado dessas crianças seja
cada vez melhor. Hoje, a única coisa que
não nos impede de reprovar os alunos
até o 3º ano do Ensino Fundamental são
as faltas. Fora isso, o aluno tendo ou não
adquirido um determinado nível de co-
a essa prática ter sido aprovado pelo Conselho Nacional
de Educação. Confira o que pensam educadores
participantes do programa a respeito desse assunto, e
forme você também sua opinião.
nhecimento durante esse período é
aprovado e considerado apto para prosseguir seus estudos.”
Elizabeth de Almeida é professora de
Matemática da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Bodart Júnior, em Rio Novo do
Sul.
“A reprovação não é desejada pelo aluno,
pela família e muito menos pelo professor.
Para o professor, inclusive, pode representar
um fracasso profissional. É claro que cada
caso é um caso, mas nosso trabalho é baseado em resultados e isso envolve a aprovação dos alunos. Quanto ao fato de o Conselho Nacional de Educação não permitir a
reprovação de alunos até o terceiro ano do
Ensino Fundamental, vejo isso como uma
prática perigosa. Esses alunos correm o risco
de chegarem ao quarto ano não alfabetizados. É preocupante saber que um país
como o nosso, que vem ganhando destaque
internacional quando o assunto é desenvolvimento econômico, seja um país atrasado
quando o assunto é educação. A educação de
qualidade é um compromisso de toda a so-
ciedade. Nossa realidade não é nada fácil. Em
algumas escolas, as salas de aula estão lotadas e, muitas vezes, com instalações físicas
inadequadas. Mas, todos os dias, nosso compromisso é vencer os desafios. Aqui, na Escola Maria Celeste Torezani Storch, em São
Gabriel da Palha, temos um projeto chamado
“Bolsa Viajante”. Nesse projeto, os alunos
têm a oportunidade de levar para casa uma
bolsa contendo materiais que estimulam a
leitura, não só dos alunos, mas também a dos
pais. A bolsa possui recorte de jornais, livros
infantis, receitas, textos sobre futebol e cultura. Além disso, um caderno onde pais e o
alunos podem registrar suas experiências
com os materiais da bolsa. Tudo para que os
pais dos alunos também possam participar
do processo de aprendizagem de seus filhos.
Os resultados serão sempre positivos quando
todos reconhecerem a sua parcela de responsabilidade na educação de nossas
crianças.”
Deusdete Benincar Pupim leciona na Escola
Municipal de Ensino Fundamental Professora
Maria CelesteTorezani Storch, em São Gabriel
da Palha.
Cadê a água?
n Converse sobre a importância da água para
nossas vidas. Em seguida, sonde se a turma
acompanhou o problema de abastecimento
de água enfrentando pela população da
Grande Vitória.
n Questione se os alunos possuem o hábito
de poupar água. Peça que relatem as ações
que são feitas dentro de casa para evitar o
desperdício. Ressalte a importância dessas
ações como atividades práticas diárias, e não
somente em situações eventuais.
n Peça que relatem como conseguiram realizar atividades comuns no nosso dia a dia,
como escovar os dentes, tomar banho e cozinhar, com a ausência de água.
n Converse a respeito da dificuldade encontrada
por hospitais e escolas com a falta d’água, para
manter os serviços em ordem. Desafie a turma
a pensar em estratégias que poderiam ser adotadas para auxiliar nesse processo.
n Leia a matéria “Falta d’água: ainda dá tempo
de cobrar seus direitos”, publicada no dia
12/07/11, no jornal A GAZETA. Questione se
os alunos concordam que as pessoas que se
sentiram prejudicadas devem correr atrás
dos seus direitos, e se conhecem pessoas que
entraram em contato com a empresa que
fornece água ou com outros órgãos públicos
em busca de soluções imediatas.
n Elabore um questionário para avaliar o serviço de abastecimento de água. Peça para os
alunos, pais e a comunidade responderem.
AGOSTO DE 2011
Tabule os resultados e confeccione gráficos
para apresentar os resultados aos alunos. Encaminhe o material para a empresa responsável, com uma carta explicando o trabalho
realizado na escola e com sugestões para
evitar problemas futuros.
n Estimule os alunos a produzirem uma
cartilha informativa sobre a importância
da água para nossas vidas, com sugestões
para usufruir desse benefício de forma
consciente.
3
Minha, sua... nossas famílias
Objetivos:
n Ampliar o conhecimento do
mundo.
n Interessar-se pela leitura de
imagens.
n Conhecer diferentes formações
familiares.
n Explorar as características do
jornal A GAZETA e familiarizar-se com a escrita por meio
dele.
Desenvolvimento:
n Apresentação do jornal como
fonte de pesquisa.
n Exploração e recorte de imagens previamente selecionadas,
de diferentes formações familiares, no jornal A GAZETA.
n Roda de conversa e estímulo à
leitura das imagens recortadas.
n Colagem coletiva das fotos em
um cartaz.
n Apreciação do cartaz no mural
“Fazendo arte”.
Comentário:
“O jornal A GAZETA é um
instrumento importante para
a aprendizagem em todas as
faixas etárias. Utilizou-se o
jornal para dar continuidade
ao trabalho com o projeto:
“Passo a passo construindo
minha identidade”. Foi de
grande importância utilizar
esse material, pois através dele foi possível perceber a autonomia das crianças, que se
demonstraram interessadas
pelo universo da leitura, manuseando de forma espontânea os jornais disponibilizados.
Professora:
Schuvanz
Graziely
Lemke
Escola: CEI Maria Lóss Coser
Série: Berçário I
Município: Itaguaçu
Bullying, what is this?
(Bullying, o que é isso)?
Lixo não!
Objetivos:
n Entender
o processo de reciclagem do
lixo e sua importância.
n Perceber a necessidade da destinação
correta dos resíduos.
n Conhecer o tempo de decomposição
de cada material na natureza.
n Reconhecer o espaço ao redor da escola e realizar ações de combate à sua
degradação.
Objetivos:
n Aprimorar
o vocabulário e manter o idioma Inglês em dia.
n Promover maior proximidade do aluno
com o jornal A GAZETA e proporcionar um
conhecimento amplo do tema proposto.
n Informar os pais e os colegas sobre a
importância do tema, sensibilizando-os sobre as consequências deste problema para a
sociedade.
n Conhecer experiências vividas pelos alunos.
n Estimular o companheirismo, a amizade e
o respeito ao outro.
n Resgatar a importância de conviver com as
diferenças.
n Promover o diálogo entre os alunos, despertando neles a consciência crítica e reforçando o valor da ética nos dias atuais,
bem como a necessidade de exercitá-lo em
nossas atitudes diárias.
Desenvolvimento:
da matéria “Bullying chega às empresas”, publicada no portal Gazeta Online,
em 19/02/2011, e do texto “Diga não ao bullying”, publicado no Informe do programa A
Gazeta na Sala de Aula em abril/ 2011.
n Debate sobre o assunto, mostrando que
aquilo que pensam ser uma simples brinn Leitura
4
cadeira pode trazer algum sofrimento para o
colega e que, de acordo com a intenção,
repetição e motivação, pode ser caracterizado como bullying.
n Realização de atividades de compreensão
e interpretação de perguntas em Inglês sobre o tema proposto.
n Realização de uma entrevista na escola e
na comunidade com as perguntas em Inglês/Português, e confecção de folders informativos bilíngues contendo os principais
dados da entrevista.
n Pesquisa na internet sobre práticas que
podem caracterizar bullying no meio social.
n Produção de uma versão em Inglês do
jornal Informe, com frases e textos para
apresentação dos depoimentos dos alunos,
relacionados à prática do bullying na comunidade escolar e nas empresas.
n Apresentação e distribuição dos trabalhos
na comunidade, promovendo maior proximidade da sociedade com a escola.
Desenvolvimento:
n Apresentação do jornal A GAZETA
como fonte de pesquisa e informação,
sondando o nível de conhecimento dos
alunos sobre ele.
n Leitura e debate da matéria “Parque
vira um depósito de lixo”, publicada no
jornal A GAZETA, de 03/04/2011.
n Exploração de anúncios relacionados
ao tema em questão.
n Produção de cartazes com frases e
imagens de jornal relacionados à temática do lixo.
n Coleta de lixo ao redor da escola.
n Roda de debate para socialização de
experiências.
Professora: Marcilene Piorotti
Escola: EMEF Luiza Grimaldi
Série: 9º ano
Município: Itarana
AGOSTO DE 2011
n Criação
de uma tabela com o tempo
de decomposição de cada elemento na
natureza.
n Leitura e produção de textos sobre o
assunto.
n Produção de cálculos envolvendo a
tabela de tempo de decomposição do
lixo.
n Apresentação do processo de reciclagem, produzindo cartazes.
n Reutilização de alguns objetos considerados lixo.
Comentário:
“Foi muito bom desenvolver esse tema
com a turma. Houve participação, colaboração e conscientização para a mudança de hábito dos alunos e familiares.
Todas as propostas foram idealizadas
pelos próprios alunos. O resultado foi
um sucesso!”
Professora: Symone Moschem
Escola: EMEF Alto Icaraí
Série: 1º e 3º anos
Município: Pancas
Inclusão, processo de paz!
Objetivos:
n Trabalhar
n Observar
Promovendo a paz
Objetivos:
n Promover a conscientização do educando sobre a importância de cultivar a
paz.
n Promover o diálogo entre a escola e a
família.
n Desenvolver a criatividade.
a diversidade textual.
o processo inclusivo no meio
Desenvolvimento:
de conversa sobre violência e bullying, envolvendo a comunidade escolar.
n Apresentação e análise da música “Utopia”, de Padre Zezinho.
n Leitura da imagem do jornal A GAZETA, de 08/04/2011: “Loucura, horror e
dor”, seguida de questionamentos.
n Leitura e comentário da notícia referente à imagem analisada.
n Representação, através de desenhos, de
formas de evitar a violência.
n Confraternização.
n Apresentação e interpretação oral do
filme “O mundo mágico de Pooh”.
n Trabalho com as palavras paz, amor,
n Roda
estudantil.
n Propor melhorias na escola para a inclusão.
Desenvolvimento:
n Diálogo sobre a promoção da paz por
meio da inclusão.
n Apresentação da história do Sr. Carlos,
cidadão piumense que quando jovem perdeu a visão.
n Apreciação com os alunos da entrevista
“Ninguém é irrecuperável”, publicada no
jornal A GAZETA, de 12/12/2010.
n Debate com o tema “A recuperação promove paz”.
n Apresentação do filme “O livro de Eli”.
n Identificação de relação entre a história do
Sr. Carlos, a entrevista com Roberto Carlos
Ramos e a obra “O livro de Eli”.
n Produção de entrevista a ser realizada com
o Sr. Carlos, apelidado de Kalú na escola,
como também paródias, poemas e relatos.
n Palestra com o Sr. Carlos Figueira (Kalú) e
apresentação das produções dos estudantes.
Comentário:
“Os alunos observaram o processo de inclusão que acontece na escola e a promoção
da paz por essa atividade. A presença de
Kalú na escola tornou os alunos mais observadores na questão de que ninguém é
irrecuperável.”
Professora: Francisca Feres
respeito, união, perdão e mansidão.
n Pesquisa para casa, realizada com a família, de gravuras de jornal que demonstram a construção de uma cultura de paz.
n Produção de mensagens e ilustração sobre a paz.
n Confecção de painel com o que foi
produzido.
Comentário:
“A participação da comunidade escolar
foi fundamental para o sucesso da sequência didática, por provocar discussões sobre
assuntos relacionados a problemas identificados em toda a sociedade. Isso permitiu ao aluno demonstrar interesse em
participar das atividades propostas, já que
o assunto diz respeito a uma realidade
presente, muitas vezes, nos lares.”
Professoras: Edina, Elizabete e Lineade
Escola: EMEF Bodart Júnior
Série: 1º ano
Município: Rio Novo do Sul
Escola: EEEFM Professora Filomena Quitiba
Série: 9º ano
Município: Piúma
Vida longa aos amigos
Objetivos:
n Demonstrar a importância de se cultivar
uma boa amizade.
n Aprender a respeitar as diferenças que
existem entre as pessoas.
n Mostrar os benefícios que uma boa amizade proporciona à nossa vida.
Desenvolvimento:
n Apresentação e leitura da matéria “Vida
longa aos amigos”, publicada no jornal A
GAZETA, do dia 12/09/2010.
n Roda de conversa sobre o que é ser um
bom amigo.
n Produção individual de textos sobre “Ami-
go”.
n Exposição dos textos, junto com ilustrações e fotos dos amigos.
Comentário:
“Os alunos participaram com entusiasmo
da atividade, reconhecendo a importância
de ter e ser um bom amigo.”
Professora: Elizangela Muniz
Escola: EMEF Antonio Nicchio
Série: 2º ano
Município: Colatina
AGOSTO DE 2011
5
Sou amigo do
meu melhor amigo
Objetivos:
n Proporcionar o desenvolvimento de sentimentos positivos
em relação aos animais.
n Trabalhar os medos dos alunos.
n Explorar os cuidados vitais e a higiene necessária ao
convívio com animais.
n Produzir trabalhos de arte utilizando as linguagens do
desenho, da pintura, da dobradura e da colagem, desenvolvendo o gosto pelo processo de criação.
n Compreender a importância do jornal como veículo de
informação e aprendizado.
Desenvolvimento:
de uma caixa surpresa e indagação sobre o
que havia dentro.
n Abertura da caixa pelas crianças e manuseio da cachorrinha de pelúcia que estava dentro dela. Conversa sobre
as impressões dos alunos, seus animais de estimação e os
cuidados de que os bichos necessitam.
n Leitura da matéria “Essa cadelinha espera há quatro meses
pelo dono que sumiu”, publicada no jornal A GAZETA, em
06/02/2011.
n Conversa sobre o comportamento do animal e do seu
dono, ressaltando a amizade e fidelidade da cadela na sua
longa espera. Levantamento de hipóteses sobre por que o
dono não a levou.
n Apresentação de cartaz com a música “A carrocinha”.
Cantoria e movimento.
n Conversa sobre os animais abandonados, os maus tratos e
as responsabilidades de se ter um animal de estimação.
n Montagem de um livrinho temático na forma de um
cachorrinho, composto de capa, detalhes desenhados pelas
crianças, música “A carrocinha”, dobradura de cachorro,
recorte e colagem de figuras de animais domésticos, liga
com números, cena de cachorro pulando a carrocinha colorida pelos alunos, texto ilustrado sobre os cuidados com
os animais, gráfico de bichos que têm em casa, trabalho
n Apresentação
com a letra c.
n Produção de um painel com fotos ou desenhos dos bichos
de estimação dos alunos.
n Realização do Jogo dos Animais – Escolha com os alunos
de cinco animais que produzem sons conhecidos. Apresentação desses animais através de fotos em fichas. Cada
aluno recebe uma ficha, visualiza o animal, fecha os olhos e
reproduz o som dele. Os alunos então se organizam por tipo
de animal, formando pequenos grupos.
n Trabalho com música do CD Saltimbancos – Bicharia,
cantoria e expressão corporal.
n Apresentação da história com sequência “Cachorrinho na
chuva”.
n Visita da cachorrinha de pelúcia (batizada de Suzi) e dos
quadros seriados “Cachorrinho na chuva” à casa de cada
aluno, para que conte a história a seus familiares e traga no
dia seguinte (sistema de rodízio entre os alunos).
n Pintura de máscara de cachorro.
n Brincadeira de roda com a máscara, cantando a música “A
carrocinha”.
Comentário:
“Depois da leitura da matéria foi possível perceber como
as crianças ficaram sensibilizadas com o caso da cadelinha.
Algumas tinham os olhos brilhantes de lágrimas. No dia
seguinte, eles ainda comentavam ‘É, tia, eu contei à minha
Viva a diferença
Objetivos:
n Informar
aos alunos que a prática de
qualquer tipo de preconceito e discriminação é crime.
n Lembrar que somos todos iguais independente de raça, cor ou credo.
n Incentivar a leitura de livros e textos
informativos que valorizem as diferenças.
n Promover discussões e reflexões para
combater o preconceito.
n Enfatizar os valores, destacando o respeito ao próximo.
Desevolvimento:
do poema: “Pessoas são diferentes” (Ruth Rocha), publicado no suplemento Gazetinha, encartado no jornal
A GAZETA, de 30/05/11.
n Reflexão oral sobre os diferentes tipos de
pessoas que vivem ao nosso redor, enfatizando a importância de cada uma delas.
n Apresentação da reportagem: “Legal é
n Leitura
6
Professora: Janiel Oliveira
Escola: CMEI Emiliana Giles Bragança
Série: 5 anos
Município: Cariacica
Produção de texto
ser diferente”, publicada na mesma edição
do suplemento Gazetinha.
n Leitura circular do livro “Menina Bonita
do Laço de Fita”.
n Leitura da “Historinha do Quadradinho”.
n Produção de cartazes com dicas para
eliminar qualquer forma de preconceito.
n Apresentação e exposição dos cartazes.
Comentário:
“Este projeto foi muito produtivo pois os
alunos entenderam que ser diferente é
legal, e essa diferença faz com que cada
um de nós seja um ser único e importante
em todos os ambientes em que vivemos. E
que as diferenças aumentam o nosso conhecimento.”
Professoras: Simone Reis, Alciene Silva,
Ivanir e Andréia Menegueli
Escola: EMEF Alberto Stange Junior
Município: Sooretama
mãe do homem que se mudou e deixou a cachorrinha.”
Objetivos:
n Motivar o prazer pela leitura e estimular a criatividade.
n Emitir opiniões pessoais a partir de
informações de um texto.
Desenvolvimento:
do texto “A ilha perdida”,
publicada no suplemento Gazetinha do
jornal A GAZETA, de 09/04/2011.
n Representação da história por meio de
desenhos.
n Comentários a partir do trabalho produzido, trocando ideias com os colegas.
n Exposição dos desenhos em um mural.
n Apresentação
AGOSTO DE 2011
n Reflexão
sobre o perigo que as crianças
correm quando tomam decisões sem a
permissão dos pais.
Comentário:
“Foi muito importante mostrar para as
crianças que jamais devem tomar iniciativas sem a autorização da família. A
história fez com que eles refletissem bastante, foi muito bom.”
Professora: Angelita de Paula
Escola: Pré Pequeno Polegar
Série: Níveis I e II
Município: Alfredo Chaves
Programa recebe
prêmio internacional
Quem é que não gosta
de um filme?
Pra você, que gosta de aliar diversão
e reflexão, seguem duas sugestões de
obras que o cinema dedicou à educação. Confira e bom filme!
Pro Dia Nascer Feliz
O documentário mostra as situações
que o adolescente brasileiro enfrenta
nas escolas, envolvendo casos de preconceito, violência e esperança. São
apresentados jovens de três Estados
do País, de classes sociais diferentes,
que falam de suas vidas na escola,
seus projetos, sonhos e inquietações.
Duração: 88 min
Ano: 2006
País: Brasil
http://www.youtube.com/watch?v=74jokEl7RQ4
O Sorriso de Mona Lisa
As matérias produzidas pela repórter Vilmara Fernandes, do jornal A Gazeta, sobre a venda de casas
centenárias de Pomeranos, em Santa Maria de Jetibá,
motivaram duas professoras da comunidade a mobilizarem-se em favor da causa. As professoras Brunelle Gaiba Jastrow e Irinete Ponath Henke utilizaram
as matérias em sala de aula para conscientizar os
alunos e toda a comunidade sobre o problema.
Ano passado, essas professoras foram incentivadas a
produzir um trabalho sobre o assunto, que obteve o
primeiro lugar na Jornada do Programa A Gazeta na
Sala de Aula. O projeto, entitulado “Lar Doce Lar,
quanto vale a sua história”, recebeu uma Comenda na
categoria “Jornal e Educação”, do Prêmio Mundial de
Jovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais, que
premia e incentiva a leitura entre os jovens.
Para a coordenadora de projetos da Rede Gazeta,
Cristina Barbiero Moraes, o prêmio é um reconhecimento muito importante. “São 16 anos de trabalho no
programa A Gazeta na Sala de Aula, junto aos professores, alunos e comunidade. O prêmio é uma demonstração de que é possível fazer um trabalho que
merece reconhecimento mundial. Para isso, basta dedicação e esforço”, diz.
foi o bate-papo com os repórteres da TV Gazeta Nick
Teixeira e Camila Domingues. Eles revelaram como é o
dia a dia da emissora.
O evento foi avaliado como ótimo por 86% dos
participantes. A monitora Márcia Piassi, de São Domingos do Norte, também elogia. “Cada encontro é
diversificado. Sempre ganhamos mais conhecimento”.
Cariacica realiza o I Encontro Intermediário
Os professores de Cariacica, participantes do programa A Gazeta na Sala
de Aula, se reuniram no I Encontro
Intermediário de 2011. O evento aconteceu no dia 8 de junho, no auditório
da Secretaria Municipal de Educação
do município.
Na ocasião, houve apresentações de
trabalhos realizados com jornais em sala
Duração: 117 min
Ano: 2003
País: Estados Unidos
http://www.youtube.com/watch?v=i9VoNdll3UI
Fonte: http://www.
todospelaeducacao.org.br/.
III Encontro Regional
Os monitores do Programa A Gazeta na Sala de Aula
se reuniram no III Encontro Regional de 2011 para a
apresentação da Oficina C com o tema “Bem-me-quer,
malmequer”. O evento foi realizado no dia 5 de agosto,
no restaurante do 2º piso da Rede Gazeta.
Na ocasião, houve apresentação dos alunos da UVV,
Lucas Nascimento e Neymara Carvalho, sobre o projeto
com o Ensino Superior. O médico Lauro Monteiro, do
Observatório da Infância, falou, por meio de videoconferência, sobre prevenção aos maus tratos e ao
abuso contra crianças. A palestra sobre gravidez na
adolescência foi proferida pela ginecologista Maria Angélica Belonia.
Dando continuidade aos trabalhos do dia, a professora de Colatina Meirielyn Vago mostrou a atividade
“Meio ambiente”. Um dos momentos mais esperados
O filme conta a história de uma professora recém-graduada, interpretada
por Julia Roberts, que consegue emprego em um tradicional colégio feminino para lecionar história da arte.
Incomodada com o conservadorismo
do colégio, que educa as melhores e
mais brilhantes jovens mulheres do Estados Unidos para serem esposas cultas e respeitáveis mães, ela decide lutar contra as normas e inspirar suas
alunas a enfrentarem os desafios da
vida.
de aula que traziam temas variados como violência, dengue, alimentação saudável, entre outros. O objetivo foi estimular e valorizar os projetos desenvolvidos pelos professores.
Após as apresentações, os participantes
leram o texto “Como queremos ser lembrados?”, publicado no Informe de maio,
e, em seguida os professores produziram
um texto com o mesmo título. Ao final do
encontro, foi apresentado o slide com a
mensagem “O voo da águia”.
A professora Andréia Teixeira declarou-se encantada com as diversas
possibilidades que o trabalho com jornais pode proporcionar. “Principalmente com as crianças da Educação
Infantil”, disse.
AGOSTO DE 2011
l IV ENCONTRO REGIONAL (PARA MONITORES)
Data: 30/09
Horário: 8h30 às 15h30
Local: Rede Gazeta
A Gazeta na Sala de Aula Informe é uma publicação mensal da
Gerência de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta
Gerente de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta:
Letícia Paoliello Lindenberg de Azevedo
Coordenação do programa A Gazeta na Sala de Aula:
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Jornalista Responsável: Moniky Koscky (MTB ES 01456JP)
Diagramação: Alessandra Moreira Leite
Ilustração: Genildo, Gilson e Ilvan
Colaboração: Carolina Bragio, Ana Paula Trindade e Luiz
Zardini Jr
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com
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Nova A Gazeta para você
Carlos Alberto Silva
Antônio Carlos Batista Leite é
diretor de Conteúdo da
Redação Multimídia da Rede
Gazeta. Kk, como é mais
conhecido, já foi editor-chefe
dos jornais Diário de São Paulo
e Diário Popular, onde também
exerceu as funções de
editor-executivo e editor de
Política, Economia e Opinião.
Também foi editor e colunista
de Política no Diário do Grande
ABC e editor do Correio Popular,
em Campinas.
A mudança de formato de A GAZETA
foi uma demanda dos leitores? De que
forma ela foi identificada?
A demanda pela mudança de formato
por parte dos leitores é antiga. E vale
para o Espírito Santo e grande parte do
planeta.O formato compacto é mais ergonômico: a pessoa tem mais facilidade
de visualizar as notícias. E isso foi
comprovado cientificamente, com teste em que os leitores usavam óculos
com pequenas câmeras. Eles movimentavam menos a cabeça do que na leitura
do formato standard. Além disso, no
formato standard as notícias de “pé de
página” raramente ganhavam visibilidade. Daí a sensação de que o novo
formato tem mais informação. A constatação do pedido dos leitores foi feita
por meio de várias pesquisas. As realizadas em outros anos já apontavam
esse caminho. As deste ano serviram
para confirmar esse pedido.
Além do formato compacto, A GAZETA trouxe outras novidades. Comente algumas que você considera mais
relevantes.
Olha, para o projeto A Gazeta na Sala
“O formato
compacto é
mais fácil
para
visualizar
as notícias”
Reação positiva. Segundo o diretor, os leitores gostaram da nova A Gazeta
Como foi o processo de passar do
formato standard para o compacto, mantendo a qualidade e a credibilidade?
Já vínhamos preparando a Redação
há mais de seis meses para essa mudança. Mesmo silenciosamente: o ajuste gráfico do jornal em novembro praticamente transformou A GAZETA
standard no formato compacto com a
criação de barras de informação que
diminuíram os espaços para as reportagens. Sobre a credibilidade, é natural
que ela se mantenha porque a Redação
não mudou, nossos princípios não mudaram. E o desenho do jornal deixa
muito claro que não somos populares
no sentido pejorativo da palavra. É um
jornal de qualidade, produzido num
formato bem mais agradável.
Fale sobre a reação dos leitores que
participaram dos grupos focais para
definir a mudança de formato.
Os leitores reagiram de uma forma até
inesperada: não houve rejeição. O jornal
chegou a ser aplaudido numa da sessões
de pesquisa. Tudo foi elogiado. Houve
somente um caso, nas muitas sessões, de
um leitor que reprovou o projeto. Mas ao
final da sessão, quando ele passeou um
pouco mais pelo jornal, nos fez uma
2011
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recomendação mais do que correta: “vocês podem mudar, mas a qualidade do
jornal deve ser mantida”.
AGOSTO DE 2011
de Aula, acho que o mais importante é o
novo espaço chamado “Hipertexto”. Todos os dias trazemos uma reportagem de
fôlego, explorando a fundo um tema.
Enquanto respondo a essas questões,
por exemplo, vejo a edição de hoje, que
traz um material extenso sobre o impacto ambiental das sacolas de plástico,
algo que pode render projetos pedagógicos criativos, imagino eu, porque
lida com consumo, com consciência
ecológica e outros pontos. Para os professores, acho importante destacar o
novo caderno “Pensar”, pela sua carga
cultural. Mas o jornal tem tanta coisa
boa! Acho que os leitores vão achar mais
caminhos para boas leituras do que nós,
que estamos na Redação.
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Antônio Carlos Leite, diretor de Conteúdo da Redação Multimídia