USUFRUTUARISMO: A METAMORFOSE DO CAPITAL Para quem acha que não existem soluções viáveis para o Brasil, a escritora e socióloga mineira pós-graduada em Administração Pública Agenita Ameno escancara um arsenal delas. Com prefácio da doutora em Direito Econômico e Mestre em Direito Civil da PUC/SP, Paula Tonani, Usufrutuarismo: a metamorfose do capital foi lançado pela editora KBR nas versões ebook e impressa, em data auspiciosa: o 225º aniversário da queda da Bastilha. O livro foi dividido em duas partes. Na primeira, a autora apresenta o escopo teórico para sua tese de que, com a mercantilização e socialização do conhecimento, o capitalismo produziu mutações significativas no próprio DNA do sistema, culminando com aquilo que ela mesma denominou “sociedade usufrutuarista”. Ameno salienta que se trata de um novo modelo econômico, ainda emergente, e como tal deve ser “operado com novas ferramentas”. Uma vez identificado e ajustado às novas demandas sociais e econômicas, o usufrutuarismo será capaz de superar o capitalismo e o socialismo, tornando a economia global oito vezes mais próspera. A segunda parte do livro trata de descrever as mudanças e ferramentas a serem empregadas, que, uma vez concretizadas, poderão colocar ao Brasil na vanguarda e no topo da economia mundial, de maneira completamente inusitada. Para quem repudia o socialismo e descrê das oportunidades oferecidas pelo capitalismo, o livro aponta um caminho completamente novo e palpável, com infinitas possibilidades para todos, prometendo tornar a gestão pública eficiente e a máquina enxuta. A autora desenha os “códigos genéticos” do sistema socialista, do capitalismo e do usufrutuarismo, provando empiricamente que este último supera os demais modelos econômicos em possibilidades de enriquecimento e prosperidade. As reformas descritas na segunda parte e abaixo especificadas visam corrigir os pontos cegos dos sistemas vigentes, de forma a destravar definitivamente o desenvolvimento social e econômico. Tais medidas podem ser adotadas em qualquer país, mas foram elaboradas especialmente para turbinar a economia brasileira e elevá-la à condição de modelo para todos os povos. São elas: 1) Política: completa, ampla, geral e profunda, com inúmeros itens de mudança do atual sistema político. 2) Tributária: prevê, dentre outras coisas, a redução do número de impostos para apenas 11 e 2 contribuições sociais; a carga tributária é devidamente ajustada mediante a criação de alíquotas progressivas, suportáveis para todos, um alívio para os ombros de pobres e ricos. Ameno apresenta formas inovadoras de arrecadação, com sugestões pontuais de aprimoramento dos sistemas informatizados e integralizados, a fim de aliviar a carga sem sucatear a máquina pública, acelerando o processo produtivo e simplificando o sistema tributário nacional. Sugere ainda autonomia tributária para mais de 5 mil municípios e novo modelo orçamentário para a União, estados e municípios, além de várias outras medidas inovadoras e revolucionárias. 3) Trabalhista: medidas efetivas para aumentar a oferta de emprego, estimular a criação de milhões de contas-poupança, descomplicar a vida de empresários, suavizar a vida de trabalhadores, elevar o salário de aposentados como se estivessem na ativa e melhorar a qualidade de vida das pessoas, sem onerar tanto o Estado e sem sacrificar o desenvolvimento econômico. Ameno sugere a redução da jornada de trabalho para quatro horas, no máximo duas jornadas por trabalhador. Para as empresas, amplia-se o número de turnos. Sugere ainda a vinculação do salário mínimo ao PIB per capita e mais dezenas de medidas articuladas à reforma tributária. 4) Reforma no Código Civil: intensifica o direito de usufruto e corrige perversões nas leis de forma que as riquezas produzidas possam jorrar infinitamente para todos, sem a necessidade nem o risco de desapropriações e expropriações, e para espólios milionários converte o direito de herança em usufruto. Com a morte dos usufrutuários, a partir da terceira geração o espólio não seria mais destinado à rede familiar, mas aberto à ampla concorrência do grande mercado externo, com o leilão dos bens. A renda arrecadada nos leilões seria aplicada por OSCIPs (organizações da sociedade civil de interesse público) em projetos capazes de gerar emprego, renda e melhorias na qualidade de vida das pessoas de baixa renda. Permaneceria, entretanto, para o usufruto das gerações futuras, toda empresa milionária trabalhada pelos familiares que demonstrasse vigor e cujo capital crescesse ao longo dos anos. Há a sugestão ainda de que na reforma agrária não ocorram desapropriações, mas abertura das propriedades improdutivas ao usufruto: ou o proprietário dá uma função social à grande propriedade e a coloca para produzir riquezas, ou a oferece aos usufrutuários para que o façam. No usufrutuarismo, quem recebe a terra deverá ter um prazo estipulado para nela trabalhar, auferir renda própria e assim poder adquiri-la. Ao Estado caberá fornecer um cartão de crédito, específico para compra de maquinários e insumos agrícolas, que poderá ser pago à medida que o usufrutuário começar a auferir renda na produção agrícola. 5) Reforma Administrativa: propõe e descreve quais seriam as inovações tecnológicas na máquina pública; o enxugamento das funções do Estado; o aproveitamento total do capital intelectual na esfera pública; e a redução do número de ministérios, dentre outras. A intenção é transformar o Estado em um simples gerente de contas, eficiente, ágil, moderno, e sempre a favor do cliente (cidadão). Outro ponto interessante é a substituição gradativa de programas tipo Bolsa Família pela criação e instalação de pontos industriais em regiões carentes, sem impacto ambiental, que seriam abertos à exploração econômica e ao usufruto pelos beneficiários dos programas sociais. Nessas indústrias, eles seriam capacitados, trabalhariam, obteriam renda e lucros e dividiriam a lucratividade da seguinte forma: metade destinada a manter os estabelecimentos comerciais/ industriais funcionando e a outra metade para proveito próprio. 6) Revolução industrial sustentável: medidas para fazer do meio ambiente um espaço de renovação energética e tornar o aproveitamento do lixo uma inimaginável fonte de lucros. Propõe entre outras inovações a criação de usinas especializadas por tipo de resíduos e o uso e abuso da logística reversa, todas minuciosamente descritas. 7) Reforma no ensino: uma revolução na área de educação para criar cidadãos competentes, criativos, capazes de produzir seus próprios recursos e de semear o conhecimento. Além de alterar a paisagem social e econômica, a adoção das medidas usufrutuaristas produzirá de imediato um aumento extraordinário do PIB regional e, consequentemente, nacional; a entrada de, no mínimo, 700 bilhões a mais nos cofres públicos; a capitalização do sistema financeiro, com aumento substancial, e nunca dantes visto, do número de poupanças; a queda brusca do desemprego; o alívio da carga tributária dos ombros dos trabalhadores e empresários; e uma surpreendente aceleração na economia. Usufrutuarismo: a metamorfose do capital Autora: Agenita Ameno Lançamento: 14 de julho de 2014 ISBN ebook: 9788581802756 ISBN impresso: 9788581802763 Preço ebook: R$11,99 Preço impresso (sugerido): R$64,00 Impresso 16 x 23, 354 páginas