Ex.mo Senhor Presidente do Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos - Arq. João Belo Rodeia Exmo. Senhor Presidente da mesa da Assembleia Geral da Ordem dos Arquitectos, eleito - Arq. Alexandre Alves Costa Exmo. Senhor Presidente do Conselho Nacional de Disciplina da Ordem dos Arquitectos, eleito Arq. Manuel Saldanha Exmo. Senhor Arq. Rafael Pereira representante eleito pelo Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos Exma. Senhora Arq. Ana Vieira representante do Conselho Nacional de Amissão da Ordem dos Arquitectos Exmo. Senhor Arq. Nuno Sampaio, representante da mesa da Assembleia Geral da Ordem dos Arquitectos Exmo. Senhor Presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos – Arq. Rui Alexandre Exmo. Senhor Presidente cessante da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos – Arq. José Gonçalves Exmo. Senhor Presidente da mesa da Assembleia Regional Norte cessante da Ordem dos Arquitectos – Arq. José Bandeirinha Exmo. Senhor Presidente da mesa da Assembleia Regional Norte da Ordem dos Arquitectos – Arq. Bruno Salvador É, com imensa honra que registamos a presença de V.as Ex.as. Exmo. Senhor Presidente do Núcleo de Arquitectos da Região de Coimbra – Arq. Florindo Marques Exmo. Senhor Presidente do Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu – Arq. Francisco Amaral É, igualmente, com imensa alegria que constatamos a presença de colegas de outros Distritos, que representam os núcleos afectos a esta secção regional. Os tempos que se avizinham exigem de nós uma forte união na prossecução das lutas que iremos travar em diversas áreas ao serviço das Arquitectas e dos Arquitectos. Ex.mo Senhor Dr. José Rodrigues e Dr. Luis Pinheiro Torres, representantes do Conselho Directivo da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas Ex.mo Senhor Vice-Presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Engenheiros da região norte – Eng.º José Manuel Freitas Exma Senhora vice-presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas – Dra. Célia Craveiro Exma Senhora tesoureira da Associação Portuguesa de Nutricionistas – Dra. Sílvia Cunha A presença de todos Vós é também motivo de alegria, representativa da união entre as várias profissões. Ex.mo Senhor Arq. Manuel Correia Fernandes, Vereador do pelouro do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto e Ex.mo Senhor Dr. António Fernando Moreira, em representação da Câmara Municipal do Porto, pelo pelouro da Habitação e Acção Social Ex.mo Senhor Arq. Valentim Miranda, Vereador do pelouro da Reabilitação Urbana da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia E demais autarcas A Vossa presença hoje honra-nos, e constitui para todos nós uma responsabilidade acrescida no desempenho das funções que agora iniciamos, porque sabemos que irão estar atentos ao nosso trabalho. Conto com o Vosso apoio, cooperação e experiencia sempre que as circunstâncias o exijam. Obrigada a todos. Ex.mo Senhor, Representantes da Universidade Lusíada do Porto - Dr. Francisco Castelo Branco e director da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Famalicão – Prof. Doutor Fernando Mariz Em V.as Ex.as cumprimento todas e todos os Professores e demais docentes das Faculdades de Arquitectura. É para todas e todos nós uma imensa honra contar com a Vossa presença. Esperamos ser futuros parceiros na construção de soluções que beneficiem todas e todos os actuais e potenciais futuros arquitectos, dando continuidade à paixão pelo ambiente construído e a beleza da arquitectura. Ex.mo Senhor Presidente da Fundação da Juventude – Dr. Ricardo Carvalho Ex.mo Senhor Director Executivo e representante da Fundação Instituto Marques da Silva – Dr. João Ferreira Alves e Dra. Paula Abrunhosa Honra-nos a vossa presença, pela referência ao domínio da cultura arquitectónica e artística e à promoção dos jovens na vida profissional. Ex.mos representantes das Empresas fundadoras da “Norte 41º” – Eng. Sofia Teodósio e Eng. Ana Martinho, pela Robbialac Dr. Fernando santos, pela Axa Portugal e Eng. Pedro Figueira, pela Sonae Indústria Obrigada pela vossa presença, que muito nos honra e enche de alegria. É com imenso apreço e alguma emoção que quero saudar estes ilustres colegas membros desta Ordem Profissional, que personificaram esta lista vencedora. A vossa solidariedade, a vossa amizade, o exemplo de entrega e espírito de grupo constituíram, para mim, uma das mais gratificantes experiências de vida. Só assim foi possível chegarmos aqui. Vocês têm sido os amigos, os companheiros mais alegres, intrépidos e inspiradores que eu jamais poderia esperar, mas não se iludam, o esforço que agora nos é exigido e a dedicação será muito superior. Saúdo igualmente toda a equipa cessante, todo o vosso empenho e dedicação a esta que é a casa de todas e todos os arquitectos, não pode deixar de ser realçada no momento em que cessam funções. Sem a vossa colaboração não teria sido possível desenvolver várias das iniciativas e concretizados outros projectos. A secção regional norte da ordem dos arquitectos continua a contar com a vossa participação. Uma saudação muito especial a todas e todos os nossos apoiantes, é graças a eles que hoje se acrescenta um pouco de história a esta “casa”. É por todas e todos os membros, meus/nossos colegas, por todos nós, que ansiamos fazer um bom e árduo trabalho, com a pretensão de nunca vos desiludir. Estamos aqui porque vocês quiseram! Porque nos deram o vosso voto de confiança, para que a nossa ambição de poder ajudar as arquitectas e os arquitectos e a nossa Ordem profissional, fosse realizável. Muitíssimo Obrigada. Não posso esquecer, neste momento, o saudoso Arq. Carvalho Dias, mesmo a sua presença hoje, ter sido impossibilitada por valores mais nobres, não posso deixar de saudar o seu apoio, e suas palavras amigas e incentivadoras para com esta candidatura. Não posso igualmente esquecer todas as funcionárias da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos, as quais têm desempenhado um trabalho essencial na melhoria da prestação de serviços e na preparação das diversas iniciativas que foram sendo realizadas. Esperando que assim continuem. Aos Meus Amigos e Família A vossa solidariedade e apoio têm sido de uma abnegação inexcedível. Não tem sido fácil, mas sei que estão dispostos a mais este sacrifício, prescindindo da minha presença que queria assídua. Renovo aqui a promessa anteriormente feita de vos compensar no futuro. Estou-vos profundamente grata. Meu Caríssimo Arquitecto João Paulo Rapagão Não posso deixar de lhe manifestar a nossa profunda amizade e gratidão pela confiança que nos deu ao aceitar ser o nosso mandatário. Desafio esse que aceitou, prontamente. Muito Obrigada. Sabemos que continuará a ser a nossa consciência crítica no desempenho do mandato e que nos fiscalizará e alertará sempre que nos desviarmos do caminho. Ex.mo Senhor Presidente do Conselho Directivo Nacional Ex.mos Convidados Caras e caros colegas e amigos Minhas Senhoras e Meus Senhores Assumo funções num tempo especialmente exigente. O Norte é a melhor região do país, mas é também aquela que enfrenta desafios mais difíceis, e onde os impactos da crise económica e social se fazem sentir de forma mais intensa. Dizer-se hoje que existe uma crise em qualquer profissão é uma banalidade. Desde há anos que tal afirmação é feita todos os dias. Mas o que é um facto é que essa crise existe e se vem agravando cada vez mais. Lá diz o ditado, que a necessidade aguça o engenho. Parece no entanto que esse engenho tarda em aparecer, com evidente prejuízo para todos. Quando as instituições não dão a resposta adequada e necessária aos legítimos interesses públicos e profissionais, causam danos irreversíveis e irreparáveis, criando um clima de desconfiança e de insegurança que tende a alastrar de forma perigosa. Aliás, as recentes eleições para a Ordem dos Arquitectos, principalmente as da secção regional norte, onde nós, os órgãos eleitos, nos envolvemos directamente, constituíram um alerta que não pode deixar de ser devidamente analisado por todos. Revelaram uma larga fatia de Arquitectos, espalhados por toda a região e também por todo o país, que se encontram desencantados, zangados, inseguros, fragilizados, desconfiados e por isso mais susceptíveis a discursos demagógicos e de apelos à ruptura e ao confronto. Nós não embarcaremos nessa estratégia, nem essa deve ser a política da Ordem. Caras e caros colegas e amigos Minhas Senhoras e Meus Senhores Um dos principais atributos da arquitectura advém-lhe da sua dimensão cultural, social e económica ao serviço da sociedade. A Arquitectura constitui, por isso, um instrumento essencial de reflexão dos valores da nossa cultura, retratando os ambientes económicos e sociais do nosso dia a dia. É vital para uma sociedade saudável e vigorosa. Nós, Arquitectas e arquitectos, somos capazes de responder a um mundo em mudança, como também somos capazes de ajudar a fazer investimentos sábios para o futuro. Conhecimento e habilidade são necessárias para melhorar a qualidade do nosso ambiente construído, e as arquitectas e os arquitectos possuem ambos. Só uma arquitectura forte potencia uma sociedade activa, saudável e desenvolvida. A fim de maximizar a contribuição que os arquitectos podem oferecer à sociedade, é importante o papel dos mesmos e os benefícios de uma boa arquitectura plenamente realizada. A nossa sociedade apresenta uma compreensão limitada da contribuição positiva que os arquitectos podem fazer, e isso é causa de quase ninguém conhecer realmente o trabalho do arquitecto. E este é um dos nossos principais objectivos, elevar o perfil e o valor da arquitectura para o bem comum. Por isso pugnaremos, no âmbito das competências atribuídas à Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos, por uma Ordem forte e prestigiada. A Direcção Nacional contará com toda a solidariedade e empenhada colaboração da regional norte, mas com crítica leal e frontal sempre que os Arquitectos afectos a esta secção regional entendam que os órgãos nacionais se afastam destes e de outros objectivos essenciais para a defesa de todos os membros. Tive a felicidade de poder reunir uma equipa de colegas de elevado prestígio e competência. Todos acederam à primeira solicitação e todos manifestaram uma firme e inquebrantável vontade de trabalhar em prol da Ordem e dos Arquitectos. Tem por isso a Direcção Nacional, um conjunto de colegas dispostos a colaborar solidariamente, em todos os assuntos. Caras e caros colegas e amigos Minhas Senhoras e Meus Senhores Apresentamos, como era nossa obrigação, um programa de candidatura a todas as Arquitectas e todos os Arquitectos da Secção Regional Norte. Nele constam as políticas e as iniciativas que pretendemos desenvolver no próximo triénio, no entanto, sem querer ser fastidiosa, deixo aqui algumas das que consideramos mais significativas e às quais, iremos dar prioridade. Às Arquitectas e aos Arquitectos Este será seguramente o foco de todas as acções desta secção regional. Dedicaremos especial atenção a serviços que tenham impacto no quotidiano profissional e pessoal de todas e todos os arquitectos, designadamente com a criação do serviço de assistência médicosocial, de um fundo de pensões e da loja da Arquitectura. A troca de experiências entre Arquitectos que queiram partilhar o seu saber com outros Arquitectos e a sociedade, será incentivada. Pretendemos igualmente ter a colaboração de outras profissões fora do âmbito da Arquitectura, mas cujos saberes são essenciais para uma formação completa e abrangente do Arquitecto, como profissional e como cidadão. Manteremos e desenvolveremos as relações institucionais com os Núcleos. É nossa intenção, dentro das previsões estatutárias, delegar o maior leque de competências aos Núcleos. Desenvolveremos iniciativas diversas que promovam o encontro dos Arquitectos com a Ordem. Muitos Arquitectos estão completamente alheados da sua Ordem, tentaremos inverter essa situação, indo ao seu encontro e motivando a sua participação nas diversas iniciativas. A arquitectura, como actividade económica das Arquitectas e dos Arquitectos. Esta é uma área de grande sensibilidade, as alterações introduzidas, com a revogação do documento de instruções para o cálculo de honorários referentes aos projectos de obras públicas, que servia de referência para todos os actos profissionais dos Arquitectos, constituem um retrocesso acentuado na promoção de uma profissão que se quer qualitativa. O interesse em manter uma competitividade razoável e sadia, centra-se cada vez mais na eficiência. E para isso, os Arquitectos não podem continuar a ser coagidos a desqualificar o seu trabalho. A nossa visão, é a de recriação da Ordem como instituição unificada, aberta, sem fronteiras, com o intuito de reinventar um futuro. E vamos fazê-lo aproveitando o nosso espírito de abertura para criar colaborações produtivas com outras instituições e entidades, do sector público e privado. Promoveremos relações com associações profissionais congéneres de outros países, com o objectivo de exportar os serviços de arquitectura e não os arquitectos, este é outro dos nossos anseios. O momento histórico e o contexto sociológico que vivemos tem vindo a afectar de forma significativa o exercício da arquitectura, acresce ainda o reduzido impacto que a mesma tem na consciência da sociedade. Urge, por isso, fazer publicidade positiva da arquitectura, atrair a participação do público, educa-lo, transmitindo que os arquitectos desempenham uma função social relevante. A arquitectura portuguesa tem qualidade, é independente e está ao serviço da sociedade e dos cidadãos. É assim necessário e imprescindível, em toda e qualquer situação em que se discutam interesses com relevância urbanística e arquitectónica, seja qual for o local e a sua natureza, a presença do arquitecto, porque só este detém a competência técnica para contribuir de forma elucidativa na formação esclarecida da qualidade de um futuro humano um ambiente construído. Ajudar a reabilitar a dignidade dos arquitectos na sociedade e honrar a melhor tradição de excelência técnica desta casa, é também a nossa missão, e encaramo-la com grande sentido de responsabilidade. Apesar de a nossa candidatura ter sido independente da Candidatura aos órgãos Nacionais da Ordem dos Arquitectos, sabemos que o Conselho Directivo Nacional partilha muitas destas visões, pelo programa que apresentou, circunstância que facilitará a aplicação da execução de muitas medidas. Caras e caros colegas e amigos Minhas Senhoras e Meus Senhores Vamos mostrar a coragem na resolução das nossas diferenças pacificamente, não porque somos ingénuos, mas porque temos que tomar decisões sem nos permitirmos a atrasos. Devemos, e vamos agir, sabendo que as vitórias de hoje serão apenas parciais, cabendo-nos acreditar em nós, Arquitectos, na nossa profissão, acreditar na força da nossa Ordem e procurar um rumo certo, um Novo Rumo. Nunca os arquitectos portugueses e a ordem viveram um período tão conturbado. Nós vamos ajudar o que existe hoje, transformando para o que pode ser o amanhã! É o nosso projeto e é a essência desta nossa profissão maravilhosa! Temos bem presente o que é sonho e realidade, mas também gostaríamos, porque enquanto arquitectos e arquitectas o conseguimos, através da nossa ação, criar uma mescla positiva para a sociedade e levar a mesma a acreditar que os sonhos podem tornar-se reais, e que a realidade pode muito bem ter o aspeto de um sonho. E esta vitória é o exemplo disso! Nós seremos audazes, seremos capazes! Nós vamos construir um Novo Rumo. Agiremos sempre a uma só voz, a dos arquitectos e das arquitectas. Muito Obrigada! Arq. Cláudia Costa Santos