UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
GUILHERME AUGUSTO ALVES COSTA MARQUES
THIAGO GUEDES DAS NEVES
FERRAMENTA DE APOIO A TOMADA DE DECISÃO PARA GERENCIAMENTO DE
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
São Paulo
2010
GUILHERME AUGUSTO ALVES COSTA MARQUES
THIAGO GUEDES DAS NEVES
FERRAMENTA DE APOIO A TOMADA DE DECISÃO PARA GERENCIAMENTO DE
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como
exigência parcial para a obtenção de título de
Graduação do Curso de Sistemas de informação, da
Universidade Anhembi Morumbi.
Orientador: Profa. Msc. Roberta Beatriz Aragon Bento
São Paulo
2010
GUILHERME AUGUSTO ALVES COSTA MARQUES
THIAGO GUEDES DAS NEVES
FERRAMENTA DE APOIO A TOMADA DE DECISÃO PARA GERENCIAMENTO DE
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como
exigência parcial para a obtenção de título de
Graduação do Curso de Sistemas de informação, da
Universidade Anhembi Morumbi.
Aprovado em
___________________________________________________________
Profª Msc. ROBERTA BEATRIZ ARAGON BENTO
___________________________________________________________
Prof DANILO SÁ VIDO
___________________________________________________________
Prof EDSON LUIZ RECCHIA
São Paulo
2010
“Para suceder na guerra, a pessoa deve deter todo o
conhecimento de suas fraquezas e virtudes, além de
todo o conhecimento das fraquezas e virtudes do
inimigo. A falta deste conhecimento pode resultar na
derrota.” (Sun Tzu)
RESUMO
O presente trabalho teve como principal objeto o desenvolvimento de uma ferramenta para
auxiliar a tomada de decisão dos gerentes de empresa de pequeno porte. A ferramenta deverá
suprir as necessidades da empresa Coreware que possui dificuldades na busca de suas
informações da área financeira/administrativa. Sustentado por essa necessidade, foi iniciado o
planejamento e desenvolvimento da ferramenta, que atendesse as necessidades da empresa.
Com base nos conceitos estudados para levantar as principais características da ferramenta
que foi chamada de Datatools, foi elaborada a implementação, em Delphi 2009 utilizando
interface web tendo em vista a facilidade de acesso à ferramenta em qualquer tipo de
equipamento que tenha acesso a internet.
Palavras-chave: Tomada de decisão, Datatools, Delphi 2009, Business Intelligence, SIG.
ABSTRACT
This work had as its main object the development of a tool to assist decision making of
managers of small business. The tool should meet the needs of the company that owns
Coreware difficulties in search their information from the financial / administrative. Sustained
by this need, we started the planning and development tool that meets the needs of the
company. Based on the concepts studied to identify the main features of the tool that was
called Datatools was drafted to implement in Delphi 2009 using web interface in order to ease
access to the tool in any kind of equipment that has Internet access.
Keywords: Decision making. Datatools. Delphi 2009. Business Intelligence. SIG.
LISTA DE SIGLAS
BI
Business Intelligence
UML
Unified Modeling Language
EIS
Executive Information Systems
DSS
Decision Support System
OLAP
Online Analytical Processing
DW
Data Warehouse
DM
Data Mart
RF
Requisitos Funcionais
RNF
Requisitos Não Funcionais
RIN
Requisitos Inversos
SIG
Sistema de Informações Gerenciais
SGBD
Sistema Gerenciador de Banco de Dados
MVC
Model-View-Control
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Módulo Administrativo ........................................................................................... 25
Figura 2 - Módulo Usuário ....................................................................................................... 26
Figura 3– Diagrama de Classes. ............................................................................................... 27
Figura 4 – Projeto do Banco de Dados ..................................................................................... 28
Figura 5 – Módulos do Sistema ................................................................................................ 29
Figura 6 – Tela de Login do Datatools ..................................................................................... 31
Figura 7 – Tela de Filtros do Datatool ..................................................................................... 32
Figura 8 – Tela de Filtros do Datatools – Menu de Atributos ................................................. 33
Figura 9 – Tela de Filtros do Datatools – Criação de Filtro..................................................... 34
Figura 10– Tela de Filtros do Datatools – Comparações de Filtros ......................................... 35
Figura 11 – Tela de Relatório Descritivo do Datatool ............................................................. 36
Figura 12 – Tela de Relatório Analítico do Datatool ............................................................... 37
Figura 13 – Tela de Relatório Analítico do Datatools – Criação de Filtro .............................. 39
Figura 14 – Tela de Relatório Analítico do Datatools – Modelos de Relatórios ..................... 40
Figura 15 – Metodologia de entregas por estágios ................................................................... 42
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Log ..................................................... 31
Tabela 2 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Filtros ................................................. 32
Tabela 3 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Filtros ................................................. 34
Tabela 4 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Filtros – Comparações de Filtros ....... 36
Tabela 5 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Descritivo........................... 37
Tabela 6 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Analítico ............................ 38
Tabela 7 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Analítico ............................ 39
Tabela 8 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Analítico – Modelos de
Relatórios .................................................................................................................................. 40
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12
1.1 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 12
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13
1.3 ABRANGÊNCIA ............................................................................................................... 13
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................................... 13
2 BUSINESS INTELLIGENCE ............................................................................................ 15
2.1 HISTÓRICO EVOLUTIVO ............................................................................................... 16
2.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL ................................................................. 20
3 MODELAGEM DO SISTEMA.......................................................................................... 22
3.1 REQUISITOS FUNCIONAIS ............................................................................................ 22
3.2 REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS .................................................................................. 24
3.2.1 Requisitos Inversos ........................................................................................................ 24
3.3 DIAGRAMA DE CASOS DE USO................................................................................... 25
3.4 DIAGRAMA DE CLASSES .............................................................................................. 26
3.5 PROJETO DO BANCO DE DADOS ................................................................................ 28
3.6 SUBDIVISÕES DO SISTEMA ......................................................................................... 29
3.6.1 Detalhamento dos Módulos .......................................................................................... 29
3.7 PROJETO DE INTERFACE .............................................................................................. 30
4 IMPLEMENTAÇÃO .......................................................................................................... 41
4.1 ESPECIFICAÇÕES DOS MÉTODOS, RECURSOS E ARQUITETURA....................... 41
4.1.1 Método ............................................................................................................................ 41
4.1.2 Recursos .......................................................................................................................... 42
4.1.2.1 Software ........................................................................................................................ 43
4.1.2.2 Hardware ...................................................................................................................... 43
4.1.3 Arquitetura do sistema .................................................................................................. 43
5 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 44
5.1 TRABALHOS FUTUROS ................................................................................................. 45
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 46
12
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, as organizações necessitam cada vez mais adquirir conhecimento do mercado
em que atuam, precisam estar atentas aos dados que as cercam e transformá-los em
informações relevantes para o seu crescimento.
Com a necessidade de obter estes conhecimentos, procuram ferramentas que possam garantir
a qualidade e integridade da informação mais precisa e de fácil compreensão para os gestores,
tendo acesso a qualquer dado já contido no banco de dados com rapidez, facilidade e
segurança no momento em que desejar. Como também procuram profissionais que possam
interpretar e criar essas informações no tempo e da maneira mais apropriada.
O mercado de inteligência de negócios está cada vez mais amplo obrigando organizações de
todos os tamanhos e segmentos a investir neste, esta evolução fez com que o mercado
mundial de sistemas, ligados a inteligência de negócios, obtivesse um amplo crescimento. A
implementação destes sistemas, tem trazido as empresas resultados cada vez melhores como,
redução de custos, aumento de lucros, melhoria nos processos decisórios, geração de
relatórios em menos tempo.
Empresas que não possuem ferramentas que auxiliam a tomada de decisão ficarão em
desvantagem no mercado, porque a todo tempo precisam tomar decisões importantes que
implicam no presente e no futuro das mesmas.
1.1 OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo criar uma ferramenta para fazer análise dos dados financeiros
de uma empresa de consultoria em tecnologia, de pequeno porte e dar apoio gerencial na
tomada decisão.
13
1.2 JUSTIFICATIVA
A ferramenta será desenvolvida para suprir as necessidades gerenciais da área
financeira/administrativa da empresa Coreware, que possui dificuldade na busca das
informações.
A Coreware é uma empresa que fornece ferramentas e serviços com base na web,
desenvolvendo soluções para auxiliar a área da saúde com pesquisas clínicas e
armazenamento de dados.
Com a ferramenta proposta, a empresa pretende obter relatórios sobre seus lucros e despesas,
a fim de verificar as causas de destes.
1.3 ABRANGÊNCIA
A ferramenta terá a finalidade de auxiliar à tomada de decisão dos gerentes e administradores
da área financeira de uma empresa de pequeno porte, gerando informações com dados
descritivos e analíticos, permitindo cruzar e comparar qualquer tipo de dado disponível no
banco de dados financeiro a fim de buscar uma informação. Os dados serão apresentados em
forma de tabelas e de gráficos para melhor compreensão do usuário.
Não é o objetivo deste trabalho o desenvolvimento do módulo administrativo para cadastros
de usuários e atributos, como também não é o objetivo implementar fórmulas estatísticas e
gerar cenários para simulações que serão elaborados futuramente.
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho está estruturado em cinco capítulos.
14
No capítulo dois é apresentada uma breve introdução sobre Business Intelligence (BI), é
apresentado seu histórico evolutivo e também conceitos sobre Sistemas de Informações
Gerenciais (SIG), de onde foram obtidos alguns conceitos para criação da ferramenta para
auxílio à tomada de decisão proposta.
O capítulo três apresenta a modelagem do sistema a ser desenvolvido, as regras de negócio, os
requisitos (funcionais, não funcionais e inversos), as subdivisões do sistema, diagramas
proposto pela Unified Modeling Language (UML), o projeto de Banco de Dados e o projeto
de interface (Protótipo do Sistema).
Já no capítulo quatro são realizadas as especificações dos métodos, recursos e arquitetura
necessária para o desenvolvimento do sistema.
No capítulo cinco é realizada a conclusão do trabalho, e são sugeridos possíveis trabalhos
futuros.
15
2 BUSINESS INTELLIGENCE
O termo Business Intelligence (BI) pode ser entendido como a utilização de variadas fontes de
informação para definir as estratégias dos negócios da empresa. Com a ampla quantidade de
dados nos tempos atuais, a coleta de informações para o processo de tomada de decisão se
torna mais difícil. Inteligência de negócios refere-se ao processo de coleta, organização,
análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de
negócios.
As organizações tipicamente recolhem informações com a finalidade de avaliar o ambiente
empresarial, completando estas informações com pesquisas de marketing, industriais e de
mercado, além de análises competitivas. Organizações competitivas acumulam "inteligência"
à medida que ganham sustentação na sua vantagem competitiva, podendo considerar tal
inteligência
como
o
aspecto
central
para
competir
em
alguns
mercados.
Geralmente, os coletores de BI obtêm as primeiras fontes de informação dentro das suas
empresas. Cada fonte ajuda quem tem que decidir a entender como poderá fazer da forma
mais correta possível. As segundas fontes de informações incluem as necessidades do
consumidor, processo de decisão do cliente, pressões competitivas, condições industriais
relevantes, aspectos econômicos e tecnológicos e tendências culturais. Cada sistema de BI
determina uma meta específica, tendo por base o objetivo organizacional ou a visão da
empresa, existindo em ambos objetivos, sejam eles de longo ou curto prazo.
Segundo Machado (2000), para se realizar um BI é necessário:
“Em primeiro lugar devemos recuperar os dados históricos da empresa.
Isto significa buscar copias das bases superiores, há dois anos inclusive.
Descobrir as necessidades de informações, indicadores de negócios da empresa.
Projetar banco de dados para armazenar essas informações.
Disponibilizar dados históricos para um processo de extração, limpeza,
transformação e carga em um data warehouse.
Executar estes processos.
Utilizar uma ferramenta de Executive Information Systems (EIS) ou Decision
Support Systems (DSS).” (Machado, 2008 página 12).
16
2.1 HISTÓRICO EVOLUTIVO
O conceito prático de BI já era usado pelo povo antigo. A sociedade do Oriente Médio antigo
utilizava os princípios básicos do BI quando cruzava informações obtidas junto à natureza em
benefício de suas aldeias. Analisar o comportamento das marés, os períodos chuvosos e de
seca, a posição dos astros, entre outras, eram formas de obter informações que eram usadas
para tomar decisões importantes que permitissem a melhoria de vida de suas respectivas
comunidades (Primak, 2009).
Com tantas mudanças no mundo o conceito de BI permanece inalterado. A necessidade de
cruzar informações para a realização de uma gestão empresarial eficaz é atualmente uma
realidade (Primak, 2009).
Atualmente o interesse pelo BI vem crescendo, na medida em que seu emprego possibilita às
organizações realizar análises e projeções, para agilizar os processos relacionados às tomadas
de decisões (Primak, 2009).
Os computadores deixaram de ocupar salas enormes, na medida em que iam diminuindo de
tamanho e, ao mesmo tempo, as empresas passaram a perceber os dados como uma possível e
importante fonte geradora de informações decisórias e que renderiam eventuais lucros
(Primak, 2009).
No entanto nessa época não existiam recursos informáticos eficientes (hardware, software)
que possibilitassem uma análise efetiva dos dados para uma tomada de decisão eficaz. Era
possível reunir informações de maneira integrada, conseqüente de alguns sistemas
transacionais estabelecidos com predominância em dados que respeitavam uma determinada
hierarquia, no entanto, reunidos como “blocos fechados” de informação, permitiam uma
determinada visão da empresa, mas não representavam ganhos negociais (Primak, 2009).
No do final dos anos 60, período em que cartões perfurados, transistores e linguagem cobol
era a realidade da Informática. O computador era visto como um desconhecido, um monstro
17
de modernidade, mas que ainda parecia ser uma realidade empresarial muito distante,
inclusive para grandes organizações (Primak, 2009).
Na década de 70, com o aparecimento das tecnologias de armazenamento e acesso a dados e o
sistema gerenciador de banco de dados (SGBD) tornando uma única fonte de dados para todo
o processamento (Primak, 2009).
Após esse momento o computador passou a ser encarado como um coordenador central para
atividades organizacionais e o banco de dados foi considerado um recurso básico e
imprescindível para assegurar a vantagem competitiva no mercado (Primak, 2009).
Na mesma década, Seymour Pappert, um dos grandes gurus do Instituto de Tecnologia de
Massachussets, disse que os dados e seus correlatos seriam responsáveis por uma revolução
na sociedade, digna de se comparar com a imprensa de Gutemberg. Nessa época os dados
estavam em segundo plano no processo de desenvolvimento de sistemas. Os primeiros
sistemas de gerência de dados surgiram com um modelo hierárquico, essas estruturas de
dados permitiam que sistemas complexos fossem implantados, com um foco mais tecnológico
do que negocial (Barbieri, 2001).
Nos anos 80, surgiu a administração de dados, modelagem de dados, engenharia de
informação e análise de dados. Surgiu também o modelo relacional, trocando a estrutura
hierárquica pela flexibilidade das relações. Nas empresas se falava sobre estruturas matriciais
e por espelhamento, banco de dados relacionais, matrizes bidirecionais, mas mesmo assim o
foco ainda era tecnológico (Barbieri, 2001).
Na década de 90, a maioria das grandes empresas possuía apenas Centros de Informação (CI),
mesmo tendo dados gravados, não tinham grandes quantidades de disponibilidade de
informação (Primak, 2009).
Os centros de informações supriam as necessidades gerenciais, fornecendo relatórios e
gráficos. Como acontece até os dias de hoje, alguns relatórios e gráficos que enfeitam as
mesas de gerentes e detentores da informação (Primak, 2009).
18
Entre os anos de 92 e 93 surgiu um conceito novo cujo foco era um repositório único de dados
Data Warehouse (DW), considerado por alguns como essencial para a execução de um projeto
de BI (Primak, 2009).
Os dados atingiram o status previsto por Seymour Pappert, onde o cidadão comum pode
começar a navegar pela internet, compartilhando dados para o mundo todo, que começava a
transformar no combustível mais perigoso dos anos 2000, a informação (Barbieri, 2001).
O mundo empresarial começou a se comportar de modo mais complexo e a tecnologia da
informação rumou ao aprimoramento de ferramentas de software e hardware, as quais
ofereciam informações precisas e no momento certo para definir ações que tinham como foco
a melhoria do desempenho no mundo dos negócios (Primak, 2009).
No final dos anos 90 as empresas tiveram o seu primeiro obstáculo chamado de bug do
milênio, tentando preservar as funcionalidades de seus sistemas e a integridade de seus dados.
As empresas, passada a fase pós-bug, foram induzidas a oferecer aos seus dirigentes melhores
informações, aos seus clientes elas foram obrigadas a mostrar produtos e serviços com mais
qualidade, opção e menor preço (Barbieri, 2001).
Chegando então a era da fidelização, customização, sedução do cliente e da inteligência
aplicada aos negócios. Os grandes bancos começaram a produzir variantes, como os depósitos
de dados (Data Warehouse), com a finalidade na tomada de decisão (Barbieri, 2001).
Os clientes passaram a ter a sua disposição mais acesso a opções de produtos e serviços, como
acompanhar pedidos. Os dados antigamente eram representados por fatos comuns como
nome, endereço, telefone, etc., com a sofisticação da tecnologia esses dados podem ser
representados por imagens, vídeos, sons, etc. Dessa forma possibilitando um data warehouse
de 1 petabyte de informações (Barbieri, 2001).
Com o grande numero de informações disponíveis o data mining (garimpagem de dados), que
tem como objetivo melhorar o uso dessas informações através da identificação de padrões de
correlação. Chegando a era de BI, com a informação usinada com os dados sendo usados
diretamente aos negócios (Barbieri, 2001).
19
Segundo Primak (2009), o aprimoramento tecnológico começou a partir da década de 70 e nos
anos seguintes possibilitou o surgimento de ferramentas que vieram para facilitar todo o
processo de análise, retirada, armazenamento, filtragem, disponibilidade e desenvolvimento
dos dados.
Com isso, a área responsável pela logística empresarial passou a se interessar pelas
ferramentas de BI de forma mais segura, principalmente por volta do final de 96, quando o
conceito começou a ser largamente apresentado como um processo de evolução do EIS
(Primak, 2009).
O EIS é, na verdade, um software que têm seu principal objetivo fornecer informações
empresariais a partir de uma base de dados comuns da empresa. Permite o acompanhamento
periódico de resultados (diário, semanal, mensal, etc.), tabulando e cruzando dados de todas
as áreas funcionais da empresa para depois exibi-los em forma de gráficos, sendo de fácil
compreensão (Primak, 2009).
Com o passar do tempo o termo BI ganhou maior abrangência e significado, dentro de um
processo natural de evolução e crescimento, incorporando uma grande quantidade de
ferramentas, como o próprio EIS, sistema de apoio à decisão, Planilhas eletrônicas, Geradores
de Consultas e de Relatórios, Data Marts (DM), Data Mining, Ferramentas Online Analytical
Processing (OLAP), entre tantas outras, cujo principal objetivo é auxiliar na tomada de
decisão da empresa (Primak, 2009).
Na visão de alguns consultores e analistas é importante que a empresa que deseja implementar
ferramentas de análise disponha de um repositório específico para reunir os dados já
transformados em informações. Não necessariamente um DW, mas sim um banco de dados
desenhado de forma personalizada para assuntos ou áreas específicas, DM, ou um banco de
dados relacional comum, mas separado do ambiente operacional e dedicado exclusivamente a
armazenar as informações usadas como base para a realização de diferentes análises e
projeções (Primak, 2009).
20
2.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Segundo Magalhães (2008), Sistema de Informações Gerenciais (SIG) é o processo de
transformação de dados em informações, que poderá ser utilizada por gerentes na tomada de
decisão, proporcionando a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados,
planejando, organizando e controlando a empresa. As formas mais comuns de resultados de
um SIG são: relatórios em forma de gráfico e demonstrativo pré-estipulado.
Os SIGs proporcionam relatórios sobre o desempenho corrente da organização. Com essas
informações é possível monitorar e controlar além de prever o desempenho futuro. Os dados
básicos obtidos em transações são comprimidos e comumente apresentados em relatórios
produzidos segundo uma programação periódica (Laudon, 2007).
Dificilmente é possível avaliar, de forma quantitativa, qual o benefício de um SIG, ou seja, a
melhoria no processo decisório. É possível trabalhar com uma base numa lista de hipóteses
sobre os impactos na empresa, o que propicia ao executivo um entendimento, ainda que
genérico, de sua importância. Neste sentido pode-se afirmar que o SIG pode, sobre
determinadas condições, é possível obter os seguintes benefícios para a organização
(Magalhães, 2008):



Redução nos custos das operações;
Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos,
com menor esforço;
Melhoria na produtividade;
Um SIG serve como instrumento para o processo de tomada de decisão da empresa para que
haja a maior eficiência nas vantagens do sistema, é necessário que alguns aspectos sejam
observados (Magalhães, 2008):




O envolvimento da alta e média gestão;
A competência por parte das pessoas envolvidas com o SIG;
O uso de um plano mestre ou planejamento global;
A atenção específica ao fator humano da empresa;
21
Usualmente atende os gerentes do nível tático interessados em resultados semanais, mensais
ou anuais, embora possa ser detalhado de forma diária ou horaria, caso necessário. Dão
respostas a perguntas rotineiras que foram especificadas anteriormente e cujo procedimento
de obtenção é predefinido. Comparam os resultados das vendas anuais de produtos específicos
com as metas planejadas (Laudon, 2007).
22
3 MODELAGEM DO SISTEMA
Constatou-se que o sistema a ser desenvolvido para Coreware, será utilizado para auxiliar a
tomada de decisão dos gerentes e administradores da área financeira da empresa, através do
cruzamento de dados e de comparações, gerando relatórios e gráficos, com base nos conceitos
apresentados no capítulo 2.
Para o desenvolvimento do sistema Datatools foram realizados algumas atividades com o
objetivo de identificar os requisitos do sistema, suas regras de negócio e criar uma solução
adequada para empresa Coreware. Foram utilizados alguns diagramas de UML 2.0 e gerado
um projeto de banco de dados.
A seguir cada uma das atividades será descrita.
3.1 REQUISITOS FUNCIONAIS
Com o intuito de identificar as principais funcionalidades do sistema Datatools, foram
identificados os seguintes requisitos funcionais (RF).
RF1 – O sistema deve permitir que o usuário entre no sistema através de um login e senha a
sua escolha;
RF2 – O sistema deve permitir que o usuário saia do sistema quando desejar;
RF3 – O sistema deve possuir um manual on-line para melhor compreensão das atividades do
mesmo;
RF4 – O sistema deve permitir filtrar qualquer tipo de dado contido no banco de dados
financeiro da empresa;
RF5 – O sistema deve permitir que o usuário escolha o modo como deseja que os dados sejam
filtrados (=, <>, Contém, Vazio e Todos);
RF6 – O sistema deve permitir que o usuário escolha o conteúdo a ser filtrado;
23
RF7 – O sistema deve permitir que o usuário escolha o modo como o dado numérico será
apresentado (Quantitativo, Menor, Média, Maior);
RF8 – O sistema deve permitir que o usuário retorne ao filtro que criou inicialmente;
RF9 – O sistema deve permitir que o usuário inicie um novo filtro quando desejar;
RF10 – O sistema deve permitir comparar todos os filtros já criados no mesmo;
RF11 – O sistema deve permitir que o usuário exclua um filtro quando desejar;
RF12 – O sistema deve permitir que o usuário salve um filtro ou a comparação de um filtro
criado;
RF13 – O sistema deve listar todos os filtros cadastrados no mesmo até o momento;
RF14 – O sistema deve permitir que o usuário escolha o tipo do relatório que deseja gerar
(descritivos e/ou analíticos);
RF15 – O sistema deve permitir que os relatórios descritivos e analíticos gerados pelo usuário
sejam exportados para o Excel;
RF16 – O sistema deve permitir que o relatório analítico gerado pelo usuário seja apresentado
em forma de gráfico;
RF17 – O sistema deve permitir que o usuário acrescente novos filtros nos relatórios
analíticos;
RF18 – O sistema deve permitir que usuário agrupe as colunas que desejar, para melhor
visualização dos dados, nos relatórios analíticos;
RF19 – O sistema deve permitir que o usuário navegue em todas as páginas caso o relatório
gerado possua mais de uma página;
RF20 – Ao gerar um relatório analítico, o sistema deve permitir que o usuário salve o mesmo
como modelo para um próximo relatório;
RF21 – O sistema deve listar todos os modelos de relatórios analíticos gerados até o
momento;
RF22 – O sistema deve permitir que o usuário exclua um modelo de relatórios analíticos
gerado anteriormente;
RF23 – O sistema deve permitir que o usuário aplique qualquer um dos modelos de relatórios
analíticos criados anteriormente no seu novo filtro;
RF24 – O sistema deve possuir um formulário para cadastros de novos usuários com suas
respectivas senhas.
24
3.2 REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS
Com o intuito de desenvolver um sistema com qualidade, foram identificados os seguintes
requisitos não funcionais (RNF).
RNF1 – O sistema deve disponibilizar uma interface amigável e de fácil compreensão;
RNF2 – O sistema deve permitir o usuário interagir com o mesmo de acordo com as suas
necessidades;
RNF3 – O sistema deve possuir um manual para melhor compreensão das atividades do
mesmo;
RNF4 – O sistema deve estar apto para utilização dos usuários até novembro de 2010;
RNF5 – O sistema utilizará o banco de dados Oracle 10G;
RNF6 – O sistema será desenvolvido em Delphi 2009;
RNF7 – O banco de dados do sistema não estará vinculado ao do financeiro, qualquer
alteração na estrutura do mesmo deverá ser avisada para reavaliação do mapeamento;
RNF8 – O sistema será inativado após dez minutos sem a utilização do mesmo;
RNF9 – O sistema só permitirá cadastrar usuários que possuam login e senha com até oito
caracteres;
RNF10 – Os usuários do sistema devem enviar os seus respectivos login´s e senhas para
cadastro antes da implantação do sistema;
RNF11 – O Sistema deve ser operacionalizado na plataforma Windows;
RNF12 – O tempo de resposta do sistema não deve ultrapassar trinta segundos;
RNF13 – O sistema só permitirá que os dados sejam apresentados de forma quantitativa.
Somente dados numéricos serão apresentados com quantitativo, menor, média e maior.
3.2.1 Requisitos Inversos
Com o intuito de identificar as limitações do sistema Datatools, foram elaborados os
seguintes requisitos inversos (RIN).
25
RIN1 – O sistema não deve perder os filtros gerados pelo usuário;
RIN2 – O sistema não deve perder os modelos de relatórios gerados pelo usuário;
RIN3 – O sistema não permitirá que os relatório gerados pelo usuário sejam exportados para o
word;
RIN4 – O sistema não conterá fórmulas estatísticas;
RIN5 – O sistema não deve perder a conexão com o banco de dados antes de dez minutos sem
a utilização do mesmo.
3.3 DIAGRAMA DE CASOS DE USO
Segundo Macoratti (2004), pode-se dizer que um caso de uso é um documento narrativo que
descreve a sequência de eventos de um ator que usa um sistema para completar um processo.
Sendo assim, foram elaborados na ferramenta Enterprise Architect versão 8 para representar o
sistema Datatools com o intuito de demonstrar de forma clara e consistente que o sistema
deve fazer.
A figura 1 ilustra o módulo administrativo que será responsável pelo gerenciamento do
sistema (esse módulo será descrito no capitulo 3.5.1). Este módulo não será implementado
neste trabalho. A modelagem aqui proposta poderá auxiliar no futuro quando de seu
desenvolvimento.
Figura 1 – Módulo Administrativo. Fonte: Autor (2010)
26
A figura 2 ilustra a interação do usuário financeiro com o sistema (esse módulo será descrito
no capitulo 3.5.1).
Figura 2 - Módulo Usuário. Fonte: Autor (2010)
3.4 DIAGRAMA DE CLASSES
Para auxiliar o desenvolvimento do Datatools, foi elaborado o diagrama de classes conceitual
(figura 3). O diagrama foi modelado utilizando a ferramenta Enterprise Architect versão 8.0,
nele está representada a estrutura e as relações das classes, com base nos requisitos que foram
levantados.
27
Figura 3– Diagrama de Classes. Fonte: Autor (2010).
28
3.5 PROJETO DO BANCO DE DADOS
O projeto de banco de dados (figura 4) foi elaborado na ferramenta Enterprise Architect versão 8.0, nele estão representadas as tabelas com seus relacionamentos, atributos e o tipo do dado. O banco de dados utilizado
foi o Oracle 10g.
Figura 4 – Projeto do Banco de Dados. Fonte: Autor (2010).
29
3.6 SUBDIVISÕES DO SISTEMA
Para um melhor entendimento, são descritos a seguir os módulos e sub-módulos do sistema. O
módulo administrativo não será desenvolvido neste trabalho.
Basicamente o sistema estará dividido em dois grandes módulos. Módulo administrativo e
módulo usuário (figura 5). Neste trabalho o foco do desenvolvimento será o módulo usuário.
Figura 5 – Módulos do Sistema. Fonte: Autor (2010).
3.6.1 Detalhamento dos Módulos
O módulo administrativo representado na figura 4 é responsável pelo gerenciamento de
acesso e as informações inseridas no sistema. É composto por dois sub-módulos:
30
Gerenciar usuário usuários: é responsável pelo gerenciamento dos usuários que irão utilizar o
sistema;
Gerenciar atributos: é responsável pelo gerenciamento dos atributos que serão usados para a
relação dos filtros;
O módulo usuário permite ao usuário realizar suas ações usando sua percepção de acordo com
suas necessidades. É composto por dois sub-módulo:
Relação de filtros: o usuário criará os filtros com os atributos que desejar, poderá comparar os
filtros e escolher qual o tipo de relatório que deseja visualizar (analítico e descritivo).
Caso seja escolhida a opção analítica pelo usuário como forma de visualização de relatório, o
sistema vai apresentar os dados de forma quantitativa, permitindo acrescentar novos atributos
para filtrar o relatório da forma que o usuário desejar visualiza-lo, será possível exportar os
relatórios para o excel, visualizá-lo na forma de gráficos e também criar modelos de relatórios
para utilizar futuramente em novos.
Caso seja escolhida a opção descritiva pelo usuário como forma de visualização de relatório, o
sistema vai apresentar os dados de forma detalhada mostrando os valores de todos os atributos
limitados ao que foi filtrado anteriormente e será possível exportar este relatórios para o
Excel. Um exemplo de funcionalidade deste relatório é apresentado na figura 11 do item 3.7.
Help on-line: conterá uma ajuda ao usuário para pode sanar possíveis duvidas na utilização do
sistema. Nele esta contida a explicação da funcionalidade de cada campo do sistema.
3.7 PROJETO DE INTERFACE
O projeto de interface apresenta o protótipo de cada tela do sistema. Cada item das telas é
numerado e breves explicações das funcionalidades dos mesmos são apresentadas.
31
A figura 6 mostra a tela de login do sistema, onde usuários pré-cadastrados entram no sistema.
No exemplo citado o usuário teste está entrando no sistema datatools e informando sua senha.
Onde o sistema validará seu login, redirecionando para a tela de geração de relatórios.
Figura 6 – Tela de Login do Datatools. Fonte: Autor (2010).
A tabela 1 apresenta um descritivo dos itens numerados na tela de Login (Figura 6)
Tabela 1 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Log. Fonte: Autor (2010).
Numero
Campo
Descrição
1
Usuário
Campo onde será colocado o usuário com até 8 caracteres.
2
Senha
Campo onde será colocado a senha com até 8 caracteres.
3
Entrar
Botão que valida o usuário e a senha para entrar no sistema.
Na tela de geração de relatórios (figura 7), o usuário poderá criar os filtros com os atributos
que desejar, poderá comparar os filtros e escolher qual o tipo de relatório (analítico ou
descritivo) que deseja visualizar.
32
Figura 7 – Tela de Filtros do Datatool. Fonte: Autor (2010).
A tabela 2 apresenta um descritivo dos itens enumerados na tela de filtros (figura 7).
Tabela 2 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Filtros. Fonte: Autor (2010).
Numero
Campo
Descrição
1
Sair
Encerra o sistema.
2
Ficha
Abre o menu com os atributos.
3
Ajuda
Exibe o manual de ajuda do sistema.
4
Reset
Volta para o inicio de quando o programa foi executado
5
Selecionar Filtro
Exibe os filtros já criados e permite que os mesmos sejam selecionados.
Tabela de Atributos
Tabela contendo os atributos e seus respectivos dados de filtros já
criados ou que serão criados.
Comparar
Envia um filtro para tabela de comparação.
6
7
33
8
Limpar
Limpa a tela.
9
Excluir
Exclui o filtro selecionado.
10
Salvar Como
Campo onde será digitado o nome do filtro a criar.
11
Descritivo/Analítico
Caixa de opção para escolha de qual tipo de relatório deseja visualizar.
12
Salvar
Cria um novo filtro ou atualiza um existente.
13
Executar
Executa o filtro selecionado no tipo desejado de visualização.
A figura 8 o usuário seleciona os atributos que deseja visualizar no relatório. No exemplo
citado o usuário seleciona as despesas no ano de 2010.
Figura 8 – Tela de Filtros do Datatools – Menu de Atributos. Fonte: Autor (2010).
Ao selecionar os atributos desejados o sistema preenche a tabela de atributos com suas
funcionalidades (figura 9), o usuário poderá excluir o atributo da lista, escolher a condição da
busca do atributo ilustrado no item 2 e a condição de busca dos dados ilustrado no item 4, em
seguida o usuário deve nomear o filtro e salvá-lo, os filtros salvos ficarão disponíveis no
campo selecionar filtros.
34
Figura 9 – Tela de Filtros do Datatools – Criação de Filtro. Fonte: Autor (2010).
Para um melhor entendimento da figura 9 foi gerada a tabela 3, com os descritivos dos itens.
Tabela 3 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Filtros. Fonte: Autor (2010).
Numero
Campo
Descrição
Excluir
Exclui o atributo e seu respectivo dado da tabela do filtro selecionado
ou que será criado.
2
Junção
Condição de busca dos atributos.
3
Atributo
Nome do atributo selecionado para busca.
4
Filtro
Condição de busca dos dados.
5
Conteúdo Filtrado
Nome do dado que será buscado.
1
Após a criação dos filtros é possível compará-los, para compará-los o usuário deve selecionar
o filtro desejado no campo selecionar filtros e clicar em comparar, o filtro será inserido na
35
tabela de filtros, em seguida o usuário deve nomear o filtro composto e salva-lo, os filtros
compostos salvos ficarão disponíveis no campo selecionar filtros. A seguir é apresentada a
tela de comparações de filtros preenchida (figura 10).
No exemplo da figura 10 o usuário compara as despesas no ano de 2009 com as despesas do
ano de 2010.
Figura 10– Tela de Filtros do Datatools – Comparações de Filtros. Fonte: Autor (2010).
Com base na figura 10 foi gerada a tabela 4 de comparações de filtros, com os descritivos dos
itens da tela.
36
Tabela 4 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Filtros – Comparações de Filtros. Fonte: Autor (2010).
Numero
1
Campo
Ajuda
Exibe breve explicação sobre a comparação de filtros.
Excluir
Exclui o filtro a ser comparado da tabela de uma comparação
selecionada ou que será criada.
Filtro Composto
Nome do filtro que será comparado.
2
3
Descrição
Caso o relatório descritivo seja escolhido pelo usuário como forma de visualização, os dados
serão apresentados de forma detalhada mostrando os valores de todos os atributos limitados
ao que foi filtrado anteriormente e será possível exportar estes relatórios para o Excel (figura
11).
Figura 11 – Tela de Relatório Descritivo do Datatool. Fonte: Autor (2010).
Com base na figura 11 foi gerada a tabela 5, com os descritivos dos itens da tela.
37
Tabela 5 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Descritivo. Fonte: Autor (2010).
Numero
Campo
Descrição
1
Sair
Encerra o sistema.
2
Excel
Exporta o relatório descritivo para o excel.
3
Tabela de Lançamentos
Tabela com todos os dados do lançamento do filtro executado.
Ao escolher como forma de visualização de relatório o módulo analítico, os dados são
apresentados forma quantitativa. É permitido acrescentar novos atributos para filtrar o
relatório da forma que o usuário desejar visualizar. É possível exportar os relatórios para o
Excel, visualizá-lo na forma de gráficos e também criar modelos de relatórios para utilizar
futuramente em novos (figura 12). No exemplo são quantificados todos os lançamentos
inseridos em 2010.
Figura 12 – Tela de Relatório Analítico do Datatool. Fonte: Autor (2010).
38
Com base na figura 12 foi gerada a tabela 6, com os descritivos dos itens.
Tabela 6 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Analítico. Fonte: Autor (2010).
Numero
Campo
Descrição
1
Sair
Encerra o sistema.
2
Ficha
Abre o menu com os atributos.
3
Lista
Abre a tabela de atributos.
4
Executar
Executa o relatório gerado com os novos atributos.
5
Gráfico
Gera um gráfico do relatório analítico.
6
Excel
Exporta o relatório analítico para o excel.
7
Reset
Volta o relatório para o inicial gerado na tela de filtro.
Modelos
Exibe caixa com as funcionalidades (listar, salvar, excluir e executar) do
modelo.
9
Total de Linhas
Exibe o total de linhas contidas na página.
10
Primeira
Navegador que exibe a primeira página do relatório.
11
Anterior
Navegador que exibe a página anterior do relatório.
12
Próxima
Navegador que exibe a próxima página do relatório.
13
Última
Navegador que exibe a última página do relatório.
14
Páginas
Exibe o total de páginas contidas no relatório.
8
A figura 13 mostra a tela onde é gerado o relatório analítico com a tabela de atributos
preenchida, a partir dos atributos selecionados nesta o relatório será atualizado.
39
Figura 13 – Tela de Relatório Analítico do Datatools – Criação de Filtro. Fonte: Autor (2010).
Com base na figura 13 foi gerada a tabela 7, com a descrição dos itens.
Tabela 7 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Analítico. Fonte: Autor (2010).
Numero
Campo
Descrição
1
Excluir
Exclui o atributo e seu respectivo dado da tabela de atributos.
2
Ordem
Ordem dos atributos selecionados.
3
Atributo
Nome do atributo selecionado para busca.
4
Agrupado
Condição para agrupar ou não o atributo em questão.
5
Filtro
Condição de busca dos dados.
6
Conteúdo Filtrado
Nome do dado que será buscado.
7
Função
Como o atributo será exibido.
40
É possível salvar os atributos de um relatório como modelo para um próximo relatório (figura
14).
Figura 14 – Tela de Relatório Analítico do Datatools – Modelos de Relatórios. Fonte: Autor (2010).
Com base na figura 14 foi gerada a tabela 8, com os descritivos dos itens.
Tabela 8 – Descrição dos Itens Destacados na Tela de Relatório Analítico – Modelos de Relatórios. Fonte: Autor
(2010).
Numero
Campo
Descrição
1
Fechar
Fecha a caixa de modelos.
2
Lista de Modelos
Exibe os modelos já criados e permite que os mesmos sejam
selecionados, também permite a criação de um novo modelo.
3
Lista
Abre a lista de modelos já criados.
4
Salvar
Cria um novo modelo.
5
Excluir
Exclui o modelo selecionado.
6
Executar
Executa o modelo selecionado.
41
4 IMPLEMENTAÇÃO
Finalizada a modelagem de todo o sistema capitulo 3.7, foi iniciado o processo de
implementação. Foram identificados os recursos necessários para o funcionamento do sistema
que serão descritos nos próximos tópicos deste capítulo. O sistema foi desenvolvido em
Delphi 2009 e banco de dados utilizando Oracle 10g.
4.1 ESPECIFICAÇÕES DOS MÉTODOS, RECURSOS E ARQUITETURA
Este item descreve os recursos mínimos necessários para o desenvolvimento e funcionamento
do sistema Datatool.
4.1.1 Método
A metodologia adota para o desenvolvimento do Datatools foi à metodologia de entregas por
estágio que é uma abordagem modificada da metodologia de Desenvolvimento em Cascata.
Existe um fluxo definido do início ao fim e as aceitações ocorrem a cada estágio. A figura 15
ilustra o fluxo da metodologia de entregas por estágio.
42
Figura 15 – Metodologia de entregas por estágios. Fonte: Andrey Gomes (2009).
A utilização da metodologia de entregas por estágios enfatiza as funcionalidades, permitindo
que os requisitos mais importantes sejam desenvolvidos primeiro. O cliente obtém um sistema
funcional de forma mais rápida. Esta metodologia requer um planejamento cuidadoso e não
é muito propício a alterações (Gomes, 2009).
4.1.2 Recursos
Foram levantados os requisitos mínimos de software e hardware para o bom funcionamento
do sistema Datatools. Na estação de trabalho do usuário deverá haver o mínimo de
configurações para suportar as necessidades do navegador web, internet information service e
excel, acesso a Internet e/ou Intranet da empresa. Caso o sistema seja hospedado em uma
empresa de hospedagem de site, a hospedagem deverá ter suporte a extensão .dll. Outra opção
é ser hospedado internamente em um servidor dentro da própria empresa tendo as mesmas
necessidades do cliente. A seguir são descritas as informações referentes às necessidades de
cada plataforma.
43
4.1.2.1 Software
Os softwares necessários para o funcionamento do Datatools, numa arquitetura cliente
servidor são internet information service versão 5.1 ou superior, suporte para arquivos .xls,
internet explorer 6 ou superior, Oracle versão 10g ou superior e rodar na plataforma
Windows.
4.1.2.2 Hardware
Os requisitos de hardware necessários para o funcionamento do Datatools, são Pentium Duo
Core ou similar, 1Gb de memoria RAM, 120Gb de HD, com placa de rede, um monitor,
mouse e teclado, ou superior.
4.1.3 Arquitetura do sistema
A arquitetura escolhida para o sistema esta dividida em duas camadas, onde são apresentados
o cliente que terá acesso ao servidor de aplicação e o servidor que ao receber a requisição do
cliente processará os dados e fará o gerenciamento dos dados no banco de dados.
44
5 CONCLUSÃO
A empresa Coreware vem enfrentado dificuldades na busca de suas informações da área
financeira/administrativa.
O presente trabalho teve como principal objetivo o desenvolvimento de uma ferramenta para
auxiliar a tomada de decisão dos gerentes de empresa de pequeno porte fazendo análise dos
dados financeiros.
Para o desenvolvimento da ferramenta Datatools foram realizados estudos sobre Business
Inteligence e sistema de informações gerenciais.
O Datatools foi desenvolvido em Delphi 2009 por já ser uma ferramenta padrão de
desenvolvimento de software utilizado pela empresa Coreware.
A implementação do sistema Datatools encontra-se 85% finalizada (de acordo com os
requisitos funcionais mencionados no capitulo 3.1).
Foram finalizados os requisitos estipulados como principais ou fundamentais para o
funcionamento parcial do Datatools, como a utilização de usuário e senha, a saída do usuário
do sistema quando desejar, filtro de dados a partir dos dados contidos no banco de dados,
modo do filtro de dados, a escolha do conteúdo a ser filtrado, modo de apresentação dos
dados numéricos, retorno de filtro criado inicialmente, iniciar um novo filtro quando desejar,
comparação entre filtros, exclusão de filtros quando o usuário desejar, salvar um filtro ou
comparação, listar os filtros salvos, escolha do tipo de visualização do relatório, exportação
dos relatórios gerados para o excel, inclusão de novos filtros no relatório analítico, navegação
entre paginas do relatório, criar modelos de relatório, listar os modelos dos relatórios já
criados, exclusão de um modelo.
Não serão finalizados alguns dos requisitos por questões de tempo para a conclusão, como a
geração de gráficos e o desenvolvimento do módulo administrativo, com cadastro de novos
atributos e novos usuários com suas respectivas senhas.
45
Os testes do sistema foram realizados pelos integrantes do grupo e pela própria empresa
Coreware, proporcionando um rápido avanço nos estágios de desenvolvimento. Foram
realizados testes no software para acesso via Internet e Intranet.
Com o desenvolvimento da ferramenta espera-se suprir as necessidades da empresa
Coreware, facilitando a busca das informações da área financeira/administrativa.
5.1 TRABALHOS FUTUROS
Devido ao prazo para desenvolvimento do Datatools ter se esgotado, não foi possível
implementar o módulo administrativo. Faz-se necessário, portanto, o seu desenvolvimento.
Para o futuro, existem algumas sugestões de possíveis mudanças para tornar o
desenvolvimento do software mais rentável, utilizando-se de ferramentas open source como o
Java, uma vez que a empresa Coreware já esta utilizando estes recursos nos seus novos
projetos.
Sugere-se que o sistema seja reescrito em Java utilizando o modelo de desenvolvimento
Model-View-Control (MVC).
Para aprimorar o processo de tomada de decisões, também é sugerido o desenvolvimento de
fórmulas estatísticas, a geração de cenários para simulações e a geração de gráfico como
forma de visualização de relatório.
46
REFERÊNCIAS
BARBIERI, Carlos. Bi-Business intelligence: modelagem e tecnologia. São Paulo: Axcel
Books, 2001.
GOMES, Andrey. Metodologias de desenvolvimento de software. Disponível em:
<http://www.andreygomes.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1:metodol
ogias-de-desenvolvimento-de-software&catid=1:metodologias&Itemid=2>. Acesso em: 18
set. 2010.
LAUDON, Keneth C., LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo:
Prentice Hall 5ed, 2007.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de Data
Warehouse: uma visão multidimensional. São Paulo: Érica, 2003.
MACORATTI, José Carlos. Modelando sistemas em UML - Casos de uso. Disponível em:
<http://imasters.com.br/artigo/2753?cn=2753&cc=145>. Acesso em: 15 mai. 2010.
MAGALHAES, Keli Dayana Martins. Sistema de Informação Gerencial. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sistema-de-informacaogerencial/23741/>. Acesso em: 28 mar. 2010.
PRIMAK, Fábio Vinícius. A Evolução do Business Intelligence. Disponível em:
<http://www.oficinadanet.com.br/artigo/2144/a_evolucao_do_business_intelligence>. Acesso
em: 03 abr. 2010.
PRIMAK, Fábio Vinícius. Uma introdução simplista aos conceitos de Business
Intelligence
-
Parte
1.
Disponível
em:
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/2131/uma_introducao_simplista_aos_conceitos_de_bu
siness_intelligence_-_parte_1>. Acesso em: 03 abr. 2010.
47
PRIMAK, Fábio Vinícius. Uma introdução simplista aos conceitos de Business
Intelligence
-
Parte
2.
Disponível
em:
<http://www.oficinadanet.com.br/artigo/2132/uma_introducao_simplista_aos_conceitos_de_b
usiness_intelligence_-_parte_2?from=relart_bar>. Acesso em: 03 abr. 2010.
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