AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS OCORRIDAS NA RUA JOÃO PESSOA EM ARACAJU Ezio Christian Déda de Araújo [email protected] Universidade Tiradentes HISTÓRICO A Rua João Pessoa ainda hoje é um referencial no imaginário urbano de Aracaju. Surgiu com a gênese da cidade, localizando-se no seu núcleo de desenvolvimento, próxima à Praça do Palácio e ao estuário do rio Sergipe. Transformou-se gradativamente de uso residencial para comercial – esse processo de adaptação, ao longo de sua história, ocasionou significativas mudanças na aparência da Rua. Por isso a necessidade de se abordar a relação entre a imagem e o usuário da cidade, bem como de mostrar a problemática gerada por essas metamorfoses no imaginário urbano. No dia 17 de março de 1855, foi sancionada a resolução nº413, que estabelecia a transferência da capital sergipana de São Cristóvão para o povoado de Aracaju. O fator preponderante para a ocorrência desse fato foi a privilegiada posição geográfica da nova capital, que possuía porto para o escoamento da produção açucareira, facilitando as transações comerciais. Em 1857, o então Presidente da Província de Sergipe, Inácio Barbosa, preocupado com o crescimento desordenado da cidade, solicitou que o engenheiro Sebastião José Basílio Pirro elaborasse um plano urbanístico para a nova capital. O projeto conhecido como “Plano Pirro” estabelecia a configuração de uma malha urbana em traçado xadrez. Nessa mesma época, nos idos de 1857, surge a Rua João Pessoa, que, ao longo de sua história, recebeu várias denominações. Em princípio chamava-se Rua da Conceição, conhecida como “Rua do Barão”, posteriormente “Rua Japaratuba”. Localizava-se, entretanto, numa região estratégica, pois ligava a Praça do Palácio, onde estava o núcleo de poder do Estado, à zona Norte da cidade (primeira região de povoamento). Outro fator determinante para o seu desenvolvimento comercial foi a proximidade com o rio Sergipe, por onde escoavam as especiarias e os artigos de consumo para uma sociedade ainda rural que buscava adequar-se à nova realidade urbana, pois é nessa época que a capital do Estado é transferida para Aracaju. No ano de 1857, o sistema de ocupação do solo ainda era de uso estritamente residencial, onde moravam as famílias mais tradicionais que migraram de São Cristóvão, primeira Capital do Estado, e de outras cidades do interior. Existem poucas referências sobre as tipologias habitacionais dessa época. Sabe-se que não havia recuos frontais e laterais e que a maioria das fachadas ainda seguiam as características da arquitetura colonial, com arcos abatidos e telhados de duas águas. Em sua fase inicial, as construções eram simples e não havia saneamento básico, o calçamento era feito de terra batida. Por conseguinte, “esta rua do Barão também apresentava condições favoráveis a ser logo edificada, pois acompanhava sensivelmente o divortium 1 aquarum da ‘duna’ entre o mar e o Caborge” – fatores esses que possibilitaram o rápido desenvolvimento da rua: entre 1872 e 1873 já possuía 32 casas, entre 1874 e 1875 aumentou para 42 unidades e, no ano posterior, são construídas mais 4 residências. A partir de 1870, entretanto, surgem as primeiras casas comerciais, alterando hábitos e costumes e modificando as fachadas para adaptação ao uso comercial – aparecem letreiros com nomes de fantasia e o ramo do negócio, transformando, gradativamente, o imaginário da população. Mapa 01 – Ocupação do Solo em 1857. Fonte: Arquivo Municipal de Aracaju Em 1930 passou a ser denominada de Rua João Pessoa, já estando intrinsecamente ligada à história de Aracaju. Parafraseando Mário Cabral, “é uma rua cheia de cor regional e que guarda a 2 alma do próprio povo e da própria terra.” . Foi fundada por João Gomes Melo, o Barão de Maruim, aristocrata de muita influência e poder político, por isso era popularmente conhecida como Rua do Barão. Antes mesmo que o povoado do Santo Antônio de Aracaju fosse elevado à 1 2 PORTO, Fernando Figueiredo. A cidade do Aracaju 1855/1865. 2ºed. Aracaju: FUNDESE. 1991, p. 38. CABRAL,Mário. Roteiro de Aracaju. Aracaju: Livraria Regina. 1955, p. 325. categoria de cidade, o Barão já havia adquirido terras nessa localidade, por isso foi o primeiro a construir casas residenciais. Em 1857, começava a se formar a primeira rua paralela ao rio Sergipe, onde se construiu a Igreja de São Salvador, que permanece até hoje. Em 1873, ainda era conhecida por sua denominação inicial, mas, nesse mesmo ano, o Dr. Manuel Pereira Guimarães, então presidente da Câmara Municipal do Aracaju, em edital impresso no Jornal do Aracaju de 11 de Janeiro de 1873, publicou a mudança de nome para Rua Japaratuba, porém, para o povo, ainda permanecia a preferência por “Rua do Barão”. A expansão do comércio ocorreu a partir da última década do séc. XIX com a inauguração de algumas lojas com serviços sofisticados e artigos de luxo para suprir os novos hábitos de consumo da velha aristocracia rural e das pessoas com poder aquisitivo compatível. Devido a essas transformações, a partir de 1908 começa a haver a melhoria da infra-estrutura básica urbana. Em 1920, o Brasil ainda se adaptava à nova realidade do trabalho livre após a Abolição da Escravatura – fato esse que propiciou o declínio do setor agrícola e a ascensão do comércio e da indústria, promovendo mudanças significativas no contexto urbano das cidades brasileiras. É nesse momento, porém, que muitas edificações tomaram feições “modernas” para se adequar às tendências das vanguardas. Entretanto, apesar de tais acontecimentos, ainda existiam muitos prédios que utilizavam os princípios neoclássicos e ecléticos nas configurações de suas fachadas. Até 1970 muitas lojas foram fechadas para dar espaço a novos empreendimentos, firmando-se com maior intensidade o comércio de confecções. Nesse contexto a Rua ainda é freqüentada pela aristocracia local e do interior do Estado, sendo considerada, portanto, um “magazine” para a elite, já que a população de baixa renda consumia os produtos comercializados no mercado Thales Ferraz e nas ruas de comércio adjacentes. Em 1977, iniciaram-se as obras para a construção da segunda rua de pedestres do país, que foi inaugurada no dia 13 de agosto de 1978 com o nome de Calçadão da João Pessoa. O projeto arquitetônico é de autoria de Jaime Lernner, que também já havia implantado um em Curitiba. No ano de 2000, foi realizada uma reforma drástica, técnica e popularmente reprovada. O projeto foi concebido com algumas soluções equivocadas: o piso em pedra portuguesa foi substituído por um porcelanato de cor clara e ofuscante, que se encontra praticamente deteriorado; a deficiência de circulação emergencial para o acesso do Corpo de Bombeiros; a instalação de marquises centrais com dimensionamento e alturas incompatíveis, entre outros problemas. O IMAGINÁRIO URBANO As transformações ocorridas implicaram a alteração da forma de percepção do transeunte sobre o espaço urbano, pois surgiram novos paradigmas de consumo e, conseqüentemente, de uso. Esses fatores modificam o imaginário urbano, pois a cidade é o espaço edificado para as relações sociais. A interação entre as pessoas é que possibilita a diversidade de significados que compõem e formam o próprio imaginário urbano. A percepção urbana é uma prática cultural que concretiza certas compreensões da cidade e se apóia, de um lado, no uso urbano e, de outro, na imagem física da cidade, da 3 praça, do quarteirão, da rua, entendidos como fragmentos habituais da cidade. Esse processo metamórfico incide no imaginário urbano, aqui entendido como o acúmulo de informações captadas pela imagem urbana associadas às experiências de vida do usuário. Já a imagem corresponde à informação solidamente relacionada com um significado que constrói numa síntese de contornos claros que a faz única e intransferível, diz Lucrécia Ferrara. O imaginário está relacionado com os aspectos psicológicos das interpretações individuais ou coletivas, enquanto que a imagem é um ícone com o qual as pessoas associam fatos, objetos, locais e situações que formam seu repertório próprio. Assim, a transformação da Rua para uso estritamente comercial implicou significativas diferenças na forma de o transeunte absorver e sentir o espaço, pois os signos que compõem a imagem enquanto forma de percepção e representação sofreram alterações. Para a melhor compreensão do imaginário urbano, Walter 4 Benjamin criou o personagem flâneur, “o viajante da modernidade” . Trata-se de um transeunte 5 que conhece o espaço e a história local: ele viaja “entre a vida real e o delírio” . O flâneur percorre as ruas prestando muita atenção e observa até as coisas que parecem insignificantes, mas que elucidam a compreensão do meio urbano. “A cidade é tudo para o ‘flâneur’, sua casa, 6 sua paisagem”. Ele anda pela multidão como se estivesse sozinho e olha a cidade como se a visse pela primeira vez, porque sabe que há sempre algo inédito para se ver. É um eterno viajante e sabe que para interpretar a sua cidade é necessário conhecer outras para obter parâmetros comparativos. O flâneur é um colecionador de imagens que absorve e detém em sua memória – por isso a necessidade de manter-se em movimento na busca de novas sensações para o repertório de seu imaginário. Sobre o diálogo perceptivo entre o morador e a cidade de Aracaju, enquanto paisagem de seu repertório, escreve o notável poeta sergipano Jacintho de Figueiredo: 3 FERRARA, Lucrecia D’Alessio. Ver a cidade: cidade, imagem e leitura. São Paulo: Nobel. 1988, p. 03. ROUANET, Sergio Paulo. A razão nômade: Walter Benjamin e outros viajantes. Rio de Janeiro: UFRJ. 1993, p. 10. 5 Idem. p. 52. 6 Ibidem. p. 22. 4 Andarilho Urbano Tomando sempre o rumo da calçada, Lá se vai o andarilho, rua a fora; De quando em vez, um susto, um quase nada, Uma espera, um desgaste, uma demora: Frente ao perigo, que se mostra cada Justo desejo de transpor, agora, Uma rua qualquer, movimentada... - Tão diferente do que fora outrora E lá se vai o pobre andarilho... - Gente do povo, anônimo, sem brilho, Pelos mesmos caminhos da cidade; Cidade, que mudou, radicalmente, Aos olhos de um Passado inda presente... E o andarilho?! – um elo de saudade[...] 7 Além de um notável saudosismo, as palavras do poeta ressalta os impactos causados pelas transformações sobre a percepção do “andarilho urbano”, numa alusão bastante próxima do ‘flâneur’ benjaminiano. O poeta Jacintho de Figueiredo realizou um importante trabalho literário enfocando o olhar pelas ruas do Centro Histórico de Aracaju, mostrando, através de sua poesia, o processo de transformação da Rua João Pessoa. Seus poemas trazem os signos que formam a sua memória de uma época em que a cidade ainda possuía características bucólicas. Nesse contexto, a memória é compreendida “enquanto uma instância do inconsciente capaz de registrar os traços duráveis, já que a consciência recusa-se a gravar esses mesmos traços duráveis e a lembrança do lugar é o lugar do próprio esquecimento. Incide, então, no que Benjamin também chama de memória involuntária, toda uma série de elementos capazes de desencadear valores de rememoração atraídos pelo imaginário; possibilidade de recuperar os ‘traços duráveis’.” 8 A partir de 1911, no governo de Siqueira de Menezes, a cidade passa por um importante processo de desenvolvimento no setor de infra-estrutura urbana – a melhoria no serviço de água e esgoto, além da iluminação elétrica, que mudou o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, pois os bares, cafés e cinemas passaram a estender suas atividades até a noite. Com o advento da luz elétrica, a população passa a se habituar com a vida noturna da cidade, principalmente na Rua João Pessoa, onde se concentravam as maiores possibilidades de 7 FIGUEIREDO, Jacintho de. Motivos de Aracaju. Aracaju: Revista. 1998, p. 105. OLIVEIRA, Lysie dos Reis. A história na vitrine: novas estratégias e convenções no ritual de preservação. 1988. 129p. 8 opções de lazer. Assim, a presença da luz elétrica, influencia o surgimento de novos hábitos de consumo, inclusive passando a figurar nos anúncios de periódicos bastante veiculados na época: CAFÉ IDEAL de João Vieira de Andrade à Rua de Japaratuba. Ponto Chic e agradável de reunião, refrescos, cervejas, licores, doces finos. Casa de deslumbrante iluminação, tendo para maior deleite, ventiladores electricos. 9 EDEN CINEMA Continua como semprea merecer as simpatias do público. Exhibindo no seu écran trabalhos escolhidos da Cinematographia (...) hoje projectará o elegante ‘Eden’ a bela Fita Mademoiselle Monte Cristo, completo, isto é, as cinco sé 10 ries numa só noite[(...] Entretanto, nessa mesma época, já havia críticas aos novos paradigmas trazidos com a energia elétrica: [...] A luz de fio que botaram na cidade Só nos faz é dar saudade Do tempo dos lampião No tempo bom do escuro Cinema dava futuro[...] 11 O ONTEM E O HOJE A cidade contemporânea é o cenário suporte de signos que modificam a paisagem em prol de uma publicidade cada vez mais voraz. As ruas estão perdendo identidade própria e tudo parece fazer parte de um grande conjunto alegórico, aqui compreendido como uma linguagem de comunicação com as massas em que a imagem não tem compromisso com o historicismo. “Diante de um novo contexto cultural, em que a realidade vem sendo substituída pela dimensão virtual, as imagens têm um poder essencial: destinam-se a capturar o desejo e a fantasia” 9 12 A Sergipana – Revista de Arte e Literatura. Aracaju, no 1. dez., 1914. Século XX. Aracaju, no 185, 30/11/19, p.2. 11 A Sergipana – Revista de Arte e Literatura. Aracaju, no 1. dez., 1914, p.1. 12 OLIVEIRA, Lysie dos Reis. A história na vitrine: novas estratégias e convenções no ritual da preservação. 10 A perda dos referenciais peculiares a cada rua e até mesmo a cada cidade, talvez seja um dos piores fenômenos ocasionados pela poluição visual, que gera um espaço fragmentado, hostil, inseguro e sem identidade própria – trata-se de uma espécie de homogeneização multifacetada, sem compromisso com questões sociais e histórico-culturais. Muito em breve, todas as cidades se parecerão ! Terão a mesma cara das Lojas Cem, Pernambucanas, Ponto Frio e não será preciso conhecer mais nenhuma delas. Estar numa 13 delas será um pouco como estar em qualquer uma delas, ou ainda, estar em nenhum lugar. Parafraseando Caetano Veloso “...Quando eu te encarei frente a frente e não vi o meu rosto, chamei de mau gosto o que vi...É que Narciso acha feio o que não é espelho...”, estamos imersos nessa realidade, com o único diferencial de não precisar mais ir a São Paulo para constatar. A apropriação do espaço urbano pelos signos da poluição visual desenfreada suscita alterações na relação indivíduo/cidade, devido à aglomeração de informações e imagens formando um cenário caótico. Para Lucrécia Ferrara, repertório é a seleção dos usos codificados, ou seja, é um instrumento que possibilita explicar o significado dos elementos que compõem as cidades – por isso, a poluição visual é considerada um ruído entre ambiente urbano e usuário. A poluição visual é um limite a partir do qual, o meio não consegue mais digerir os elementos causadores das transformações em curso, e acaba por perder as características 14 naturais que lhe deram origem. As antigas fachadas edificadas principalmente sob as influências dos estilos Eclético, Art Nouveau e Art Decó (como é o caso do Cine Teatro Rio Branco) sofreram mesmo um processo de mutilação para se adequar às novas diretrizes impostas pelo setor comercial com toda a sua parafernália de elementos publicitários – estas intervenções ainda são perceptíveis nos muitos casos em que os adornos e características das antigas fachadas sobressaem por trás das estruturas acopladas. Foto 01 – Marquise mascarando a fachada. Foto 02 – Inadequação da publicidade para o prédio. 1998. 129 p. 13 MINAMI, Isaao. Paisagem urbana de São Paulo. Publicidade externa e poluição visual. http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq consultado em 20/02/2002. 14 VARGAS, Heliana Comin, MENDES, Camila Faccioni. Poluição visual e paisagem urbana: quem lucra com o caos? http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq consultado em 18/01/2002. Fonte: Márcio Garcez, ano 2003 Fonte: Márcio Garcez, ano 2003 Na verdade, a Rua João Pessoa transformou-se numa espécie de “Shopping Popular”, que poderia coexistir com as antigas estruturas sem precisar degradá-las. Assim, talvez a imagem e o imaginário urbano não tivessem sofrido tantas agressões. O usuário poderia apropriar-se melhor do espaço, identificando-o como elemento de seu repertório, como diz Lucrécia Ferrara. Lembrando-se do eterno transeunte espacial, o “flâneur”, apreciador da cidade e sonhador, que não repudia a modernidade, o novo, acha apenas que o presente poderia ter um diálogo de coerência com o passado, para que todos pudessem admirar o que ele vê ao longo de sua trajetória. Foto 03 – Rua João Pessoa, na época Japaratuba Fonte: Acervo Rosa Farias, ano de 1900. Foto 04 – Calçadão da João Pessoa atualmente. Fonte: Márcio Garcez, ano 2003 É nesse cenário urbano de tantas metamorfoses que o nosso “flâneur” vem viajando ao longo de aproximadamente 150 anos. De uma remota Rua da Conceição, quando testemunhou o surgimento das primeiras edificações residenciais, até a mudança paulatina para o uso comercial, acompanhou os acontecimentos mais relevantes que ocorriam na efervescência cultural do Teatro Carlos Gomes, posteriormente Rio Branco e do requintado Café Central. Circulou no bonde elétrico que trafegava diariamente até as 23 h, horário da última sessão do cinema. Presenciou a construção do calçadão no final da década de 70 e viu as fachadas de sua memória desaparecerem frente aos letreiros luminosos e às propagandas de tantas novidades. Hoje, o nosso “flâneur” ainda reconhece alguns traços do passado que escapam por trás das estruturas publicitárias, confunde-se com a diversidade de matizes e informações e com o jogo de volumes. Só ele sabe o que ainda consta no seu imaginário. Todavia, vale ressaltar que, diante das novas tecnologias produzidas em larga escala e de uma política de consumo em massa, a imagem que para muitos pode causar incômodo por sua poluição visual, pode também estar sendo absorvida naturalmente pelas novas gerações que já nasceram sob a égide de novos paradigmas perceptivos. REFERENCIAS BOLLE, Willi. Fisiognomias da Metrópole Moderna: Representações da História em Walter Benjamin. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994. BOSI, Ecléa. Memória e sociedade – lembranças de velhos. 3 ed. São Paulo: Cia das Letras, 1994. CABRAL, Mário. Roteiro de Aracaju. Aracaju: Livraria Regina, 1955. DOURADO, Odete. Para sempre memória. Salvador: Revista Rua, 1988. FERRARA, Lucrecia D’Alessio. Os Significados Urbanos. São Paulo: Universidade de São Paulo: Fapesp, 2000. FERRARA, Lucrecia D’Alessio. Ver a cidade: cidade, imagem e leitura. São Paulo: Nobel, 1988. FIGUEIREDO, Jacintho de. Motivos de Aracaju. Aracaju: Revista. 1998, p. 103. 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