..T^
Ei^NESTO
Se|4NA
vi"^
CONSELHEIRO
Ferreira Vianna
RIO
Typ.
do
Jomal
DE
do
JANEIRO
Commercio
1902
de
Rodrignes
A
C.
SfifiriA
EtinnsTo
^i^
CONSELHEIRO
man
liaui
SUA VIDA E SUAS OBRAS
DE
CNOTAS
RIO
Typ.
do
Jornal
UM
DE
do
REPORTER)
JANEIRO
Commercio
1902
de
Rodrìgaes
"
C.
Ni
NOTAS
Nào
e
Conselheiro
nem
estudo
um
desempenhou
que
nado
nhodetào
Vianna
e
paiz pelo
refa
que
Este
grande
rista
eximio
incomparavel.
o
desempe-
um
Estado,
orador,
Ferreira
deputado
Ferreira
folheto
de
livro.
este
para
servigos
amestrada
Notasde
homem
publicista,
do
Ministro
modesto
pretenciosas
contém
que
acgao
reclama
rei-
segundo
publicista, parlamentar
relevantes
os
papel
traballio.
importante
a
do
requisitos
os
Apreciar
nosso
o
Vi-
brilhante
politica
administrador,
Faltam-me
Ferreira
do
critico
na
eminente
nosso
Antonio
pamphletario,
comò
e
do
biographia
a
compatriota
anna,
DE UM REPORTER
prestados
Vianna,
ao
ta-
e
penna.
contém
reporter
do
des-
apenas
^m
torno
do
jurisconsulto,
philosopho
e
humo-
II
deixou
Quando
presidido pelo
dejunho,
tadista
Barào
tribuna
do
de
Senado
invectivas
fluminenses,
a
quem
indiscregóes
e
noticias
a
impopularidade
a
do
Chefe
de
em
espirito,
honra
de
em
sua
com
por
com
Ferreira
scintillante
e
classe,
a
tenho
que
de
a
reporters
os
parentes,
seus
recebidos
eramos
que
suas
principalmente
distinguindo
paginas,
modesto
de
reconhecimento
altos
seus
respeito,
homem
ao
quiz
nSo
lér,
vào
se
que
tributo
infelizmente,
dos
ter
Conselheiro
tratamento
o
reporters
promovido
soberbo
a
Depu-
casa.
As
e
defendeu
familiaridade
pela
O
da
os
de
Gabinete,
pertencer,
fluminenses
contra
discurso
um
dos
sensacionaes
do
es-
adeptos
seus
accusavam
Policia.
de
os
25
saudoso
e
Camara
da
e
Ministerio
o
notavel
Cotegipe,
tados, langaram
Vianna,
poder
o
meritos
um
admiragao
illustre
prestar
a
sào
que,
concurso
o
politica
do
novo
regimen.
O
seu
Sieyès
na
derado
uma
silencio
Convengào
calamidade
na
Republica,
Franceza,
corno
deveser
publica.
o
de
consi-
Ili
Nenhum
bafhou
homem
mais
politico,
pela
democracia
do
da
causa
nós,
tra-
e
da
liberdade
Conselheiro
o
que
entre
Ferreira
Vianna.
Nos
escriptos
enriquecendo
leitor
a
blica
nào
que
a
de
a
de
mais
dino
Amarai,
do
livro
milde
fim
da
Senna
«Ernesto
carte
a
Repu-
republicano
:
semente
honrado
.
.
reporter,
um
do
àcerca
sua
as
hu-
meu
assim
se
ex-
apreciagào
generosa
deve-nos
Ubai-
Dr.
amigo,
outras
notas
:
da
ira.))
Pois
bem,
dictadas
dando-as
timentos
de
adherir
um
escrevendo
Notas
no
pressou
foram
e
o
affirmar.
de
.
mestre
terà
reportagem,
venho
houver
nào
transcrevo,
que
esperanga
perder
se
Meu
e
dà
nos
quando
para
sua
do
discursos
notas
estas
prova
So
e
a
e
Margo,
della
retirei
estas
pela admiragào
publicidade,
e
obedego
paginas,
pela gratidào;
a
esses
àquelle amigo.
1902.
Ernesto
que
Senna
sen-
Ferreira
cidade
do
Vianna
Pelotas,
de
de
de
Maio
do
provincia
1833^
^^
Grande
Rio
Sul.
seus
pais
onde
fez
desde
annos
as
lettras,
dade
de
S.
para
o
receber
o
ficou
por
D.
Fedro
em
sempre
II,
todos
em
Faculna
em
de
bacharel
de
grdo
matriculando-se
Faulo
grao
foi
approva^òes.
formando-se
Direito,
these
doutor,
1855
e
depois
recebendo
de
urna
no
defeza
memoravel.
que
Voltando
Conselheiro
Córte,
de
depois
seguinte
anno
distinctas
mais
partio
obtendo
brilhante,
carso
um
Collegio
antigo
no
talento,
grande
crian^a
matriculado
Fouco
de
ii
a
entào
na
Revelando
OS
nasceu
o
para
Nabuco
e
deixando
Rio
de
o
cargo
de
foi
Janeiro,
Araujo
depois
Promotor
do
pelo
nomeado
Publico
quatriennio,
da
dedi-
2
SUA
VIDA
SUAS
E
OBRAS
.
profiss3ode advogado
d
cou-se
para
im-
a
politica.
prensa
Collaborou
Correlo
no
riodicos, assumindo
franca
poder, foi
ao
Salles Torres
das liberdades
dotes
de
publicase
liberal,
Vasconcellos.
Conselheiro
ao
os
por
servigos
seus
os
as-
a
incomparaveis
seus
publicista.
obra
sua
de
dà
publicista
Existem
Libellos
Politicos,que
pugnando
reunidos
celebres
os
Ga:(eta
na
muitos
para
folheto
em
escreveu
de
Noticias,
reformas, principalmente
varias
por
assumpto
a
da
directa.
eleicSo
dar
Para
idèa
uma
dos
tacaremos
o
A
capitolo
Libellos
positivo;
a
e
nào
palavraem
Desorganisados
fundo
no
o
Politicos des-
da trabalhada
liberalismo
da
vez
os
e
:
occulta-se
aranha
democracia
A
XIV
conceitos
profundos
lapidar estylo destes primorosos
contra
de
do
jornalista saudado
exaltou
que
volumes.
«
Diario
Ministerio
ao
Zacharias
notavel
o
Homem
causa
A
do
pe-
pelo partido conservador, quando
Vianna
cendeu
outros
em
chefe
politico ofFerecido
banquete
Ferreira
e
em
opposi^ào
Conselheiro
presididopelo
um
Mercantil
redacgào
a
Rio de Janeiro,em
Em
entrou
e
;
o
vago
tèa.
pelo
cousa.
partidos politicos,conspira-se
idèa
uma
.
Nào
vivos,
basta
tenta-se
entorpecer
matar
em
e
germen
deformar
os
os
nascituros.
poderes
FERREIRA
ANTONIO
Mais
bateu,
toma
ultimo
cartucho.
posicào
a
Ninguem
a
votada
igualmeiiteao
em
paiz
O
poder
o
para
salutar
ja era
que
O
cumplice.
tornar-se
dade
do
nào
e
sacrificio.
tempo
seu
esperar
poder
adverteucia
vir
;
cahio
o
com
corre
risco
o
pessoalganha,
governo
Acari-
paiz.
o
para
o
Campeia
pela Victoria,
imposta
nào
de subir. Devia
vez
estào
com-
queimar
ao
vencidos.
todos
pela, astucia, e
nào
que
liberalismo
do
venceu,
democracia^
ciada
democracia,
A
sorpreza.
urna
3
VIANNA
de
liber-
a
perde.
cedo
E'
democracia
a
para
e
tarde
parece
para
o
pessoal.
governo
Passam
O
homens
os
paiz
funccionario
e
ficam
chegou
nào
com
de confundir
extremo
ao
sujeitando-osao
instituicào.
a
idéas.
as
o
mesmo
julgamento.
Esclarecer
Para
multo
pouco
Obtel-a
com
de
a
Vir
dade.
—
adiamento
o
o
do
a
liberaes
Quando
directa
é
conservadores
constitucional
e
e
pouco,.
liberaes.
nada
é
;
por-
conservadores.
pela democracia,
da soberania
seria
popular
cousa-
para
e
destruir
a
pessoal.
governo
pode
eleicào
querem
omnipotencia
facto
mivel.
; tanto
constituinte
A
grar
democracia
concedem-
mais
que
a
é resistir.
nào
e
o
tentar
contra
o
poder
poder conspira
é
nào
contra
é presua
liber-
democracia
A
lu?ào
e
nada.
Reduzir
do
Victoria
Ainda
publicistadirigiu
Ver
aos
deslumbrante
crér
para
.
trabalhada
da
directa
concidadàos
seus
a
elei";ào directa
a
fundo
revo-
a
concedem
estes
mais
a
é
ou
programma
que
pela eleigSo
niodelo
circular,um
carta
seria
—
no
combatendo
seu
decretar
para
occulta-se
o
do
pessoal.
governo
aranha
A
so
restricto
suffragio
pessoal
menos
constituinte
com
OBRAS
governo
de conservadores
uma
SUAS
E
no
é
nào
ou
obter
—
VIDA
SUA
4
o
tèa.»
notavel
esplendida
a
liberalismo.
deestylo epuro
CJlRSFfl GIRGyilflR
ser
logo
e
«...
de
prendeu
parecia nào
OS
ferros, porque
culos
està
revoltada
contra
altos
poderes
do
o
tyranno forgado)
e
da
opiniào
sophisma paciente e longo
juradas,despertaram
tituicòes
do
o
—
por
lei de 9 de Janeiro do
justos clamores
Os
quererem
censitaria
directa,
consagrada pela
anno.
dos
eleitoral
reforma
carregou
livres».
(Herodoto
«A
e
Estado.
a
rente
cor-
nacional
das
ins-
vigilancia
adormecida
Estd
cir-
satisfeita
aspiracào
a
paiz.
E'
tempo
de
confessar
partidos politicos para
devemos
A
garam
esperar
facilidade
do
usado
o
està
que
reforma,
dos
concurso
de
cuja
acc3o
fructos.
abengoados
com
mutuo
os
fidei-commisso
usufructuarios
de usurpa(;ào
se
e
desapearbitrio
ANTONIO
se
de
é symptoma
de
FERREIRA
fraqueza,revela
patriotistnoe cousciencia,
afianga
a
lealdade
maior
5
VIANNA
tambern
da
execugào
iia
senào
promette
nos
que
fundo
um
recente
re-
forma.
Como
resignado
ou
o
cidadào
urna
estranho
do
mào
pelo exagerado
consentio
navel
Creador.
Està
incredulo
fórma
jados
Uma
a
é inalie-
Deus
omnipotencia
reparadora,a
e
o
a
do
sciencia
positivismo
naturai.
é sempre
inevitaveis
usurpador,
se
a
liberdade
ambos
! Limitar
estas
e
conserva,
de
corrente
verdade
dadào
divina
sacrificios
sem
recuperar
em
de
vem
o
: ora
ora
mesmo.
a
porque
usur-
despo-
os
porque
facilmente
constitucional
liberdade
e
parecia difEcil
accode
creatura
varia, o fundo
difBculdade
poder
!
insurgem.
se
A
camente)
fran-
sufFoca^ào da liberdade
quanto
que
a
personalidade
philosophiada historia,e
anniquillao
pa^ào
o
;
restituigòessào
As
com
nào
evolu^ào
direitos
seus
sua
abuso
seu
intervencào
chama
humana
na
usurpagào
fraquezada
; d
A
de
a
reivindica^ào. Mas
de
Decahido
temor
facil foi
Tao
de
oppressiva (digamo-lo
degradante.
ou
tutellar,
constrangimento
exercicio
seguran^a
politicatolerou
proprios destinos,
seus
a
do
systema
ao
abrio
de
troco
fora
se
;
tem
as
duas
persiste entre
do
terror
essencias
possivel
dolorosos.
e
desconfianga
um
sào
enormes
é
sempre
nem
perde,
se
Estado
do
potencias
outro,
uma
o
quando
e
pela
do
ci-
outra.
6
SUA
sido
tem
lutas
nobre
o
O
sonalidade
vivo
timentos
coUectivos,
moderno^
nutritivo
Como
o
tui^òes politicasse
de
do
fortalecido
perscio
no
idéas, aspiracòes e
dizer
sen-
principio
o
inalteravel
conserva
ondas
das
e
retemperam
conservar
sua
constitui^es modernas.
se
das
de
cidadào
assim
por
das
mar
embate
é
propria !
e
das
organismo
—
ciosos
forca
cada
em
institui^òeslivres
as
que
por
alliaii-
supplicios.
politica,moderado
partidos
dos
cuidar
quem
sentimento
incoherentes
crucis
e
de
seculo, atravez
nosso
treguas,
progridem
e
OBRAS
do
triumphos
SQSteutam
SUAS
empenho
Temerario,
se
E
porfiadas,temerosas
alternados
gas,
VIDA
ou
correntes^
merecer
a
iiisti-
as
lutas dos
nas
stante
con-
no
partidos,
direccào
suprema
governo.
Eu
para
disse
vos
lei de 9 de
A
complete
talvez
o
mais
admiuistracào
dencias
a
vada,
pelo
processo
Na
reforma
do
eleitor
desen voi vi mento
lei de
para
muito
de
cadeia
da
9 de
a
se
que
oppressào
e
eis
o
de
eleito
o
que
das
depen-
parte
em
rea-
obser-
incompatibilidades e
renda.
Janeiro
ha
e
paiz. Desembara(;ar da
eleitoral,escnipulosamente
da prova
exageradas
o
tardard
da
locaes,
oa
pessoaes
Hsara
élo
economico
geral
omnipotente.
e
nào
liberdade
a
descentralisagào administrativa,
de
pesado
politicoe
atrazo
Janeiro
outra
por
precioso orgauisar
constituido
poder
ao
oppor
é
—
concessòes
justa prndencia
da
sem
opiniào
duvida
conser-
8
SUA
Gustosa
decorada
e
aopaiz
divida
da
embaraca
e
Ainda
mais
dos
expor
ao
vieram
a
as
desoladora
Sob
de
a
de
disfarce
da
dobrada
mente,
sen^o
da receita
de
O
e
nulla
sua
ds
lutase
dos
unanimes
embotado,
ou
ridicnla
soberania.
e
o
e
recursos
a
pallidasoirbra
de
exercicio
em
O
um
a
louvava, todos
!
de
uma
func^òes
suas
Ihe
eram
excessos
esses
.
impossivel
a
cauda
dia
era
derrota
das
al-
largas
coni
pesados emprestimos
decorativas, sanccionava, quando porventura
senào
or-
a um
deficit
abafar
pretendeu
para
despezas
inventaram-se
publica,elevando-se
papel-moeda
derivada
ensanguentados,
mais, superiores aos
se
victo-
comicios
camaras
as
ou
vezes
usurpagào,
supprimida
presentes,
gresso
pro-
esperanca«.
sagrado
;
parlamento, reduzido
realidade
os
indisciplinou
nobres
chào
os
garismo inquietante,que
emissòes
do
responsabilidadedo contribuinte,
melhor
dinarios
sentido
paix, quasi indifferente
burlescos^ e
motins
todos
gloriosa das
arena
mercenari
prova
a
urna
frustra
crencas,
mais
as
politicas.O
pisado
senào
amorteceu
—
Afinal, fechou-se
ficou
buir
de attri-
escarneo
economico.
partidos,e afugentou
rias das idéas
do
particular no
iuiciativa
moral
OBRAS
SUAS
oppressào, sobrecarregou-ocom
sua
a
E
mentirà, além
aflictiva,
que
impulsos
OS
VIDA
mordia
a
cabeca.
condemnada
do
idéas
feito
tornou-se
chefe
no
do
A
idèa
e
dominante
acceitas
era
sario
neces-
triumphante
seguirne^ ainda
partido
consignadas
quando
;
!
O
se
Gustas-
que
ou
em
o
ficio
sacri-
poder
tor-
FERREIRA
ANTONIO
irresistivel
nou-se
Ihe
o
nào
tanto
inefficacia de
a
involuntario
concurso
lego,
reconheceram
oppuzeram
cora^ào,
destino, e
o
come
VIANNA
os
poucos
se
que
tristeza
com
no
esfor^os, comò
seus
assim
que
9
i pantomima
prestavam
parlamentar.
Mordendo
iucorporaram
se
h^'ppocritasdo
do
nada
e
conquista,
verdade
Cahiram
O
odienta
dos
terra
os
Afrouxados
senào
a
primido
e
e
da
rotos
dominar
efl^emi-
traballio
que
se
e
vence
supplices
màos
os
calumniado,
reductosda
pretengòes
e
appareceu
a
individuaes
.
beiras
as
suspeitos e despeitados !
vinculos
da uniào
iuvencivel,
e
resisten-
illuminar
de
e
e
resisten-
ainda
con-
contrapeso.
sem
detrahindo
o
liberdade,
queousavam
paiz despojado
O
abriram
empregos
cia, o poder pessoalficou so
(iemnado
figura
espadas com
ultimos
averbaram-nos
abysmo,
a
dispensou
as
viris
Alguns imprudentes^
do
adoradores
dia.
das lutas
vez
dos
foi collocada
patronato
do
por
desanimados
os
numerosa
solicitadores
os
serventuarios
guerra
jd
Quebradas
merecimento.
em
ambi^òes,
feliz.
successo
sophisma.
o
cia ;
turba
a
aitar da
No
aos
freio das
o
de
legitima influencia,
sua
vingava-se murmurando,
algumas
vezes
com
op-
bando
zom-
injusticae
até
ingratidào.
A
restituir
lei de
ao
de
9
paiz
o
Janeiro
governo
do
é
um
grande esfor^o para
paiz.
VIDA
SUA
IO
deste
Diante
cendo
eleitoral^ tenha
corpo
quando
nào
ou
ao
alistar-se
inten^ào de
a
a
Ven-
oppostos
requisitosda lei, cumpre
os
com
deveres.
dos
sagrado
mais
indifierenga seria
a
embara^os,
quaesquer
cidadào
OBRAS
horizonte
novo
traigào do
criminosa
SUAS
E
usar
no
do
di-
de
or-
conferido.
reito
Nào
ganisar
igualmente
e
omiiipotente
usurpador;
e
tituigòes inani madas^
de
estavel
de
coustituir
oppór
para
imprimir
substituir
o
sim
mas
constitucioual; de
liberdade
a
forte
poder
eleger candidatos,
de
trata
se
idolo
outro
a
vida
a
um
ins-
em
rano
sobe-
pelo
real.
credito
Que
deixassemos
hoje
se
reivindicacào
? Hontem
temos
hoje
clamavamos
saudade
diante
visadas
e
nossa
constituinte,
em
maioria
tem
A
o
no
patriotismo
execugào
da
Alistemo-nos
perpetuo,
ao
defraudados
oppri-
e
é, serd
comò
situacòes
centra
eleitor,como
vingaram
so
do
dos
o
daqui
impro-
mandatario
parlamento
no
paiz real^ superior
recente
de
processo
o
tyrannia ?
eleito
sido vieti
lealdade
hontem,
perigosas.
o
ao
de
liberdade, porventura
por
de defesa
arma
Vinculando
quem
da
innovacòes
revelia
a
direitos
nossos
titulo de eleitor
O
queixas
correr
de
midos
em
mereceriamnossas
entào
as
as
idéas
sorprezas
de
ma.
Governo,
a
honra
brazileiros^ estào
reforma
da magistratura
empenhados
e
na
eleitoral.
eleitores; o
prazo
é
improrogavel!
ANTONIO
FERREIRA
Organizemos
imperador
exige
e
II
constitucional
na?ào
a
de
dignidade
a
liberdade
a
reine,
VIANNA
se
Eis
goverae.
livres
homens
e
o
; que
o
que
consciencia
a
nacional.
principio pagào
Ad
oppór
principio christào
o
Notavel
de
sessào
do
e
é
A
tra
con
de
4
«
Sr.
nobre
ao
de
da
priedade
A
da
Antes
entrar
no
creio.
S.
reconhece
mente
todos
Ex.
a
pelo
fazer dos
presumindo-
glorifìca^àoque
praticados
excessos
contra
sectarios
os
acontecimentos
e
pro-
nobre
ministro
chamou-o
ao
da
chefe
do
soberano,
primeiro
dimana^oes
contra
um
justiga,referinpoder executivo,
quando
representante
da
alar-
que
reclamar
camara
discurso
seu
comò
O
Sr.
Ministro
da
O
Sr.
Ferreira
Vianna
alcance
com
que
justi^a
:
—
politico póde
inconstitucionaes
da
Men-
na^ào
ou
a
e
da
nossa
expressasoberania
poderes politicos.
OS
tanto
de
confiado
senào
escusa
dos
exame
qualifica-ode
Constitui^ào
de
do
comedo
segundo
a
passado
mez
cidade, permitta-me
no
partido republicano
muito
sou
após
28 do
e
se
justiga aprouve
qualificativo empregado
do-se
ta
atten-
Republica.
de
a
marani
27
sei
nao
tribuna
nesta
ministro
noites
nas
na
:
Presidente,
garantido
me
1873, profligando o
do
»
pronunciado
Bocayuva, Salvador
Quintino
outros
e
discurso
Republica, orgào
redigido por
don^a
de
Margo
Cezar, devemos
da liberdade.
genio
o
—
seguinte
o
de
genio
o
—
praticados
se
mantem
opiniào publica.
dà
um
Està
talvez
aparte.
inexactidào
nos
pelo gabinete
no
dar
razào
a
7 de
poder, apesar
em
Mar^o
das
assumpto
dos
e
da
actos
tinacia
per-
manifestagòes
12
SUA
Se
verdade
em
pretende
corno
So
petente.
manter-se
de
perder
do
muito
a
monarchia
luta
for^ moral
sua
da
justiga, a
da
de
todas
pela
fórma
de
poderia
nào
autoridade
com*
representativa póde
sem
opiniSes politicas,
as
consolidando-se
e
soberano^
nossa
RepMica
constitucional
da
fora
poder executive
consentida
menos
meio
OBRAS
manifesta^ào
a
e
e
no
chefe
SUaS
mictistro
outra,
tolerada
ser
E
nobre
o
seria
governo
o
VIDA
cada
mais
vez
no
espiritopublico.
Nào
27
28
e
e
Nào
param.
Por
presenciei,é verdade,
si^Òes officiaes,ao
da
senÌK"res,
theatro
o
do
dos
i"engào
e
da
noites
se
agru-
is
expo-
justiga e
^s
Embora
verosimilhan^a.
conter-me
nos
parcialidade. Estudemos,,
de
acomtecimentos,
respoosaveis
ou
de
ministro
naturai, espero
é
que
attendi
porém,
nobre
visos
com
piena
mais
autores
seus
correm
que
pela indignalo,
agitado
limites
discurso
das
delles
redor
em
que
reservo-me
factos
colligiros
vou
agora
materia;
està
circumstancias
as
os
informa^òes
desenvolver
de
discussào.
outra
paca
de
é occasiào
suas
consequencias
suas
sejam
quaes
causas,
proximas
e
remotas
.
Os
tactos
galves Dias
atro
e
redac^ào
e
do
conflicto.
A
cal^ada
é
e
circumstancias
quarteirào pouco
ordinaria,
maior
transito
da
Alli
tagào
da
Ouvidor
e
e
; nesta
é
povo
A
condemnamos.
àrea,
e
difficil,
as
nào
de
Estas
occurrencias
é
de
poderi
multid5es
the-
palmos
das
horas
nas
estreito
um
rua
ficio
edi-
o
sabeis.
aprecia^ào
a
situado
o
vinte
tem
Gon-
de
a
estreita
e
o
concurrencia
ainda
conter
figuradas pelo
na
nobre
justiga.
naquellas
passado
mez
de
està
parallelepipedos,comò
extenso
affluencia
ministro
do
o
entre
Repuhlica, Eis
indispensaveis
deploramos
Ouvidor
quarteirào
da
do
rua
do
rua
Neste
officina
por
sào
todos
na
Uruguayana.
da
largura
que
succederam
se
a
estreìtezas
manifestagào
teve
logar
republicana
opiniào publica, justamente
noites
nas
e
a
de
27
e
28
contra-manifes-
indignada,
no
dizer
do
ANTONIO
nobre
ministro
segundo
a
fraqueza
de
poetas
combatentes,
tninistro
da
condi^òes
Os
de
a
deixou
e
instrumentos
agitado
A
e
cerebro
elle
de
protegidos,
a
philosophos
OS
hender
forgas das
mover
a
as
de
dos
camara
poetas
e
nobre
do
luta
a
nestas
!
dispunhara
nao
e
penna
imagina^ào,
a
inspira :
cora^ào
o
tres
Srs.
nada
podiam
de
pondo-as
empre-
arraigadas
autoridade
a
ou
comprehende
deputados
monarchicas
crengas
armas
poder sobrenatural
um
democracia
da
scrbresaltasse
nacional,
convicgào
instrumento
inquietasse
que
inerme
os
ardente.
servirem
nào
philosoEis
sentir
no
enthusiasmo
o
que
justi^a
de
grupo
democracia
defeza, que
de
eloquencia
o
da
poetas
os
tremenda
a
justiga popular
a
passar
viva*
acontecimentos.
réos,
os
arena,
multidào
um
forga publica assistio
coacta
a
de
na
opiniào publica;
a
;
futuros
e
e
urna
;
forasteira
de
juizes
os
justi^a.A
e
adversarios
invencivel
sonhadores
philosophos
palavra
que
e
Ij
Republica
idèa
untìa
dous
os
pela imprudencia
senao
ou
outros
por
contra
VIANNA
: a
poder
o
provocada
povo
phos,
officiaes
extrema,
resentida
do
justi^a. Eis
da
relatorios
os
mente
FERREIRA
ao
promptidào,
de
ponto
à
na
primeira
ordem
.
O
Sr.
Ministro
da
O
Sr.
Ferr£1RA
Vianna
de
apparato
forga.
difficeis
mentos
domina
intima^oes
verbaes
violentas
mais
A
ordem.
nào
se
muitas
vezes
A'
de
qu€
;
é
paixòes
multo
provoca
vista do
limitado
dispunham
contingente
de
e
tropa
os
para
for^a armada,
theatro
poucos
mobilisada,
os
dos
obedecer
mo-
e
a
com
arrefece
que
as
mantem
a
principalmente quando
disciplina,em
sua
e
Inglaterra
formidaveis
de
engendra
faz
se
forija moral
da
multidòes
de
ostentagào
reservada
ser
de
confiar
de
caso
politicase
poder
o
era
deve
sobresaltou.
se
perigosas. Na
reunioes
as
Nunca
Nem
—
circumstancias
manifestagào
póde
:
:—
attitude
Essa
e
autoridade
JusTigA
vez
de
prevenir
conflictos.
acontecimentos,
sectarios
creio
que
da
V.
dos
Repubticu,
recursos
do
forte
Ex.,Sr. Presidente,
SUA
14
està
corno
pelo triumpho
boa
fé
a
arriscada,
mas
de
prevengào
autoridade
foi
causa
arrefeceria
e
regularidadede
Era
da
licita
nào
ou
ministro
da
senào
autoridade
foi ouvida
e
dos
inten^eòs
limitando
obrigada
sectarios
representada
gados pela
do
fessada
pelo governo.
O
embandeiramento
lifìcados
e
de
todas
as
a
edificio
nagdes
em
festival da
Repuhlica ;
reclamou
uns
contra
paravam
bandeìras
se
e
de
e
faculdade
de
Eis
da
a
tra-
affirma
se
o
embandeirar
verdade
Cidadàos
o
con-
qua-
affazeres
ornamenta^ào
seguiam
enrolladàs
Repuhlica,
seus
para
dos
limites
a
dia.
notaram
ficou
soberania
da
dos
antes
fez de
a
que
propriedade
e
outros
urna
corrigindo
e,
edifìcio
transito
e
nobre
favoravelmente,
noite.
i
O
era,
conhecimento
indigna^ào
do
nào
Desde
tomou
allega
aquelle quarteirào
por
na
licen^, quando,
excedeu
^ào
o
illuminal-o
do
passaram
ninguem
a
frente
na
Ninguem
e
que
logo
Se
?
republicano,
deferio
licenza comprehendeu
edificio
de
manifestalo
a
pessoal
manifesta
a
se
concessào.
A
contrario.
club
contra
concentrada
verificar
Resta
frontào
e
entrariam
a
considerou
do
Repuhlica, ainda
da
da
regosijo, a paixào
condemnou
seguran^a
a
licenza
competente.
antecedencia,
membros
com
regosijo,
do
autoridade
da
com
manter
a
de
Repuhlica
programma-festival,
o
conforma
se
ultrage d opiniào publica.
um
idèa
a
fatigantepropaganda.
e
attentados,
provoca^ào
das
da
de
aventura
urna
manifesta^ào democratica
a
Q.uem
Hespanha.
na
justi^a indirectamente
justìfìcaros
so
nào
regosijo
for^a,
a
seria
pela expansào
pelo consentimento
tornou-se
para
democrccia
improba
sua
jasse
manifesta^ào
democratas
os
hespanhola.
ultra
Repuhlica
de
republicanos prèvia
a
para
da
livre expansào
? Nào
os
enthusiasmo
o
dar
club
do
insensatez, que
requererem
ascen^ào
a
Satisfeito
se
de
competente
de
governa
acto
um
membros
fraqueza
a
que
cren^a
o
os
democracia
da
que
crer
OBRAS
SUAS
que
que
incruento
poderi
forasteira
a
intuito
outro
E
de
persuadido
eu
tinham
nào
VIDA
no
;
era
balcào
dia
e
da
l6
SUA
horas
de
recolhimento,
mil
quatro
pessoas,
penetrante,
todos
lados
mentos
nobre
e
outras
autoridade,
justi^a
desacato
as
;
eram
repentino
principalfoi
Quando
emboscadas.
rua
na
e
o
nobilissimo
das
nào
civilisado
dentes
existe
nào
na
is
oppór
se
alvo
generoso
is
meios
manifesta^òes
ha
ultrage.
tao
tres
annos
A
e
opinióes
aleivosa
;
povo
juradas,
de
e
é
em
e
de
;
obra
a
come^ou
crèr
ac-
tìnha
nào
rua
que
felizmente
fluminense
de
27
improprios
contrarias.
seus
e
igualmente
imputa ^ào.
ainda
da
sorprezas
é
noites
nas
materiaes
que
a
a
.
do
caracter
Nào
crèr
RepublicUy
inanimados
inten^Ses
institui^es
autorisam
Córte
do
representadas
por
as
e
nobre
explosòes
para
para
encanto
objectos
as
a
da
illluniiiUi;ào
por
e
amea^a
scenas
dedicado
a
corno
por
e
parece
at-
referidas
induzera-me
contra-manifesta^o.
da
correspondeu
nào
autoria
azada
por
do
retocada
e
igual,
enthusiasmo
o
impropria
dia
o
veio
circumstancias
as
era
todo
illumina^ào
quando
narra(;ào
nos
decora";ào
indignarlo
a
que
com
hora
mais
da
a
A
desmaiava
tiv^esse
indigna^ào
O
A
fogo
bandeiras,
contradic";5es
ellas appareceram
apredejamento,
realidade
As
omittido.
durante
rua
combina
publica ;
indignando
na
? A
democratica
Parece
republicano.
ofRciaes.
exposi^òes
para
maior
senti mentos
de
conservou
mesmas
rompeu
justi^a nào
da
pedras
as
e
club
no
cendeu-se
se
que
resplendente.
menos
ministro
do
soberana
a
contel-a,
para
rapida mudan(;a
manifesta";ào
hora
essa
noite
refeceu
a
desta
festiva
a
da
accesso
o
publica, aguardando,
causas
da
mesma
apenas
nas
imperar
A
!
propriedade
e
pessoas
!
espectadores
parte
contra
na
vaias, apedreja-
das
paralysia, deixou
em
opiniào
Quaes
a
violencias
por
faz-se,
multidào
justi^a,autora
a
e
rcbentam
pela raiva,
a
eleva
se
inventivo
torna-se
protestos,
e
da
espectadores
multidào
da
substitue
se
ministro
cahindo
da
olhar
o
OBRAS
dos
numero
reclama^òes
do
SUAS
E
o
tolerancia
a
OS
opiniào
era
VIDA
A
de
repelle
28.
mente
Leal-
tolerante
um
Seus
povo
prece-
Repuhlica jornai
dias
mais
agitados
ANTONIO
ninguem
tentou
redactores.
fogo
noite
na
distribuia
eia
centra
Este
é
facto.
honrava
assim
póde
se
logica. Nào
facto
um
Para
mim
correctivo
legai
ministro
justi^a,é
dos
procedimentos
da
nodcias
vezes
por
comò
prensa
O
o
de
noites
O
deixava
A
e
com
Republica
e
a
de
do
que
enchia
correr
governo.
pratica.
fosse
nobre
o
e
nem
transcreveu
governo
reputado
era
de
que
im-
%epubìica ji
a
uma
sorpreza
material
rompimento
ou
na
opiniào radicai.
uma
corno
columnas
da
grande
gabinete
ao
doutrinas
contestammo
das
e
pequena
de
de
7
republicanas
constancia.
e
meios
os
pratico», proscreveu
politica militante, nào
popular;
Pura
e
dominante
laudatorios
renunciou
na
facto, ou
publicos incambidos
dennonstrar
as
seni
talento
limite
por
redama^òes
é
passado.
mez
apresentou-se
pacifica,discutindo
propaganda
fórma
28
intervenivo
mandato
nera
provocaijào
o
Repuhlica. O orgào republicano
para
opinilo
a
tem
entende
agentes
autorisado
serve
e
existencia.
sua
Este
suscitou
circulagao
artigos
com
sustentadas
ac^o
e
governo,
Mar^o,
dito
senso
justì^, se
da
corno
do
Officiai
da
na
representante
de
27
imprensa
Diario
0
bom
abusos.
dos
dos
ou
opinides
assustar
servir
nem
leis.
fluminense
pensamento
nào
que
cidadSos
e
levo
que
podia
nao
certo
livremente
entrado
tmha
e
das
execu^ao
de
enfra-
e
democratica.
a
se
toleran*
de
governo,
ministro
de
vezes,
propaganda
tolerado
semente
ou
o
lei, pois que
da
li berdade
a
penso,
da
nobre
o
responsabilidade
a
corno
com
fora
esti
•
e
populagào
d
discutir
democratico
orgào
da
de
attìtude
corno
vivacidade
a
negar
quero
parte. Està
a
seus
lettras
reproduzio milhares
se
de
seguran^a
escripto em
dominante
opinào
a
\J
e
estava
que
toda
por
quecia progressivamente
Nao
O
manifesta^ào
da
apregoava
e
existencia
sua
a
o
VIANNA
FERREIRA
o
problema
idealidade
sem
solicitou
comò
abstracto
a
votos
de.
orgào
da
melhor
rela^ào alguma
com
l8
SUA
As
tninhas
historìa
das
sufficientes
riscos
republicas
As
alto,
no
comò
que
idéaes
a
estào,
estrellas,
as
de
cerquem
propriedade
a
desanima-
é
governos
e
A
mantenho.
as
toleraveis
pessoas
as
e
melhorar
governos
revolu^òes.
muito
Bacon,
OBRAS
SUAS
conhecìdas
sào
para
supportar
garantias
das
E
opinióes
tentativas
Prefiro
dora.
VIDA
os
correr
dìzia.
corno
darem
para
luz.
Reduzida
meios
a
espiritos, nào
Nào
silencio
Volto
honra
e
ouvido
da
de
està
£u
lan(;al-o na
niào
circula^ào.
publica
vencionado
arvorasse
cracia
denunciam
manifesta^ào
sua
hespanhola
seria
levem
requinte
a
impòr-lhe
capricho. Neguem
violencia.
bandeira
a
embora
o
supplicio
da
tyrannia.
recente
com
o
apostasia;
a
até
obrigal-as
jornal
o
que
symbolo
i
das
da
e
a
triumpho
manifesta(;ào
maior
que
que
da
con-
Republica
da
deraochia
monar-
arvorira
um
opinióes, porém
incoherencia.
e
opi-
pretexto
um
a
opinióes
republicano.
governos
arriar
omissào
as
notai
é
tenho
A
club
Exigir
ao
vi, porque
mas
com
dos
ultrage
o
que
justificara
para
era
tolerancia
A
nenhum
a
Republica, publicar
distico
a
symbolo*:.
nacionaes.
accòrdo
um
era
seus
nào
aquelle pendào,
o
nao
arvorada,
cores
ou
continha
nào
estava
as
bandeira
de
um
e
bandeira
Decididamente
patria.
que
arvorar
levantar
sido
tem
o
em
da
brìlhavam
ultrage
um
impór
nem
uma
uma
estandarte
ou
dignidade
?
Seria
principios professados publicamente pelo
é
pirava.
cons-
indigna^ào
arvorada
faltava
Ihe
logica, porque
é
coróa
Se
nào
republicano
edifìcio
nella
que
Vèr
imperiai.
bandeira
essa
passei pelo
nào
e
club
senhores,
a
nem
e
da
causas
as
populares ?
nacicnal, porque
ultrage
pensamento
o
Qjiaes
coróa
a
do
bandeira
Mas,
flirores
tinha
estandarte
comprimir
assumpto.
ao
nào
que
instituigoes e
as
aos
opinilo.
justi^a dos
da
póde
se
uma
a
contra
attentava
fallava
Repuhlica
pacifìcos, a
tao
Seria
ANTONIO
bandeira
Essa
da
meia
Sr.
O
L.
unica
da
aquelle
Sr.
O
Sr
O
Sr.
O
hora,
modo
se
de
desespero
:
servindo
fundado
mais
E'
—
Nào
que
verdade.
presidente,
reunidos
fossem,
que
Sr.
pensava,
Eram
:—
na
da
rua
Vianna
a
:
1/2.
io
qua! que
podessem,
—
nacional,
soberania
Diante
deste
publica
o
e
que
fosse
de
comprehende-se
estado
seu
r
exercital-a
e
poder,
com
declama^oes,
causa
Martinho
O
Sr.
Ferreira
da
recorreu
de
paralysia.
tropelias centra
nobre
o
ministro
da
sentimentalismo
ao
de
Campos
Vianna
:
patria,representa
da
sociedade
O
Sr.
Martinho
O
Sr. Ferreira
uma
Campos
permittido santificar
Sr.
symbolo
:
enrolada,
nobre
soberano.
fosse
O
tres
o
pessoas
justi^a,em
para
agitar
os
patriotìcos.
cora^des
des
Bezerra
autoridade
propriedade
vejo
Repuhlicaysendo
asseverou
nos
motivo
povo
muitos
certo
I
plebiscito
um
teresses
do
é
povo,
da
nacional
este
era
peremptorio.
da
do
retirar-se.
que
bandeira
da
noite...
representar
Como
e
perta
intimarlo
por
redactor
no
Vianna:—
Ferreira
coac^ào
fosse
exigia para
povo
de
cidadàos,
meia
tao
Foi
o
Martinho
L.
Sr.
pelo
aexigencia
alguns
i
arriada
que
Ferreira
Ouvidor
a
Penso
para
O
da
justi^a,da
almofada.
que
até
noite.
soberania
decreto
que
i meia
Ou
:—
crér, portanto,
posso
ministro
de
I9
reclamalo
sem
chegou
Vianna
foi
cousa
Nào
:—
por
bandeira
Nào
a
Bezerra
ou
a
a
arvorada
esteve
Ferreira
Sr.
autoridade
està
VIANNA
noite.
O
que
FERREIRA
e
até
a
resumé
em
si
bandeira,
mais
os
honra
Vianna
:
que
as
—
Apoiado.
—
A
—
Campos:
de
grandes symbolos,
que
:
permanentes
da
—
familia.
Esteve
Senhores,
representam
soberanas
S. Ex.,
disse
e
é
elevados
o
in-
(Riso),
patetico.
na
bandeira
tres
brasileira
grandes realida-
esperan^as
da
humani-
20
•
dade,
outra
xanie
de
patria
a
A
coróa
homens
dos
e
todas
aconteciraentos
culiares
de
meio
governo,
de
A
ó
nossas
e
de
cousas
tantas
superior
càem,
patria immortai,
chia
monar-
a,
liberdades,
à
e
e
monarchia,
todas
comò
das
as
condi^òes
pede
natureza
sua
por
dos
sobrevive
a
mas,
pas-
ac^ào
que
caJamidades,
as
transforma^ào,
transitorio.
monarchia
a
accende
paixóes
soluto,
a
da
remotos,
tempcs
os
tantas
que
nacionaes
desenvolvimento
ao
comò
agitado desde
governo,
de
elemento
republica
sempre
todas
ii
povo,
meio
e
; a
a
sujeito
cada
maior
na
ordem.
a
no
elevam
se
que
humanas,
creagoes
córes
com
immutavel
conservador
principio
de
liberdade
revolui^òes e
as
preponde-
coUocada
cruz
as
mais
,
a
moveis,
e
elemento
o
dominando-a
religiaosempre
sageiras
OBRAS
SUAS
terceira
urna
e
e
consorciou
que
E
organisai^ào politica.A
nossa
eleva"jao da
a
VIDA
SUA
perfeita fórma
mais
traz
e
problema
do
os
divididos
povos
partidos oppostos.
em
Preferindo
dào
nào
publicas,o
dever
patria. Elevam-se
a
renega
honral-a.
e
No
à
està
ou
abatem-se
e
fica vìnculado
cidadào
servil-a
de
monarchia
republica a
a
cida-
dymnastias
e
patria pelo
sua
aitar
iquella, o
da
patria
amor
cabem
e
re-
pelo
todas
as
obla(j5essinceras.
V.
Ex.
sabe, Sr. presidente, que
monarchico
deira.
duas
monarchias
assim
tambem
Porque
que
foi
nào
é
nào
da
Julho
nào
e
tem
de
a
na
symbolo
ban-
interrup(;ào sobre
sem
Napoleao.
bandeira
o
figura na
nào
russa
fluctuado
tem
se
quiz
Republica
patriotismo
foi pretexto
exagerada
da
autocracia
constante
A
Inglaterra, a
symbolo
o
da
realeza;
Hollanda.
preven^ào
ultrage ao
Se
de
a
mares,
a
estabelecimento
um
;
dos
A
tricolor
bandeira
A
dominadora
e
bandeiras.
nas
é
nào
patria ;
para
divisar
uma
no
estandarte
ofifensa
pundonor
ao
que
no
nacional
?
aggredir aquella opiniào, confessemos
A
susceptibilidade.
questào
ainda
arvorado
em
erro
sobre
a
dos
republicanos
mudanija
de
sua
ANTONIO
actual
fórma
elles
de
tambem
a
tem
e
hereditaria
cahir
4e
substituir
fé. Antes
de
parlamentar
acima
das
; é
bandeira
patria. Receio
as
da
das
ordem
incutem,
me
al.
se
conter
avi-
me
excessos
os
Consolidemos
o
verno
gorefle-
reformas
de
meio
por
da
toda
for^a
da
paz,
A*
franqueza.
a
respeitocomò
que
santa
sacro-
gloria
da
e
Imperio, talvez seja timidez
do
sobretudo
e
licia
vita-
desconhecido, esforcemo-
o
nossa,
e
meu
mystificagoes.
prefiro a
pela integridade
novidades
mais
governo,
opprimidos, devo-lhes
symbolo
o
o
consti tucion
e
vitalicia
institui^oeslonge
nossas
corrigiros abusos,
em
ganda
propa-
magistratura
essa
de
colloquemol-o,
;
aos
outra
manter
novidade,
a
sorprezas
Defendendo
qualquer
tentar
liberdade
a
de
melhorar
de
Sua
servir.
que
elei^ào popular/ O
de
e
degenerammo
dedica^ào
com
restabelecer
?ctidas,
da
e
;
vidar
du
para
magistratura suprema,
a
; é
opposto
razoes
queiram
a
temporaria
outra
desesperan^a
todos
nos
intuito
por
na
a
gora
e
hereditaria
e
lealmente
ameni
inteiramente
é
voto
?e
por
tenho
nào
eu
governo,
21
VIANNA
FERREIRA
que
a
Coróa
va
convencido
da
conve-
com
que
da
a
Cruz.
Nào
desanimei
tiiencia
de
A
abominaveis
?e
Solano
muita
tem
A
vidor,
tyrannias
Lopez
gloria a
nao
e
A
A
do
era
era
rasgada,
e
tolerancia.
A
por
ordem
podia
a
comeijou
sua
entrc
os
tinha
superioridade
idèa
luta
com
fez
cahir
s
oberania
idèa
pelo
historia
adversarios
a
do
idèa,
rua
Ayres
mundo,
do
Ou-
ultrage
um
mais.
ao
Apedre-
sofifrimento.
podia
nào
o
inspirar
a
i
nada
e
forijae
devéra
a
Buenos-
em
considerada
si
mais
duas
as
sacrificios.
uma
por
do
embocadura
conceito
ao
da
ser
de
symbolo
contra-manifesta^ào
desta
heroicos
a
Rosas
eleva
nos
desde
que
seculo,
de
pre^o
desigualdade
sciencia
bandeira,
Paraguay,
nem
o
tremulou
nosso
bandeira, arriada
patriotismo;
jada
no
a
;
institui(;oes.
nossas
em
victoriosa
Aquidaban
o
estou
nem
e
radicaes
mudan^as
bandeira, que
até
Prata
futuro
do
ser
A
numero.
a
maior.
mais
con-
longa
intelligenciacom
a
22
SUA
A
intellìgencia.
materiaes
VIDA
suffoca,
for^a
ainda
intellìgenciaguarda
nào
mas
Sào
de
a
obras
persuasào
liberdade
sua
meios
Os
convence.
recursos
opprimida
inviolabilidade.
sua
OBRAS
proscrìptos corno
estào
sciencia
SUAS
E
e
a
;
con-
a
Deus
de
.
Nao
todas
possivel
é mais
ao
intelligencias
as
Os
republicanos
em
pressos
as
aliis,poderiam
infelizmente
o
do
obra
calculos
aos
abnegarlo
a
deve
contamina
futuro
aguarda
um
soffre
contrariedades
subservientes
A
honrar
dedica^ào
e
nào
pelas reformas
Nào
nobre
ao
sei
ministro
desprezo
lan(;ada na
a
que
se
da
idèa
terra
faltam
è
a
todas
reputada
Mais
sinceridade.
nos
das
con-
tudo
indiflferen(;a
que
a
e
a
coni
Sào
fé
a
que
dignidade
presente.
as
superiores
idèa
constancia
do
na
occultar
enervamento
o
a
pontaneo
es-
que
com
muitos
os
situa(;5es triuniphantes.
as
adoradores.
elemento
bom
um
Contai
influencia
a
e
de
carro
à idèa
escarnecer.
experiencia
decepgòes
sacrificio
dedicadamente
uma
da
vista,
à
o
posso
por
egoismo,
respeito
e
alevantadas,
penhor
horizonte
e
feliz nào
successo
Eu
sem
atados
almas
cren^as,
do
e
nào
mas
;
o
das
fricza
corrompe.
e
as
é
abandono
vic(;5es politicas,a
activa
essas
desinteresse
affligiro
inutilisados
brasileiros, acceitando
os
apaixonadas
egoismo,
O
beneficios, que,
e
talentos
seus
todos
que
inspiram
me
do
impossivel.
da
respeitai
e
aperfei^oamento
que
todos
paiz.
erro
seu
esperanijas
Ao
dignidades
institui^òes juradas, trabalhassem
as
im-
correm
Renuncìaram
actas.
suas
pretender por
longo. Desejava
e
em
honras,
gra";as,
o
para
Tolerai
e
otBcial.
nomes
seus
subordinar
e
verdade
à
e
conhecidos,
sao
deveriam
e
inconfidencia
a
pensamento
manifestos
seus
favores, todas
OS
restaurar
com
de
a
moral, que
do
ac^ào
devem
tempo,
os
li^ào
a
instituigòes aperfei^uadas
nossas
opiniào publica reclama.
bem
comprehendi
justi^a ; pareceu-me
republicana.
virgem,
é
Essa
efteito
enthusiastico
o
expoz
que
idea
è
naturai
o
discurso
ao
fructo
do
odio
da
ensino
do
senào
sement
;
a
e
mo-
SUA
24
O
ministerio
da
arvorado
O
de
rigores
O
fizeram
da
levantou-se
em
Con
republicanos
os
na
do
talvez
Sera
levantar
deve
ao
tantas
Foi
a
Ouvidor
do
ouvido
acolhido
com
segundo
a
defensores
e
desafìasse
ultra
e
os
?
cidade,
nesta
! O
e
discurso
era
officiai.
exposi^o
esclarecidos
so
escriptor distincto
vaia
uma
da
attentados
applaudido
e
palavra, vaias, pedradas,
dos
argumentos
furor
glorifìcadoresdos
dos
vezes
o
excitasse
que
rua
dizer
conveniente,
tra
sua
Apoderou-se
fama
a
a
porque
sorpreza.
Repuhlica^Qiiintìno Bocayuva,
fallou.
e
sentido
da
trophéo
que
concentrada
eloquente,
orador
extremidade.
monumento
justi^a,no
sua
redactor
podia perder,
Mar^o.
de
popular
berania
do
torre
que
ultima
à
OBRAS
nào
e
Republica, unico
na
glorioso 7
chegou
SUAS
E
ganhou
nada
impopularidade
estandarte
VIDA
jes !
Nào
da
dignos
estes
sao
os
monarchia
constitucional.
Os
aggredidos
conhecidos,
sào
publicamente
tomam
movidos
cidos, occultam-se
pedras
e
O
sombras
nas
cavalleiros
dos
armas
Os
sinceros.
da
do
descoberto,
resto
o
responsabilidadede
a
sentimentos
por
trazem
opiniòes,
suas
do
anonymo,
contra-manifesta^ào,
desconhe-
sào
aggressores
sào
As
impessoal.
sào
as
batatas,
as
chouri^os. (Riso.)
os
Sr. Paranhos
Junior
:
—
As
pedradas
:
Contra
fòrara
nào
de
ho-
sérios.
mens
O
Sr.
Ministro
Justi^a
da
—
as
pedradas
a
policia
interveio.
O
que
Sr.
for^adamente
da
povo
1 E'
A
so
se
realìdade
cidadàos
4.000
um
a
Vianna
quer
:
Eis
—
attribuir
a
a
manifesta^ào monarchica,
tolerancia
ìllustra^ào e
do
capital!
nossa
Eis
lam
Ferreira
; eis
do
o
pronunciamento
protesto que
politico
levantam,
a
dos
defeza
suppostos
que
articu-
incrivel.
melhor
dos
gente
da
cidade
respeitaveis autores
é desconhecida
da
;
nào
contra-manìfesta^ào.
declina
se
O
nobre
ANTONIO
ministro
tra
de
cido,
Os
da
a
cidadàos
cumplicidade
e
As
Ihes
se
que
sentantes
os
que
com
nobres
as
apparece
desconhe*
o
conselho
do
presidente
aquella
o
;
da
verdadeiros
os
moveram.
defendem-se
As
amigos.
armas
repellem-
e
sorpreza
occultar-se
para
tribuna,
na
responsabilidade
a
sinceros
e
nobre
o
imputa
institui^òesjuradas
iluzdodia,
com
tem
opinióes
condemnam
motivos
os
das
e
opiniào publica.Con-
da
vago
2$
!
mascara
bons
autores
horror
VIANNA
no
ìmprensa
tanto
que
impessoal,
a
justiga envolve-os
da
liberdade
a
FERREIRA
de
legitimos
seus
-da razào
e
Ihes
que
repre-
defendem-se
institui^òes juradas
verdade
imprensa,
na
asseguram
a
Victoria,
Na
de
noite
belecìmento
da
28
conservou-se
e
presenta
violentar
e
na
edificio.
o
Sem
cta
ou
indirecta, mobilisaram-se
que
na
noite
espadas
e
A
forqi
O
edificio
era
Se
fora
nào
na
de
Nào
sei
publico
e
tcncia
de
abafkr
no
que
um
a
todos
for^a, desde
que
houve
plano
nascedouro.
de
akgria
o
de
nenhuma.
corajosa
da
tarde
a
cam-
soberania
do
dia
teria
democratica
a
que
abaladas
autoridade
deu
urna
pelos gritos do
27,
ride
cor-
de
para
se
fazer
colher
tao
sobre
enthu-
platonica.
manifestalo
pensamento
revolucionario
deserta.
quasi
Institui^oes fiindadas
testemunho.
de
das
condemnamos.
nós
ser
e
fortes
!
manifesta^ào
podiam
nào
expansòes
Suspeito
da
segunda
dire-
bater
o
com
preven^ào
a
calar
es-
mais
tropa
Ouvidor,
do
Ouvidor
do
esplicar as inquietagòes
alicerces
seguros
que
de
justa vingan^a
a
ul-
os
proxima,
ou
alarma
desta
aplacada
rua
inconveniente
e
o
pela rua
ostenta^ao
a
incidentes
OS
sem
siasmo
ainda
estava
convencido
estou
remota
causa
victima
esta-
o
(orqai publica tentou-se
poderosa, porém,
Republica foi
da
concentrada
popular
da
e
; entretanto
contingentes
cavallarìa
verdade
em
NSo
panha.
da
desapparecido
fechado
antecedente, espalhou-se
trotar
o
tinham
Republica
continuaram
trages
bandeiras
as
crér
a
na
gloria
exisde
o-
26
SUA
A'
theatro
no
batatas
chouri^os.
e
altos
os
do
Antes
assumisse
o
que
ministerio
O
Sr.
Ministro
O
Sr.
F£RREira
ministro
de
Sr.
domicilio.
seu
poder
o
que
orgào republicano,
o
da
é
se
justi^a que
a
lei.
da
dà
Justi^a
da
Vianna
:
E'
—
aparte.
um
praticava
se
bem
verdade,
diz
o
Franca
em
nobre
o
de
no
tempo
Ministro
Justi^a
da
:
E
—
ainda
hoje
na
Republica
Thiers.
O
Isabel
leis
Ferreira
Sr.
II
excepcionaes
daquelles
de
A
convencido
todos
a
os
de
e
jà
e
todas
de
sorte
governos
é
em
com
publica. Suavisavam
favor
pequeno
da
caminho
um
em
deverà
dynastias
essas
o
que
previniram
se
seguran^a
nào
observar
cumpre
que
de
Hespanha
na
Mas
IL
governos,
suspeitos
arbitrio.
de
tambem
Fernando
de
pela fraqueza,
tyrannia
governo
Vjanna...
Napoles
em
e
à lealdade
honra
a
preciso,
cidadàos
os
digno
Sr. ministro
o
Era
III...
Napoleào
O
comò
pensa
do
mais
supprimisse
!
leiam
approximar
se
recru-
pedras, das
das
terror
o
embora
ultrajar, seria
e
justiga. Assìm
da
cavalheiros
que
de
e
nào
estii fora
Repuhlica
governo,
dictadura
a
perseguiamo legai, o
a
violencia
de
medo
opprimir
que
OBRAS
dos
proezas,
Depois
planos
SUAS
seguio-se
das
Republicay tenham
a
E
aggressào material
tamento,
para
VIDA
ordem
é
ter
da
o
liberdade
.
O
liberdade
da
imprensa
mais
assusta,
que
reservando-se
gra^,
O
Sr.
praticado
O
•e
inquieta
me
que
e
é
tolerancia
a
poder
da
de
Vianna
por
anonymos.
e
:
—
cilada
a
:
do
O
a
me
que
uma
comò
governo
arbitraria.
Lembre-se
—
proclamar-se
;
aggredil-a.
suspensào
JusTigA
publica,esecutada
nào
e
ultrajal-a e
Estados-Unidos
nos
Sr. Ferreira
seguranga
imperio
Ministro
incerteza
a
e
tudo,
o
é
do
que
se
tem
Franga.
na
Na
havia
Fran^
pelos
tribunaes
Limitem
as
e
lei de
suspeitos
responsaveis
liberdades
do
publicas.
FERREIRA
ANTONIO
corrijam-nas, extinguam-nas
mas
O
e
cada
que
nobre
responsabilidade,
pela provincia
de
tados
o
27
nobre
28
e
do
ministro
? Li
coacto
declarou
jornaes
em
ao
nìstrada
por
além
de
nào
todos
OS
a
povo
de
do
de
a
crimes
na
colera
sua
revolucionaria
serieis
que
resigna^ào ;
do
poder
e
ano-
Justì^a feita pelas
attentados
responsavel
desgra-
;
principios
!
Ninguem
creou-se
;
a
turno
seu
todos
de
innocente
theoria
a
pela opiniào publica, victima
commettidos
a
ameaija
primeiras victimas
as
-
ministro,
bons
os
criminosa.
e
provo
dictadura
a
de
justi^a admi-
com
E'
!
se
as
uma
uma
todos
de
perversa©
a
A
me
actos
nobre
do
soflri
:
sabe
ainda
sào
lido
ter
encerra
dizer
responsabilidadedos
calumnias
das
é
receio
povo,
tomar
ousa
doutrina
28
e
27
irresponsavel e sagrado
poder
um
•
Nào
ministerio
o
resposta
atten-
desarraado
està
Republica,
à
pergunta,
quer
incorrer
que
doutrina
ordem,
màos
é
poder
devéra
A
!
à
S. Ex.
cidadàos.
O
?
de
termo
enfurecidas
corresponder
Està
nyma.
por
dos
soffri,e que
que
acompanham
ministro
para
turbas
daquelle
^ado
nobre
deputado
opiniào publica !
a
era
impressào
que
posi^ào
sua
responsavel
o
acontecimentos
os
O
opiniào publica
Sul, que
piena revolu^ao
em
justi^a popular.
feita
do
dolorosa
a
de
araigo honrado
meu
passado
niez
:
guintes explicaijóes
ca^ào
ao
podem,
lei vìve.
que
justi^a, esquecendo-se
S. Fedro
de
agita. Estaremos
ou
da
ministro
em
tando
e
querem
,
saiba
cidadào
tanto
se
2']
VIANNA
os
abusos.
O
Sr.
Ministro
da
O
Sr.
Ferreira
Vianna
Justi^a
:
Mencionei
—
facto
um
e
nada
mais.
um
facto
fatai
da
Escusa
turbas, que
ellas
talvez
fraqueza
elevaes
prefiririamo
A
autoridade
à
e
Um
—
contra
o
facto,
qual
seria
diz
tyrannia.
altura
da
opiniào publica
respeitodas
ao
Divino
leis,comò
nobre
vào
Entregai
da
Barrabas
o
em
senào
sicario
e
:
e
da
a
ministro,
reclamar.
justi(;a as
soberania,
Redemptor.
principioconservador
e
28
VIDA
SUA
liberdade
(U
solidas
E
monarchias
das
garantias
OBRAS
licenza
da
preservador
e
SUAS
era
;
das
urna
constitucionaes
mais-
represen-
tatlvas.
N5o
opiniòes
tenho
que
publica, juiz
apedreja
O
dos
autores
do
Entendia
bandeira
de
centro
qualquer
em
razào
para
com
mal
a
ao
de
e
dos
nomes
da
manto
o
faz, porque
reclamar
e
minha
a
elles
para
fórma
de
o
toda
a
compensala©
de
està
liberdade
pleiade
augmenta
està
de
do
voto,
estadistas
o
camaras
E'
o
e
o
fructo
temporarias
O
paiz
a
e
attendìda
o
ar
e
a
mal
cidadào,
elle faz
votos
extranha
inteiramente
é
de
tem
forniou
tribuna
da
o
opiniào
dos
Pantheon
saber, virtudes
pelos ministerios
da
liberdade
nacional
urna:
illustres, que
oradores
e
Senado
saboroso
sào
empenho
comò
obscuro
é
imprensa
consumados
que
parte
cerca-o
irreprehensivel.
patria escrupulosamente afleridos
escolhas.
governo
o
offendido, que
governo
duvida
da
a
mais
o
ao
O
progressivamente.
assentado
nem
vejo
nào
nosso
eleva-o
e
um
objecto de rigorosos ìnqueritos
é
imposta
eleitoral,sem
toda
soffre
.
A
patronato
em
governo,
maltratado
novo
protec^ào,
o
lado
este
paiz. O
nosso
sua
Nem
que
do
Por
comò
injustigas inevi-
preferencia escrupulosamente
vexame
ouvidos
ser
a
no
de
e
appareci-
o
livres
monarchias
em
governo.
radicai
liberdade
aos
satisfatoriamente
esplicar
desconttfntamentos
unica
A
leve
mais
processo
alli
a
merito.
do
tal é
por
os
com
Ihes
que
servigos
seus
talento
o
canhecidos,
chega
As
do
respeitoe consideralo.
luz. O
i
sabe
propaganda
a
dispensa
e
e
republicana
decep^óes,
taveis
é
28, cobre-os
27
Sr. Guizot
o
da
meiTto
s"o
escala
^alardào. (Riso.)
merecìdo
de
as
opriniao-
ataca,
declinar
nào
em
de
recommendar
era
da
se
!
insiste
attentados
sei
nao
fiirores
os
audiencia,
sem
cidadào
ministro
opiniao publica. Nào
ìnten^5o
excitarào
condemna
que
Tiobre
tribuna, porque
nesta
expendido
domicilio
o
livre
reputo
me
das
iicto
eleitoral.
em
;.
servi^os
e
no
vivos
toda
(Riso)
a
sua.
ANTONIO
vivacidade
A
candidez.
e
29
VIANNA
harmonia
entre
o
o
e
governo
é
povo
miraculoso
facto
um
FERREIRA
.
O
oradores
Ha
poucas
do
Brazil
li
hoias
em
um
ìmpóe
se
verdade.
chegou
pnWica
ha
a
I Nào
um
ha
uma
offendido.
A
referio
se
que
Se
ponto
de
os
juradas,
de
senador,
um
confissoes
Estado
Sr.
pedir
a
que,
em
distinctos
de
religiàodo
O
a
apresso-me
perderà
Martinho
Campos
de
contrarios
às
attribuio
E
—
de
às
n5o
à
justi^a
instituiijóes
nobre
do
ministro
em
sinceras
mais
influencia
da
publicos.
costumes
:
opìniào
a
furores
contraposiijào
dos
a
elementos,
esses
seus
em
protec^o
corrup^ào
a
senhores,
esforgo. (Riso.)
seu
protestantes,
de
typo
corno
descontente,
um
aggrupar
o
Imperio
o
justì^a
a
ha
cuida
principios
sustentam
que
Que
«
universo,
confiar
continuar
publica
:
(Riso,) Emfim,
se
republica se
aperfei^oar
para
governo
justa, nào
queixa
Sr. Guizot,
o
opinilo
a
contra
favor
ao
se
eloquencia parlamentar.
da
do
E'
nSo
poder
sómente
do
orgao
admira^ào
a
organisa(;ào politica».
liberdade
reformas
fogo sagrado
o
O
proclama.
povo
algumas
manter
e
o
pensa,
Tentam-se
engana.
OS
poder
o
que
é minìsterìalista
enthu-
siasta
.
Sr.
O
Gioberti
que
é
a
tes.
Nào
é
qualquer
seguigóes
farà
seja
Victoria
;
sobre
os
a
prevalecer a
os
idèa,
sua
cabe
nào
comò
à
cabeijas; ella
dos
e
é
nào
à
a
os
destinos,
seus
podem
nào
Victoria
para
principios dlvergen-
nenhum
arena
Que
a
homem,
o
tambem
Obtèm
for^a, mas
vencem.
verdade.
livres
disse
repouso,
natureza,
elementos
da
em
sentido
no
repouso.
arredar
martyres
nossas
o
todos
entre
pennittido
que
respirar. A
fluctue
luta
a
reconìc^ar
ha
Nada
governos
immobilidade,
a
—
agita
se
Os
perfectibilidade.
pretender
:
intelligencia,a
a
tudo
universo,
o
povos,
materia,
a
;
Vianna
Ferreira
combatente,
privar
razào.
o
Nada
bandeira
conflindirà
homem
todos
de
de
per-
liberdade
da
os
erros
e
30
Os
dade
explosào
dade, que
sera
e
deseja obter,
brutalmente
pago-lhe
de
responsavel
liber
està
a
voluntariamente
o
Ihe
e
attentado
um
reinado.
segundo
no
silencio,que
do
annuncia
Nào
da
creio
nesta
o
que
imprudentemente
tao
orgào
o
repetido
nào
democracia
radicai
ultrajado.
:
do
o
Tenho
precìpìta-o
governo
em
fundo
abysmo
um
e
desprezo publico.
concluido.»
Do
apreciado pamphlet©
sea
Divinos
dade
valvula
unica
a
Dedicado
comprime.
de
beneficio
politicado
hediondo
era
celebri-
urna
espiritopublico.O
outras,
as
ministerio
ao
imprensa
que
todas
OBRAS
deram
ao
foi victima
do
gose
A
mào
tentado
nem
governo
SUAS
reconhecimento.
meu
imprensa
cidade
28
e
restava
a
prefiroa
do
A
ainda
que
E
invejavel. A
é
nào
que
tributo
de 27
attentados
respiragào
da
VIDA
SUA
encontra-se
edi^òes
varias
tiraram-se
ou
um
A
Conferenciados
hoje
e
difficul-
com
exemplar pelo
outro
aqui
que
reproduzimos:
CONFERENCIA
DOS
DIVINOS
I
«
da cidade
tectos
as
Horrivel
sete
trevas.
pentes,
A
tempestade
colinas,
Os
raios
se
enroscam
terra
Os
eterna.
e
se
treme,
logo
as
estd
relampagos alagam
envolvem
desprendem
o
do
de mais
céu,
ar
rebomba
e,
comò
os
de luz
densas
ser-
metallicos.
monumentos
nos
sobre
imminente
e
o
povo
dorme
!
52
SUA
Dei-lhe
dous
os
primeiro, com
c(
—
porém
«
tudo
Maldito
Tambem
cu
coDtra
sacerdotes
criei
clamou
espiòes
primeiro,
insistiu,incendiei
gemia
Roma
;
conspirou
;
!
massacrei-o
de
logar
em
;
logar de
; em
au-
liberdade
por
fiz morda^
leis
o
que
—
emquanto
poder,
de
o
tres.
os
exigio justi^a
vozes
;
lyra
na
logar
inter-
jogos, trigo e victorias, e
algozes;
victimas
divino
Em
a
(
»
:
altas
de
baixo
mais
dei-lhe
numero
meo
?
povo
responderam
»
e^duas
Em
desprezou.
replicou,cantei
»
jastica», respondeu
e
segundo,
o
maltipliqueias
—
!
povo
das
o
o
!
despeito.
amargo
reforcado
gmentei
entào
liberdade
Levantou-se
OBRAS
outros).
Queria
«
SUAS
apodrecer
queria
Que
roraperam
—
E
pào, deixou-o
O
«
—
VIDA
levante!
tribunas
fogueiras.
derradeiro
o
Das
deixavam
as
OS
a
seus
tavam
horrivel
sahiam
dormir.
A
victimas
se
os
insnltavam-me,
cadaveres
roxos,
milhares
noite
phantasmas,
Se fechava
abria
os
de
eram
noite
a
e
labios
alento, nos
cinzas
entranhas;
que
As
o
os
deixavam
mais
trante
pene-
!
sarcasmo
«
!
amaldigoavam-me
moribundos
com
horrivel
Scena
a
para
»
olhos,
me
arrancavam-me
queimavam-me
os
meus,
por-
fogo.
mim
desses
!
os
nào
que
tinha
duendes
ventre,
de
onde
reben-
Como
horripilantes.
é
do
noite
é
Eu
Ah
! que
nlo
tinha
medo
que
absorvesse.
me
tinha
eu
que
dia
O
«
de
o
coni
punhal,
for^as;
todas
«Nem
aviventa
terra
mortos
os
se
em
«
medonho
que
isto
fria
vivas, ora
—
«
de
Cahi
sem
vivos.
A
quentc
se
corno
noite
A
propria
corno
se
trope^sse
victimas.
espectacolo!
fcE' verdade!
mào
mào
na
—
ora
passos,
de governar
—
estatuas
na
Scylla.
era
deliquiros
meus
Aborreci-me
vi
—
queriam poupar?
me
de minhas
cadaveres
nos
a
queriam estrangular-me !
faz
entranhas
pisassesuas
que
trevas,
pelas
Corri;
Mario.
e
e
remexeu
e
remorso;
suas
com
incrivel
tortura,
Cesares
OS
chamam
passando
era
moviam
se
visse
me
tive
noite
a
cidade
da
instrumento
o
e
mesmo,
està
um
outra
sol
seu
Agora
urna
sol
o
o
ser
dominar
possamos
cogitadores,nunca
ornamentavam
que
deve
;
falla
que
medo.
era
venceram-me.
move,
philosophos
Os
Miseraveis
remorso.
se
anthropophago
um
inferno.
!
vivo, quc
ser
um
33
todos
repetiram
a,
corno
monstro!
aste
•0
noite
devota
que
senhor
a
A
«
—
'C
Horrivel
«
—
VIANNA
FERREIRA
ANTONIO
couvoqaei
;
o
povo
—
»
E' verdade»
!
os
rosnaram
doos
outros.
se
por
rei-a
Convoquei
odio,
no
meio
se
por
e
povo,
medo.
da multidào
4e fragmentos quc
ji rugia
o
cavocava
o
vento
a
vAo
Despi
olhon
me
a
toga
levou. Lancei
terra^
o
meu
sei
nSo
imperiai e
em
rasgaram-na
—
;
ao
diadema
ati-
milhares
touro,
que
; todo
o
SUA
34
VIDA
E
SUAS
OBRAS
debaixo de suas
desappareceu
patas. Entretocou.
um
guei-me corno
prisioneiro,
ninguem me
Desci as escadas do imperioe nào achei uma
enxerga.»
meu
ser,
«
—
que
Maldito
todos
! entoaram
povo
tal raiva,
com
pareciampunhaesenvenenados.»
palavras
cahiu o segandosoberano do mando, vertendo
as
E
dos labios espessa espama.
formiga,allia
matdra
e
a
Oh
!
se
o
fosse
povo
uma
engolira.
m
Ergaeu-seo terceiro,qae
joven, desconjanctadodo
Era
entoa^ào
tinha fallado.
ainda nào
corpo,
e
disse
com
feminil:
prezadoirmào, apontando para o
primeiro,e vós, mea
primo, olhando para o segando,
commettestes
nào
:
erro
am
grande e irreparavcl
vel corno
in falli
de temporisa^ào
a
empregar a politica
o ferro mais
rigido.
ferragem,
qae consome
«Vós, mea
—
«Eu
eram
sem
o
honras
tado ; no
as
meu
falsifiqaei
tempo
honras, as dignidadessem
dignidade;
verti
permoral
teria couseguido fazer
sentimento
e
se
e da jastica,
a no?ào do bem
desapparecer
lar domestico.
no
refugio
«Este Achilles é vulneravel
é
o
que
«
homens
no
nào
curasse
pro-
A ambilo
cora?2io.
mata.
Aculeitodasasambifòes
; rebaixei
a
uns
para
e
todos
desprezei
elevar
a
outros
e
os
vice-
FERREIRA
ANTONIO
era
adheriu
baixeza
A
versa.
mediocridade,
d minha
subtil
veneno
embriagar
Os
poucos,
e
saboroso
e
de cima
estes,
sublime,
Deixei-os
vegetar
«Quando
baixo
para
A
eram
mysteriosa
licor
o
familia.
da
abafados.
morreram
procuravamoccultar-se;
encontravam
me
;
por
orvalho.
merito
seio
ao
distilei
povo.
um
e
ta^a
na
o
comò
consciencia
obscuridade
na
até
a
e
minha
a
comecei
corrup^ào;
recolheram
se
ou
até
Jupiter,
cheguei
beberam
ou
de
raios
e
de
homens
tirava lucros
chegar
da
grandes
os
cahiu
corrup^ào
«
logar de
Em
politica,
porque
qua
podia
porque
divina pessoa.
0
lego
baixesa, a improbidade por
a
35
VIANNA
delles.»
ria-me
Dividi-os
«
destruir
outro,
o
quando
e
levantava-o
morto,
de
partidos; servi-me
em
para
ycncido
o
reduzir
ao
um
para
quasi
estava
estado
mesmo
o
vencedor.
ferozes
Eram
confundir
os
para
das
begas
Tarquinio
o
egoismo
«
era
no
tanto
Soberbo.
beijar
i
nosso
o
ca-
illustre
avoengo
Neguei prestigioao
as
genio, a gloria
mediocridade
laureada
e
glorificado.
me
intimo
oito
Nivelei
mais.
corromper
antepondo-lhe a
Todos
que
e
concilial-os
fiugiaquerer
vezes
papoulas comò
heroismo,
ao
! A^s
se
e
amaram,
do
o
màos,
multidào
seu
cora?ào
divino
e
alguns me
sem
odio.
desprezaram,
Amavam-me
JupiterCapitolino
seriam
que
se
as
insuflScientes
me
desse
conce-
dal-as
para
solicitava de todos
os
a
lados^
36
SUA
O
«
o
reinado
meu
Augusto,
seu.
aquelle,nera
se
elles
atirei
nada
ou
servidor
a
um
ora
se
contra
as
e
de
esquece
dei victorias,alcancei
póde
—
de
e
passam
funccio-
vitalicia
ser
se
senhor.
derrotas
fui saudado
e
obrigaram
me
que
qne
divino
seu
ficaram
que
augraentei o
que
gor-
convencidos
mais,
é
e
Coitados
jogos, prazeres
é renda
tanto
honras
com
ambiciosa.
que
algumas
dizer
a
basta !
regeitar palmas.
Conserve!
«
necessitados
boas
a
;
a
ou
tanto
-mulheres
da
e
a
por
vida,
dos
admittidos
se
creados
ignorantese
os
sy stema.
meu
politica,
e
principaesda
da
na
minha
achei t2o
baixeza
todas
as
por
;
suas
commodi-
felizes emquanto
casa
ama
terra.
educa dos, amados
julgavam
ontn
procuraram
fazer
filhos,com
seus
nào
minha*
obtive
ricos,bem
Homens
juizes;
pedra fundamental do
luxo
um
os
talentosos
os
disposicòes,que
vaidade
dades
é
Aperfei^oei
«
miseria
na
ficaram
Està
carreira.
-eram
o
dei
ordenado
freneticamente,e
e
de
ora
varonis
ontras
dei empregos,
—
nào
Nào
«
arranquei
n3o
;
almas
mediocridade
a
;
o
que
papel. Nào
scrvi-me
—
filhos,e
seus
valiara. Nào
esquecem
Creio
meu
virtude
a
;
estallados,e,
nalismo;
o
amei
sauda^es,
com
morreram
que
elle, o
corno
chamava
corno
antecessor.
principioencontrei
getas para
firmes
comedia,
convinha.
renderam
se
OBRAS
urna
planteiestà
corno
Ao
«
SUAS
divino
nosso
vicio, nem
o
de outra,
foi
bem
representei, tao
aborreci
E
VIDA
nào
alguns entris-
ANTONIO
teceram
e
(zztr
tal
morreram
faltaram
«Emfim,
a
em
Gracchos.
Eu
que
aquecia,
Era
urna
patriotas
era
luz
a
e
pretorianos
os
de
primeiro
o
vèr-se
o
se
nutria.
entre
Og
dentre
qual
borzeguins.
os
quiz,
que
fogo
o
que
travira
decidirem
para
fiz
sede,
trigo
o
que
tirar-me
a
rruito,
«uscitam
foi
erro
forga faz
a
e
politicada
apodrecem
Vós
vosso,
o
martyres,
;
miseraveis
os
matei
n3o
e
em
um
cadaveres
vivos
—
Quando
pés
de
dos
ganga
—
meu
e
eu
e
os
o
:
differenca
vi
leito,
meu
camente
pacifi-
governei
bem
moribundo,
invencivel
a
grande
que
perdoci-lhes
successore
miseraveis,
re-
e
que
!
os
correram
é a.unica
vin-
miseraveis.»
Ave
tres
vede
—
abandonaram
cortezaos
meus
achei
me
faz
politica
sabeis,
corno
reinados
vivos,
—
A
morrer.
vossos
cadaveres
dos
martyres,
de
\
irmaos
meus
corrxx^q^o
antes
encontrastes
resistencia
todos
a
dos
successores
a
e
todos
!
Grande
aos
os
illuminava
que
era
quasi
matava
que
digna
Diverti-me
da
agua
Ihes
saflBcientes.
estavam
inclusive
luta
elles seria
homem
a
de
solicitadores
librés
annos
poucos
pés sapplicantes,
meus
de
pakcio
meu
em
57
esquecido
ter
chasma
A
gra^a,
VIANNA
me
por
divina
està
qae
FERREIRA
Cezai
se
sumiram
!
exclamaram
nas
trevas».
os
dois
outros,
e
38
SUA
VIDA
Ultimamente
ainda,
conspira^ào monarchica,
sacional
notavel
e
conceitos
a
proposito
OBRAS
do
pamphlet©
outro
escreveu
Deste
pamphleto,
orador
de
Arcebispo de
Ainda
existe
que
versào
ama
lingua.
orador
e
publicista
as
parlamentar,
conferencias
suas
Assis, ao
Irmào
Cardeal
Expia^ào dirigidapelo
relativamente
Obra
da
missào
do
Ignacio, a
Manning,
a
Damasco.
recentemente,
cidade, a pedido do
respeito da
a
Catholico
Circulo
no
Arcebispo Mon
conferencia
uma
dos
sagrado.
conhecidas
S. Francisco
sabemos
jornal escripto nesta
um
de eximio
Sào
sen-
pela erudicgào juridica,eleva^ào
larga distribuiamoe publicidade.
é notavel
da
processo
Teve
Além
fez
SUAS
estylolapidar.
e
allemà, feita por
a
E
da
Mc-
Arcoverde,
senhor
Liberdade
de
Con-
sciencia.
Transcrevemos
seguinte
de Assis, realisada
S. Francisco
na
a
Ordem
3* da Penitencia
e
conferencia
pelo
de
acerca
orador,
eminente
publicadanagazetilha do
Jornal do Commercio.
«
Laureado
pela pureza, engrandecido pelaopulen-
eia da caridade, omnipotente
digios,OS
numentos
ainda
que
em
devassou
dores,
quaes
as
nossa
os
deixam
pelapobreza^ que
perduram,
o
patriarchade
època, comò
arcanos
agonias
do
absorto, fundando
mundo
o
um
Assis
promo-
avulta,
grande espirito,que
porvir,e previo
das sociedades
obra
moderuas.
as
miserias,
as
sómente
santo,
o
ainda
do
nào
mas
o
servem
bende
as
nbece
os
sociaes
bem, da
verdade
e
ninguem
;
;
ninguem
lei. Nào
d
melhor
do
Qtial foi
Poi
forga
està
bem
alma
uma
maior
interessa
o
vcrdadeiro
;
sua
o
Elle
erro
podemos
co-
intuicào
a
justiga.
do
que
Francisco
politicase
da
direito
jostica,ao
algaem
soubesse,
que
solu^
feliz
tao
pleta
com-
e
da miseria.
sciencia
sua
obron
pelo
ardente
deixar
;
é
Ihe
applica o
e
ter
escapa.
é
dotado
ser
estudado
nada
immensa;
de
meio
elle
de
devia
sciencia
escutalo
amor.
o
—
prodigios.
podia
produz;
?
cora^
um
sociedade, nada
sabe.
que
;
é,
da
a
meditativa
multo
a
tudo
mal
nao
compre-
comprehensao
culto
de
que
certo,
e
vasta
urna
—
isso
:
mais
tambem
altamente
reflectido
ignora;
bem
teve
d^i humanidade
muito,
que
mais
emanagio
—
Estado,
idéal, e
o
das necessidades
principio de
Francisco, de
de
verdade
problema
o
mente
só-
posi-
do
tem
realizal-o
teve
elle,dar
doloroso
ao
homens
na^ào,
sua
tempo,
ninguem
boave
que
pensador,
servem
se
de
seu
viva
intelligencia
essa
causa
occupam
porque
;
vida
do
Ora, scnhores,
teve
do
estadistas
; porque
praticosde
do
me
que
sabedoria
sào
da
vive
necessidades
execugào
a
o
elle.
a
melos
Cétr ;
a
poder
o
do Estado
estadista
O
OBRAS
!
que
exercem
^òes eminentes
é
espanto
penseis
porque
SUAS
estadista
philosopho,do
nào
E
predilectodo
o
profando
um
Nào,
e
VIDA
SUA
40
nm
seguito
Elle
reparar
nada
pelo
conselheiTO
com
intcira
ANTONIO
confian^a.Este
noite
é so
audaz, porque
ere
da alma
de
! Grande
martyrio
reserva
orador
O
cadas,
0
de
dons
fiel
suas
fazer
todos
de
até
honra
de
e
observa^òes
ouvintes
aos
; comò,
fazem
todos
e
os
de
ministrava
apparecia
enlevos
os
auste-
maneira
a
homem
o
a
tinha
delicomò
conciliar
intimidade
santo
affectos,que
OS
obediencia
sacrificios
sabia
amisade
No
immortaes
ambicioso
companheiro,dava proficuosconselhos
consolacòes.
é
!
serie
; na
forte,
nenhuma
que
de
virtudes
carinhosa
urna
Grande
comprehender
brandura
a
salutares
com
vida.
sua
numa
fazer
entre
com
faz da
semelhantes
entra
procura
Patriarcha
ridade
Humilde,
ambicioso,
abnega^ào pelos seus
que
conscien-
a
elle é
puro,
dos
si ! Ambicioso
para
e
cren^a
promessa
eterna
humana.
gloria,a ambi^ào
do
cora^ào
e
na
momentos,
os
!
terra
sincero
4I
altiva,soberba,
direito,a liberdade, a
o
Christ3o
a
todos
alma
urna
A
maltrapiiho,que,
este
pedinte de
este
potestades da
destinos
VI ANN
humilde^
sabio, é
um
sacrifica
cia is
homem
dia, esmola,
e
ji nào
nào
FERREIRA
da
nossa
existencia.
orador
O
ao
procara
passo
educar
infundir-lhes
da
empenha-se
virtude
e
o
que
a
se
em
consagra
mocidade,
habito
evidenciar
do
obras
ds
elevar
trabalho
moralidade, combater
as
de
caridade,
classes
pobres,
inspirarIhes
os
vicios
archa,
Patri-
o
que
e
o
amor
salvar
os
arrependidos.
Està
turba, diz
o
orador, que
engolphada
nos
pra-
42
zeres,
que
corpo
; que
cora^ào
e
gasta
iiicuraveis
de vicios,
complacente
bondoso,
e
benevolencia, com
Francisco
parte
um
nada
li
mesmo
mais
macular,
o
converte
aluem
bases
as
rigos que
Aqui
homem
do
amea^m
de
de
entra
em
centros
de
vai
Deus;
ser
bem
em
li
um
o
do
caridade
santo.
Notai
nào
que
philantropo,o patriota,o
se
estados
devasso, tudo
nào
!
da
ve
a
sobre
soccorro
isso
males
os
os
erros
fiagellam os
e
é
alcance
elevarlo, o
sociedade, sobre
uma
os
o
orgias
purifica,faz
apostolo
meditala©
educagào pessoal,o
do
do
antros
nesses
as
os
mal
o
o
philosopho,
democrata.
das idéas
safào
por
que
destemido
devassidào,
a
feitos por
nestes
brilha
A
do
os
màos
contrario, elle
ao
luminoso,
grande
insigne
mais
Victoria, gloriosa conquista,
uma
Notai, senhores, que
aqui
com
da caridade.
crime,
o
Id,
feitura das
Victoria
vicio,
tenebroso
é
mais
vicios,
luctador
esse
ganhar
santa
podem
amigo
sympathia
detem, porque
o
creatura,
a
vai
O
ardente
enfermos
acolhida
esconderijos dos
nos
;
asquerosos,
mesmo
foi
um
Patriacha, senhores^ penetra
nosso
crime, repousa
salvar
de
per-
de Assis.
O
a
turba
encontrou
nunca
mais
sensuaes,
o
do
altivez
a
gosos
està
nunca
—
apodrecer
abatem
de
orgias ;
nas
fazem
e
energia e
a
ebrios
de
OBRAS
alma,
a
aniquilam
turba
SUAS
E
corrompem
; està
vertida
toda
VIDA
SUA
do
acto
se
e
pe-
povos.
pobre, a
que
que
morali-
refere
ao
ANTONIO
O
individuo.
de
apostolado
rehabilitar
individuo
do
èque
nelle
cora^ào
do
ve
homem
corno
à
liberdade
a
para
santidgde da
e
immortai
creatura:
inflam-
sopro
—
inspirado,
democrata
este
que
gravar-lheno
lei, patriota sincero, quer
o
intelligente
e moralisado,porque
ente
um
devéras
ama
divino; é
submisso
cidadào
mas
decahido
upa
universal,, é
essencia
sua
por
alma
urna
verbo
Francisco, exerceijdo
dignidade
a
43
VIAJJNA
preoccupa
caridade,
o
fundo
mado
que
FERREIRA
individuo,
no
seio
no
comò
da sociedade.
ultimo
O
dos
dos
derradeiro
cumprir
deveres
ninguem
deve
e
violar, os
dos
ìUuminada
lidade
pela razào
destino; que
da
miseria,
Qeus
é
nem
cidadào
affirmastes
^
elle
da
tyrannia.
christào
mora-
a
de
homem,
ser
o
elle
que
a
que
tem
nem
escravo,
Ensinastes
sua
lei ide
despotismo^éafelicidndeenSo
o
da
pjer(}i$àp
orador
do
sentimento
o
ao
quaes
póde cumprir
Elevando
!
deve
nunca
enào
amor
o
•PQrrupfJo
O
do
obrigado a
Consciencia
individuo, radicando-lhe
do
saperioridade,vós
um
vicios.
pobres, o
sagrados,os
ninguem
quaes
dos
Francisco
direitos
manter
a
ultimo
o
é para
cri minosos
libertar-se
sem
miseraveis,
a
alma!
4^5ìenvolVie
idéas
^cerc;a de
geperpsas
socia^s^ espe](^l.in^te,4p ftan^peri^mo;e^iplica
qf^iestòies
a
?e
miss^p
augusta
jàev,eres do
do
indivi
px^ti^ .de Francisco
sobre
Patri ^^ha
ty.4o fortifica
dy^o;
tem
o
jao
.tapstra
sido
tppiuite
":p;Eqo
.aps
dircìitos
.a;philosophìa
latjal
j^ tq^z
a
tyrannia, e
.indiyiiuo.iLt;é.coBLt"r^
p d.€spoti$J5no
SUA
44
E
VIDA
pagào da omuipotencìa
SUAS
do
OBRAS
da
b rutalidade
Estado, da
for^a.
Faz
é
altamente
forte
se
sentir
desde
democratica,
da
pela independencia
submette
verdade
d
cria
que
individuo
o
consciencia,
sua
i
e
de S. Fraucisco
doutrina
praticae
a
que
sinào
Deus,
nào
que
do
amor
ao
proximo.
Continua
orador
o
n'estes assumptos,
me
escutam,
trar-lhes
exemplo
o
maiores
desejo elevar
porque
alturas
as
heróes, que
embora
Toquei
:
belleza
da
vivo,
individuo,
educa^ào do
coragào
for?a do
a
;
thesouros
da
Vós
que
é
educa^ào
perde
caracter
i
prendem
se
indole
da
virtude
a
e
dos
um
humanidade.
elles
forma^ào
d
mos-
e
do
sào
:
os
alma.
nossa
tendes
filhos, comprehendeis
tudo, inapreciavelriqueza,
bem
se
nunca
que
a
que
!
Vede
bem
que
educar
decel-a,enriquecendo-acom
o
fecundo
sentimento
humana
servilo
ao
d
lume
d'estas
educalo
dos
"ia
prosperidade
é elevar
vessa
verdade,
a
de Deus.
invencivel.
tor^as, ella serd
cultivar
é so
nào
nào, educar
Nào,
ligencia
com
legou
a
Toquei principalmente porque
desejo
;
nos
honrou
e
espiritosque
os
moral
que
serviu
rapidamente
alma,
a
com
Dai
Temperai
virtudes,
patriae
do
genero
intel-
engran-
moral,
d
alma
a
consciencia
fareis
filhos,
vossos
a
a
a
e
estas
precioso
grandeza
huma"o
....
e
ANTONIO
senhores,
Francisco,
todas
estas
conhe^o
fosse
paiz,
seu
inteira,do
tomai
seraphico
;
verdadeiro
e
para
de
a
em
o
de
o
persoé
razào
sua
de
a
de
a
um
dedicado
um
filho do
povo,
proclamam
o
agitadores,
critica dos
e
! ! ah
o
qual
perverte
e
poder
noites, vede-os
as
porque
sciencia
sua
dos
democrata.
liberdade
a
o
dos
bufari-
desmente
se
povo,
e
no
o
a
delle, conio
viltà
dizia
regni.
instrumentum
Demagogos
a
que
a
liberalismo,
um
!
qualquer
eloquentesque
illude, corrompe,
;
Tacito,
dizem
faz
humanidade
abnega(;ào pelo
e
provas
sincero
converter
todas
amor
da
preconceitos
outro
patriotismo
seu
sào
orador
nheiros
poder
o
;
do
amigo
sobrehumano,
com
estadista
deu
que
pelo pobre
!
de
esses
ahi
todos
centos
aos
os
! O
de
cautos,
que
é
que
?
Nào
de
comparai-o
;
philosopho ;
O
vulto
homem
nem
Assis
os
historia,reconhecereis
da
cidadào
sem
nào
que
mais
e
filho de
obra
esse
consummado
uni
secalo,
seu
sua
a
ignorantes ;
nagem
cidadào,
democrata,
mais
praticou
e
declaro
mim
por
do
45
comprehendeu
beuemerito
o
que
Examinai
era
VIANNA
philosopho,iiem
nem
do
Eu
cousas.
de estado,
que
povo,
FERREIRA
suas
sabeis. Notai
palavras.Elias
seus
tém
actos
as
; sào
trevas,
a
mas
contradic^ào
tém
nào
luz da liberdade.
D
joiador projiuucia
èstas
palavrascom
um
certo
a
46
SUA
VIDA
commovido,
tom
attentar
do
curiosidade
na
da obediencia.
sobre
orador
vi
ainda
de fallar- vos
:
pouco
um
estigma, que
um
jesuita—^m«^^
se
bella
.
mais
nem
petua
per-
cadaver,
ac
exalta^ào,exclama
gesto de
mais
parecendo
pausa,
auditorio, continua
tempo
do
com
OBRAS
de breve
historia
na
fronte
a
O
é
que
Ha
SUAS
depois
e,
Reconhe^o
nào
E
.
mas
—
glorificadora
legenda !
Que
humano,
synthese !
fazer-se
seus
irmàos
este,
crear
de
! E
à
virtude
de vivo
poder
o
Deus
dar
propria vontade,
a
de
e
homem
o
pelo servilo
e
vontade
pela obediencia, pelo
cadaver
um
Ter
sobre-
heroismo
que
de
omnipotencia
que
està
encerra
d'alma,
grandeza
de
amor
comò
se
natureza
sua
fora
um
predicado sobrehumano.
Senhores,
publicae privada;
hodierna
a
nihilidade
denhosos
para
habitantes
de
destas
dos
um
Em
obediencia
floròes
nossos
é
a
ter
abysma
a
nestes
li berdade;
tao
tempos
orgulho
menos
vida
da
da sociedade
e
muita
humildade.
olhares
vaidade, lan^mos
solidòes
e
atacamos
os
aben^oadas
por
corèa
o
do
causa
inseparavel dos
da
que
Patriarcha.
nesso
servilismo,
des-
s
pacifico
pela disciplina
; obediencia,
da
dias
se
homem
claustros
os
obediencia, imposta
foi
que
muita
antes
ou
tumidos
Mas,
em
for^m
degradarlo
e
deploravel do
preconisados,nos
modestia,
baixeza
a
torpezas
as
;
contristador
espectaculo
o
cou3a
caiacteres
differente da
sem
.cren^as,
48
SUA
VIDA
Dominar-se,
se
de
governar,
cumprir
em
senhor
ser
Estes
do
heroismos
meritorios, embora
Quando
admira^ào
O
neste
que
acto
energia da vontade
é
duvida
sem
moral
de
No
do
de
uma
dever
;
vèr
outra
soldado
instrumentos
de
inertes, perinde
movem
uma
é
duas
.
.
nào
a
santidade
por
diosa
gran-
e
prol
em
de
intensidade
de
sua
uma
heroica.
passiva;
;
belleza
a
—
a
vida ;
immaculada
e
e
? E'
duas
sombras,
for^a extranha
dois
sào
materias
se
que
! dous
enies
!
Pois
nunca
cadaver
capricho de
ao
aviltados
obediencia
ac
;
frade ; dizeis que
ao
vossa
sua
consciencia
sua
sinào
cousa
personalidade energica, sublime
Equiparais o
faz da
obediencia
d
de
pelos votos
de
praticar !.
sabeis
curva
queima
audaz,
que
sagrada ; pela pureza
podeis
obscuros.
admira^ào
vossa
pela idèa viva,
mas
—
causa
fé,nào
se
que
mais
sào
;
abnegacào
e
nào
ac^ào, que
homem
a
renuncia
a
sacrificio
o
uma
servilismo
é
;
grandiosos
mais
grande patriota.
e
provoca
podem
so
osapplausos
heróe
sua
em
!
Scevola, mancebo
proclamam
o
natureza
que
rememora
màonobrazeiro,
a
o
ignorados e
passem
Mucio
corajosamente
é
bellos,
mais
da
estabeleceu
heroicas
historia
a
energia
a
de
ponto
a
mesmo
razào,
sua
e
sào
aquellesque
que
de
viris
naturezas
si
lei,que
a
consciencia, por escolha
praticaras
de
toda
concentrar
observar
e
OBRAS
SUAS
E
fica
bem;
ha
injusti^asinevitavel
nestas
triumphante
a
puni^ào;
viola^ào das leis supremas
da
verdade
;
excede
victimado
o
VIANNA
FERREIRA
ANTONIO
49
superiorida
em
de
aos
seus
detractores.
.
.
Quando
lar, calca
sólo
o
poUue
campos,
filhos ?
OS
abnega^ào,
vida
seelles
Dizei
:—
ou
sào
se
ravilhosa
A
tulo
solemne
; entra
inevitavel
meio
no
degollar
a
é
vos
da
sua
a
consagraram
que
da
victimas
tao
!
caro
cadaveres,
instrumeutos,
esti
accesa
geral,e,
virtude
devem
ma-
fatidico,
aflfrontar
hordas
entre
capi-
o
dedo
seu
a
correr
das florestas
reune-se
;
com
indicados
frades
Os
do
vossos
!
o
frades, que
os
que
grandeza moral,
da
sacrificio
do
pyra
aponta
sombras,
obediencia
da
inimitaveis
as
vosso
altares,o lar
patria,os
a
pela salva^ào
s^o
o
amea^a
patria, devasta
soldados,
heróes
OS
sào
:
esses
sacrificio
ao
da
salva
vos
Dizei-o
cidade,
a
altares,estd prestes
vossos
sào
cerca
sagrado
filhos,quem
vossos
e
inimigo
o
morte
a
ferozes.
obedecem,
curvam-se,
partem
Nem
murmurio
um
La
!
.
da fé ;
soldados
vidos
sando
a
proximo
palavra da
!
mas
que
Os
as
seculos
marmores
contemplar
dos
martyres
estultos
escolhidas
gastam-se
os
as
passam,
:
mas
impa-
esses
da lei
abrasados
essa
provoca
admiram
geragòes
ainda
amphitheatros,
da fé ;
vào
se
.
apostolos
sublime
é
aos
almas
.
redemp^ào,
Quanto
obediencia, que
esses
.
daquelles
onde
que
evangeli-
no
de
resigna^o
riso
e
do
amor
uma
estigma
e
!
veneram
succedem-se,
correm
os
gotejdra
;
os
povos
o
obedieptes
a
sangue
i lei di-
50
SUA
vina
souberam
a
VIDA
Ihes
pledade, porétn,
O
S.
OS
carac^tefisa
Francisco
elementos
da
do
preten^Òes
seja secular.
era
viva
a
Diz
do
é lei de
prescreve,
dade,
libefdade.
fonte da
a
a
sociedade
ella sahe
das
superioridade da
scintilante
de
da
positiva, concludente, imperiosa
Diz
o
oràdor
quando
—
geral, precipitam-se
que
é
a
coragem
que
é
o
raio
mundo,
aos
da alma
da bondade
perigos,
grande, oinimitavel,
da
nossa
admlra^ào
?
o
;
razào,
com
o
morte
heroe,
:
—
—
o
a
com
sorriso
voam
quem
a
nifestammo
ma-
affirmagào
a
liberdade.
frades, obedecendo
os
celeste
d
liber-
humana
propria
sacrificio e,
ao
razào
obediencia;.
da
sua
lei
apaixo-
com
consciencia,
sua
a
vontade
da
a
e
à
nem
Prova,
grandioso papel
o
porque
arrior,
està
sem
;
profundezas
titulo da
o
Hberdade,
de
Assis
de
obediencia, que
subsistem.
eloquencia,qual
ser
da
A
ordem
erroneas
as
Francisco
S.
que
inesgotàvel thesouro
é
nem
comò
para
orador
o
! Discute
seja clerical, quer
quer
—
todos
verdade
combate
assumpto,
De
—
implica
da
e
esplendenteimagem
e
corano
amor
este
!
escfevendo
ideia
razào
absolutismo
tinhano
nada
justi^a, da
a
e
obediencia, expende,
a
dessa
coùcep^Jo
aprofunda
e
de adora^ào
considerava,
a
os-
humanidade
altates, a
define
e
venerà^ào
a
nomes,
hymnos
e
guarda
historia, que
a
levantào-lhes
óbedientia.. A
vera
OBRAS
registraos
cultos
otadof
corno
Se
cómprir.
estigmas, nào
Ihes consagra
SUAS
E
ao
resignacào,
da
aos
é ahi
esperan^a,.
confins
o
objecto quasi
do
forte, o
sagrado
ANTONIO
E'
mandai
qae
o
Senhores,
perinde
o
ou
VIANNA
vàs,
cadaver, aquelles
ac
? !
dizef
sombras
sào
JI
obedece
que
ousareis
corno
aviltados,
entes
FERREIRA
agora
instrumentos--
sào
rtiesmos
sào
que
encar-
a
viva, fulgtìraute,
omiiipoteiiteda vontade,
na^ào
formada
quasi
manifesta^ào do poder
em
divindade, reflectindo-se
Sentistes
obediencia,
de
setias
acabei de
vos
e
engrandece
nos
sei que
nào
das
mi-
proprios
nossos
a
da
magestade
consola
nos
da
supremo
um
—
trans-
? !
desta
expór
divino, que
de
terrestres
humana
contemplammo
iia
comò
augusto,
alma
iia
sào-
que
olhos.
obediencia
A
triarcha
tencia.
praticou
Tiuha
\\xz, o conforto,
de
os
alma
na
do
seu
declamadores
da
Pela
intimo, de
corrompida
a
dita
desde
do
homem.
nós
lenvantarem-se,
Bossa
das
instinctos
OS
origem
prova^òes
esperaaga
que
primeiro
;
nos
do
bem,
indicam
desta
perdura
os
os
a
tinha
;
sido
elle fez
a
tra
des-
Nào
for^a,
sua
é
os
che-
ephemera,
natureza
nossa
—
mal-
agitarem-se dentro
de-
recordam
a.
quaes
cren^a
nos
destinos
nossos
existencia, que
com
exis-
obediencia
nao
que
é inteiramente
Sentimos
rapida
iueptos.
germen
o
Pa-
nosso
!
ser
nao
aquéda
o
da obediencia
immortalidade.
sua
sua
caridade
na
mas
humana
sentimento
ao
gamos
essencia
imitemos
amos
titulos
a
que
dias da
os
inexcedivel
pobreza,
na
virtude
uma
todos
em
sido
omnipotente
Nào
foi
em
passa,
Deus
depoisda
e
!
nossai
VIDA
SUA
52
orador
O
pondera
privilegiadodo céu,
abrir
historia
a
SUAS
E
OBRAS
do
Moysés
um
profana
do
de
de
Francisco
Este
forte que
Ihe
é
todo
pobreza, da caridade, da
Tudo
sabio
um
elle
é
nào
se
OS
obras
Santo
tambem
e
Fundou
codigo
racter
que
da
amor,
Elle
podemos
;
nào
conseguiu
as
m
superava
patriota, apostolo
os
da
é
nào
;
crèr que
;
fazer ? !
os
seculos
As
cessi
suc-
nào
as
immortai
—
a
sua
resultados
Conventos
;
possalo
teve
legislou
regra.
observa^òes sobre
da missào
de Assis
e
santa
faz minuciosas
Francisco
sabio, elle
e
poesia.
hospitaes,ordens
orador
e
Do
futuro.
perduram
immeusas
odom
O
guerreiro !
destruir.
poderam
um
mais
é
;
^
gera^òes
vas
tissimo,
opulen-
legisladorephemero
um
eternisaram.
Que
tra
é
nào
feitos
seus
?
grandeza.
conquistadorsem
um
Todos
revela
elle
vulgar ;
um
que
dos
servo
Deus
um
poder
este
este
obediencia.
homem
neste
de
audaz
mais
vem
papel
o
mendigo
este
reflexo
o
heroe,
onde
orador,
o
obediente,
alma
na
um
De
exclama
soldado
tem
superior
època.
urna
em
das
através
personifica?àode
verdadeira
Assis,
homem,
pobres, este
Basta
espirito,poderia representar
ha de puro
tudoque
que
homem
um
um
era
tempo.
seu
vèr
se
para
terriveis lutas da Ida de mèdia, so
pela grandeza
de Assis
Francisco
que
de Francisco.
tao
o
ca-
Demous-
poderosa influencia
ANTONIO
arrastou
que
é
dade^
ainda
e
53
cardeaes, reis, sabios,
papas,
senhores,
mais,
VIANNA
FERREIRA
creoa
hoje
fama
sua
a
populari-
immensa
urna
o
e
qae
o
e,
seu
sào
nome
populares.
sabeis
Nào
transmittindo
vai
E* por
sido
ter
elle
Notou
luminares
sos
serviram
E' por
da
fastos
Igreja;
influencia
se
causa,
desvaira,
O
razào.
de
honra
Està
Patriarcha
O
é
pratica de
isso
por
santos
sào
homens
nào
que
bios,
sa-
virtuo-
duai.
perfei^àoindivisenào
nos
essa'
exerceram
palavras,nào
o
Debalde
seu
se
mas,
caminhos
aos
vende
:
sua
consagra
direitos.
resiste
que
sinceramente
servem
seus
os
volta
nào
povo
Francisco
popular. Comprehende-se,
defendem
no'outro
S.
conhecidos
sào
nào
uns
da
causa
pervertel-o, elle
dom
um
tem-
dia
da verdade
mais
a
e
se
da
precioso, a
popularidade.
sua
estima,
o
orador
emquanto
a
:
Igreja ;
aquellés que
senào
que
tentado
da
prodigalisasuas
admira^ào,
sua
que
dominadora,
njlo
povo
o
isso
povo.
catholicismo
especialmente
dos
a
—
E' porque
operano.
differenzaentre
està
doutores
e
do
se
paizes ?
os
familia
numerosa
o
Francisco
todos
por
amigo
o
com
do
santos
evo
mais
foi
orador
o
outros
OS
pai da
o
identificou
se
em
evo
E* porque
pobres.
e
de
popularidade de
a
porque
os
teve
dom
esse
e
ainda
faz ainda
outros
virtudes
popularidade,o
da
hoje
as
santos
pessoaes,
se
nosso
augmenta.
seguintes observa^Òes,
limitavam-se
Francisco
a
que,
perfei^ào,a
de Assis, comò
SUA
54
da
aventureiro
fé,
dào, procurava
vivia
com
o
VIDA
corna
SUAS
cuidava
povo,
dores.
as
Aqui védes,
e
democrata,
o
Deus
e
o
O
coube
do
servo
sabio
o
esplendidasregiòes do
Africa
da
e
O
heróes.
Em
miravel
deste
todas
notoriedade
unidas,
influto
sau-
o
remotas
as
legislador;
com
Francisgo-
ad-
codigo
Evangelho
o
é
Os
historiadores,as
obras
humana,
santa
a
mundo
conhecido.
é mais
livros dos
os
o
so
da
legiào de
està
escreveu
as
terras
civil,os
e
politica
a
so
desde
amado,
devem
Evangelho
o
unica, que
prodigiosdos
linguas se
as
da sabedoria
monamentaes
a
os
muito
immortai
de Homero,
poemas
fé
a
civilisado,o
mundo
povos,
espalhado,so
mais
até
conhecem
ou
reis,os
os
vernos,
grande
conhecido,
civilisa^ào,a liberdade
A
canos.
dessa
ufauia
urna
Oriente
America.
barbaro, viram
mediava
re-
estadista,o apostolo de
o
tem
Elle é
Christo.
a
e
todos,
pobre.
Patriarcha
nosso
razào
a
con-
infortunios.
os
philosophiae
a
pobre,
o
perfei^ào de
suavisava
da soli-
parte, sahia
a
ia descobrir
da
Aqui vèdes, senhores,
encia.
OBRAS
toda
por
turbas,e li
as
todas
E
nào
do
regra
pódem
nosso
tar
dispu-
venerando
Patriarcha.
Que
nos
importam
por
que
importa
a
digam
que
professarem
aviltados
Nao,
a
nós
os
filhos de S.
os
obediencia
sarcasmos
—
sào
?
Que
nos
Francisco
instrumentos,
—
sào
?
nào
temamos
a
iniquidade destes juizes.
56
SUA
Lhano
afFavel,pausado
e
vidade
e
tanto
lenta
pausada,
estende
a
ao
costuma
Modesto
no
usando
branco
mente,
de
viver
sutaque
erguido,
a
affir-
sua
esquerda
baixo
so
;
verào
no
de
collete
usa
sempre
vagarosa-
unidas
màos
as
com
traja
sempre
Caminha
vezes
vestuario
seu
o
Quasi
severo.
de Chile.
muitas
e
eruditos,
mào
a
um
curta.
modo
chapéo
chapéo
e
e
dos
elle
com
sua-
a
Arrasta
direito
com
cofia
que
trazer
seu
despreteucioso
preto,
martella
voz
ligeirosdo
bra^o
o
tempo
mesmo
barba, que
é
Com
e
sua
propria
resaibos
uns
indicador
o
mativa,
com
na
philosopho.
corre^cào
antigo.
portuguez
OBRAS
fallar,ha
do
a
e
SUAS
no
mansuetude
a
phrase coni
a
E
VIDA
nas
costas.
Elevada
é
Capital no
està
glorioso
no
do
exercicio
Municipal
mara
dos
somma
a
e
ministerio
illustre Estadista
da
da Ca-
presidido pelo
Joào Alfredo
Conselheiro
a
Justi^a e do Imperio,
de Mar^o,
io
prestou
de Presidente
cargo
pastas
nas
servi^os que
Correa
ce
Oliveira.
Poi
bastiào
1871
;
e
dos
Asylos
fundador
o
S. José,
vernador,
do
de
de
1870
S.
Instituto
e
Mesquita
Hygiene
187
1
e
do
do
;
e
da
S. Bento,
concedidos
herdeiros
José, para
de
e
municipaes
S. Sebastiào
terrenos
nos
benedictinos
Casa
em
hospitaesde
Conde
Escolas
das
Conde
Necroterio
em
Jurujuba
na
;
Ilha do
dos
Go-
pelos leligiosos
de
Mesquita
criaùgas abandonadas
;
de S. Se-
do Laboratorio
nas
do
;
da
ruas
Estado;
;
ANTONIO
dos
Clapp
praia da Lapa;
exclusivo
das
approvados
Infancìa
por
de 28
tiào; promotor
e
dormida
do
das
tido
de
os
casas
postos
seus
que
no
da
fìnanceira
Estado
e
corno
Senado
projecto
e
na
Nocturno
regula-
os
Deten^ào
iuspeccào
a
os
bens.
e
da
Camara
substitutivo
das
de
dos
particular.
e
o
hospisen-
Elaborou
de repressào
pela opposigào
Deputados) ;
e
o
Municipal
ex-Provincias
ferro
dos
aos
loucos, no
lei
judiciaria,
Camara
estradas
de iniciativa
Justi^a,
de
liberdade
administra^ào
sobre
da
Casa
a
reforma
S. Sebas-
e
Albergue
recolhidos
sào
fornecia
Policia, garantindo
reforma
vagabundagem,
(adoptada
de
;
das
Protectora
de S. José
um
Iniciou
garantir-lhesa
liberal
quadra epidemica,
a
tecto.
sem
Militar
Corpo
em
de
Ministro
comò
seguintes projectos:
da
quinze postos
annualmente
que
escolas
infelizes
de Mendicidade.
e
; de
da Associacào
fundador
dos
Reformou,
taes
da
Hygiene
determinadas
foram
1889
foram
que
de
durante
1870,
em
meninos
aos
ofEciaes
de
tratamento
ao
projecto
soccorro
ainda
Pobres,
Crian^as
mentos
construc^ào)
destinado
e
Joào
e
popula^ào indigentedesta Capital.
fundador
Foi
Rela^ào
Inspec^ào
de Marco
prompto
para
d
Asylo
da
i389);
Desinfectorios
em
Escolar, cujas instrucgòes
medicos
para
Hospital
criau^as, (plano
eni
decreto
roupa
do
da
deixou
(que
57
os
mas
nas
da Maternidade
;
VIANNA
funccionam
onde
antigo Matadouro,
no
na
edificios
tres
FERREIRA
;
forma
re-
reforma,
telegraphos
do
58
SUA
Mandou
:ao
culto
VIDA
restaurar
S.
Imperiai
Capella
a
de
Igieja
a
OBRAS
SUAS
E
de
depois
Joaquim,
tuio
resti
;
61
de
anaos
interdicalo.
E'
da
Igreja
da
grande
Candelaria
Veneravel
e
dos
Hospital
do
protector
Lazaros
da
;
da
Terceira
Ordem
Penitencia.
Defensor
mandando
destruir
sem
de
nota
està
a
de
sua
valeram
-samente
affrontar
os
de
Casa
prohibir
e
Detenevo,
prisòes
as
a
as
perigos
escravidào
alma,
e
para
cuja
annunciados
e
aspira";3Lo
realisa^ào
podero-
a
o
do
parte
Brazil,
no
luzes,
suas
fazer
de
satisfagào
grande
aboliu
que
multo
da
escuras
culpa.
Coube-lhe
Governo
as
individuai,
liberdade
extraordinarios
jurys
convocar
da
protector
e
seu
em
coragem
sua
prestigio
come
parlamentar.
orador
Proeminente
"onservador
-escriptos
-espirito
entre
no
e
os
liberal.
seus
antigo
actos
regimen,
sào
do
proeminentes
os
a
os
afErma^ào
discarsos,
seus
do
partido
seu
grande
Na
d
viagem
sua
EUROPA
A'
VIAGEM
Europa
Franca,
a
percorrea
•
a
Italia,a Hespauha,
a
luglaterra,a
Baviera
e
Por-
tugal.
Autes
Imperador
de
partir para
Fedro
II
Damos
em
remettendo
ao
do velho
recommendagào
homens
Couselheiro
para
o
poliiicos.
seguidao facsimileda
referidas apresenta^òes.
1
e
recebeu
Baviera
de
cartas
Principe Regente, sabios
a
carta
Ferreira
do
rador,
Impe-
Vianna
as
1
6o
SUA
VIDA
E
SUAS
OBRAS
"^i
i»i^;^
'^'lif^^"^€f^^^^u^
Estando
pomposo
dez
na
Baviera assisiiaem
Oberammergau
officioda Paixào que ahi se celebra de dez
o
em
aunos.
Em
um
dos interessanteslivrosdo Sr. Dr. Aflfonso
Celso,encontra-se
uma
fieldeste officio,
discripfào
que
ANTONIO
attrahe
aldeia
a
de todos
osos
Bavara
tambem
quem
levou
perador
elevados
notavel
clinico
dade de
e
Medicina
Inspector de
professor PettenkofFer,
ouviu
que
do
rela^ào
em
illustre
desta
curi-
e
globo.
especial do
apresenta^ào
urna
conceitos
de fieis
concurso
sabio
o
sabemos
e
do
6l
VIANNA
grande
pontos
os
Visitou
para
FERREIRA
notavel
hygienista
Rocha
Dr.
ao
Im
professor de hygiene
Paria,
da FacuL
Capital,cujos trabalhos, corno
Hygiene,
conhecidos
eram
apreciados
e
aquelle sabio.
por
Em
demoron-se
Roma
examinando
grandes
as
dos
diante
immorredouros,
monumentos
das
ordinario
grandezas
erudi^ào jà dehamuito
discursos
do
magnificas
e
olhos, vivo,
passado que
a
evocado
sua
em
extra-
profnnda
escriptos,
em
conferencias
e
artistica.
espectaculo
o
havia
visitando
mezes
da cidade
obras
desenrolar-se
Viu
alguns
e
religiosas
artis-
ticas.
Varias
Leào
XIII
distinccào
com
encontrou
Brazil
seu.
a
amigo
cargo
Italia
a
da
Sé, para
tandc-o
lettras
corno
sacras.
particular e
um
desde
o
de
os
benemerito
em
Pontifice
Vaticano
no
Monsenhor
que
occupou
Apostolico.
recommenda^ào
urna
com
Estado
tempo
de Internuncio
Percorrea
Santa
pelo Soberano
Sub-Secretario
corno
Muncenui,
no
foi recebido
vezes
Abbades
da
e
cial
espe-
Bispos, apresen-
Igreja e
laminar
das
62
VIDA
SUA
Foi
Izabel
D.
ceza
Cannes
a
residir
para
alli
que
visitar
e
Imperador
o
Nice
Prin-
a
d'Eu.
durante
jantava à
e
a
Ferreira
Beau-Sejour e
almo^ava
esteve
e
Conde
o
esposo
Conselheiro
o
Hotel
no
OBRAS
SUAS
augusto
seu
convidou
Imperador
E
Vianna
as
semauas
de
meza
O
ma-
sua
gestade.
Imperador
ao
tornava
em
que
escolhia
entre
fertavam
na
lindo
o
a
de
Baroneza
Conde
de
Em
na
opiniòes, bons
ex-Imperador.
distincto amigo
Ferreira
durante
visita
Viaana
a
o
ao
dedicada
sua
illustre
partidade
em
bilhar.
Dr.
Conselheiro
Imperador,
conseguimos
alguns extractos.
amiga
brasileiro
do
notas
Pires
Ferreira
vimos
ditos,juizoslitterarios
Nilo
jantar
jogo,
o
of-
mais
o
de
Depois
do
livro de
acompanhou
sogro,
de
e
assistiam
interessante
que
seu
Joaquim
Maia
e
Ihe
que
espirituosas pilherias.
companhia
S.
Motta
um
Brandào,
Vianna,
bilhar
ducha
de Cannes,
Nice.
em
palestra,trocavam
em
flores,
Conselheiro
o
manhàs
as
hydrotherapico,
pelasruas
filha
sua
convidava
Princeza,
A
do
d
de
ramos
passagem
Cannes
em
Todas
pae.
estabelecimento
um
sua
jantar
Hotel/ depois da
ao
partidahygienica do
atiimada
tradas
venerando
seu
regressar
enviava
e
diariamente
muitos
Imperador
para
a
de
companhia
em
o
vinha
Princeza
A
obter
e
regis-
politicos
do
nosso
64
SUA
Era
VIDA
E
espirito de
um
tudo, professavasobre
OBRAS
SUAS
cultura, conhecia
vastissima
todos
assumptos
os
versa
con-
a
que
suscitava.
Que
trechos
de Reaan,
Heredia
celebre
repetir
e
poesia de
sua
de
mesa
ferio-nos
de
leitura
do
sempre
deixar
obrigal-oa
exilio
No
mais
o
tourisie
o
atravessou
medico
seu
e
a
luz
de
re-
;
amigo
Imperador
o
com
expediente
leito,
ao
suspender
de
meio
comò
a
livro.
da
philosopho
de
Europa
a
etiqueta.Nào
a
primeira viagem,
bonet, frack
espirituosamente
comò
lia muito
Imperador guardava
o
recentemente
recolher-se
e
de estudo^ retirando-lhe
lampada
collo
a
sobre
dia ; vi
a
autores.
seus
luctava
noites
as
a
Acompanhava
obras
Maia,
sonetos
estrophe
!
combalida
saude
de de Motta
deixar
quasi
de
escri-
seus
uma
Satan
de
reproduzir
Musset,
scientifico dia
e
volumes
a
todas
que
fazel-o
usando
ter
Con
o
dedicado,
que
dos
de
i
dedicatorias
Apezar de
era
(um
falba
Ackermann
leitura
publicadas com
para
ouvi
France
cem
letterario
movimento
o
Auatole
que
recitar poesias
predilectos)
ptores
de
Lembro-me
memoria!
e
bolsa
a
Ramalho
descreveu
tiranas
Farpas.
TraJava
alto. Os
chapéo
alto da porta
nome
cionava
:
D.
de
sempre
seus
uma
Fedro
diariamente
aposentos
placade
no
bronze
de Alcantara.
um
longa
preto,
rico
sobrecasaca
Hotel
dourado
Defronte
tinham
com
do
landau, tirado
Hotel
por
e
no
o
seu
esta-
cavai-
r
ANTONIO
los de ra^a,
pé.Era
a
muito
à porta das livrarias e
parava
6$
VI ANNA
passeios,
posto
seus
os
j^ara
fazel-os
sempre
FERREIRA
popular em
de
casas
Hotel
ao
muitas
e
formando
lindo
um
cortejo.
.
dizia
Que
^—
blica ?
Este
de
tratamento
Brandào) faz-me
espiritode Napole3o I a seu
excellente livro que
amigo
Pereira
durante
o
de
a
Hudson
devolveu
Lowe
de
Imperador e
Bonaparte.O
medico
tambem
Escreva
me
Chamo
de
o
tem
«
i
de
:
ninguem
boletim
de
Imperador.
riscando
d margem
:
o
mento
trata-
General
corrigendaa Napoleào,
a
Nào
Napoleào,
do estado de
cerca
boletim
mais
escreva
tratamento
de General
Imperador,
Bonaparte.
Opaciente,y"
applica^Soao
ex-Imperador sem
Hicano
Lowe
o
illustre
nosso
Helena, no
escrevendo
:
simplesmente
Nào
—
Santa
mostrou
Ihe recommendou
nem
o
medicos
dos
li,ha pouco,
que
offereceu
me
de
captiveiro
enviava
e
tratamento
o
Napoleào^deu-lhe
Hudson
que
Repu-
resposta de
uma
medico
Leitào, Um
seu
diario que
saude
d
ex-Imperador(continnou
lembrar
Dr.
num
.
ex-Imperadorrelativamente
o
até
(pergunteij
«
o
encontro
seu
acompanhavam
o
vezes
Cannes,
as
flóres,
affagava
vinhamao
e risonhas
criangasque alegres
a mào,
beijar-lhe
preferisse
que
admirou
caso
( accrescentei ).
partipris,Apezar
mais do que
eu
o
de
repu.
Imperador,
hoje finado.
—
0
panbava os
Imperador (continuouo
acontecimentos
Dr.
BrandSo)acompoliticos
que se desenrolla-
66
SUA
nós
entre
vam
VIDA
com
Recebia
teudo
OS
pelo
erros
sineodiiim
o
franqueza e
e
vivo
mais
o
refor-
as
applauso
merecia
que
scenario
studium.
ac
alta dois
Com
comba*
interesse
defeudendo-se
dia
Nunca
o
perda
do
eu
filho
um
as
bellezas
Nenhum
brazileiro
Tragava
as
dignidade. Podia
do
daquellesratés
—
—
do
Estiveram
No
mesmo
passear
nào
que
dos
a
com
dia
o
o
seu
veria
o
Rois
en
e
tarde
giando
elo-
ameno,
:
«
Quem
».
Brazil !
exemplar
com
espelho sobre
reflexo
de
a
um
exil.
(pergnntei.)
Princeza
?
em
chegamos
que
a
amor
clima
Cannes
exilio
do
Daudet
throno
o
seu
tanto
amou
amarguras
Imperador
com
o
is
carpir a
Uma
exaltar
em
serenidade,
a
promptamente
póde
Petropolis nào
figura
Cannes,
observou-me
Imperador
leu
soflfreu,uem
Brazil
do
tava
affron-
ligeira duvida.
mais
amantissimo.
de
occupava
respondeu
e
toda
a
que
Fallava
throno.
de
deixar
sur-
publicado, entào,
Imperio
com
queixar-se do
ouvi
saudade
folheto
ura
do
nflo
se
s
(recordo-me bem)
vehementes
a
della
iam
que
magnanimidade
que
capitulosde
mais
accusacòes
figuras
as
politico e
autigo servidor
um
tem
todas
quasi
injusti^as! Um
as
o
aos
Brazil.
gindononovo
por
prestou
sempre
governo.
com
Conhecia
voz
que
jornaes, lia-os,commentava
os
applaudindo
mas
OBRAS
atten^ào
a
negocios publicosno
SUAS
E
a
Cannes
FERREIRA
ANTONIO
fomos
Nice
a
augusto
beijara
do
o
seu
Mài.
santa
Foi
rompendo
informou-se
ferindo
Cannes,
reter
lucto
pela
que
encetou
doloroso.
da
interesse
póde
Patria^ que
d'Eu
silencio
um
com
até
Conde
o
o
vendo-
Princeza
nào
da
ainda
Trazia
avivava.
presenta
Brazil,
saudades
grimas, disfargar as
mos
visitar
e
A
commovente.
scena
urna
recem-chegados
sua
Princeza
esposo.
Foi
nos,
da
mào
67
VIANNA
nossa
a
de
morte
a
versa,
con-
Alteza
Sua
longa viagem
na
la-
as
fize-
que
outros
conversa
as-
sumptos.
Conde
O
so
d'Eu,
iuolvidaveis
exercito
Historia
da guerra
rio,tem
a
0
tinha
li, ha
Patria
Francisco,
quecia
O
de
urna
no
com
estes
os
e
heroes
grande
d'Eu
dous
Ozo"
pae,.
soldado
primeiro
prestados pelo
artigos
um
dos
além
de S.
nomes
Andrade
de
d'Eu
Martin
Paulo, lembrei-me
alheios
de muito
de
valiosis-
Conde
admiraveis
Alteza,conversando
memoria
na
da Africa, e que
Conselheiro
o
servicos para exalcar
Conde
o
seu
juizo imparciale
o
chefe
servicos
sua
e
general Billot,
o
mezes,
Commercio
que
brilha
nome
de Caxias
par
nos-
Republica.
venerando
meu
Figueira sobre
modestia
dos
um
da
da guerra
Quando
nossa
a
ao
transmittiu-lhe
que
confessou
comò
ministros
'i
armas
cujo
e
tio, o grande D'Aumale,
da Franca,
do
Paraguay,
de Nemours,
seu
simo
servi^os
do
paixào das
Duque
gratuitamente
prestou
que
em
Nice,
es*
meritos.
illustrado
e
da
datas.
dispòe
Conhece
6S
VIDA
SUA
pessòaspelos seus
-as
SUAS
OBRAS
nomes
a fé de
prestado,
tem
que
E
por
servi^os
inteiro,os
officiodos
officiaesde
nossos
-altapatente.
jantar
.
gava
com
urna
pequena
o
critica
na
meu
sentada
Daudet
Loti
Alteza
e
dos
leitura
livros,apurado
os
eram
Bourget (parece-me)
predilevros
pelosli(Carmen Sylvia)
da Roumania
Loti, Sua
estylo de
e
multa
preferidos.P.ecordando-lhe
c^2o da Rainba
de
fazia sobre
fina,que
autores
seus
juntoa
conversando
de ferro fazia crochet,
mesa
gosto artistico.
observou
:
de
escripios
philosophicos.»
Imperador,apezar de
a
ccTambem
Carmen
gosto
Sylvia,
tao
sempre
O
voltava-se
mos,
Sua Alteza
sogro,
litteraturae bellas-artes. Revelava
sobre
do
Cannes
a
Imperador,trazendo em sua companhia a Barode S. Joaquim, sua dedicada amiga
Durante
a
partidade bilhar que o Imperadorjo-
Beza
OS
tardes
as
o
":oni
e
vinha todas
Princeza
A
e
as
intervinha
vezes
na
para
conversa,
attento
o
circulo
i
em
emittindo
partidade
que
sua
lhar,
bi-
estava-
opiniào,
Sentia-se
a Princeza.
quasi sempre de accòrdo com
que o Imperador tinha orgulhopelafilha e justodesde sua
vanecimento
apurada cultura. A Rainha Re"
urna
em
gente da Hespanha,a grande Maria Christina,
fallando
qualassisti,
-de nossa
Princeza,disse o seguinte:
«Conhego-a muito de perto, pois,passou alguns
talba•dias commigo em
Madrid.
E' um
alto espirito,
audiencia que
deu
a
meu
sogro, i
ANTONIO
4o
dingìr
para
FERREIRA
destinos
os
6^
VIANNA
de
um
aìuda
povo,
mais
o
adiantado.))
Depois
de
pedi-me
de
livraria
bellas estampas
e
"ìe gravuras
ficam
achava
bellissimo
outra,
do
sala
na
tao
bello
eleva^ào de
E*
exacto
applicaro
nagens
seu
que
Notei
ao
diario
dizia de
bom
seu
France
Dr.
Ferreira
na
Vianna
vasta
Conselheiro
o
:
«
Deve
com
amigo,
livro
meu
que
està
com
util
muito
ser
espirito da
um
:
«
sua
Brandào)
mestre
um
e
a
elle posso
dos
la terre.»
viagem pela Europa,
visitou
perso"
Je le tienspour le plus gentil
sur
espritqui ait jatnaisjleuri
Proseguindo
da
»
(confirmou o
de Anatole
celebre
do
distincto
meu
disse-llie
sogro.
um
quarto.
seu
ofFereceu
commercio
ver
além
que
onde
Vianna,
fez-me
tambem
do
mào
a
conversa,
agradavel o
i
Ferreira
trabalbo
marfim,
de Munich.
subsidio
encantadora
e
de
superior,
Cavea,
escriptoriotem
Apertando
andar
ao
sua
apreciada collec^lo
sua
na
contigua
gentilmente mos-
uè
Conselheiro
ausente
esculptorEberle,
bibliotheca
de
do
Christo
q
bibliographicasde
guiando-me
e
aposentos
OS
se
amigo,
cariosidades
algumas
trou-me
que
distincto
meu
palestra,des-
interessante
està
escrever
a
cidade
de
o
lheiro
Conse-
Londres,
em
SUA
70
OBRAS
SUAS
E
illustre
do
companhia
VIDA
Silveira
Conselheiro
brazileiro
Martins.
Londres
Em
o
visitando
ehtào
em
sobre
:
Como
«
Ferreira
sabe, eu
Conselheiro
Cardeal
o
«Sei
:
i frente
da
Cardeal
Manning,
José
obra
da
de que
e
varias
conferencias
angariado importantes
Manifestando
ser
as
de
bellos
em
homem.
erguido
i
que
um
foi
Conselheiro
o
por
tei* feito
A
impressòes
suas
que
cidade
gloriado
escola de
na
obra
e
donativos.
conceitos
Londres
o
Ferreira
refenda
da
acerca
Janeiro
Presidente
era
que
de
Rio
no
Metropole Ingleza escreveu
«Foi
converso.»
Eminenciafoi
estado
Expia^ào,
benemerito
estes
seguinte
a
immediata
resposta
queVossa
tinha
socio
grande
alcangando
S. Paulo.»
padre Vaugham
Vianna
està
ia
um
sou
Inglaterra
na
Vianna
tambem
deu
sorrir
comò
converso
O
religiào catholica
a
Vianna
padre Vaugham,
protestantismo
o
Cardeal
o
Ferreira
benemerito
Conselheiro
ao
O
fez
Cardeal
o
proselytismo que
phrase
palacio
seu
Ihe deu
Conselheiro
o
pelo
acompanhado
disse
que
tempio catholico,
o
especial que
qual
na
e
fallando
o
Manning,
jaiitarem
para
companhia
sua
audiencia
Manning
foi
Cardeal
o
construc^ào.
em
Nesta
S.
com
distinguiu convidando-o
e
e
esteve
de
homem.»
a
respeito
alhures
o
da
lheiro
Conse-
:
senti
é
que
Londres
é
um
uma
dignidade
monumento
0 Juriseonsulto
e
o
advogada
Proclamada
Europa,
Tem
o
sobrado,
vasto
um
coiti
o
seu
so
grò
viagem
da
rua
i
profissào
i
escriptorio à
seu
da
depois
e
exclusivamente
entregou-se
advogado.
em
Republica
a
de
Quitanda,
Dr.
genro
Pires
Brandào.
Tendo
ra0o
e
um
amigo,
exemplar
politicos.
do
Ferreira
Ainda
Imperador,
A
todos
thesouro
Conselheiro
à
que
profusa
Vianna
afFecto
advogado
provecto
um
comò
eminente
seu
por
e
estd
e
os
os
reproduzimos
bibliotheca
em
devemos
sua
outro
do
todas
discursos
a
carta
lugar.
Conselheiro
as
do
documentos
seus
em
distincto
erudito, guarda
escriptos e
e
justa admi-
nosso
litterato
obsequiosidade
installada
mais
filial,
este
Vianna
rica
a
salas
do
reira
Fer-
ptorio.
escri-
76
SUA
sala
Na
de
valor
de
quadros
sobre
Vé-se
do
Amor
Ferreira
um
além
de
Costa,
de livros
e
ao
parede debru^a-se
do
physionomia
dedicado
sala
a
lado
viva,
tao
do
Joào
Conselheiro
lamina
de
Conselheiro
foi ofFerecido
lemào
a
do
pequena
suave
que
corano,
seu
marmore
artistico.
quadros
busto
o
Vianna,
de valor,
bronze
em
trabalho
notavel
400
pintura
uma
valor
ampia, entre
de
divina
E'
artista.
pelo
bra^os-
reproduzida ha
cobre, de inestimavel
Munich
em
mesa
uma
mansuetude
alli
Ferreira
eminente
de
luz
indefinida
pedestal de
um
baixa
uma
por
emerito
sala mais
outra
està sobre
de
do
da cadeira
verdadeiramente
pincel
por
Em
que
estatuario
Syrius Eberle, professor de esculpturada
Ihe
al-
Acade-
daquellacidade.
Este
busto
critica
os
Regente
declarou
do
vincia!
Pro-
pequena
cadeira
uma
Nazareno
tao
da
do
trabalho
de
cima
por
alma, aquellabondade
mia
Frei
simples.Uma
e
sua
do
do
retrato
o
Antonio,
Santo
cabe^a de Christo, aureolada
sobre
paredes
Vianna.
cercada
auuos
mobiliario
um
movel
amigo
jurisconsulto.Modesta
dd à
de
artistico,penderti das
pequeno
Segue-se depois
Da
OBRAS
pintores celebres.
Convento
Divino
SUAS
E
recep^ào,
subido
antigo de
varios
VIDA
da
que
retratado
esteve
exposto
subidos
mais
eram
fronte
de
e
um
a
merecendo
Munich,
louvores.
Baviera, visitando
a
em
este
O
trabalho
severidade
philosopho
da
Principe
artistico,
physionomia
grego.
O
nosso
.
ANTONIO
saudoso
FERREIRA
VIANNA
de
Tauiiay
patricioViscoude
de bellas
horas
inteiras
admirar
a
Con-
soberbo
esse
artistico !
Adornam
parede,
a
tados de livros
de
de vultos
retratos
amador
(grande
artes) que frequentava o escriptoriodo
selheiro,
passava
trabalho
77
dos
cima
por
armarios
varios
jurispradencia,
notaveis
sciencia,
na
atope-
quadros
coni
lettras
nas
e
nas
artes.
segaida estd
Em
dào. Qaadrosde
Li
tambem
vimos
téla
Bonat)
e
é
de
O
a
Willegaignon,
piena
revolta
quadro
saraivada
da
balas
de
o
que
Fedro
II,
Victor
em
Hugo,
de
retrato
o
que
concluindo.
està
indicado
pelos
dia 8 de
no
do
andor
do
fervor
ardente
ornamenlam.
no
O
quis
cro-
maiinheiros
Dezembro
de
quebrar
n3o
mantida.
annos
homens
Bran-
grande quadro
um
esquadra, para
representa
Pires
celebre
procissào realizada
transpirao
commemora
do
quadro, jà claramente
carregado pelos rudes
nomias
de
a
Milào; de
em
Driendl
tradi^ào ha longos
urna
da
oleo
Thomaz
desse
da fortaleza
^^
tirada
Dr.
de D.
retratos
os
croquisa
um
refendo,
1893,
artistico
(urna magnifica copia
insigne pintor
assumpto
sala do
a
merecimento
grande photographia
em
installada
em
mar,
Menino
cujas physio-
religioso,
que
cahem
imperturbavelmente
sobre
essa
Jesus,
a
no
meio
fortaleza,
cerimonia
do
culto catholico.
Aquarellas
e
gravuras
decora^ào da sala. Ainda
ao
de
lado
mestres
da
completam
secretoria
a
daquelle
78
SUA
advogado
vé-se
lavrado,
VIDA
saudoso
apreciada pelo
muito
OBRAS
SUAS
antiga e solida poltrona
urna
alli costumava
que
E
sentar-se,
couro
Eduardo
erudita
em
de
Prado,
espirituosa
e
palestra.
Em
outra
grande
quadro
oleo
a
Ribera, representando
Assis,
està
e
um
madeira
foi
que
a
Vasos
Christo,
em
seu
e
Em
de
sobre
o
salla
da
servilo dos
e
o
intelligente
e
do
goza
que
Brandào,
Dr.
papeis forenses, o
escriptorio.
soUicitador
cartorios
dos
e
do
torio
escrip-
Santos,
audiencias
que
com
probidade.
advogado
Conselheiro
do
Vieira
Antenor
zelo
intelligencia,
Como
Vianna,
aparador.
Cunha,
e
registro dos
trabalha
do
laborioso
pelo
occupada
Tenente
do
Ferreira
adorno
o
direcc^àointerna
a
marfim, reliquia
Conselheiro
ao
cruxifi-
um
illustre Cardeal.
cargo
outra
accupa-se
maior
um
confian^a do Conselheiro
a
o
com
José Agostinho Pereira
inteira
archivo
pintor
alguns
mais
ergue-se
um
sala é
Sr.
tendo
e
aparador
antigos,rematam
Està
de
da Cruz
um
de S. Francisco
pequeno
ofFertada
pertenceu
joven
celebre
ao
Medita^ào
a
parede
na
religiosose profanos.
Sobre
de
attribuido
da Descida
outro
assumptos
xo
sala, figura
pequeiia
Ferreira
e
jurisconsultoemerito
Vianna
tratado
de
causas
tem
o
da
importancia.
Èntre
Bispos,
em
outras
que
recordo-me
produziu
do
no
celebre
Supremo
processo
Tribunal
dos
em
80
da
tarde.
chicara
quando
as
VIDA
SUA
salas,
structiva.
Tem
de
café
ou
procura
estabelecendo
invariavel
habito
por
de
OBRAS
SUAS
E
gelado
leite
descaufjar
o
urna
de
servir-se
nos
espirito
conversammo
dias
passeia
de
urna
calor,
por
alegre
e
todas
e
in-
Ferreira
Vianna
intimo
•*"
»oo««
Ferreira
Vianna
vel
incompara
conversa
dores
irrompe
de
espontanea
urna
anecdota
urna
situa^ào,
a
fina
palavras.
phrase
urna
A
escrip torio
seu
com
commentario
um
encantador.
ama-
ironia
Tem
feliz
sua
que
sempre
definir
para
originai
para
o
inimigos
;
poucos
o
poder
so
succes-
dia.
do
de
Incapaz
odios,
nào
atravessaram
maior
popularidade.
A
dominante
seu
nota
Em
tribue
curioso
seu
grande
a
a
do
bondade
affluencia
de
dos
e
deixaram
é
hocom
jà affirmàmos,
comò
caracter.
escriptorio,
copia
conta
politica
mens
a
ao
suas
proposito,
a
é
attrahe
deleitar-se
vào
que
intimo
da
sua
esmolas,
pobres
banca
de
sendo
um
que
alli
se
trabalho,
dis-
espectaculo
nota.
84
SUA
isso
por
com
abengoou
Deus
«
nuDca
o
meu
falta-me
o
SUAS
OBRAS
trabalho,
dizer,
costuma
necessario
distribuir
para
pobres.»
OS
Durante
do
E
VIDA
muitos
té à
escriptorio a
seu
acompanhado
de gra^a
familia
Na
e
Fialho,
de
era
raro
sua
com
ditos
por
pé
a
couceitos
e
ironia.
circulo
vasto
no
nào
e
deleitavam
se
que
ir
costume
por
amenisada
e
e
do
rua
amigos
por
palestra instructiva.
repassados
tinha
annos
dos
é
amigos
adorado.
Conselheiro
O
Ferreira
annos.
Teve
illustre
senhora, modelo
cortejo
foi
acompanharam
de
":hinho
depois
e
entrecortada
E'
de
recebe
Ferreira
esposa
fóro
Morava
em
neste
Vianna
vai
tumulo,
cemiterio
ao
religioso capu-
um
por
fallecimento
faz
onde
ora^ào
dia.
Sào
a
seus
residencia
sua
filhos
Filho^ distincto
Americo
o
Dr.
a
tonio
An-
advogado
do
Antonia,
D.
Maria
Convento
de
Santo
vasto
e
e
e
Brandito.
a
umas
soccorridos, que
Conselheiro
lucto, recolhe-se
Alberto,
do Dr.
cujo
pelo
capital,
nesta
do
o
e
cemiterio.
ao
sempre
visita
virtudes
anniversarios
o
urna
coni
lagrimas.
dia de
um
ninguem
nosso
esposa,
missa, celebrada
ouvir
as
ella
por
viuvo, ha muitos
consorcio
seu
todas
até
nos
annos,
presada
sua
pobres
feretro
o
OS
de
é
acontecimento
um
de
enorme
Todos
filhos de
quatro
enterramento
Vianna
principiono
das
cellas modestas
do
tonio
An-
antigo
Proclamada
Mosteiro.
com
seu
filha
e
genro
a
pittoresco e aprazivelsitio
occasiào
mastre
interessante
:
dos
netinhos,
quaes
do
atraz
cedendo
carinho
ctuoso
estudei
estive
cujo
conversagào,
era
seu
n'aq nella
fabulas
de
Lessing
Schimit.
A'
noite
entretinha
os
contos.
Estas
dediquei ao
meu
dois
fabulas
livrinhos
Nos
recolher-se
fabrico
esteve
sitio
elles
;
cor-
até que
affe-
mais
ameno
contra
frio
o
Consegui
do
tando
reci-
netos
traduc0es
formam
Paulo.»
neto
Cavea
tra'
moraes
meus
costuma
da
da
meio
em
o
Conselheiro
e
dedica-se
ao
aguardente.
celebre
Ao
dos
contos
os
e
calor
de maior
ao
de
e
que
mezes
das màos
pela familia,
cidade.
duzir
as
de
o
amor
que
Conego
scena
embrulho
com
protesto
um
corno
fazia
o
rigoroso
as
urna
embrulho,
o
dóces
os
illustre
do
desviar-se
Paris, disse-me,
em
assumpto
allemào
o
um
alcance
procurava
distribuiu
seu
expansiva alegria.
e
Quando
«
do
avo, disputando
fim
por
trazia
pòl-o fora
até
residencia
na
Conselheiro
o
no
ou
Cavea.
fallar-lhe,presenciei
para
doces, ergaia-o
riam
da
reside
e
Fialho,
do
rua
tarde, esperando
Urna
mudou-se
Republica
na
85
VIANNA
FERREIRA
ANTONIO
nesta
artista
Capital,fez
o
Bordallo
Pinheiro,
Conselheiro
aguardente, recebendo
garrafa
de
rituoso
cartào
em
que
na
Lobos,
de Alexandre
do
a
comparava
perfei^ào do fabrico,
Cavea,
Herculano.
presente
ao
artista
quando
de
um
uma
espi-
aguardente
azeite
de
Val
da
de
86
Acompanha-0
toriador
sahe
Vianna
Ferreira
da
eiitretem
se
que
fabrico
ao
traz
faz
tem
horas
nas
aguardente
de
i cultura
ou
saudoso
da
do
calor.
frequentador da
e
o
que
chiste
o
refei^o
:
com
de
habito
este
a
do
selheiro,
Con-
amigo
seu
das
costume
«
E' por
comeris
Escriptura :
grande
uni
pào
o
obecom
rosto.»
teu
da Cavea
sitio
é
diversas
fazenda, pela
verdadeira
urna
cultura, bella
variada
extensao,
moradia,
Fialho,
do
rua
era
presenta
horas
nas
preceitoda
ao
O
nossa
explicava
janellasfechadas
suor
do Conselheiro
em
Brandào
diencia
Prado, que
Fialho, alludindo
contou
Pires
i
dias de raaior
nos
Eduardo
amigo
do
rua
livre, entretauto^
ar
ao
habitos;
seus
janellas fechadas, principalmente nas
as
e
em
residencia
sua
refei^ào e ainda
admirador
completa
largos passeios
cidade, em
na
O
casa
e
sempre
horas
mudan^a
urna
sol
ao
quando
sua
amigo.
seu
cannas.
Di-se
o
Abreu,
livraria,com
dedica
n2o
que
illustre his-
vellegiaturaso
Conselheiro
o
excellente
urna
das
Cavea
de
OBRAS
SUAS
nestas
Capistrano
Na
E
VIDA
SUA
habitagòes
e
vasta
casa
de
trabalhadores
para
e
famulos.
bons
Possue
pastos para
moer
cannas
mada
cacha^a que
pelos amigos.
carro
do
ponto
e
um
O
crea^ào,
alambique
o
sitio dista
terminal
tres
da linha
engenho
de
distila^ào da afa-
para
Conselheiro
um
fabrica
quartos
de
bonds
distribue
e
de
da
bora
de
Caveau
88
SUA
nado
E
VIDA
cliente
fallecido
representando as Loggias
lindas
Raphael
e
gravuras
Moysés
as
com
da lei.
taboas
tambem
Notdmos
um
contendo
quadro
pequeno
conferindo
Apostolico
Breve
licenza e privilegiosd
capella.
mesma
Na
residencia
sua
constantemente
da Cavea
retiro
Os
ds tardes
servem
os
Com
nossa
O
situada
passeio
hora
de
quando
e
no
do
de
de
roupa
almoco,
largo
um
de
se
que
flanelhi ciu-
a
venda,
Cavea
comò
quarto
leitura
na
Cavea.
é
estrada, onde
da
na
disse-nos, é
cidade
invariavelmcnte
para
direcgào
em
d venda
reu-
se
da redondeza.
Ouvidor.»
tinal,accorda-se
do
os
socego
antes
usar
sahe
fim
no
do
rua
logo
no
brini branco,
de
cajado
camponinos
os
Na
so
que
campo,
no
tosco
um
Antonio,
«
livraria, lendo
a
jantar.Costuma
inglezes
esti
cal^a de enfiar.
e
nem
tem
pelamanhà,
de cortina,coberto
chapéo
zenta
do
antes
Conselheiro
o
ler.»
posso
passeios sào
seus
Cavea
livros, disse-nos
Ha
«
da
sala onde
na
classicos.
do
de
seu
por
Leite.
paredes da capellaadmiramos
Nas
e
Teixeira
Luiz
Jorge
OBRAS
foi-lhe offertado
elegantesingeleza;
com
um
SUAS
a
que
o
travessia
da
Conselheiro
é
ma-
ds seis horas
e
sahe
sala da livraria.
costuma
a
fazer
Depois
o
seu
de
urna
passeio,
ANTONIO
Deita-se
nos
quasi
mais
livro sobre
Todos
OS
algum
gritar :
o
leite
vi
trabalho
o
es-
al-
so
e
ds
vezes,
difEculdade
grande
muito
consolacào,
da
comeu.
..
jd teria morrido
tornar
para
de
pouco.
n3o
poderào
se
fos-
Si nào
.
.
Nào
fraqueza.
«Com
—
me
! !.
època
fallecido
Senador
dos
OJoào
to-
posso
os
guisado
Bois
diante
assado
de
de
em
que
apostou
mais
comia
banquete politico
um
dos
um
queijo de
e
tres
com
prato
limpos.
Veio
e
O
de
em
devoraram.
remate
comò
Minas.
talher.
um
terrina
polvo
leitào assado
de
uma
e
pratos
um
o
F., que
Bois
:
da
reinos
na-
igual
outro
mais.
comeria
estavam
Conselheiro
extraordinariamente
comer
bacalhau
o
Joào dos
certo
um
Sentaram-se
cruzou
e
sào
leito
do
trabalho, que,
Com
proposito contou-nos
tureza.
quem
da
pren-
senta-se
;
advogado
erguer-se
o
uma
Comeu,
«Conheci
o
o
carne.»
a
A
que
ao
alimenta-se
fastio tenho
lerar
jamais
comò
interromper
Conselheiro
meu
o
nào
me-
a
alimento.
O
0
logo
fazel-o
conseguem
da noite,
mesa.
a
horas.
muitas
consome
deitado
de concluido
depois
horas
interessante
trabalhos
seus
criptos pela manhà,
mo^a
le
Nào
tempo.
descan^a o
livro
um
89
VIANNA
ds dez
sempre
de
leitura
a
que
FERREIRA
o
cheio
travésso
feijào.Em
pouco
seguidaum
Depois
Joào dos
de
de
gran-
comeram
Bois
companheiro depois do
comeu
leirào
SUA
90
O
dos
Joào
de
Tive
«
de
outro
de
!
curava
!
casa
»
muito
comia
que
para
em
e
saladas
indigestòes coni
suas
as
ficou
que
congestào
«
pé
partio a
e
amigo, continuou,
um
curiosa
cousa
O
ataque
um
OBRAS
SUAS
levantou-se
Bois
salvou-se.
Jacarépagud,
morreu
E
VIDA
pepinos. »
ultimos
Nestes
midade,
Conselheiro
o
de
grande
eufer-
emmagrecido
boas
para
da
e
pilherias.
vel-o
estranha
alguem
Quando
andado
tem
magreztira assumpto
sua
depois
tempos,
responde
magro,
promptamente:
Ando
«
amigos
regar.
terào
nSo
que
agradavel
ser
para
magro
meus
aos
esquife pesado
um
car-
a
»
Outras
magrez
:
O
wezQS
nào
sou
fino
encheria
:
grande
as
boas
Pouco
«
candidato
importa
a
minha
a^ougue!...»
ao
Conselheiro
espirito do
um
referir todas
observa
de
numero
pilheriasque
inexgottavel;
é
paginas
ouvi
ou
me
fosse
se
foram
contadas.
com
]i
tivemos
o
titulo
occasiào,
Notas
de
illustre Conselheiro,
de
proposito
accrescentaudo
que
o
cada
bom
vez
humor
accentua
de tao
por
aqui
transcrever
tudo
nem
que
mais
de
a
querido
o
publicàm
que
referir-nos
reporter^de
um
mas
livro
no
isso
que
novo
julgamos
entao
pudemos
os
ao
fora
dissemos,
colher
e
originalidade,o espiritoe
Mestre.
Notas
Das
de
ha
Ferreira
em
deixa
que
casos
tantas
vezes
conta,
nào
poderia
espiritodo
ao
elle
eu
physionomia
O
modelo
é
arduo,
competencia. Aqui
tragos,
para
curiosas
e
deixo
apenas
leitor reconstituir
o
interesantes
vez,
Imperio,
quando
um
artigo que
o
reunidos
Sr.
fora
os
Conselheiro
delles
verve,
e
com
aquillo
elle diz
que
preciso ouvil-o.
rapidos
tao
tao
e
que
e
Nào
a
sua
expressiva.
pintor falta toda
ao
algumas
das
urna
notas,
nossas
a
alguns
mais
physionomias.
*
Urna
é
singular
difficii,
e
é
sua
O
tra^os
em
rica, tao
tao
;
pela
ou
phantasiadas,
suggerir
querdizer...
fixar
agora
a
espou-
illuminada
ou
e
graga
poderia escrever
se
palestra tao
reaes
ouvinte
nào
Sr. Conselheiro
iraprevistase subtis,
sua
a
do
de continuo
anecdoctas,
e
transparecem
que
espiritoscintillante
o
sua
animada,
tao
de observagòes
de
torrente
de
encanto
o
viva,
tra^os
por
conheca
nào
ironia, de homour
fina
Vianna,
tao
taaea,
VIANNA
FERREIRA
quem
de
gra^a,
9I
:
CONSELHEIRO
Nào
VIANNA
FERREIRA
ANTONIO
se
afe
reporters
conversava
esforgou por
publicado no
na
se
jornala
Secretarla
com
elles,
descalpar de
que
do
um
pertencia, o
92
VIDA
SUA
^ual
OBRAS
SUAS
ministerial
acto
um
censurava
E
da
pasta
dirigida
pelo Conselheiro.
O
se
Dr.
Ferreira
Vianna,
reporters contou
aos
«
aqui
mil
Em
possuia
Um
importante
dar
se
filhas,convidàra
dia
nesse
viagem
o
e
em
Na
do
de cavalheiros
da
tocador,
nosso
com
culiar,executou
diversos
Notava,
que
porém,
nào
sabia
raros
eram
comprehender
Quando
o
de
sobre
solemne
a
o
violào
ponta
e
do
cheio
dirigiu-seao
mestre,
seu
até
o
o
tocador
hombro,
que
bem
senhor
nJo
num
instrumento
indignagào,exclamou
de
trecho
violào
e
perguntou-lhe :
toca
o
rasgado?
impeto,
solo, pousando
brago do
de
o
levantou-se
pardavasco
descahir
e
bello
outro
come^ava
sobre
mào
a
Eniào,
O
novo
fazendeiro
pousando-lhe
—
conhecidas.
frio,que
engenho
seu
pe-
era
applausos.
os
musical,
o
senhoras
mostrava
se
de
estava
Ihe
de operas
auditorio
o
fez-se
da locali da de.
proficienciaque
trechos
exhibir-
para
repletode
importancia
a
de
urna
solemnidade
fazendeiro
maior
de
nupcial
da
noite
que
Geraes, querendo
pardavasco
O
casa.
fama
instrumento.
de violào
tocador
sua
da residencia
festa
de violào,
pela
si
desse
de Minas
a
o
Minas.
para
salào
O
fazendeiro
brilhantismo
grande
suas
tocador
exceliente
corno
de
cheio
existia
quantos,
tocador
eximio
e
:
sei
nào
e
Janeiro, um
pardavasco, pernostico
risonho, dirigindo-
ar
seguinte caso
o
oitocentos
de
Rio
no
com
a
e,
:
mào
em
deixou
direita
attitude
FERREIRA
ANTONIO
Ora
«
O
iiìlo
comprehendem
isso
jd
bruscamente.
retirou-se
e
vocés
vào
93
VIANNA
jornal,disse
seu
reporter,quer
toque
eu
que
Conselheiro
o
rasgado
o
e
sei.
nào
eu
.
acolheu
da reportagem
gargalhada enorme
Urna
dirigindo-se ao
.
o
originaicaso.
fazendo
Como
fui
dia
um
ao
residia,coìher
chita
rasgào
o
ja
ja
algum
tinha
visto
Disse-lhe
Ahi
parte do
cada
um
onde
lavras
havia
um
ministro.
Depois
perguntou-me
convidou-me
a
mostrou-me
se
eu
latinas,cercado
outras
em
que
se
cercam
sentaram
eras,
sobre
e
tracando
entreteve,
se
delles
intellectuaes.
livro
de
stalos
aquellesonde
dirigiu-se
para
grande
ir vèl-o.
or"
da Ordem
personagens
repente
envolvia
Convento.
iigeirosesbo^os physicos e
De
enorme
direi to
benemerito
còro, indicando-me
dos
um
nào.
que
vultos
S. Ex.
chambre
Um
ver
hombro
conversammo
do
còro
chegados
maiores
cella.
sua
ao
e
de
Conselheiro
O
OS
o
na
junto
tempo
Antonio, onde
usado, deixando
illustrado
Conselheiro,
noticias.
estava
tanto
um
do
corpo
de
algumas
fazenda
na
de Sauto
Convento
Conselheiro
O
de
parte da parentellado
junto
aberto
lindas
de
e
de
uma
musica,
ricas
estante
coni
illuminuras
pae
VIDA
SUA
94
catoou
OBRAS
levantou
simplicidade admiravel^
urna
cjm
SUAS
E
palavras, fazendo
umas
com
compasso
e
voz
a
mào
a
direita.
A
do
servidor
tinha
seu
do
canto
um
O
Oh
apanhar
a
parando
cisco
o
que
rapidamente
o
:
Conselheiro,
! Sr.
pardo velho, antigo
um
velho
pobre
servì";odisse
estava
occapado
Convento,
varrido.
—
còro
V.
Ex.
deu
uma
agora
errada.
nota
Nào,
—
ainda
Coutinuou
diz-lhe
nào,
por
Conselheiro,
o
alguns segundos
acha....e
entoando
o
canto-
chào.
Quando
do-se
a
disse
mim
samente
o
nos
Um
Correccào.
va-se
cheio
que
um
e
dirigin-
:
sublime,
é
e
beijou
respeito"
tal livro.
hscusado
furos
pagina S. Ex. parou
a
admiravel,
E'
—
terminou
é dizer
outro
no
que
dia
bastantes
dei
collegas.
bello
dia foi
Entre
rapaz
os
ainda
de vivacidade,
impressionava.
o
Conselheiro
presos
bem
com
quem
mogo,
porém,
visitar
conversou
de maneiras
transido
de
uma
a
Casa
de
acha-
delicadas,
tristeza
96
SUA
Ah
—
deci
a
! é
parte
brazileiro
Ah
VIDA
E
SUAS
OBRAS
verdade, Conselheiro, ainda
tomou
que
minha
uà
Ihe agra-
nSo
de consul
nomea^ào
Caracas...
em
! Sim
! Entào
està
consul
voce
de cacaracd.
.
*
Diariamente
selheiro
na
em
do
rua
S.
occasiào
disse que
dia
no
imprensa
A
do
quando
S. Ex.
Ex.,
retirarem-se
muitos
e
ao
Conresidia
ja entào
seguinte ia jantar no
dia noticiou
reportagem
Cidade
Sr.
o
Cattete.
Urna
A
isto
casa,
*
reporters procuravam
os
.
curiosos
Paco.
facto.
o
postos
a
poz-se
ters,
repor-
os
Palacio
no
saguào
no
appareceram
da
do
Palacio.
EflFectivamente
Depois
o
apparece
A
gòes do
de
jantar, corre
dar-nos
póde
Que
—
—
O
descendo
avida
reportagem,
Sr.
a
e
Conselheiro,
nota
do
se
que
do
a
V.
perguntou
Ex.
lacio.
Pa-
informa-
obter
no
delles,
um
jantar
?
jantar ?
jantar offerecido
que
encontro.
sea
passou
eis
escadaria
para
ao
estava.
demora
a
curiosa
pressurosa
Id
de
horas
tres
umas
Conselheiro
Entào,
—
Sr. Conselheiro
o
aqui no
Pa^o.
ANTONIO
Ah
—
amigo...
!
sim,
Sr.
o
Outra
FERREIRA
vlm
eu
Conde
ennumerou-ìhe
Convento
e
importantes
cargos
Quando
assim
—
isto li
particular
meu
pessoas
foram
Santo
residiam
que
miuistros
e
no
exerceram
publicos.
fallava,o Conselheiro
bocca
na
o
Costa, proviucial de
as
depois
que
com
Maia.
Motta
frei Joào
vez
Antonio,
"las màos
jantar
de
97
VIANNA
disse -Ihe
e
Frei
Joào, frei Joào,
fora
a
:
falla
sin^o
ninguem
poz-lhe urna
o
baixo
nào
e
contes
de
fica cheio
Convento
moradores.
*
Estava
urna
vez
Deputados, quando
politico
Sr. Conselheiro
o
viu
um
litterato,muitas
e
senatorial, mas
triplice
notavel
entrar
parlamento
com
incluidD
esquecido.
homem
lista
na
de
Homem
apresentava-se
avarento,
sebpso
paletot muito
um
dos
Camara
conhecido
vezes
vsempre
talento, porém,
na
no
junto
aos
"juadris.
O
Conselheiro,
Sr.
approximou-se
que
—
e
estava
Que
pousando
a
mao
seboso, perguntou
é isto F
.
.
.
elle,
pilheriarcom
querendo
pelas partes
:
do
letot
pa-
98
SUA
Nào
—
modo
nada,
é
SUÀS
E
nada,
é
nào
OBRAS
diz-lhe
com
mao
interpellado.
o
Ah
—
VIDA
!
jd,sei jd sei,
liteira da gente
conduzido
tens
que
dos
signaes
sào
para
da
vardes
Senado.
o
*
*
Proclamada
Conselheiro
Republica
a
cella do
na
*
achava-se
Convento,
dia
um
quando
Ihe
o
Sr.
bateram
i porta.
abriu. Era
S. Ex.
nha
officiai do exercito
um
que
o
vi-
prender.
E'
—
com
Sr. Conselheiro
O
—
a
deseja,
proprio. Que
o
affabilidade
—
Ferreira
^Venho
?
Vianna
disse
Conselheiro
o
é dotado.
de que
prendel-o por
ordem
do
Sr. Ministro
da
Guerra.
O
e
bonachào
—
o
Conselheiro
santo
disse
^Bem,
entào
ser
Ihe apparece
de Santo
o
vinha
perturbou, calmo, simples
se
:
de liceni^aque
me
eu
acabe
de
rezar
officio.
Quando
para
nào
estava
na
sala
apresentado ao
o
seu
illustra
principaldo Quartel
Ministro
e
velho
Antouio,frei Joào do Amor
ver.
da
Guerra,
amigo,
Divino
o
ral
Geneeis que
provindal
Costa, que
O
com
ANTONIO
FERREIRA
Conselheiro
cruzando
piedoso exclama
ar
Frei
bragos sobre
os
Joào
nào
ben^ào...
sua
a
fez esperar
se
peite,
o
:
proviucial,deite-me
Meu
—
99
VIANNA
deitou-lhe
e
bengào
a
solicitada.
Tratava
belecer
a
colonia
grande
urna
depois
que
longos
o
chefe
da casa,
o
este
era
nenhuma
disse que
encoutrou
pobremente,
muito
alli vivia
que
Ilha
da
alli vivia
que
de declarar
annos,
foi visitar
medicos
e
arruinadas
casas
familia
Chamado
Galeào.
no
engenheiros
das
urna
alienados
esta-
Governador.
da Ilha do
Em
a
de
de
Seguido
locai
Conselheiro, quando Ministro, de
o
octogenario
um
com
familia, ha
a
enfermidade
grave
accomettera.
Observaram,
o
que
locai
era
porém,
pessimo,
condi^òes de hygiene
e
Pouco
tempo
isto
quando
o
engenheiros
os
e
medicos
os
precisava saneal-o, pois, as
que
tornava
depois voltou
jd executados
até insalubre.
Conselheiro
o
trabalhos
os
ao
de
cai,
lo-
sanea-
mento.
Dirigiu-se novamente
sorpreza
luto.
notou
que
d casinha
algumas
das
do
velho
crian^as
e
estav^io
com
de
SUA
100
«Chama-me
o
VIDA
E
bom
do
SUAS
OBRAS
velho
de
pai, disse
tèu
o
Conselheiro.
—
—
Morreu
seu
Morreu
?!
Tambem
—
velho,
mais
—
para
Ah!
os
E
isto
doutor
seu
morreu
e
?
mài
tua
depois
.
meu
conlinues,
nSo
exclamou
acompanha^am
o
mais
e
mano
.
.
jd sei,jà sei,
que
virando-se
e
Sanearam,
:
sa-
demais.
nearam
.
Tendo
colheu
e
triplice
para
de
caixa
Camara
dos
Imperador
o
fez-lhe
consolagào
medico,
rapè. O
Deputados,
Pago entrado
do
medico
senador,
ficha de
comò
linda
urna
.
antigo
um
lista
urna
na
doutor.
que
mostrou-lhe
era
a
em
nào
o
es-
de
presente
seu
collega
offe-
caixa
recìda.
Conselheiro
O
Ihe
com
ar
depois
rizonho
:
Tu
de
bem
preferiasa
a
disse-
examinar
pitada d
boceta.
.
.
*
Era
de
pelos surtos
por
diversas
creados
discursos
seus
e
vezes
parlamcntares tao
eloquencia e
a
quasi sempre
fino
observa^òes
a
atticismo
apreciados
referiu-se
philosophicasde
applica^àodel
cuento
ao
seus
orador
ANTONIO
a
respondia ou
quem
Fallando
urna
respondendo
diante
de
està
coni
Consciencia
—
S.
em
na
ilhéo, seu
um
Presidente
o
Miguel
disse
Costo
tao
um,
vestir-me
se
e
tambem
Imperador
onde
Nioac,
Os
seu
D.
Maia,
OS
Fedro
Drs.
II
achava-se
do
eram
em
que
Vianua
jantar
a
em
innocentes.
atc
calcas
as
para
perguntou-me
perna
outra
perna.
Paris
.
.
contaram-lhe
foi convidado
casa
do
pelo
Conde
de
hospedado.
o
Imperador,
Instituto,os
Eduardo
inglez.
urna
a
Ferreira
cabritos.
(disse-me um
ilhéos
segurando
que
amigo
um
convivas
coufrade
creados
vestir
eu
que
*
*
enfiar
Conselheiro
o
cabra
urna
deixar
sem
destes
ingenuo,
Referio-me
que
foi
amo!
morreu-me
vendo-me
queria
eu
que
consciencia
em
dcdicados, fieis e alguns
muito
s2o
Tive
muito
vezes
as
:
meu
e
fallava
de
Conselheiro
todas
que
creado,
*
dia)
analy-
Conselho
do
consciencia, o
sua
discurso
ao
elle sahia-se
tive
vez
liberal
ministerio
um
lOI
cujo relatorio
ministro
ao
A
formidavel.
era
$ava,
VI ANN
FERREIRA
Prado,
Condes
Pires
Renan,
Frnesto
de
Nioac
Brandito
e
e
um
Motta
turalista
na-
102
Fallando
rador
para
«Acredito
o
urna
o
Impe-
interro-
e
Conselheiro) e
dia.»
neste
graga
que
comprometta
se
que
tanto
(disseo
velho
monarchaj
mas
?
graga
a
decreto
«O
do
banimento
meu
adhesismo, respondeu
novo
Vianna
Magestade
Vossa
a
Comprometto-me
é
da monarchia,
Conselheiro
(respondeu o
ja pe^o
fazer-me
qual
OBRAS
respeito.
a
desde
SUAS
E
da restaurammo
-se
voltou-se
gou-o
a
VIDA
SUA
assistir
nào
para
a
Conselheiro
o
.
.
*
No
tou
alto
no
phote.
da revolla
tempo
do
alguus dias
Durante
esquadra o
da Gloria
morrò
inutilmente
giam
da
poderoso
um
dos
tiros
os
aquelleponto
para
mon-
governo
navios
coni
o
holo-
conver-
fini de des-
montal-o.
Conselheiro
O
ram-nie
que
habitava
hoje
Contam-se
reira
Vianna
immediacòes,
interrogado pelosamigos
de residencia,com
«Eu
nas
moro
a
no
niuitas
sobre
Republica. Algumas
o
sua
calma
logar
mais
seguro
registrei em
e
nào
que
habitual
pilheriasdo
adhesismo
por
conta-
respondeu:
—
o
Conselheiro
os
conversas
dava
mu-
alvo.
Fer-
adhesistas
com
a
elle.
SUA
I04
Durante
spiracào,
Conselheiro
Dizia
do
conspiragòes
a
a
vimos
:
sando-lhe
ouviu
de
inchou
que
ainda
receitavam
e
advogados
e
foi
accrescentou
do
tornal-o
um
cancro
invadiu
todo
defeituoso,
dores.O
muitas
todos
remedios
os
o
cau-
homem
pobre
que
aconselharam-lhe
firn
por
conheci-
meu
appareceu-lhe
a
nem
lheiro,
Couse-
o
progredindo,
modo
qual-
contra
revolugòes,
de
sujeito
desgraga
fui
si.
applicou
Mestranca,
a
reira
Fer-
anecdota.
Nada
um
cima
em
de
Sempre
«
caso,
com
por
Couselheiro
o
cercado
por
um
molestia
A
nariz.
nariz
quem
sempre
araigo inseparavel
magnifica
cahe
cousa
succedido
mento,
esteve
Con-
palestra.Approximamo-nos
està
lembrar
Faz-me
Viamia
recinto
Conselheiro
;
da
processo
seu
intervengalo monarchica.
quer
Ihe
do
do
animada
em
o
jury
iiitervallos
ouvimos
e
OBRAS
Figueira.
fora
pessoas
grupo
no
Lido
ao
dos
um
SUAS
Ferreira
Andrade
Viaiina
do
do
Coiiselheiro
seutado
Em
E
sessòes
as
o
presente,
outras
VIDA
urna
operagSo.
O
homem
partiu
para
a
Europa
e
foi
ter
com
um
especialista celebre.
O
do
«Nào
especialista
sujeito^
e
depois
ha necessidade
observou
do
de
mais
demoradamente
acurado
operagào;
o
o
disse-lhe
exame
nariz
nariz
cahe
por
:
si !...»
ANTONIO
Sobre
do
o
Conselheiro
foi
Brazil.
ao
de
tuguez
afaniado
muitos
velho
e
pediu
Depois
tomou
O
velho
e
do
navio
I
abriu-se
Depois
desta
novamente
livres do
moderno.
do
estaleiro
e
.
:
uni
construc^ào
diploma
um
com
um
afBicto
nào
pelo sys-
navio
Perdemos
«
doutor
o
ao
velho
o
perdemos
rapaz.
de
procurou
o
madeiras
as
acerta
logo
navio
com
a
cons-
foi
que
lan^ado
ao
fundo.
experiencia,
consumido
Nào
voltou
mais
o
;
foi
e
com
»
succedeu
Assim
seu
o
succedesse.
o
estudar
Europa
a
disse-lhe
e
mais, porque
truc^ào
tempo
o
contra-mestre
tudo
mar
ir
construc^ào
ser
armador
por-
estaleiro.
a
devia
que
Tinha
filho
o
que
alguns annos
do
Come^ou
tema
quiz
para
de
conta
velho
um
trabalhava
e
fazer
podia
grande proveito.
navios.
madeiras
selheiro,
Con-
o
habilitado.
Sentiudo-se
naval.
boas
de
Saude
de
armador
moutado,
rapaz
outra
disse
Deus
que
na
annos
pessoal pratico e
O
està
Novembro,
experieiiciafoi
Està
ha
de
15
beiiificio
maior
o
Existiu
estaleiro
contaram-me
:
revolucào
A
«
thema
mesmo
IO5
VIANNA
FERREIRA
lamentou
e
despezas
.»
*
o
curou
pro-
desastre
feitas.
nada, disse
*
contra-mestre
o
o
armador,
vemo-nos
pelo
106
Em
SUAS
E
OBRAS
elegantescartas
suas
referiu
(Tobias Moiiteiro)
manifesto
a assignaro
recusou
:isJo:;é
politi
Coaselheiro
o
que
decla-
monarchista
que ficava de fora para requerer
rando
Em
de
urna
Estevào
se
VIDA
SUA
habeas-corpus.
o
gentila José Esievào o Conselheiro
facto de tereni
apresentadoa sua assi-
resposta
urna
coutestou
o
gnatura
manifesto
o
mofiarchista, mas
do
pilheria
a
ficou.
habeas-corpus
de Mar^o, sabendo
IO
que
langavam
se
procurou
a
o
da
ministro
Quando
as
informar-se
Tendo
respeito.
do glorioso
ministerio
justi^a
existia
que
Livro
um
accusa^òes feitas aos
se
negro
magistrados,
ouvidos
magistradoseram
os
negativa,mandou
resposta
em
queimar
livro.
*
Fazendo
assistia
està
na
Conselheiro
Secretaria,notou
corredor
tava
o
à
da
sua
dirigiu-seao
Ministerio do
Imperio
interessante:
scena
dia
«Um
do
reportagem
a
*
mesma
entrada
Ferreira
diariamente
que
individuo
um
e
individuo
Vianna, ao
nada
e
entrar
permanecia no
que
o
dizia, O
u
interrogo
comprimenConselheiro
—
Noto
que
J
-m.
^d
FERREIRA
ANTONIO
o
senhor
todos
despacho
Tenho
mandou
urgente.
sido
ter
do
Em
a
e
a
Fedro
ogni
Couselheiro
exigiu
observou
—
e
incontiuente,
com
nota
a
Couselheiro
o
—
pedia favores, era
um
falla grosso.
dcs
Hospital
II, que
fachada
na
eh'
n
notou
:
e
os
Hospital
:
dirigindo-se
Senhor
«O
legenda
urna
o
para
do
tra te
disse
Vianna,
estylo lapidar confeccione
Lazaros,
desconsoladora
era
speran:(a voi
Ferreira
de
Ihe fossem
que
Thesouro
o
para
legenda escripta
Lasciate
ha dois
pelo bra^o
homem
logo, n3o
no
;
contas
umas
despachou-os
credor
o
festa
D.
Imperador
seu
attendido
estado
urna
enfermos
senhor
O
—
de
competente,
Aviso
o
respondeu
o
papcis,
os
lavrar
credor
papel
Ministerio.
ao
tomou
Seccào
a
apresentados
ao
fiz
que
Couselheiro
levando-o
devia
algum
tem
;
processo
o
espero
que
O
vem
Couselheiro
seu
fornecimeutos
de
aqui
IO7
?
—
annos
dias
os
VIANNA
no
mais
con-
soladora.»
depois
Dias
seguinte legenda
que
me
deste
(Aos
alli
o
Couselheiro
que
o
foiinscripta:
julgueis pelo
Ne
que
hospital tambem
mortos
os
que
enviou
monarcha
me
muito
quasiveris
mostro).
escreveu
vfo
ao
morrer).
Fara
:
Imperador
a
applaudiu,
e
extra
o
Mortis
—
("Nào
Necroterio
morituri
—
io8
SUA
Ainda
Terceira
legenda
de
E
SUAS
da
Hospital
Penitencia
lavra
sua
OBRAS
do
Necroterio
no
Ordem
VIDA
:
a
seguinte
O
firn dos
encontra-se
Laborum
—
Veneravel
da
meta
(
—
trabalhos).
A
Conselheiro
para
do
redac^ào
locou
XIII
Podia
do
retrato
Ferreira
palestras
e
a
exemplo
escriptos de Voltaire,
com
as
Guépes
de
do
de
Rivarol
e
Alphonse
»
•
fez
ainda
Karr.
?
Brasil
col-
pontifice:
sob
livro
o
dos
imprensa
se
que
podia
que
omnes.
phrases felizes, replicas incomparaveis,
pilherias
sario
anniver-
eminente
extrahindo
Vianna,
artigos
o
ao
Papa
o
seu
ao
Jornal do
o
que
interessante
um
sobre
resumiu
inter
perfectissinws
fazerse
espiritode
cursos^
do
legenda
comò
Leo
0
latina
pedido
tendo
artigo
um
Conselheiro
o
phrase
nesta
Brasil
edigào especialdedicada
natalicio,
escrever
Vianna
Ferreira
figurar na
do
fornai
ha
:
dis-
seus
:
anecdotas,
bons
ditos
Franca
em
titalo
com
e
os
?ì
poucos
annos
Download

Conselheiro Antonio Ferreira Vianna