ZERO HORA
DOMINGO,
11 DE JANEIRO DE 2015
33
Obituário
Marconi
Barbosa Isolan
Morreu, no dia 2, o economista
Marconi Barbosa Isolan, 76 anos,
em decorrência de complicações
do Parkinson.
Filho de Santo e Lisbela Isolan, Marconi nasceu em São Luiz
Gonzaga, em 1938, e se mudou
ainda jovem para a Capital, onde
trabalhou no Jornal do Comércio e no Banco da Província enquanto cursava contabilidade na
Escola Mauá.
Líder estudantil na década de
1960, foi presidente do centro acadêmico da Faculdade de Economia da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS). Com
o golpe de 1964, foi perseguido, de
acordo com o irmão, Floriano Isolan, e se asilou no Chile, ajudando
também no asilo de brasileiros e
de militantes do movimento uruguaio Tupamaros. Trabalhou como analista econômico na Comissão Econômica para a América
Latina e o Caribe (Cepal).
Atuou ainda no grupo de assessoramento e planejamento do
Rio Grande do Sul. Auxiliando a
Organização das Nações Unidas
(ONU), ajudou a implementar o
orçamento público na Costa Rica,
em Honduras, em El Salvador, na
Nicarágua e na Guatemala.
Foi empresário, produtor cinematográfico e se destacou no Estado com a fruticultura. Foi um
articulador dos plantios de maçãs, pêssego, nogueira pecan, pinus e eucalipto em escala comercial nas décadas de 1970 a 1990.
Ajudou a fundar associações para
fruticultores, foi diretor da Associação Gaúcha de Empresas Flo-
restais, entre outras entidades.
Também presidiu a Companhia
de Financiamento da Produção
(CFP), hoje Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab). Conheceu o Brasil e parte do mundo
e promovia alegres e criativas festas com familiares e amigos.
De família missioneira com oito irmãos – Benito, Iolanda, Plinio, Floriano, Augusto, Tomaz e
Marcia –, deixa sua mulher, Clarice, três filhos, Flaviano, Fausto
e Fiorela, e o neto, Luca. De acordo com o irmão Floriano, foi um
exemplo de trabalho, competência e humanidade.
Homem muito honesto, de
acordo com familiares, transmitiu
valores sólidos às filhas e netas.
Deixa a sua mulher, Ledi Marta Heck, com quem era casado
havia 56 anos, duas filhas, Margareth e Virgínia, o genro Clóvis,
as netas Alice e Geórgia e o bisneto Igor, além de demais familiares e afilhados.
O corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Cachoeirinha.
Mário Falcão
Gonçalves
André Ricardo
Leite Cardoso
Albino
Pedro Heck
Albino Pedro Heck morreu aos
83 anos, no dia 1º, no Hospital
Nossa Senhora da Conceição, na
Capital, vítima de leucemia.
Natural de Montenegro, fixou
residência em Porto Alegre, no
bairro Sarandi, em 1959. Foi barbeiro, taxista e alfaiate.
Descendente de imigrantes
alemães, falava o idioma e apreciava a cultura germânica. Era
uma pessoa muito atuante no
bairro, participando da Associação de Moradores das Vilas Elizabete e Parque (Amvep), onde
foi presidente, vice-presidente e
diretor patrimonial.
Jogava bocha, andava de moto,
era torcedor do Inter e gostava
muito de dançar – principalmente nas festanças de Kerb realizadas no interior de Montenegro.
Também ouvia música gauchesca, apreciando, particularmente,
a sonoridade da gaita.
19 sobrinhos e 16 sobrinhos-netos.
A família agradece o carinho e a dedicação da equipe
de oncologia do grupo Hospitalar Conceição e do Posto da
Vila Floresta.
Atamar Manoel
Cabreira
André Ricardo Leite Cardoso morreu em 1º de dezembro,
aos 50 anos, em decorrência de
um câncer.
Nascido em Cruz Alta em 25
de junho de 1964, era filho de
Eva Nascimento Leite Cardoso e
Ovidio Leite Cardoso (in memoriam), caçula entre nove irmãos.
Contando sempre com a sua mulher, Sandra, enfrentou o câncer
de maneira altiva, sem reclamar
de dores e aceitando dignamente
os tratamentos, sem perder a esperança. De acordo com familiares, não deixava de fazer planos e
mostrou-se um exemplo de força
e determinação.
Dedé, como era chamado carinhosamente, era uma pessoa alegre e engraçada, que gostava de
brincar, de fazer os outros rirem
e de provocar os sobrinhos. Era
criativo e inteligente. Sua grande
franqueza, por vezes, deixava as
pessoas desconcertadas. Também adorava compartilhar chimarrão com quem amava.
André deixa sua mulher, sua
mãe, sete irmãos, cinco cunhados,
Mário Falcão Gonçalves morreu de causas naturais em 31 de
dezembro, aos 90 anos. Estava internado no Hospital Centenário,
em São Leopoldo.
Nasceu em Santana do Livramento em 22 de junho de 1924 e
morava desde os 18 anos na cidade do Vale do Sinos. Trabalhou
durante 50 anos em lojas locais,
hoje já extintas, recebendo os
clientes com irreverência típica –
para fazê-los sorrir, esforçava-se
tanto quanto para vender. É justamente esse jeito brincalhão que
fica como uma das lembranças
mais fortes a quem o conheceu.
Mário foi um aficcionado pelo
futebol. Criou, com os filhos e sobrinhos, um time de futebol amador em 1971. Durante 38 anos, o
chamado Clube Atlético Unidos
jogou boas “peladas” nas tardes
de sábado e participou de muitos
campeonatos amadores. Colorado, acompanhou com a família
grandes conquistas do Inter.
Deixou a mulher, Ione, os filhos, Luiz Carlos de Oliveira
Gonçalves e Mário Luiz Oliveira
Gonçalves, as noras, Lígia e Lecy
Gonçalves, sete netos, Daiane,
Álvaro, Fernanda, Tiago, Ismael, Lidiane e Mariana, e quatros
bisnetos, Henrique, Isadora,
Maira e Lauren.
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PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
E CONVITE PARA MISSA DE 7º DIA
Nilce Borba Dotto (esposa), Laurdis D. Sebben e Família, Dirceu J. Sebben,
Zelândia Sebben, Dirceu A. Sebben, Giana M. Sebben e Agostinho F.
Zucchi (colegas e amigos para sempre), com pesar, comunicam o
falecimento do
Dr.
Reni Marcílio Dotto
ocorrido em 6/01/2015, e convidam para a celebração eucarística de 7º dia,
em memória, a ser realizada no dia 12/01/2015, às 18h30min, na Igreja Pão
dos Pobres (Rua da República, nesta Capital).
Porto Alegre, 11 de janeiro de 2015.
Atamar Manoel Cabreira morreu em 29 de dezembro, no Hospital de Pronto Socorro, onde
estava internado em decorrência
de um acidente de trânsito. Ele
tinha 84 anos.
Nascido em Jaguaruna, Santa
Catarina, teve uma vida plena e
repleta de realizações, segundo
relato dos filhos.
Profissionalmente, trabalhou como gráfico e linotipista em vários
jornais entre as décadas de 1950 e
1980, aposentando-se no Correio
do Povo, onde prestou serviços por
mais de 18 anos.
Era casado havia 58 anos com
Joice Kratina Cabreira, com
quem teve três filhos: Beatriz,
Atamar e Rogério (in memoriam). Criou-os com bons exemplos de honestidade, de trabalho, de visão de futuro e união.
Estava sempre próximo para
ajudar, o que os tornou fortes
e responsáveis.
Morou grande parte de sua
vida no centro de Porto Alegre.
Era um apaixonado pela natureza. Quando criança, adquiriu
adoração pela praia – criou-se
no litoral catarinense. Ele buscava passar parte do ano em Arroio Teixeira, onde conquistou
muitos amigos.
Lia o jornal diariamente e não
desgrudava de seu radinho de
pilha – até dormia usando fones
de ouvido.
Atamar deixa ainda cinco irmãos, quatro netos, Rodolfo, Fernanda, Roberta e Joice, a nora
Luciane e também os cunhados
Ivar e Jeanete.
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